Augusto 11/04/2021RESENHA: A Cadeira de PrataContinuando com a releitura da série As Crônicas de Nárnia em ordem cronológica, cheguei ao sexto livro, A Cadeira de Prata. Eu acabei me embolando toda aqui com as leituras de parceria e essa releitura ficou um pouco atrasada, mas vamos lá que falta pouco para terminar hahaha. Já tem um ano que Eustáquio Mísero voltou de sua aventura a bordo do Peregrino da Alvorada e ele é um garoto diferente desde então. Mesmo voltando ao Colégio Experimental, ele já não fazia parte do grupo de crianças que perturbavam a vida das outras. Quem também percebeu isso foi Jill Pole, uma garota que estudava na mesma escola e era importunada o tempo todo. Foi em um desses momentos de fuga que Eustáquio achou Jill escondida e lhe contou que havia um lugar mágico e que se eles descobrissem uma maneira de ir para lá, ninguém mexeria com eles.
Tenho certeza que eles não imaginavam que conseguiriam de fato ir para Nárnia, mas Aslam os chamou, que é a única maneira de chegar lá. Enquanto Eustáquio estava encantado por estar de volta, Jill tentava absorver toda a beleza do lugar, completamente diferente de onde mora e estuda, um lugar onde o Sol brilha ainda mais, as cores são mais vivas e tudo parece ter vida. Acontece que Aslam chamou os garotos para Nárnia pois eles precisam encontrar o filho do rei Caspian X, desaparecido há dez anos. Perceberam? Pois, enquanto passou um ano para Eustáquio na Inglaterra, em Nárnia se passaram décadas e Caspian está idoso e seu sonho é reencontrar Rillian antes de morrer. Por isso, no momento em que as crianças chegaram em Nárnia viram um navio partir do cais, só não sabiam então do que se tratava
Com a missão dada por Aslam, as crianças seguem para a jornada de busca pelo príncipe, mas que também se torna uma jornada de conhecimento de si mesmos e de respeito pelo outro, afinal, por mais que Jill e Eustáquio se conheçam da escola, eles não conviviam, não sabiam dos medos uns do outro e além deles ainda tem o terceiro integrante dessa equipe, o paulama Brejeiro, que, sendo um narniano, conhece boa parte do caminho que precisarão percorrer. Brejeiro, um personagem incrível e pé no chão e que, quando as crianças pareciam fraquejar, estava ali, atento às orientações de Aslam, mostrando como muitas vezes é complicado seguir o caminho certo quando passamos por adversidades.