Resenhas - O Morro Dos Ventos Uivantes

marianamanzano 26/11/2020

dividida
gostei do começo, chegou no meio canseiiiiiiiii, mas o final foi muito bom.
em geral, os personagens não foram feitos pra você gostar deles. acho que você ler tendo essa noção melhora muito a sua experiência, eu não tive e me frustrei no decorrer da história.
acho que foi a história mais melancólica que li, tô em choqueh

Mariannah 15/01/2023

Amargo
Fui extremante surpreendida por esse livro. A história é muito envolvente e mostra o que o amor e a perda são capazes de fazer com o ser humano.

Sinceramente, é uma história triste e muito amarga, parece que nenhum personagem tem o direito de ser realmente feliz. Mas eu gostei, achei sincero.

Andre.28 07/02/2020

A Extensão de Uma Novela de Época
O Morro dos Ventos Uivantes conta a história de amor de Catherine Earnshaw e Heathcliff, a dificuldades imposta pela rudeza da vida campestres no interior da Inglaterra no final do século XVIII, e a opressão de um pai tirânico e diabólico. Narrado em 3° pessoa o livro foca na vida desses protagonistas a partir da narrativa e do ponto de vista da governanta Ellen (Nelly) Dean. Ela e o Sr. Lockwood (em menor escala) relatam a história de amor e dor que ultrapassa o tempo, marcadamente num estilo de “novela gótica”, ou seja, recheada de tristeza, melancolia e descrições e diálogos prolongados.

Esse livro é uma espécie de novela com desdobramentos através de um extenso período de tempo, que extrapola a premissa inicial e muda o foco dos personagens. Se antes tínhamos a história de amor e ódio de Catherine e Heathcliff, da metade para o final temos os filhos destes como premissa principal da narrativa. Tragédias e mortes rondam a vidas de Cathy Linton e Linton Heathcliff, filhos dos personagens principais. Envolvidos numa trama de ódio, rixas e ressentimentos, a trama chega, da metade para o final, com grandes diálogos, épicas passagens de cenas e descrições de comportamento que beiram a loucura, e a verdadeiramente um disputas morais, éticas, emocionais num “impasse de consciência”.

Particularmente eu não sabia que esse livro era uma novela de longa duração. Até mais ou menos a metade eu fiquei bem bravo com o comportamento imprudente, grosseiro, e imaturo dos personagens, muito embora tenha compreendido depois o motivo. Eu entendo que pra ler novelas a pessoa tem que estar no clima, e fui pego de surpresa pela extensão e cansaço. Da metade para o final os diálogos e passagens ficaram longuíssimos e eu aos poucos fui cansando a mente e perdendo a motivação inicial. Acredito que dividissem o livro em dois, com os enredos separados, onde os personagens tivessem seus protagonismos devidamente delimitados, essa longa novela seria menos cansativa de ser lida. Resalto, o livro é excelentemente bem escrito, mas precisa-se de paciência para não cair numa ressaca literária.

Clara 12/01/2011

Decepção
O acréscimo de O Morro dos Ventos Uivantes à minha lista de livros desejados não tinha outra razão que não a sua fama. Depois de tanto ouvir falar do romance desesperado, de Catherine e Heathcliff, do clássico livro, minha ansiedade pela leitura nasceu só para me decepcionar logo de início.

Em primeiro lugar, gostaria de deixar claro que, em nenhum momento, falo da escritora em si. Apesar do desgosto pelo livro, soube apreciar bem as descrições de Emily Brontë e sua escrita impecável. O livro não me prendeu muito no começo, mas se tivesse dedicado mais tempo à ele, tenho certeza que teria lido bem mais rápido.

Vamos, então, ao que interessa.

Terminei-o há dois dias, mas ainda estou me perguntando de onde alguém tirou a ideia de que esse livro é um romance. Todas as frases expeliam ódio, vingança e outras centenas de sentimentos totalmente contrários ao amor. Aliás, para mim, o que Catherine e Heathcliff sentiam um pelo outro não podia ser chamado disso. Era uma obsessão esquisita e desesperada. (Não é à toa que a Bella se identificava tanto com o livro.)

Mas isso foi um dos pormenores. O livro já me desencantou no começo, ao perceber, que era contado por alguém de fora. Não por um narrador oculto, nem em primeiro pessoa, mas por alguém que nem sequer estava lá quando tudo aconteceu. Achei estranho, mas prossegui. Veio, então, outra surpresa: Heathcliff não era só grosseiro. Ele era grosseiro, mesquinho, estúpido, odioso e sem escrúpulos. Mesmo com toda a sua história, nada justificava seu jeito de ser. E, daí, o motivo que quase me fez desistir de seguir em frente com a leitura: o livro, que começa praticamente contado do final, antes mesmo da história verdadeira ser narrada, já fala da morte de um dos personagens mais importantes.

Sou persistente e, mesmo com todos os motivos para voltar atrás, continuei. Estava já confusa com a quantidade de informações sem explicação, mas comecei a entender quando a Sra. Dean, governanta da Granja dos Tordos, onde o Sr. Lockwood, inquilino da casa de propriedade do Sr. Heathcliff e narrador principal, começa a contar a história dos Earnshaw, Linton e do Heathcliff desde o início, já que cresceu com eles e esteve presente durante todo o enredo.

A história, então, volta para a infância de Catherine Earnshaw e seu irmão, Hindley, no Morro dos Ventos Uivantes, quando o pai dos dois aparece em casa com um menino sem nome nem precedentes, a quem passa a chamar de Heathcliff. O garoto se torna o favorito do Sr. Earnshaw e ganha a afeição de Catherine, uma menina teimosa e indisciplinada, e o ciúmes de Hindley.

O irmão da menina evitava maltratar Heathcliff devido à adoração de seu pai por ele, mas quando o senhor da casa falece e Hindley torna-se o patrão, o cigano vira criado e sofre nas mãos do mais velho dos Earnshaw. Mesmo assim, não perde a amizade de Catherine, por quem é apaixonado, até que ela passa algum tempo na casa dos Linton e recebe a atenção dos irmãos Edgar e Isabella.

Edgar se apaixona por Catherine, que mudou completamente após a hospedagem na casa da Granja dos Tordos. Agora comporta-se como uma mulher educada e está sempre na companhia dos Linton, fazendo crescer em Heathcliff um ciúmes descomunal.

O enredo é grande e, como eu disse antes, não parece nem um pouco um romance. Você tem um pouco de Catherine e Heathcliff, mas após crescerem, todos eles se casam, um por um, e a história volta-se um pouco para os descendentes.

Apesar de todo a ruindade de Heathcliff, o que me deixa perplexa mesmo é o comportamento de Catherine Earnshaw. Egoísta e egocêntrica, a garota não me dá nenhum motivo para gostar de seu personagem do começo ao fim da história. Até mesmo Hindley muda meu pensamento, de quem, no final, chego a sentir pena. Os Linton me irritaram bastante com sua fraqueza e seu jeito mimados, mas se redimiram ao fim da história, me fazendo até gostar deles.

Então, veio a “segunda geração”. E admito que senti pena de maior parte deles. Não gostava nenhum pouco de Linton Heathcliff, mas pude entender o que o tornou tão chorão e amargo. Catherine Linton era outra mimada e chatinha, mas não posso dizer que não gostava dela.

O único personagem que, estranhamente, gostei do princípio ao fim (excetuando-se a Sra. Dean) foi Hareton Earnshaw, filho do Hindley. Ele era desbocado e rude, a imagem perfeita de Heathcliff, que o influenciou desde sua infância, mas não conseguia deixar de acreditar que ele mudaria.

Apesar da boa escrita, certa criatividade e ótimas descrições de Emily Brontë, acredito que O Morro dos Ventos Uivantes, para mim, foi uma perda de tempo. Chegando à metade da história, quase corri para terminar, porque chegava a não me sentir bem enquanto lia, tamanha era a agonia que senti com o sofrimento e ódio descritos no livro.

moony 05/10/2022

obrigada kate bush ???
Pelo contrário da maioria das resenhas eu acho incrível o fato de que não é qualquer outra história de romance, e sim retrata tudo de uma forma trágica.

Carol 07/04/2021

Uma ótima história, cheia de contravérsias, mas não minha opinião o final deixou um pouco a desejar.

Karol.Paniago 30/03/2021

Me surpreendeu
O peso de comparar esse livro de antigamente e hoje é maravilhoso, pq antes era TAO diferente que os críticos n sabia dizer se era bom ou ruim. Amei a construção de personagens.

Leticia 01/10/2020

Esse livro não foi nada do que eu esperava, talvez seja isso o que tornou ele tão interessante p mim, eu queria devorar esse livro, mas li em uma LC.
Sabe aquele livro q do nada você se vê pensando nele e no quanto vc quer ler o próximo capítulo? Esse foi p mim.
Confesso que no começo foi difícil, pq não é muito o meu estilo de leitura, mas me cativou muito.

Emillypicanco 27/07/2022

De amor não tem nada
Doentio e obsessivo. Quem suspira e quer um amor como o de Catherine e Heathcliff é louco. Não consigo gostar nem ter empatia por nenhum personagem. Não li o livro e sim devorei. Não entendo quem não consegue terminar pq eu simplesmente não sosseguei até terminar a leitura, é viciante.

E por fim uma passagem bem hipócrita pq isso não é amor, não tem como ser amor: ?Mesmo se ele a amasse com todas as forças da sua pessoa mesquinha, nem em oitenta anos poderia amá-la tanto quando eu a amo num único dia.?

Vivi 10/07/2021

Sombrio! Você respira cada personagem com intensidade.
O Morro dos Ventos Uivantes conta uma história sombria sobre discriminação, vingança, egoísmo, crueldade e um tanto de inocência e amor. A cada momento ficamos envolvidos por seus personagens tão reais e repletos de defeitos e conflitos que sentimos empatia até mesmo pelos piores deles, porém isso logo passa, tornando esse mesmo sentimento em indignação e revolta.

A narrativa é bem descritiva e com isso conseguimos nos imaginar em cada cena. Também é possível sentir o turbilhão de emoções que cada personagem traz.

Eu já queria ler este livro desde que li Crepúsculo, rs. Porém, agora foi o melhor momento para a leitura desse livro e recomendo para quem adora um bom romance cheio de intrigas e reviravoltas.

Agatha 05/07/2021

NÃO SEI RESENHAR ESSA OBRA PRIMA
? O que foi isso? Gente...amo esse livro e odeio a maioria dos personagens KKKKKK um clássico que com certeza merece todo o reconhecimento que tem. Na minha opinião a escrita dele não é muito complexa a única coisa que para mim foi um pouco difícil é os nomes e a árvore genealógica, mas logo você se acostuma.
Obs: ESSE LIVRO FOI FEITO PARA AS MARIAS FIFIS DE PLANTÃO, sério você não irá se arrepender!

Ps: Eu senti ódio, tristeza, alegria, vergonha alheia, mais ódio e enfim, foi uma montanha russa de emoções no decorrer da história

?Tive que dar 5 estrelas pq esse livro NÃO TEM DEFEITOS sério não consigo pensar em nenhum, tudo foi perfeitamente bem escrito.

Maria 22/03/2021

Demorou para a leitura fluir, mas, depois disso, devorei o livro. Por ser tão famoso, eu já tinha conhecimento de algumas coisas, porém, quase tudo me surpreendeu. Achei ótima a narrativa, mostrando tamanha importância de Nelly na história. A opinião sobre os personagens se torna suscetível à mudança de uma hora para a outra. Que final inesperado!

Nathh 21/12/2023

É um livro muito bem escrito, o foco não é o romance, o que o torna interessante. Observamos famílias complexas com integrantes de caráter e personalidade questionáveis, que diria que os levam as ruínas. Diria também que é um leitura tranquila, calma, sem muitas reviravoltas chocantes, porém, ainda sim a leitura te cativa a continuar e descobrir o fim de tais personagens tão emblemáticos.

Eduarda 25/10/2021

Muita fofoca e gente doida
A história de Morro dos Ventos Uivantes é infelizmente bem romantizada, ela conta a história da queda de uma família.

Um dos nossos narradores, O Lockwood, é o inquilino de umas das casas do famigerado Heathcliff, pensando em ter amizade com vizinhos, Lockwood acaba indo visitar o proprietário e logo de cara percebe como todo mundo é tóxico, daí em diante ele fica muito curioso com a história da família e quer saber toda a fofoca.

A nossa outra narradora, a Ellen, também é bem fofoqueira e conta a história de Heathcliff para Lockwood.

Heathcliff é um dos principais, ele quando criança foi aleatoriamente adotado por um homem que estava viajando, esse homem leva ele pra casa e apresenta pra sua esposa e filhos, Hindley e Cathy.

Todo mundo fica bem chocado porque o pai simplesmente voltou com um menino adotado (adotado mesmo e não como o Jon Snow). O Filho mais velho, o Hindley odeia o Heathcliff. E Cathy, a irmã mais nova, bem doida acha ele interessante.

Heathcliff era de pele morena e de temperamento acido, só se dava bem com Cathy e o pai. Quando seu pai morreu as humilhações por parte de Hindley triplicaram, ele teve que parar de estudar e foi excluído do ciclo familiar. A partir daí baixou nele a Rita, de Avenida Brasil. Ele decidiu ser o V de Vingança e odiar o irmão pro resto da vida.

Ele foge de casa e volta vários anos depois, daí vem toda a trama.

Eu acredito que O Morro dos Ventos Uivantes é uma obra incrível pela forma que a Emily mostrou como acontecimentos intensos se transformam em amargura, como sentimentos internalizados acabam fazendo a gente se tornar uma versão pior de nós mesmos.

site: https://www.instagram.com/badwolf_du/

andyflower 02/08/2020

Um clássico por direito
Uma obra escrita com a maior elegância possível. Muitíssimo bem narrada e interessante, "O Morro dos Ventos Uivantes" conta a história de Heathcliff e Catherine Earnshaw, dois irmãos adotivos que crescem e descobrem a si mesmos enquanto floresce um amor incendiário.
Infelizmente, Catherine se vê obrigada a escolher entre sua paixão ou sua dignidade, uma vez que Heathcliff não era ninguém em meio a sociedade do século XVIII. Casando-se com Edgar Linton, vizinho e dono da granja de Thrushcross, seu amor e ligação com Heathcliff permanece inalterada pelo tempo e pela distância.
Heathcliff, um homem amargurado e com um amor ardente, se vê incapaz de ter olhos bondosos para qualquer pessoa se não ela. Catherine, com gênio forte e alto desejo pelo poder social, é, aparentemente, uma estrela de luz própria.
Uma história diferente do ordinário, que toma um caminho curioso conforme nos aproximamos do final. Heathcliff e Catherine eram pessoas difíceis e até mesmo tóxicas, impróprias para o convívio em sociedade mas de certa maneira, apropriadas para si mesmas.
Emily Brönte, foi uma escritora excepcional, realmente, um infortúnio muito grande não termos o prazer de desfrutar de mais obras dela.