Resenhas - É Agora... Ou Nunca

mayaraavieira 25/05/2010

Que delícia de livro!
Amei. Dos que já li da Marian até hoje foi(Melancia, Casório, Los Angeles, Sushi, Férias), sem dúvida, o melhor.
Me encantei com todos os personagens desde o ínicio.
Katherine, Tara, Fintan, Liv...todos!
Consegui ver em mim um pouco de Tara, de Katherine...até de Fintan! ahaha

Recomendo, não dá vontade de parar ler.
Claro que é um livro cansativo, os livros da Marian nunca são pequenos e ela costuma divagar, às vezes.
Mas isto não os torna um desastre, e sim, te deixa com um gostinho de quero mais.


Quem não leu, não sabe o que tá perdendo. ;D

Tami 26/03/2012

Sempre Marian Keyes
Marian Keyes é uma paixão meio antiga minha, desde que li Melancia. Esse é o quarto livro dela que leio e, exceto "Um bestseller para chamar de meu", adorei todos. Ela sabe contar histórias femininas como ninguém e é quase impossível não achar alguma amiga parecida com alguém da história.

Esse livro se foca na vida de três personagens: Tara, Katherine e Fitan. Tara é uma mulher que está sempre brigando com o seu peso, com sua conta de cartão de crédito e que está em um relacionamento péssimo por medo de ficar sozinha. Katherine é a mulher bem sucedida no trabalho, certinha e organizada mas que tem o coração de gelo e não deixa nenhum homem se aproximar. E por último, Fitan é um gay bem resolvido e que tem um namorado que o ama. A vida deles começa a balançar quando Fitan é diagnosticado com uma doença grave, e todos eles começam a perceber a fragilidade da vida.

Eu morria de rir em algumas partes, principalmente quando o que o personagem estava passando se conectava com alguma história de amigas que eu conheço. Não lembro de em outro livro mencionar tanto para as pessoas "olha essa história, não parece algo que a gente conhece??".

"O amor era cego mesmo, sem sombra de dúvida. No caso de Tara, além de cego, era surdo, mudo, disléxico, andava torto e estava com um princípio de Alzheimer" (Pg. 21)

Apesar de ser um livro razoavelmente grande, a narrativa não fica cansativa e nem tem enrolações. Além dos três personagens principais, vamos conhecendo alguns outros que vão dando um toque especial na história: Thomas (o namorado de Tara), Amy (uma colega de trabalho de tara), Joe (um colega de trabalho de Katherine), Sandro (o namorado de Fitan), Lorcan (um lindo ator em decadência), entre outros. As histórias deles vão se entrelaçando com os nossos personagens principais e, no final, todos nos parecem velhos conhecidos.

Pra mim, a Keyes é a rainha do chick-lit. Ela sabe transpor todas as dúvidas e medos das mulheres para o papel de forma inigualável. Até hoje não encontrei uma personagem dela que me deixasse com a sensação de "ah, uma pessoa assim não existe". Todas aparecem com suas qualidades e defeitos muito bem retratados.

Esse livro tem um tom um pouco triste em alguns momentos devido à doença de Fitan. Além disso, ele traz uma reflexão sobre as nossas atitudes e sobre como muitas vezes vamos levando uma situação "com a barriga" pelo medo do desconhecido. Ou por achar que as coisas simplesmente vão melhorar sozinhas. É um bom livro para ver se não estamos cometendo os mesmos erros dos personagens.

Enfim: recomendo!

Resenha publicada em: http://gavetaabandonada.blogspot.com.br/2012/03/resenha-e-agora-ou-nunca.html

Marina 18/05/2010

Até agora este foi o livro que mais gostei da Marian (dela eu tinha lido Melancia e Sushi), a estória é divertida e prende a atenção. Os capítulos são pequenos e você fica naquele: "só vou ler mais um, que são poucas páginas" e quando percebe o livro está acabando.

Não me simpatizei muito com a personagem feminina principal, a Tara. Ela é do esteriótipo que a autora gosta de escrever: mulheres sem amor próprio que se prendem cegamente a homens toscos que as maltratam. Isso cansa, e muito. Mas felizmente temos no outro lado da balança a "durona" Katherine e o ótimo Fintan. Aliás, ele foi o diferencial nesse livro. Finalmente temos um homem (gay) no time dos protagonistas que não é par romântico das heroínas. Fintan traz para o livro não só mais humor, como mais drama. As complicações na vida dele desviam da rota das paranóias femininas, por isso o livro aborda temas mais densos, menos superficiais.

Eu estava com um pouco de preguiça de ler mais um dessa escritora, mas ela soube acrescentar novos elementos que deixaram o livro mais maduro que os anteriores. Recomendo!

Maria Faria 18/07/2010

Romance maravilhoso
03 amigos inseparáveis fazem parte deste livro maravilhoso: Tara, Katherine e Fintan. A história envolve os 03 e acaba trazendo outros personagens simpáticos como Sandro, namorado de Fintan e Joe que aparece mais no meio da história e, alguns nem tão simpáticos assim, como Lorcan, canalha assumido e convicto. Tara é uma mulher que está na casa dos 30 anos e pensa estar no desespero do "Agora ou nunca". Desenvolve uma comilança desenfreada pela tensão que vive com Thomas, seu namorado, quase marido. Katherine é rígida, durona, a mulher que faz o tipo "sem emoções", mas ao longo da história, toda sua postura é justificada. Fintan é aquele que tem excelente humor e é o que realmente faz a história começar a se desenrolar. Quando as coisas de fato começam a acontecer, o leitor fica com um frio na barriga e desesperado para continuar e descobrir o que estar por vir.

Lilia Carvalho 11/06/2010

Maravilhoso!
Muito bom livro! Muitooooo melhor que o casório. A história te prende!
Conseguimos ver vários modelos de relacionamentos aqui, o impacto dos traumas em algumas pessoas, isso tudo de uma forma muito bem humorada!!
Simplesmente amei Fitan e Tara me divertiu muito!

Eu indico!

Marlana 19/06/2010

O livro é bom, porém ...
.... acho que misturou muitas histórias em um livro só, tem hora que chega ser cansativo, mas tem momento que é bem engraçado, também faz gente refletir na vida, Tara então é muito engraçada, porém tem horas que dá vontade de matar por ser tão em inocente em relação ao amor...foi o primeiro livro da Marian que li, vou ter que me animar para ler os outros....

Renatinha 13/04/2011

Histórico da Leitura do Livro "É Agora ou nunca"!
Tara, Fitan, Catarine, Joe, Lorcan, Benjin, Amy, Tomy, Livi, dentre outros personagens, foram muito marcantes nesta história que surpreende... A mudança radical e significativa dos personagens ao longo de exatamente um ano, nos faz perceber o quanto é importante apostar na nossa felicidade ao invés de temer e ficar estagnado nas nossas angustias e tristezas, com medo de dar um simples passo mais largo... A personagem que mais me identifiquei foi Catarine, a qual, se mostra muito forte, perfeccionista, toda certinha, no entanto, tem uma vida com certos problemos, ao meu ver, problemas comuns, e que, em certo momento da história, desabafa e consegue deixar o passado que a prendia de lado, e tem por fim a coragem de viver uma nova história... O livro é muito bom... Leitura recomenda... Adorei!!!"

Lígia Spreafico 22/06/2011


Adoro a Marian. Já li Melancia, Sushi, Férias!, Tem alguém aí? e o Agora ou Nunca foi o mais fraquinho. Demorei para conseguir gostar dos personagens, demorei para terminar de ler. Achei que o livro tem partes detalhadas demais, explicações demais, às vezes, queria até pular algumas partes...Enfim, do meio pro final, achei que a história decolou, achei Joe Roth um fofo, Fintan também acabou me cativando. Recomendo, pois a mensagem do livro é bem bacana e Marian é Marian!

Raquel Maisie 01/09/2010

Realmente ser solteira é tensooo
Tara, Katherine e Fintan são amigos inseparáveis. Nascidos no interior da Irlanda, partiram juntos para Londres e se deram muito bem... profissionalmente, pelo menos. Pois, nas grandes cidades, o mercado amoroso está saturadíssimo! E os corações dos três, todos na faixa dos trinta e poucos anos, podem não agüentar - o de Tara já se partiu, o de Katherine está prestes a congelar, e o de Fintan pode até parar de bater. É chegada, então, a hora de gritar por mudanças... ou calar-se para sempre! Neste 'É agora... ou nunca', de Marian Keyes, o destino entrará em cena sem pedir licença, mudando a vida dos três amigos de forma totalmente inesperada e muito divertida. Tara namora Thomas há dois anos, mas o relacionamento é, digamos assim, morno... frio... gelado mesmo. Para piorar, Thomas é um pé-rapado que vive comprando presentes ridículos para Tara - cremes para as mãos e bolsas de água quente em promoção. E ainda por cima tem a coragem de dizer que ela está gorda - só porque seu manequim pulou de 42 para 50. Já Katherine é uma mulher independente e equilibrada, que sempre atraiu os olhares masculinos. Sua primeira decepção amorosa ocorreu aos 19 anos e abriu feridas nunca cicatrizadas. Hoje, ela prefere se relacionar com vitrines de lojas de roupas ou com o controle-remoto de sua televisão. Nem Joe Roth, o colega de trabalho bonitão, que se ofereceu para ajudá-la a trocar de canal, parece interessá-la. E Fintan, que nunca escondeu a sua homossexualidade, encontrou o equilíbrio na amizade da dupla. Esse triângulo, até então perfeito, fica a ponto de desmoronar quando ele revela que tem uma séria doença. Com isso, as duas amigas prometem fazer tudo que o amigo pedir, e o mundo ficará de pernas para o ar! Graças às suas exigências malucas, Fintan assistirá de camarote às mudanças - para melhor, claro - nas vidas de Tara e Katherine.

Leo Santana 08/01/2011

Como de costume, É Agora... ou Nunca narra as inseguranças das mulheres, as preocupações em encontrar alguém para viver pelo resto da vida, as preocupações com a aparência e com as amizades. Marian Keyes narra uma história bonita, que não chega á surrealidade. Era facilmente imaginável que aquele história pudesse ter acontecido de verdade, pelo caráter real dos sentimentos, personagens e ações dos mesmos. A história, apesar de ter como protagonistas Tara, Katherine e Fintan não se foca totalmente neles todo o tempo. Desse modo, o contexto do lugar em que viveram, seus outros amigos e seus colegas de trabalho fica também em evidência.

Entre outros receios, Tara, uma de nossas protagonistas, tem um problema: está gorda. E seu namorado, Thomas, faz questão de deixar isso claro para ela. Tara está no momento do "agora ou nunca" em que ou ela escolhe continuar com seu namorado rancoroso e pé-rapado ou largá-lo e viver uma vida de solteira que, de acordo com sua experiência, seria difícil e cheia de solidão. Afinal, está com 31 anos! Com tudo isso, me diverti com as reviravoltas nas formas de pensar de Tara, nas explosões de raiva e nas recaídas da dieta.

Já Katherine, em sua condição de Miss Gelo, não está atrás de um novo amor. Dephttp://skoob.com.br/resenha/nova/6347094/ois de várias desilusões, ela apenas quer se dedicar ao trabalho, enquanto vive com seu melhor amigo: o controle remoto. No entanto, essa placa de gelo acaba por ser quebrada por Joe Roth. Katherine foi uma personagem que muito me irritou, com seu sarcasmo e frieza gratuítos em relação á Joe. As cenas em que ela o desprezava se repetiam várias vezes, Katherine inacreditavelmente mais chata do que na última vez.

Já Fintan, mesmo com sua doença, é quem proporciona o humor da história.Tem personalidade forte e sabe manipular suas amigas para conseguir com que elas façam o ele acha ser melhor para elas. Ele, mesmo de mal-humor, nos alivia das preocupações de Tara e Katherine com sua ironia genuína e original.

O livro, apesar de suas quase 600 páginas, pareçe se passar em um curto espaço de tempo, o que me deu a impressão de que Marian Keyes soube manipular os acontecimentos, nos entretendo do início ao fim. Keyes também soube intercalar capítulos falando do passado e do presente ao mesmo tempo, sem que parecessem confusos.

Veja a resenha na íntegra em: http://perspectivasliterarias.blogspot.com/2011/01/resenha-39-e-agora-ou-nunca.html

Duda 05/04/2011

Os livros da Marian Keyes são todos divertidos, mas no fundo sempre acabam por nos ensinar alguma lição. É agora ou nunca nos ensina a ter amor próprio, a aprender a superar nosso passado, e a viver todos os dias como se fossem o ultimo (e por mais que todos já estejam cansados de ouvir isso só percebemos o significado quando a morte está a um passo da gente).
Claro que eu me identifiquei com as personagens, como em qualquer livro da Marian, mas nessa a Tara em especial é quase uma copia minha, mas ao inves de procurar um batom que nao saia da boca, eu procuro uma sombra que nao desapareça com o tempo.
Para mim o livro apenas tem um defeito: poderiam ter mais umas cem páginas que eu nao iria reclamar.

Ali e Eto 09/12/2011

TARA
COm certeza o melhor que eu já li dela...a descrição da primeira noite de amor de Katerine foi espetacular...

Gabs 06/08/2009

Otimo
Ai o que podia falar de mais um dos Livros da Maryan não é , ela tem um jeito mágico de saber de tudo da vida dos personagens aos poucos e lá no fundo se identificar com eles. Amei essa nova história que falo do tema amizade e como a vida é pra ser vivida , adorei as emoções os gatos que apareceram no pedaço , rii e me surpreendi por que não chorei no final do livro coisa que sempre faço nos dela , por que é acho que fala uma coisa de verdade que a vida continua que é mesmo hora de reagir e que nunca é tarde pra acordar e viver !!
Ameii Maryan maravilhosa como sempre

Léia Viana 05/04/2011

A dinâmica da vida.
“Entretanto, mesmo quando não se esta a fim de modificações, a vida sempre arruma um jeito de mudar as pessoas. Às vezes, sob a forma de uma doença; outras vezes, sob a forma de um maravilhoso e perigoso...”

A vida é dinâmica. Mesmo quando não estamos abertos e nem muito receptivos para o que está por vir, afinal, estamos em nossa “zona de conforto”, está bom do jeito que está pra quê mexer? Relutamos o novo por puro medo.

Marian surpreendeu e muito a mim nesta história, tem sim amigas de infância, bebidas, muitos detalhes que às vezes se tornam desnecessários – mas é Marian - Londres, amores incertos, outros mais seguros, mas é triste, porque fala da possibilidade do fim da vida, da sacudida que recebemos com o inesperado que vem e modifica não somente nossa estrutura profissional e financeira, mas com os nossos sentimentos e nos sentimentos daqueles que fazem parte de nossa vida.

Talvez, se eu pudesse ao invés de classificar está narrativa em estrelinhas, mas sim em cores, começaria com o azul da cor do céu, optaria pelo vermelho alaranjado, igualzinho ao pôr do sol em noites de verão e, terminaria com o branco e o verdinho clarinho... bem clarinho.

Recomendo a leitura deste livro, porque ele narra a vida de uma maneira clara e realista, sem nenhum "florismo".