Fédon (ou Da Alma)

Fédon (ou Da Alma) Platão




Resenhas - Fédon


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Linhares 19/09/2022

O livro é um Diálogo de Platão que tem como personagem principal Sócrates nos últimos momentos antes de tomar o veneno que lhe tirou a vida. O Livro foi escrito para ser lido em uma tacada só, porém com a alta complexidade de alguns trechos da dialética de Platão fica um pouco pesado. Mesmo assim vale muito a pena ver os apontamentos e as reflexões sobre a imortalidade da alma.
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Mama 31/08/2022

Uma aula da filosofia platônica
O livro se constitui basicamente de diálogos realizados na prisão onde se encontrava Sócrates. Nesses diálogos temos uma exposição das teorias que Platão acreditava sobre as formas, mundo das ideias, alma, sobre a morte e a Terra. A parte triste é o destino de Sócrates, o qual é narrado no fim do livro.
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Gabriel Farias Martins 13/07/2022

O último dia de Sócrates
Os diálogos de Sócrates com seus discípulos são fabulosos, seu último dia esperando pela morte já sentenciada.
Existem trocas de idéias e ensinamentos valiosos, manter-se íntegro e viver com base na razão.
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Mariah 17/03/2022

Colocamos Fédon e um Neurocientista para conversar kkkkkk
Título alternativo da resenha: A academia de Crossfit de Fédon.

Bom, essa é uma obra conhecida pela "anima/alma/âme/psychí", já que a alma de Sócrates, nela, está em jogo. Naturalmente, ele produz diversas questões diante de sua relação com ela. Mas, não se trata da relação de Sócrates, enquanto Sócrates, com a sua alma. E, sim, a relação, supostamente, de um filósofo com ela.

O que deveria ser tal relação.

Isso é respondido e defendido por ele em seus diálogos. No entanto, vos adianto: A relação com a alma, de um filósofo, diante de sua morte, é positiva enquanto esperança. Essa, de finalmente poder ter contato real com a verdade, a qual não poderia ser atingida em vida. Logo, estando prestes a morrer, fala sobre sua aceitação não como Sócrates, mas como um filósofo.

A obra trás um episódio emblemático para toda tradição filosófica (tendo repercussões até na mística do martírio.) A morte de um filósofo em cárcere, a morte de Sócrates. Nesse contexto, eis o exercício de morte. O qual cabe ao título alternativo da resenha. Na voz do Professor Marcus Reis (UFF) isso seria "Fazer filosofia é exercitar-se na morte. Assim, Platão, pela boca do personagem Sócrates, define a filosofia no diálogo, em que Sócrates fenece."

Filosofia essa, do exercício. O Crossfit do Fédon é uma aula de Crossfit certamente interessante.

No quadro seria escrito:

Filosofia = 25x aprender a morrer.
15x viver visando a morte.
20x se identificar com a alma e não com o corpo.
10x não temer (já que a alma é imortal)
5x consolo post mortem.
60x fofocar (já que a fofoca é o inicio do livro e gerou respostas de Sócrates diante do que pensava a respeito de sua condenação.)

Enfim, Platão, por meio de Sócrates, acaba tratando de questões como: O que é a morte? O que vai acontecer quando formos morrer? É possível não ter medo da morte?". Alguns defendem ser um dos temas mais difíceis e controversos de toda a obra platônica. Eu, já discordo.

Adentrando na obra:

_______Argumentos de Sócrates para a origem + a revivescência.

Argumento 1: O dos contrários em giro/em círculo.
"Porque se um desses processos não fosse compensado pelo seu contrário, girando, por assim dizer, em círculo, mas sempre se fizesse a geração em linha reta, de um dos contrários para o seu oposto, sem nunca voltar desta para aquele, nem andar em sentido inverso: fica
sabendo que tudo acabaria numa forma única e ficaria num só estado, cessando,
por isso mesmo, a geração.

Como assim? Perguntou."

Argumento 2: Analogia do despertar.
"Não é difícil, continuou, compreender o sentido de minhas palavras. No caso,
por exemplo, de existir o sono, porém sem haver o correspondente despertar do
que estiver dormindo,

bem sabes que acabaria por transformar em banalidade a
fábula de Eudimião, a qual não seria percebida em parte alguma, porque tudo o
mais ficaria como ele, num sono universal."

Argumento 3: Analogia com a consequencial confusão geral de Anaxágoras.
"E se todas as coisas se misturassem, sem virem a separar-se, dentro de pouco tempo seria um fato aquilo de Anaxágaras: a confusão geral."

Argumento 4: Da "impossibilidade" de tudo desaparecer.
(Aka.' Argumento 4: O de que viver proveria de algo diferente da morte se nela tudo desaparecesse, o que não é possível já que ambos provém de mesma origem.)
(Aka." Argumento 4: Após a morte não há de não haver. Não teria como desaparecer na morte, pois nada mais viveria. Podendo ser resumido em: "Se o que é vivo provém de algo diferente da morte e acaba por morrer: como evitar que tudo acabe por desaparecer na morte?")

"A mesma coisa se daria, amigo Cebete, se viesse a perecer quanto participa da vida, e, depois de morto, se conservasse sempre no mesmo estado, sem nunca renascer; não seria inevitável vir tudo a ficar morto e nada mais viver? Se o que é vivo provém de algo diferente da morte e acaba por morrer: como evitar que tudo acabe por desaparecer na morte?

Não há meio, Sócrates, respondeu Cebete, segundo penso; quer parecer-me
que te assiste toda a razão."

_______O conhecido como "Argumento Ontológico" do Fédon: A alma é imortal porque o conceito de alma implica o conceito de vida. E, o conceito de vida exclui necessariamente a morte. A alma é definida pelo seu próprio conteúdo conceitual, ou seja, vida. Logo, linguisticamente, seu significado se faz latente, imortal.

_______Colocamos Fédon e um Neurocientista para conversar kkkkkk

_______Parte (da obra) de maior destaque pra mim:
(Em que Sócrates mostra o motivo dele, enquanto filósofo, aceitar a morte./ Embrace the death.)

"Ora, a alma pensa melhor quando não tem nada disso a perturbá-la, nem a
vista nem o ouvido, nem dor nem prazer de espécie alguma, e concentrada ao
máximo em si mesma, dispensa a companhia do corpo, evitando tanto quanto
possível qualquer comércio com ele, e esforça-se por apreender a verdade.

Certo.

E não é nesse estado que a alma do filósofo despreza o corpo e dele foge,
trabalhando por concentrar-se em si própria?

Evidentemente.

E com relação ao seguinte, Símias: afirmaremos ou não que o justo em si
mesmo seja alguma coisa?

Afirmaremos, sem dúvida, por Zeus.

E também o belo em si e o bem?

Também.

E algum dia já percebeste com os olhos qualquer deles?

Nunca, respondeu.

Ou por intermédio de outro sentido corpóreo? Refiro-me a tudo: grandeza,
saúde, força e o mais que for, numa palavra: à essência de tudo o que existe,
conforme a natureza de cada coisa.

É por intermédio do corpo que percebemos o
que neles há de verdadeiro, ou tudo se passará da seguinte maneira: quem de nós
ficar em melhores condições de pensar em si mesmo o mais exatamente
possível o que se propõe examinar, não é esse que estará mais perto do
conhecimento de cada coisa? Ou não?

Perfeitamente.

E não alcançará semelhante objetivo da maneira mais pura quem se
aproximar de cada coisa só com o pensamento, sem arrastar para a reflexão a
vista ou qualquer outro sentido, nem associá-los a seu raciocínio[...]"

(X - 65c, 65d, 65e, 66a)
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NicholasJade 01/11/2021

A leitura mais emocionante do ano
Fedon, ou, Da Alma, é, indubitavelmente, o escrito mais valioso e emocionante que Platão nos deixou. Sócrates, condenado pelos atenienses, recebe seus companheiros e discípulos para se despedirem.
Próximo ao dia de finados, não havia como não se emocionar com a sabedoria desse grandioso homem, discursando sobre a imortalidade da alma, sobre a vida além da vida no reino do deus Hades e sobre a vida que deve ser vivida para cultivar uma alma saudável.
Solenemente, Sócrates parte com sua jovialidade e sua encantadora oratória, e, como os presentes afirmaram, igualmente penso: a dor ficaria com quem permanece, agora, privado da companhia do mais sábio dos homens.
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Felipe 19/08/2021

O Adeus
Através da narrativa de Fédon vemos o que teria sido a última conversa de Sócrates. Há com Símias e Cebes o debate sobre origem da alma, sua suposta imortalidade baseando-se na lógica dos contrários e a atitude virtuosa para com a morte. Este último ponto mais interessante. Nele Sócrates deixa claro por que o filósofo não deve temer a morte, mas pelo contrário, almejá-la. Tendo como base a visão de Sócrates (ou Platônica?) na qual os sentidos nos dão uma versão inexata da realidade, livrar-se deles (pela morte) é livrar-se das impurezas e ruídos na pesquisa, finalmente tendo a possibilidade do contato com a verdade pura. O que, apesar de fazer sentido, nos leva a questão do suicídio. Se o filósofo encontra a liberdade através da morte, por que não adiantar o processo? E Sócrates responde essa pergunta partindo de sua visão religiosa na qual o caminho para a virtude é o que agrada aos deuses e não é caro aos deuses o ato de tirar a própria vida.
Emocionante imaginar os últimos momentos de Sócrates, após beber o veneno de cicuta. Ele se encontra em paz e se despede dos companheiros com um "? Críton, devemos um galo a Asclépio; não te esqueças de pagar essa dívida." Eram costumeiros os sacrifícios para o deus da medicina após a recuperação do enfermo. Assim, finalmente, Sócrates se curava da vida terrena.
Erick 19/01/2023minha estante
Você tem essa edição da UFPA?




Lenon, André Lenon 14/08/2021

Nossa que linguagem difícil, com certeza preciso de mais leitura pra chegar no nível necessário para entendimento destas obras da filosofia. Mas apesar da minha ignorância é um reflexão muito boa sobre a morte.
Raissa.GalvAo 31/03/2022minha estante
Fedon por não ser narrado por Platão e sim trazer a visão de Platão do ocorrido traz uma leitura um pouco diferente, te recomendo começar por Apologia, a leitura é mais simples. Fora que apologia de Sócrates traz o julgamento de Sócrates e fedon é justamente depois de sua morte, onde o narrador conta sua última visita a Sócrates.
Ps: eu tô no primeiro período filosofia e só li apologia, menon e fedon, não sou expert, só uma opinião mesmo


Lenon, André Lenon 31/03/2022minha estante
Hehe, obrigado, vou fazer isso então, agradeço o conselho pq sou só um curioso mesmo? kkkkk




Vinícius 11/07/2021

A Morte
Prestes a morrer após sua condenação, Sócrates antes do desfecho final tomando Cicuta, faz reflexões diante de vários de seus discípulos que o visitavam cotidianamente antes do seu derradeiro dia. A imortalidade da alma e o que se levaria e deixaria com essa passagem a vida eterna é proferido em diálogos com o padrão do pai da filosofia.
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Gui 04/05/2021

A alma da verdade
Diferentemente de Apologia, em Fédon, Sócrates é apenas um porta voz das ideias de Platão, falando sobre a imortalidade da alma e a efemeridade do corpo. Por outro lado, apesar de ser um boneco ventríloquo, Sócrates ainda ensina verdadeiras lições sobre a busca pela verdade, afinal quando estava quase sem argumentos, se recolheu para verificar se ele realmente crê no que diz, ao invés de simplesmente utilizar de falácias retóricas para ganhar a discussão, sendo assim um livro um belíssimo livro e um verdadeiro prato cheio para os amantes da filosofia.
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Caia.Monti 25/02/2021

Tive que ler esse livro para um trabalho da escola. Achei realmente difícil a leitura, muitos questionamentos. Gostei de alguns argumentos. E o final ate que foi bom.
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fabio.ribas.7 02/01/2021

Fédon
A pergunta em Fédon ainda é a mesma que instiga os outros livros resenhados até aqui: como é possível conhecer? A resposta de Sócrates se dá na construção de uma série de premissas que, uma vez aceitas, vão levando o interlocutor a avançar de uma conclusão para uma próxima premissa.

site: https://medium.com/@ribaseribas1
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Vivi 20/12/2020

Horas antes de Sócrates tomar cicuta, ele dialoga com seus amigos sobre questões de conhecimento, da verdade, medo da morte e da imortalidade da alma, entre outras. Tranquilamente ele toma o veneno e espera a morte, me parecendo que ele morreu feliz.
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Axel.Rodrigues 08/11/2020

Morte serena
Foi um livro difícil de ler, demorei bastante tempo pra terminar, mesmo sendo um livro pequeno, isto porque a forma como os personagens conversam entre si é complexa e exige uma atenção e reflexão que muitas vezes não encontra espaço no clima corrido do dia a dia, entretanto, as discussões travadas neste livro sem dúvida são interessantíssimas, morte, alma, existência, pós morte, luto, e inclusive um termo que os leitores de Fronteiras do Universo vão reconhecer.
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