Deus, um delírio

Deus, um delírio Richard Dawkins




Resenhas - Deus, um Delírio


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Ulisses 20/09/2020

Livro que nos ajuda a abrir os olhos e a enxergar a vida de uma outra maneira, nos faz ver a importância de vivermos na busca de conhecimentos e nos afastar das barreiras que nos impedem de viver uma vida plena sem amarras. Nos faz ver que poderiamos viver de uma forma melhor se todos realmente tivessem liberdade para seguir seu próprio caminho.
Gaby 21/09/2020minha estante
É uma livro muito arrastado ? Vi que vc demorou muito pra ler ,e tá na minha lista mas tenho problemas com livros devagar.




Darkpookie 13/09/2018

Deus, um Delírio
Um livro ácido do ateísmo. Dawkins oferece evidências evolutivas do porquê é lógico não acreditar em deuses; critica os termos "criança cristã" e "criança islâmica" por achar que religião não é um assunto que deva ser imposto as crianças já que elas, evidentemente, ainda não a entendem por completo; critica a moral religiosa que tanto exaltam; discorre sobre o motivo da religião ter se manifestado nos humanos; comenta e lança críticas ao agnosticismo; questiona a benevolência do Deus bíblico; refuta argumentos religiosos que, segundo ele, são falhos; entre outros tópicos que ganham destaque em seus textos. O autor demonstra uma visão bem ofensiva contra a religião e os religiosos.
Dawkins não vê razão para colocar algo em um pedestal de incriticável, por esse motivo, o livro causa incômodo aos que não estão acostumados a verem as religiões serem tão atacadas.
Irwing 14/11/2018minha estante
Richard Dawkins tem mérito pela coragem de tentar por um ponto final nessa discussão milenar, mas na verdade o que ele conseguiu foi apresentar muito mais do mesmo. Ele esquentou argumentos já conhecidos e superestimou a teoria da evolução. Teoria que tem uma certa lógica, mas que está longe de ter evidências e comprovações científicas palpáveis e inquestionáveis. Por outro lado, os teístas provavelmente também nunca conseguirão encontrar provas científicas para sua fé, apesar de terem também teorias científicas que lhe favorecem.

Na verdade todos nós cremos em Deus, ou não, por fé. A crença em Deus é um ato de fé. A não crença em Deus também é um ato de fé. Senão vejamos: a NÃO CRENÇA em Deus não significa não crer em nada, é antes uma CRENÇA num mundo sem divindades. O que, apesar do otimismo das argumentações de Dawkins em sua obra, ainda não se vislumbra na contemporaneidade comprovações científicas para tal posicionamento. Logo, certezas sem ciência, ainda que seja com uma capa de cientificidade, não passam de dogmas da cabeça do autor.

Deste modo, o cerne da questão entre ateus e teístas não está nas evidências que ambos possuem e sim nas suas próprias experiências, preferências pessoais e, principalmente, percepções/visões de mundo.

Em resumo, sejam ateus ou teístas, você encontrará os sermões de ambos os lados, tentando converter fiéis, seja para crença num mundo com ou sem a presença de Deus. O que preocupa no proselitismo "Dawkinista" é a forte alegação em ter a religião como um problema que deve ser eliminado do mundo ou combatido. Quando é a intolerância contra as crenças ou posicionamentos diversos dos nossos que deve sim ser combatida, tenha ela partido de religioso teísta ou de um "religioso" ateísta, travestida de cientificidade ou não. Neste ponto, acredito que o autor novamente se engana, ao tentar evitar o radicalismo (intolerante) religioso atacando a religião, quando o real inimigo é a intolerância em si, venha ela de onde vier. Com este seu posicionamento quanto ao fim da religião, ao invés de ajudar a diminuir a intolerância mundial, acredito que ajudará mais a somar novos adeptos a ela. Ou será que a única intolerância que devemos tolerar é a nossa?

Dawkins novamente erra em trazer discussões metafísicas para o campo das ciências naturais. Ele concientemente parece ter deixado essas questões filosóficas de lado, pois não acredito que notório autor tenha se deixado cegar pelos impulsos, paixões e aversões pessoais pela cosmovisão teísta e naturalista que sustenta.

Tirando estes fatos, é muito bom você investigar as refutações ao pensamento deste autor, para que o ateu convicto não cometa seus mesmos erros e evite se lançar desavisadamente, supervalorizando seus conhecimentos, numa discussão/debate pacífico com um teísta bem instruído. Um bom argumento é bom até encontrar outro melhor. Lembre-se que geralmente nos apaixonamos por um posicionamento e depois buscamos fundamentar ele. Assim, as raízes do que cremos nem sempre estão alicerçadas em base científica e filosófica sólidas ou nem sempre fazemos uma ciência tão imparcial quanto deveríamos. Esteja sempre aberto a novos pontos de vista e retenha o que for bom, para não defender convicções flagrantemente equivocadas por puro partidarismo.

Fique na paz!




Luiz Ricardo 04/01/2011

Destruidor de crenças
O livro é forte e bastante coerente em sua lógica científica. Utiliza argumentos consistentes para a defesa do ateísmo com base em explicações científicas. Ataca a bíblia e seus dogmas de forma bastante afiada, sem concessões.
Gostei muito mas acho que não vá tirar nenhum religiosos de sua posição. Por uma simples razão: todo mundo tem medo de morrer.
Alice 05/02/2011minha estante
É como ele diz no livro: Se vc vai morrer e encontrar com Deus,porque nos vários hospitais pessoas que "acreditam" em Deus se desesperam tanto ante a morte?Não deveriam essas ficarem felizes por terem "cumprido" sua missão na terra e encontrar-se com Deus finalmente?Bom,e se tudo que acontece é porque DEUS quis,porque as pessoas não são mais tranquilas em relação a morte e quando ela chegará?
Muitas pessoas não acreditam realmente em Deus,senão elas seriam como os muitos que se matam por Deus e sua religião,na verdade as pessoas tem medo é de ficar só,sem o "papai do céu" pra reger sua vida e sem ninguém pra responsabilizar pelos seus fracassos e frustrações. Bom,você perdeu o emprego,foi estuprada,sofreu um aborto?? Calma...foi Deus que quis assim.....




André 23/10/2016

Esse livro foi e para sempre sera um dos mais incríveis que já li. É o tipo de livro que TODO mundo deveria ler. Ensinou-me a enxergar o mundo com a mente, com a razão, com as belas verdades nas quais podemos nos deleitar sem a necessidade de fadas celestes ou o que quer que seja.
Dayane 01/10/2017minha estante
Olá!! Você tem este livro em PDF ? Por gentileza ,se vc tiver poderia me enviar?98 991731132




Igor13 21/06/2018

Esperava (bem) mais deste autor
Há tanta coisa que me incomodou nesse livro que decidi nem perder tempo escrevendo muito. Como sou Agnóstico, penso que o autor prestou um desserviço a esse grupo.

Só nos primeiros parágrafos já daria para escrever muitas páginas contestando a afirmação de que a religião seria culpada pelos atentados das Torres Gêmeas e Cruzadas. Que afirmação infantil e leviana! Ambos são fatos históricos muito mais complicados do que só movidas por líderes religiosos. As variáveis políticas e financeiros pesaram muito mais que as religiosas. Só quem só acompanha esses dois fatos pelos jornais e youtube pode afirmar isso. Vão ler materiais históricos de autores (diferentes) e de peso (acadêmicos de preferência) pra ver como realmente as coisas acontecem nos bastidores. O primeiro caso é eminentemente geopolítico e continuação de um confronto antigo entre ocidente e oriente que começou há mais de mil anos por poder e dinheiro. O segundo foi uma empreitada para afirmar o poder do Papa (que estava com a imagem fraca) e saquear riquezas do oriente mesmo. A religião foi a desculpa. Se jerusalém ficasse no meio da Antártica, duas dúzias teriam atendido ao invés de dezenas de milhares.

No livro não há discussão filosófica, análise histórica séria, nada. Só um monte de argumentos mal costurados e frases de pessoas que já morreram, como de Albert Einstein e Charles Darwin. É um livro político.

Sim, concordo com ele que muitos grupos religiosos são um perigo e prestam desserviços a civilização humana (por isso dei nota 2, ao invés de 1). Mas como religião e ciência são invenções dos seres humanos (homo sapiens), as ‘culpas’, erros e acertos são da nossa própria espécie. Faz parte do ‘jogo’ evolutivo. Assim como ideias e grupos religiosos cometeram erros absurdos, também ajudaram e muito na evolução das sociedades. A ciência cometeu, e comete, erros e acertos também. Simplesmente porque a fonte das duas é o homem.

Em resumo, o autor tem todo direito de reivindicar mais respeito às pessoas que se considerem Ateístas (ou Agnósticos). Mas fazendo um ataque pobre e arrogante como ele cometeu, só ridiculariza essa ‘bandeira’ e acaba se equiparando aos argumentos dos grupos teológicos, ignorantes e manipuladores que ele tanto critica.
Irwing 13/11/2018minha estante
Richard Dawkins tem mérito pela coragem de tentar por um ponto final nessa discussão milenar, mas na verdade o que ele conseguiu foi apresentar muito mais do mesmo. Ele esquentou argumentos já conhecidos e superestimou a teoria da evolução. Teoria que tem uma certa lógica, mas que está longe de ter evidências e comprovações científicas palpáveis e inquestionáveis. Por outro lado, os teístas provavelmente também nunca conseguirão encontrar provas científicas para sua fé, apesar de terem também teorias científicas que lhe favorecem.

Na verdade todos nós cremos em Deus, ou não, por fé. A crença em Deus é um ato de fé. A não crença em Deus também é um ato de fé. Senão vejamos: a NÃO CRENÇA em Deus não significa não crer em nada, é antes uma CRENÇA num mundo sem divindades. O que, apesar do otimismo das argumentações de Dawkins em sua obra, ainda não se vislumbra na contemporaneidade comprovações científicas para tal posicionamento. Logo, certezas sem ciência, ainda que seja com uma capa de cientificidade, não passam de dogmas da cabeça do autor.

Deste modo, o cerne da questão entre ateus e teístas não está nas evidências que ambos possuem e sim nas suas próprias experiências, preferências pessoais e, principalmente, percepções/visões de mundo.

Em resumo, sejam ateus ou teístas, você encontrará os sermões de ambos os lados, tentando converter fiéis, seja para crença num mundo com ou sem a presença de Deus. O que preocupa no proselitismo "Dawkinista" é a forte alegação em ter a religião como um problema que deve ser eliminado do mundo ou combatido. Quando é a intolerância contra as crenças ou posicionamentos diversos dos nossos que deve sim ser combatida, tenha ela partido de religioso teísta ou de um "religioso" ateísta, travestida de cientificidade ou não. Neste ponto, acredito que o autor novamente se engana, ao tentar evitar o radicalismo (intolerante) religioso atacando a religião, quando o real inimigo é a intolerância em si, venha ela de onde vier. Com este seu posicionamento quanto ao fim da religião, ao invés de ajudar a diminuir a intolerância mundial, acredito que ajudará mais a somar novos adeptos a ela. Ou será que a única intolerância que devemos tolerar é a nossa?

Dawkins novamente erra em trazer discussões metafísicas para o campo das ciências naturais. Ele concientemente parece ter deixado essas questões filosóficas de lado, pois não acredito que notório autor tenha se deixado cegar pelos impulsos, paixões e aversões pessoais pela cosmovisão teísta e naturalista que sustenta.

Tirando estes fatos, é muito bom você investigar as refutações ao pensamento deste autor, para que o ateu convicto não cometa seus mesmos erros e evite se lançar desavisadamente, supervalorizando seus conhecimentos, numa discussão/debate pacífico com um teísta bem instruído. Um bom argumento é bom até encontrar outro melhor. Lembre-se que geralmente nos apaixonamos por um posicionamento e depois buscamos fundamentar ele. Assim, as raízes do que cremos nem sempre estão alicerçadas em base científica e filosófica sólidas ou nem sempre fazemos uma ciência tão imparcial quanto deveríamos. Esteja sempre aberto a novos pontos de vista e retenha o que for bom, para não defender convicções flagrantemente equivocadas por puro partidarismo.

Fique na paz!




Diam 26/02/2012

Decepção...
Comprei o livro achando que iria ler algo diferente, intrigante, com capacidade de passar por cima de dogmas religiosos de maneira interessante e atraente.

Mas...achei o livro muito ruim. Leitura fraca para um autor tão conceituado!

Abandonei.
Diego Lops 02/07/2015minha estante

Em 38 palavras, não conseguiu apresentar sequer um argumento que justificasse os adjetivos que usou. Aliás, um deles definiria bem a sua resenha: "fraca". Talvez você é que não tenha sido um bom leitor para o livro.




Alice 05/02/2011

Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!
Uma amiga me perguntou o que achei desse livro e a respondi: É um livro maravilhoso,que abre as portas para novos pensamentos,idéias,um novo jeito de ver a vida e nossa existência. Ele nos mostra como a existencia das religiões prejudicou o mundo bem mais do que ajudou,e demonstra com base em vários estudos que o bem não advem da religião,mas da nossa evolução e essencia.
Como disse o fantástico John Lennon: "Imagine um mundo sem religiões".
Antes de ler o livro eu não era ateia,mas também não seguia nenhuma religião,por considera-las repressoras e hipócritas,depois de ler me tornei ateia e isso abriu em mim a porta da verdadeira liberdade,olhando os seres vivos e nossos semelhantes por uma lente de beleza incrivel. Amo ainda mais as pessoas que me cercam,pois sei que são elas que me guiam ao caminho da felidade e que só tenho o "hoje" para faze-las felizes.

Realmente não sinto falta de um "homem" que está no céu me VIGIANDO e me ameaçando,dizendo-me que se eu não seguir suas regras ocorrerá que no juízo final,onde Deus julgará e condenará alguns de seus amados filhos a "morte,e o inferno lhe seguirá,e a ela(morte)foi dado poder para matar a quarta parte da terra com espada,fome,pestes e feras"(Apocalipse 6;8)

Parafraseando o livro: Os homens não precisam de Deus,eles precisam de policia.
Gininha 25/02/2012minha estante
Um comentário simples, direto, honesto. Parabéns. Vê-se que a sinceridade e a transparência de seu pensamento são o seu forte.





Vitor.Leal 08/06/2016

Impecável em todos os sentidos
Deus, um delírio não é apenas um livro ateísta, ele também bate de frente com a religião em todos os sentidos questionando sua moralidade, ensinamentos, e de todas as regalias que não deveriam ser desfrutadas por uma instituição religiosa.

Ainda não tive o prazer de ler o Delírio de Dawkins, mas creio eu que a visão deste livro não será apagada nunca. Dawkins usa bases biológicas, filosóficas e alguns pensamentos circulares para defender seu ponto de vista em todos os dez capítulos do livro.

No capítulo um Dawkins abora sobre a inexistência de Deus, de uma divindade benevolente, toda poderosa criadora de tudo o que existe, já nos capítulos adiante abora a imoralidade pregada pela igreja, e todas as regalias que à mesma possuí em relação a outras instituições que não são religiosas.

De forma direta e sem voltas desnecessárias Dawkins diz claramente que a religião é pior dos males que já existiu na face da terra capaz de contaminar à tudo e a todos, e ainda questiona a religião como uma instituição incapaz de ser civilizada, ponderada e realizada intelectualmente.

Frase chave: Quando uma pessoa tem um delírio, chama-se a isso 'insanidade'; quando muitas pessoas sofrem de um delírio, chama-se a isso 'religião'.


site: http://www.catracaseletiva.com.br/2016/06/resenha-deus-um-delirio-richard-dawkins.html
Ronald 04/07/2016minha estante
Esse livro foi muito importante em momento específico de conflito pessoal. Admiro o Dawkins enquanto biólogo e cientista e o admiro por ser essa voz que grita para todos os céticos saírem do armário.




Giovanna 25/03/2023

Gostei bastante do livro, o autor consegue trazer bons argumentos a favor do ateísmo e só reforçou a minha ideia da não existência de algum tipo de Deus, gosto da escrita sarcástica dele muitas vezes, mas algumas me soaram pejorativas com algumas culturas e isso me deixou um pouco desconfortável, acredito que algumas vezes Dawkins exagera em expor opiniões pessoais no livro.
Meu capítulo favorito foi o 3, no qual ele refuta os argumentos a favor de Deus, e acredito que o fez muito bem! Ainda sim, o capítulo 9 me pareceu ofensivo quando Dawkins compara o abuso sexual sofrido por crianças pela igreja e o abuso mental também imposto pela igreja em crianças, sinto que o autor tratou com bastante indelicadeza isso e definitivamente não acho que o abuso mental neste caso tenha sido mais devastador, então esse capítulo me deixou um pouco assustada. Fora isso o livro é muito bom, mesmo que seja um pouco repetitivo em algumas partes, ainda sim, o assunto tratado no livro me interessou bastante.
CANHOTO.RC 05/05/2023minha estante
Quais argumentos que ele refuta no capítulo 3? Cosmológico?




spoiler visualizar
Matheus 16/03/2012minha estante
Concordo contigo em questionar o que os pais ensinam sobre religião. E com o autor também quando fala que as crianças deveriam ser livres para escolher a religião que quiser ou escolher não ter religião. Outro dia mesmo, uma prima minha de 7 anos ganhou de presente uma bíblia infantil, toda ilustrada, bonita até, mas contando histórias de adão e eva, e claro, ela estava gostando de ler. Quem sabe um dia ela questione tudo isso.




triwaca 26/07/2012

LEIA!
Se você questiona as religiões, se tem uma visão histórica de todo o mal que o fanatismo religioso trouxe para a humanidade, esse é o seu livro! Dawkins trata da fé com um rigor científico belíssimo, e usa os textos religiosos contra a própria religião, mostrando as incongruências da fé com a ética. Não é um manual de criação de ateus, mas com certeza irá tirar muitas pessoas da igreja pelo simples movimento de se perguntar: "Porque?"
Jacy 26/07/2012minha estante
Bacana a sua resenha, deu ainda mais vontade de ler o livro!




Olgashion 02/01/2010

Hum... o livro era pra ser chamado Religião, um delírio. Apesar de ter um ou dois capítulos sobre a não existência de Deus, o livro todo é baseado em detonar as religiões. É uma boa escrita, apesar de que o autor meio que se perde, mas, ele consegue dizer o que quer.


Isis 22/06/2021

Meh
Dawkins é um porre, elitista, condescendente e, em muitos aspectos, estúpido. Aparentemente não existe outras formas de ciência que são válidas para ele, somente biologia e exatas. O autor não consegue compreender a abrangência da existência humana e fica criticando o que não busca compreender.
Dawkins equivale a experiência religiosa com a instituição e esse é o primeiro problema com esse livro e torna os argumentos mesquinhos e simplistas, como se somente a crença em deus fosse culpada pelas mazelas do mundo.
Outro ponto é o elitismo e academicismo do cientista que busca explicar a não existência de deus com argumentos que não fazem parte da experiência de pessoas religiosas. Isso ocorre pois o autor leva somente certos tipos de ciência em consideração. A crença em deus não é algo que possa ser considerada um delírio, é um fenômeno humano que nos atravessa por milênios, não é "doença", mesmo porque as crenças em deus se modificam pelo tempo e hoje temos uma relação diferente tanto com religião quanto com deus.
Um livro de ateu para ateu. Entendo que ele tenha feito uma classificação diferente, mas no fundo é isso, sejamos sinceros. Eu sou ateia, mas esse livro me mostrou como ateu é chato e com argumentos tão infantis e mesquinhos quanto qualquer religioso feroz. Não tem nenhum argumento novo, já repeti essas coisas, mas eu tinha 15 anos, hoje em dia compreendo que essa atitude para com pessoas que creem em deus só faz mal, só afasta do pensamento científico e é bem desrespeitoso.
Dawkins precisava mergulhar na antropologia, psicologia, filosofia e ciências sociais para então tentar falar sobre a experiência de pessoas que crêem em deus, pois de forma biológica não há como compreender essa experiência, é somente "explicação" e o viver humano vai além de explicações lógicas, causa e efeito.
Gabriel.Rossi 11/07/2021minha estante
Olá Isis como vai?
Antes de mais nada quero dizer que adorei o livro porem consigo ver alguns dos problemas que vc citou, pois alguns momento também senti que Dawkins separa os ateus como "pessoas esclarecidas" e os religiosos como sendo "não esclarecidas", sou estudante de biologia da área de sistemática e evolução assim como Dawkins e posso te afirmar que a área da ciências biológicas apesar de ter um numero consideravelmente de ateus (ao qual me incluo) ainda é de maioria religiosa (e da qual muito raramente a fé pessoal influencia em seus trabalhos acadêmicos).
Porém não concordo com algumas coisas que vc falou, como:
"Dawkins precisava mergulhar na antropologia, psicologia, filosofia e ciências sociais para então tentar falar sobre a experiência de pessoas que crêem em deus". Em vários pontos do livro ele apresenta conceitos de antropologia, psicologia, filosofia e ciências sociais porem não os aprofunda por não serem a sua área de atuação, porem cita diversos trabalhos de pesquisadores especializados em religião. Dawkins é um biólogo com mestrado na área de evolução e comportamento animal, que tenta descrever primeira como a humanidade seria capaz de criar e utilizar de acordo com a seleção natural as religiões e de como Deus ou outras divindades não são necessárias para explicar a evolução (coisa que na minha opinião ele, mas incrivelmente bem) e de como a inserção da religião no meio acadêmico pode ser extremamente prejudicial.
"somente a crença em deus fosse culpada pelas mazelas do mundo." No capitulo em que ele fala sobre Hitler e Stalin, Dawkins fala que existem pessoas boas e ruins, tanto dentro das que tem fé e das que são ateias, porem a religião tem um potencial de fazer pessoas religiosas boas fazerem coisas ruins.
Eu acredito que o livro seja muito bom, pois criou-se a ideia de que a religião deve ser respeitada e não deve ser questionada. Respeitada eu concordo plenamente, porem todas a coisas com o potencial de influenciar a vida dos outros deve der extremamente questionada é e essa a principal mensagem que o livro carrega.




Ana 02/08/2009

Ótimos argumentos, dá "munição" para a vida real. Apesar disso, acho que o título deveria ser "religião, um delírio", pois o que o autor de fato ataca é a religião institucionalizada e quase que somente a judaico-cristã (e que me parece bem "atacável, por sinal). O capítulo em que ele analisa o teor da bíblia é sensacional, questionando como aquele livro cruel, sanguinário e cheio de histórias pérfidas pode ser tomado como fonte de moralidade para a sociedade ocidental. Se o padrão moral se basear na bíblia, realmente estaremos perdidos...
Porém, mesmo reconhecendo suas qualidades, o livro é cansativo - poderia muito bem ter umas 200 páginas a menos sem perder em nada a sua força.
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25/04/2024

Livro bastante esclarecedor, já chegando com os dois pés na porta! O autor conseguiu sintetizar ou expressar em palavras muito daquilo que eu já pensava a respeito das religiões, muita coisa que às vezes me incomodava e eu não sabia muito bem expressar. Excelente!
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