Liga, Desliga

Liga, Desliga Colleen McCullough
Collen Mccullough




Resenhas - Liga, Desliga


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Marcílio 26/07/2010

Tedioso, lento e chato
Quando vi a capa e a resenha deste livro, me chamou muito a atenção.

Meninas que são esquartejadas por um assassino violento.... uAALLl!!!

Mas não, em mais de 100 páginas que li, só tem uma chatisse de NOVELA DAS 8. Tem uns 200 personagens, com várias tramas idiotas consecutivamente enquanto o assassino está solto. São tantos nomes e sobrenomes que você não sabe de quem a autora está falando. E o pior de tudo, são coisas inúteis que não levarão a lugar nenhum: "o cara passeando com o cachorrinho"; "a mulher que ficou viúva"; "o homem que comeu vatapá na bahia". Em fim, muito chato.

Talvez um dia, quando não tiver livros bons para ler, eu leia esse Liga, Desliga.
E afinal, por que o nome é esse?

Aí vai mais uma pergunta:
Quando você compra um romance policial você quer saber do crime ou da vida dos outros???
Eu quero saber do crime....
Isabel 15/08/2010minha estante
Você também caiu na besteira de ler este livro? Li tanta resenha falando bem dele, que até achei que tinha ficado maluca por não ter gostado.


Marcílio 16/08/2010minha estante
É.. e o pior.. comprei!!! Mas pelo menos a capa é bonita.


Laura 29/06/2011minha estante
Assim, com todo o respeito, você saberia o motivo do título, se tivesse lido até a última página. :)
O começo eu achei tediante, mas quando as coisas começam a desonrolar... E a questão dos nomes não faz diferença não aprender todos.


Ita 25/01/2012minha estante
Confesso que tbm achei tedioso e arrastado, com ose a autora estivesse enrolando ;(... Me decepcionei


Simone de Cássia 17/02/2012minha estante
Que bom poder ler sua resenha antes de me aventurar na compra desse livro... rs rs Valeu.. obrigada pela dica!


claudioschamis 25/07/2012minha estante
Estou lendo o livro no momento e todos os dias penso em desistir. Achei isso mesmo, milhões de personagens, muitas repetições de palavras em frases seguidas, termos estranhos. Será que sigo?


Stéfany 13/10/2012minha estante
EXATAMENTE! Cheguei na página 100 e pouco e tava a mesma coisa da 1ª! Cara, abandonei.. auhauh


Mônica Candiotto 22/12/2012minha estante
Sabe pq vc escreveu essa resenha achando o livro chato? Pq não leu até a última página!!! Eu achei um baita livro!!! Um suspense de tirar o fôlego, extremamente chocante e com um final surpreendente, totalmente inesperado!!! Tenho certeza q qndo vc pegar este livro pra ler novamente irá gostar tanto qnto eu!!!


booksofjoyy 21/01/2013minha estante
peguei hoje pra ler, é tão ruim assim? O.o ??




danilo_barbosa 25/08/2010

O grande trunfo em todas as obras de Colleen McCullough é sempre manter em detalhes o lado humano de seus livros. Ocasionalmente, a intensidade dos sentimentos dos protagonistas é o foco principal dos romances que escreve e não a própria ação que acontece a volta deles. E isso não poderia ser diferente em Liga, Desliga.

Veja resenha completa no blog Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.blogspot.com/2010/08/liga-desliga.html

Leiam, sigam, comentem. Sempre coisas novas para você!
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Antonio Maluco 31/01/2024

Assassinato
O livro conta histórias de assassinatos de adolescentes negras nos Estados Unidos no século 20 e nos anos 60
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Laura 16/12/2010

Incrivel!
Um dos melhores livros que já li em toda minha vida. Se você tiver tempo, e estiver em condições boas, lê em uma semana brincando. Só não mais, por que se pelo menos não estiver acustumado com livros densos, esse aqui é um pouco, mas nada demais. Personagens todos fantásticos, e por mais que você se esforce, por mais que tente, você pode até saber de algumas coisas que literalmente são ditas nas 5 ultimas páginas, mas não tem como saber a principal, serio mesmo. Ou pelo menos não ela 100%. Sério, fántastico, você desconfia de muitos personagens, mesmo tendo sua preferencia, alguns não deixam de lhe deixar com aquela pulga atrás. São tantas nuances para serem analisadas, tantos detalhes... E claro, o modo como a autora escolhe para finalizar é fántastico. Mesmo com todo um preparatorio de Agatha Christie que diz para desconfiar de tudo e de todos, nem assim tem como prever esse final brilhante. Fantástico mesmo. Pade das primeiras 70 pags, e você será arrematada por um thriller fascinante.
Araggorn 07/07/2011minha estante
Que nada! Livro denso é Stephen King e o policial "Sangue Errante" com umas 900 páginas. Nem por isso é ruim.


claudioschamis 25/07/2012minha estante
Laura, tá falando sério que foi um dos melhores livros? Eu já passei da 180 e penso a todo momento em desistir.


Laura 25/07/2012minha estante
Claudio, o começo é problemático - são nomes e mais nomes e quase nada de fatos mesmo. Mas depois que passa essa parte o negocio ainda




Isabel 15/08/2010

Não Gostei
“Quando os restos de uma jovem foram encontrados no Instituto Neurológico de Connecticut, Carmine Delmonico é chamado para a investigação. Esse é o primeiro de uma série de crimes horripilantes, e logo Delmonico percebe que está mergulhado no seu mais perplexo e aterrorizante caso (...) Infiltrado nesse ambiente, ele se aproxima de Desdemona Dupre, pessoa que pode ajudá-lo a descobrir os segredos, políticas e informações escondidas ali.(...).”

Tinha tudo para ser um ótimo livro. Um policial daqueles de arrepirar: Em 1965, meninas de 16 anos que são sequestradas, estupradas e mortas.Todas sem cabeças, alguns corpos são incinerados.
Mas.... para mim a autora exagerou na, vamos dizer, criatividade. A história tornou-se extremamente inventiva. Você para e pensa: Ué!Como assim? Um monte de policiais, amigos de infância e ninguém desconfiou que a mulher não era mulher? Ninguém reparou que quem morreu não era ele, mesmo com um enterro de caixão aberto? Ela não viu que quem estava ali, na sua frente, era a sua melhor amiga? Quem leu ou quem ler o livro vai entender exatamente do que estou falando.

Outra coisa que não gostei foi a falta de ação. Certo, tem muitas mortes, mas cenas de ação não. O que tem é que você fica sabendo que uma menina foi sequestrada, a polícia faz um monte de visitas aos suspeitos e parentes das vítimas, a menina aparece morta e....só. Não tem, por exemplo, a cena do sequestro, nem a cena da morte, nem uma caçada implacável pelo assassino, nem interrogatórios empolgantes (por sinal ninguém, em toda a história é levada à polícia para ser interrogada) e pistas, só lá pela página 260. As visitas/entrevistas aos suspeitos, que são somente 39, são chatas e cansativas e nunca levam a nada. O Tenente Delmonico, em momento algum, tem a menor ideia de quem é o assassino.

Apesar de saber da sua importância para poder começar a pensar em quem é o assassino , as cenas do cotidiano dos suspeitos são muito descritivas, cansativas e desanimadores. Como elas são logo no início do livro, deu vontade de abandoná-lo, mas, heroicamente, fui em frente.

Outra coisa que não gostei e que sempre me irrita em alguns livros são as fantásticas descobertas por acaso e a maior descoberta do Tenente Delmonico foi através de um escorregão. O cara escorrega e acha a evidência mais importante da história.

Também o romance que surge entre o Tenente Delmonico e Desdemona Dupre foi sem sal e não precisava ter acontecido. Por falar em Desdemona Dupre, mulher é um espanto. Ela consegue escaldar dois andares do prédio onde mora se agarrando através das sacadas e depois pula de sacada em sacada por doze vezes até chegar no apartamento do tenente. Detalhe, as sacadas tem três metros de distância uma da outra, estava fazendo -18ºc, tudo congelando, ventando e ela estava somente de pijama de flanela, meias e luvas.

Bem, enfim, o livro não foi nada do que eu esperava e as duas estrelas é uma bondade.
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Thaís 07/04/2011

AMEI
Eu simplesmente amei esse livro, vi que muitas não gostaram, por ele ser bem detalhista e fica naquele enrola enrola.
Os primeiros capítulos eu não gostei muito, mas quando começa à desenrolar e aparecer mais assassinatos, começa à ficar mais interessante e é aí que te prende.
O final é SURPREENDIVEL, maravilhoso...
Eu recomendo total.
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Mariana Destacio 15/09/2019

Liga, Desliga - Colleen McCullough
Então, antes de começar, devo dizer que li esse livro em 2010, quando ainda não me considerava uma leitora, pois até então eu havia lido cerca de 5 livros, se muito. Mas ainda me lembro da sensação que a ultima página me deixou e que me fez favoritar o livro de imediato. Assim, decidi ler ele de novo, depois de 9 anos só pra saber: favoritei por que fiquei impressionada na época, ou era realmente um livro bom?

A trama se passa em 1965, começa com a descoberta de um um corpo parcial encontrado por acidente em um incinerador de uma faculdade de medicina, que logo descobrimos que é um complexo enorme, chamado popularmente de "Hug". Carmine Delmonico, o detetive encarregado logo começa a investigação, e todos sem exceção são suspeitos.

Entendo por que esse livro nunca foi um sucesso: ele requer atenção extrema nos detalhes, é cheio de personagens e nomes. Altamente recomendado o uso de papel e caneta pra anotar quem é quem. Se não, lá no meio do livro você começa a pensar: quem era esse mesmo? Como essa foi minha segunda leitura, eu já estava esperta e essa quantidade de personagens não me causou aquela confusão que a primeira leitura deixou. Porém, logo vai passando e você vai percebendo em quem tem que prestar atenção até o grande final ser revelado. Se não conseguiu prestar atenção em tudo, não tem problema, você ainda vai conseguir entender, mas pra mim, essas "histórias paralelas" é o que faz o livro ser tão bom. E eu entendo, que pra alguns, pode ser o que fez o livro ser ruim.

Pontos mais do que positivos: neste livro você não vai encontrar o detetive com problemas psicológicos, que entra na cena de um crime e consegue ver "a cena se desenrolando na sua mente, entrando na pele do assassino, como ninguém nunca conseguiu antes" e blá blá blá. Não vai ver um patologista que "apesar de ser extremamente experiente, a brutalidade do crime o chocou de tal forma que ele (e todo o resto) parece pálido, sudoreico e nauseado". Não vai ver o chefão ficando "pressionado pela imprensa" e começando a chamar especialistas. E o mais legal, não vai ver a "mocinha" do livro sendo uma beldade, doce e infinitamente linda pela qual o detetive se apaixona. Não me entenda mal, a mocinha existe sim, mas o romance, assim como a aparência dela não são nada como de costume. Uma surpresa mais que agradável, Desdemona é seu nome.

Carmine é um detetive competente, já trabalha há algum tempo nesse ramo, é um veterano de guerra. Tem uma casa aconchegante, tem um restaurante favorito, confia nos seus parceiros, e é baseado em um olhar aguçado e um bom instinto. Quando a investigação revela que o corpo encontrado é só mais um entre cerca de dez garotas desaparecidas, eles percebem que estão lidando com um "assassino múltiplo". Pois é, nada de serial killer, já que nessa época ainda não existia o termo, e pouco se sabia sobre esse tipo de assassino. Alguns psiquiatras são consultados, mas nada muito explícito. Afinal como sempre, o papel deles nesses livros geralmente é de impressionar o leitor, aquela cena clássica do psiquiatra falando que o assassino é solitário, odeia mulheres, homem branco por volta dos 30 etc. Sempre achei desnecessário a participação deles, e aqui neste livro não me fez nenhuma falta. Patsy (o patologista) já consegue explicar tudo que precisamos saber, sem ser cansativo ou ficar apresentando achismos sem fim, sendo sempre baseado em fatos.

Então, o livro vai mostrando a visão de Carmine, juntos com seus parceiros, investigando os "huggers", acompanhando e eliminando os suspeitos. Descobrindo o perfil das garotas da quais o assassino prefere, que não são totalmente negras, mas tampouco brancas. O que pra alguns a regra é clara: se não é branca, então é negra. A questão racial é bem explorada, assim como a questão de nacionalidade. Carmine é de descendência italiana, Desdemona é inglesa, há suspeitos japoneses e alemães, além de mostrar a dificuldade que as mulheres tinham de entrarem no meio da medicina, ainda mais em neurocirurgia, já que o Hug é um centro de pesquisa e doenças neurológicas e neurocirurgia.

Nota: achei muito interessando a autora mostrar como funcionava esse avanço de pesquisas em neuro naquela época. Até quando Carmine faz perguntas para um determinado "hugger" e eles lhes respondem com termos médicos que pra mim são familiares, mas para o detetive não, achei fantástico. O fato do microscópio Zeiss ser mencionado como um super equipamento para época me deixou ainda mais fascinada, pois te digo que ainda é usado nos dias de hoje. A autora fez um ótimo trabalho de pesquisa para escrever. Só deixando claro que trabalho como instrumentadora cirúrgica, e já fiquei um bom tempo acompanhando a neurocirurgia, portanto, o que é dito no livro não é invencionice, nem tampouco foi feito para impressionar o leitor. Simplesmente adorei. E posso ver que para alguém não acostumado, pode ser mais um ponto cansativo / negativo.

O livro não é marcado por cenas de ação, o diálogo é o caminho a ser tomado, e vemos que Carmine tenta fazer o que pode com o pouco que sabe. Para mim, mais um ponto positivo aí. Tudo me pareceu muito real. O nome do livro é um mistério, parece desconexo, e você só irá saber do que se trata no último capitulo. Ahh! Aquele último capitulo, o que me fez favoritar o livro, aquela luz no fim do túnel. Não me entenda mal, apesar de respostas importantes aparecerem somente nas ultimas páginas, não há aquela sensação de ser corrido nem mal feito. Pra mim, foi perfeito.

Liga, desliga é o primeiro livro da série Carmine Delmonico contendo cinco livros (que eu saiba), porém aqui no Brasil só foi publicado os dois primeiros volumes. Já que não é um livro popular, não acredito que os outros três livros serão algum dia publicados por aqui. Ainda que faça parte de uma série, ao que parece essa história está encerrada e cada livro tem uma história diferente.

Não sei se essa resenha irá te ajudar, ou te fazer desistir de vez de lê-lo. Só acho que pra quem gosta do gênero, é altamente indicado. Mas lembrando: seja paciente, leia sem pressa. Pegue seu papel e caneta e acompanhe o drama. Vamos dar um passeio. Acredite, vai valer a pena no final.
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Chrys 03/11/2012

Excelente! No começo pode parecer tedioso para algumas pessoas porque o detetive Carmine é muito minucioso para descrever cada personagem que ele vai conhecendo... porém, o livro é demais!
Uma ótima história, um final supreendente e um gostinho de quero mais!
Fiquei o livro inteiro imaginando quem seria o assassino. Nota 10!

Comprei o livros seguintes (se trata de uma triologia) em inglês mesmo (não haviam publicado as continuações aqui no Brasil) e realmente valeu a pena!
O 2º livro já foi publicado em português pela Bertrand Brasil e se chama Assassinatos Demais.

Espero que gostem! Boa leitura!
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Milenna.Pessoa 17/04/2024

Suspense fantástico, muito surpreendente e o final então nem se fala, a história te prende vc começa a desconfiar de todos, até do narrador, não sei como esse livro não é famoso. Achei muito bem escrito.
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Hector.Vallejos 12/11/2022

A leitura desta obra é um pouco lerda, mas, para quem curte um mistério pode acreditar que não vai conseguir descobrir quem é o assassino ? apenas nas últimas páginas.
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Diego 18/08/2010

Livro horrivel!!
Meu Deus, esse livro é ruim demais, nunca li algo tão chato, mal escrito. A autora ( que diga-se de passagem, escreve romances históricos brilhantes), quis se aventuar no gênero suspense, e o resultado não poderia ser mais catastrófico! Um horror do início ao fim!
claudioschamis 25/07/2012minha estante
O que não ajudou em nada foi a tradução feita. Ainda resisto na leitura.




Aisla 12/10/2010

Um final surpreendente. Pelo comeco do livro nao achei que me surpreenderia, mas conseguiu.
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M 15/10/2010

Liga, desliga
O corpo de uma pré-adolescente é encontrado esquartejado dentro de um freezer num instituto de pesquisas. Segundo o detetive Carmine, o investigador, o suspeito trabalha no instituto de pesquisa e vem utilizando o freezer frequentemente para conservação e depois incineração dos restos mortais. Uma investigação é posta em andamento e muitos policiais são mobilizados porém as diversas tentativas para descobrir o assassino revelam-se infrutíferas uma vez que o assassino está sempre muitos passos a frente da equipe de investigação. Ao todo o assassino revela-se muito esperto e inteligente e consegue fazer 14 vítimas antes que a primeira pista seja interpretada. O investigador Carmine, após muita especulação, consegue uma pista que revelará ao leitor quem é o autor de tantos crimes e sua real motivação.

Quem quiser saber o final do livro, deverá lê-lo.
De qualquer forma, o livro chama mais atenção pela capa do que pela história.
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MVGiga 05/11/2011

Garotas Mortas
Geralmente quando acompanho as investigações nos livros policiais, onde existem assassinatos com requintes cruéis e mortes brutais sendo as vitimas apenas pessoas inocentes que estava no local errado na hora errada, sempre fico com um certo desconforto em relação a vitima sequestrada. Agora imagine quando as vitimas são meninas entre 14 a 16 anos, garotas exemplares criadas em lares amorosos, que são estupradas até a morte...

Esse desconforto me acompanhou até as paginas finais, pois o assassino do suspense de Collen McCullough, Liga e Desliga é imperdoável e muito sangue frio em relação as pobres meninas. A investigação do próprio detetive é lenta, quase ineficaz, ficando preso apenas ao esquema: achar e analisar o corpo, interrogar os parentes e esperar pela próxima morte.

Enquanto não ocorria outro assassinato, o foco da história virava-se para os processos burocráticos e rotineiros da investigação policial. Na verdade, eu tinha pensando em abandonar o livro, mas não desistir porquê o que mais esperava a todo o momento era que a policia terminasse com o caso e que a justiça fosse feita, foi o que me motivou a termina-lo. Porém, como na vida real nem tudo são flores... No final do livro é revelado o motivo do titulo ser Liga e Desliga.

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Psychobooks 11/02/2012

Após partes do corpo de uma jovem adolescente ter sido encontrado por engano dentro de um frigorífico de animais de um renomado instituto de pesquisas neurológicas, se descobre um padrão comportamental de um assassino múltiplo (o ano era 1965 e por isso ainda não eram chamados de seriais killers ou assassinos em série) agindo dentro do instituto e usando suas dependências para "desovar" os corpos desmembrados.
Quando o tenente Carmine Delmonico foi convocado para investigar o crime, jamais imaginava ter de se deparar com tamanha brutalidade, profissionalismo e sangue frio por parte do assassino. Após alguns dias de uma investigação maçante, e exaustiva e aparentemente sem resultados, encontra-se um padrão e outros casos ate então "enterrados" e que podem ter sido cometidos pelo mesmo autor: jovens de 14 a 16 anos de origens caribenhas, de famílias tradicionais e pobres.
Bom, o livro me lembrou vagamente o jogo do detetive, em que há desde o jardineiro ao patriarca da família como suspeitos. A única diferença do jogo para o livro é que há muito mais personagens sendo investigados e com isso confundindo a cabeça do leitor e tirando o foco da história principal.
Achei todo o processo de investigação do tenente Carmine extenso e burocrático demais, além de exaustivo. Dá-se a impressão de que ele fica dando voltas e voltas numa mesma ideia e que acabou se tornando uma obsessão. Um exemplo disso é logo no começo do livro, quando ele cisma com os sacos de papel que são usados para armazenamento dos animais mortos.
Ao tentar criar um perfil dos suspeitos, o tenente, em especial a autora que criou a história, se foca demais em detalhes e descrições totalmente desnecessários.
Sinceramente também esperava um pouco de ação, talvez uma caçada a uma pista que poderia levar ao assassino, uma batida em uma casa de fazenda, algo assim.
Outra coisa que gostaria de entender é o que motivou a autora para fazê-la criar um enredo que se passa durante a década de 60.
Não sei se alguém que está lendo está resenha agora já teve a oportunidade de ler o livro, mas tive uma leve impressão de que a autora buscou inspirações na história de Mumia Abu-Jamal (que se tornou um ícone na luta antirracista e abuso de poder pelos brancos na década de 80) e Martin Luther King.
Pelo o que andei pesquisando, Liga, Desliga é uma das primeiras "aventuras" da autora no gênero, já que aparentemente ela é especialista em romances históricos.
Esperava muito mais do livro, mas no final ele não me agradou em nada.


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2012/02/resenha-liga-desliga.html
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