Gone

Gone Michael Grant




Resenhas - Gone: O Mundo Termina Aqui


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June Nony 16/09/2022

Controle zero
Essa foi uma das distopias mais pesadas que eu li, muitas páginas eu lia super rápido só para passar o mais rápido possível pelas cenas horríveis descritas. Este é mais um livro muito bom que se não fosse por uma lc eu teria deixado passar, realmente é angustiante e você se importa demais com os personagens, um prato cheio para quem gosta de distopia e situações levadas ao extremo da sobrevivência e persistência e isso também vale para crianças que precisam amadurecer mais rápido para cuidar uns dos outros.
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Iris130 10/02/2020

Brutal e totalmente viciante
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Nery 07/10/2010

Resenha: Gone - O Mundo Termina Aqui
Quando recebi "Gone - O Mundo Termina Aqui" para ler e resenhar, não esperava me deparar com uma história tão cativante. Escrita por Michael Grant, Gone é uma série de 6 livros, tendo os três primeiros publicados lá fora e o quarto volume prometido para abril de 2011. No Brasil a editora Galera Record é responsável pela série, porém ainda não temos previsão para o segundo volume.

O autor nos faz viver em Praia Perdida, durante as mais de quinhentas páginas do livro; com a história em terceira pessoa, acompanhamos a história de Sam Temple, um jovem estudante de 14 anos. Durante sua tediosa aula de história, seu professor simplesmente desaparece, ou Pufa, termo usado durante o livro, pelos personagens; acompanhado de seu melhor amigo Quinn, os dois jovens não imaginavam que estavam apenas começando a descobrir todas as coisas estranhas que estavam prestes a vivenciar dentro de uma grande bolha, isolada do mundo e, a partir de agora, sozinhos, sem pessoas maiores de 15 anos.

Ação, mistério, fantasia e ficção científica; Michael Grant não economiza ao criar o LGAR, ou Lugar da Galera da Área Radioativa. Gone possui uma história recheada de sequências de ação emocionante, que te faz segurar a página, pronto para virá-la em busca dos próximos acontecimentos, ou demorar para entender perguntas como: Para onde foram todos? A fantasia dá lugar à ficção científica ao notarmos que agora os habitantes de Praia Perdida estão confinados dentro de uma bolha, demarcada por uma barreira intransponível, porém, como se não fosse o suficiente, algo começa a gerar mutações em animais e nos jovens.

Após nossa descoberta de quem crianças e pré-adolescentes estão sozinhos no mundo, o autor abre o leque do mistério ao nos mostrar Sam Temple disparando raios pelas mãos, o que não se torna único após Astrid, por quem nosso herói sempre foi apaixonado, revelar que seu pequeno irmão autista, Pete, também possui habilidades. Não sendo os dois únicos, Sam e Pete também compartilham das mesmas habilidades que os alunos da Academia Coates, aqueles que futuramente se tornariam os grandes vilões deste primeiro volume.

Sam, Quinn, Astrid e o Pequeno Pete, e, por último, Edilio formam a equipe que tentará salvar Praia Perdida, porém os "novos donos" do LGAR surgem comandados por Caine; seu cruel bando cheio de mutantes e Drake, um humano normal sem poderes, porém insano e violento, chegam para comandar o Novo Mundo com mão de ferro.

Utilizando a narrativa em terceira pessoa, Michael Grant consegue migrar de Sam Temple para Lana, personagem de grande importância para a história, ou até mesmo para outros locais, mostrando aos leitores o desenrolar da história em tempo real, ou seja, os acontecimentos em vários locais, porém ao mesmo tempo; de forma simples e genial, o autor consegue entrelaçar todas as histórias, com acontecimentos sem forçar o encontro da história de Sam com a de Lana, posteriormente a de Caine com a dos demais e, simplesmente, têm-se toda as teias tecidas amarradas, sem deixar pontas sem nó.

Com o aparecimento do Líder da Matilha, um coiote que fala, conhecemos a Escuridão, notando que Caine não é o único vilão, porém Grant consegue reservar, o que notamos ser o grande vilão da história, para os próximos volumes, criando pequenos peões para atrapalhar a vida de Sam Temple. Neste primeiro volume, além de Caine e Drake, os nossos heróis precisam descobrir como vencer a força do Puf, ou seja, Caine e Sam estão prestes a completar 15 anos, mistério este que se resolve neste primeiro livro, e precisam descobrir como vencer a força que farão com que desapareçam de Praia Perdida, ou LGAR.

Criando uma reviravolta excelente, com acontecimentos inesperados e muita ação, Michael Grant encerra o livro, sem escapar de um clichê ou outro, porém nos deixando curiosos para sabermos mais sobre todos os inúmeros acontecimentos de Gone. Para nós, só nos resta aguentar a ansiedade e esperar para saber quem será o vencedor desta guerra e dominará o novo mundo isolado e povoado por crianças. Sam ou Caine? A batalha já começou.

Para quem já tem seu palpite do vencedor e quer outras respostas como, por exemplo, O que é a Escuridão? Como nossos heróis escaparão da grande bolha em que vivem? Tudo voltará ao normal?, infelizmente precisaremos esperar para os próximos lançamentos da Editora Galera Record, se quisermos saber como Sam, Astrid, Pequeno Pete, Quinn e Elidio terminarão suas histórias.
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Mine 19/09/2021

Bom ...
bom, mas esperava mais.
Achei que deveria desenrolar mais rápido a história.
Mas quero ler o segundo pra ter ideia se irei continuar ou não.
Crianças que se transformaram em viões ou vilões que são crianças crianças?
Ainda não sei definir.
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Dani 11/07/2011

Gostei muito de Gone. Tem um clima diferente, meio sombrio para um livro juvenil. Cada início de capítulo possui uma contagem de tempo, que vai decrescendo à medida que você avança na leitura e descobre o que aquele tempo está marcando. Tem até umas coisas loucas que dão um feeling de estar assistindo à série Lost. Os mistérios são muitos. Por que as pessoas acima de 15 anos sumiram do nada? O que a usina nuclear tem a ver com isso? Qual é o segredo que Sam esconde? Que diabos é o LGAR, afinal? Fora isso, o que vai acontecer quando você completar 15 anos?

São esses mistérios e os novos acontecimentos que te empurram pra frente na leitura, mesmo quando as coisas parecem estar paradas. Há vários "mini-clímaxes" no meio da história, e Michal Grant não tem pudores para mutilar ou matar pessoas — crianças. Nisso me lembrou um pouco de Jogos Vorazes. Toda a crueldade mostrada às vezes até faz parecer que não são crianças de 12, 14 anos que a praticam, e sim adultos.

As outras crianças veem o nosso protagonista, Sam Temple (ou Sam do Ônibus Escolar), como um herói, por causa do dia em que ele salvou as pessoas de um acidente num... ônibus escolar. Só que Sam não quer ser o herói. Mas preciso mesmo perguntar se ele vai acabar ou não sendo?

É, foi o que você pensou.

Tenho um pequeno problema com heróis, porque todos eles são muito parecidos e muito previsíveis, então não fazem o tipo de personagem que te desperta interesse. Sam fica bem dentro desse arquétipo do herói. Mesmo tendo segredos, quase tudo nele é previsível, exatamente como acontece com outros heróis esteriotipados.

E ainda tem Astrid, ou Astrid-Gênio, a típica menina inteligente que todo grupo precisa ter. Para falar a verdade, gostei mais dela no começo, quando está mais decidida e dona do próprio nariz. Depois ela me desapontou porque ficou sentimental demais, donzela-em-perigo demais. Preciso de girl power.

Por isso a minha personagem preferida é a Lana, e o cachorro dela, o Patrick. Primeiro que qualquer pessoa com um cachorro já ganha Respect +10 comigo, mas ela foi mais que isso. Tem seu mérito por ter sido batalhadora, vivendo, sozinha, um "lado B" da história. Por todas as situações pelas quais ela passou, acabou virando uma garota de ferro.

E o pessoal da Academia Coates deixa a história ainda mais interessante. Caine, Diana e Drake foram meus personagens preferidos, embora o Caine tenha sendo meio molenga demais em certas partes. E o final do livro estava sendo ótimo, mas, fiquei um pouco desapontada lá pelas últimas páginas.

A avaliação pularia para a nota 5 se os personagens principais (fora a Lana) tivessem me cativado mais. Porque a história é ótima e muito bem amarrada; por exemplo, gostei bastante da relação que o Pequeno Pete teve com a coisa toda, e de todo o mistério em torno do puf e da Escuridão. Além da criatividade do Michael Grant em criar uma história bem diferente num mundo de YA cheio de mesmices, é claro.

Resenha completa em: http://danificavel.blogspot.com/2011/03/gone-o-mundo-termina-aqui-de-michael.html
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Márcia 08/08/2012

“Gone – O mundo termina aqui” se revelou um livro dinâmico, de ritmo impecável e enredo satisfatório. A ideia de um mundo sem adultos me pareceu original, no entanto no fundo não é um quesito que difere tanto o livro de outros anteriores em que adolescentes são os personagens principais. Em “Percy Jackson e Os Olimpianos”, por exemplo, que influência os pais dos semi-deuses exerciam realmente na história? Semi-nenhuma. Em “Gone” não é tão diferente, fora o fato de que o autor usa essa característica comum a muitas histórias por ai como base para o seu enredo.

Os personagens não são geniais nem inesquecíveis, mas se encaixam bem no contexto da história e cada um cumpre bem o seu papel. Imaginar uma cidade habitada apenas por crianças, confusas e inevitalmente inconsequentes é desalentador e faz parte do conjunto de motivos que fazem de “Gone” uma leitura frenética.

Os acontecimentos vão se sucedendo em velocidade infreável, quase sobrepostos, de maneira que o leitor não tem tempo nem de ir ao banheiro sem o livro.

O grande porém do livro talvez seja essa ideia de “um grande mal” na cidade em formato de um “monstro verde com dentes de piranha”. Sinceramente, simplório. Assim como não tenho certeza a cerca da originalidade de crianças com "super-poderes" do tipo soltar raios de luz pelas mãos. Um pouco mais de criatividade daria ao livro as 5 estrelas na grande maioria das estantes.

Outro ponto desagradável são as várias vezes em que o tema “Deus” entra em foco, seja em orações ou em discussões a respeito das causas. Num livro de ficção infanto-juvenil, torna-se forçado e desconfortável esse tipo de tema.

Menções a Harry Potter são feitas a torto e a direita. Se eu fosse o autor, as evitaria como ao diabo. Um leitor que não esteja tão impressionado com a leitura, ao se deparar com uma fantasia de renome como Harry Potter, a comparação pode não ajudar muito.

De mais a mais, o livro é juvenil, forte, sombrio e romântico ao mesmo tempo. Com certeza uma grande descoberta e uma ótima distração.
Lu 08/08/2012minha estante
Excelente resenha, Máah!




@livrodegaia 10/04/2012

Gone – O mundo termina aqui ; Michael Grant – Editora: Galera Record.
Descobri “Gone” durante minhas “andanças” pelo skoob. Lendo resenhas de livros aleatoriamente, acabei topando com uma em que o autor comparava o estilo distópico e apocalíptico da série de Michael Grant ao de Suzanne Collins. Cabe frisar que sou fã de "Jogos Vorazes", portanto, essa singela referência já foi um chamariz e tanto. Mas não foi só isso. Pela resenha dava para sentir que “Gone” prometia grandes surpresas e após a leitura, vejo que o resenhista não exagerou.

“Gone” é o primeiro volume de uma série de, salvo engano, seis livros que contam mais uma estória de luta pela sobrevivência em meio ao caos. De uma hora para outra, o terror se instalou em Praia Perdida, uma cidade pequena da Califórnia que começou a sofrer grandes e profundas transformações. O sumiço de todas as pessoas com mais de 14 anos foi só o começo delas. É isso mesmo. Todos os adultos sumiram a olhos nus! Simplesmente puf! Desapareceram deixando o que quer que estivessem fazendo no momento para trás. Mistério! Caro leitor, imagine um recém-nascido no berço de uma casa, sozinho, sem receber nenhum tipo de cuidado por tempo indeterminado. Pois é, a coisa caminha nessa direção e é apenas uma lasquinha da ponta de um enorme iceberg.

Como se já não fosse assustador o suficiente saber que pais sumiram e que carros, creches, lanchonetes, escolas e hospitais estão completamente abandonados, ainda surge do nada uma barreira que separa Praia Perdida do resto do mundo. Como se fosse um isolamento, uma bolha, como se seus pequenos moradores fossem peixes dentro de um aquário. Está achando que a coisa não pode ficar pior? Calma que eu ainda nem comecei.

Desnorteados, sem entender nada e sem saber como proceder diante do ocorrido, um grupo de adolescentes e crianças tenta se organizar e dividir as funções formando uma nova comunidade para se ajustar a situação da melhor forma possível, se ajustar, porque resolver parece algo impossível. Aproveitando-se do problema, um outro grupo (de valentões) tenta a todo custo controlar a cidade e submeter os demais as suas ordens fazendo uso de todo tipo de crueldade para alcançar seus objetivos. O confronto é intensificado quando alguns dos adolescentes/crianças revelam possuir poderes. Ocorre que, isso não era privilégio apenas deles. Alguns animais também sofreram mutações e tinham se tornado altamente mortíferos. A partir de então se inicia um verdadeiro show de horrores onde caça e caçador são crianças com sede de poder. Violência, morte, sofrimento em larga escala tomam conta da trama e retratam um lado extremamente sombrio do ser humano apesar da pouca idade. A palavra que me vem à mente quando me lembro de algumas passagens do livro é GENOCÍDIO.

Antes de ler “Gone”, tinha lido dois chick lits e talvez isso tenha me deixado um tanto quanto cética. A princípio, já com o livro em mãos, tive um breve momento de preconceito literário besta. Achei que não ia conseguir comprar um enredo com tantos fatos impossíveis depois de ter lido tanta coisa que exalava realidade. Já tinha lido umas 150 páginas de “Gone” e apesar da estória ser desde o início bem desenvolvida e instigante não estava conseguindo senti-la. Entretanto, à medida que fui avançando me peguei absolutamente absorta na leitura. O autor é objetivo e não dá tempo do leitor respirar! Estamos concentrados num determinado acontecimento quando outro nos surpreende e depois mais outro e assim por diante. É tudo muito dinâmico, sem espaço para embromação. A questão das mutações e dos poderes especiais era algo que se não tivesse sido trabalhado com cuidado teria sido a ruína do livro. Eu tinha muitas reservas quanto a isso, mas Michael Grant foi brilhante. Esqueça X- Men, esqueça a novela Mutantes, esqueça tudo isso, porque não tem nada a ver! Arrisco-me a afirmar que o autor conseguiu a proeza de trabalhar de forma bem simples um tema maciçamente explorado transformando-o em algo inovador. Tinha tudo para cair no clichê, mas passou longe.

Com uma linguagem extremamente simples e sem floreio, Michael Grant (que adora terminar as frases dos personagens com: certo?) nos presenteou com uma trama envolvente, repleta de mistérios pelos quais ficamos ávidos por descobrir as respostas e que é cravejada de perseguições aterrorizantes. Perdi as contas de quantas vezes um ou outro personagem vomitou por medo ou susto. Aliás, esse medo, susto ou no mínimo receio são transferidos para o leitor. Quando uma personagem da estória resolveu sair de uma cabana no meio da noite para fazer xixi apesar de ter ouvido barulhos sinistros do lado de fora, ela assinou um atestado de burrice que foi de matar qualquer um do coração.

No entanto, mesmo conseguindo transmitir magistralmente essa tensão, preciso falar, o autor deixou a desejar no quesito emoção. Acho que faltou um pouco de sensibilidade para narrar o sofrimento. Muita desgraça acontece no livro, muita coisa triste mesmo, mas curiosamente eu – que sou uma manteiga derretida – não derramei uma lágrima. Não sei se foi pela grande quantidade de personagens ou pelo número excessivo de atrocidades que não deixam o leitor se fixar num ponto específico, mas o fato é que apesar de ficar chocada com os acontecimentos não senti profundamente o drama deles como costuma acontecer. Sim fiquei com pena, fiquei nervosa, torci junto, mas não me afetou como quando Rue foi morta em "Jogos Vorazes". Michael Grant choca, mas não dá tempo do leitor absorver ou pensar muito naquilo, porque logo em seguida acontece mais uma coisa que desvia totalmente a atenção do fato anterior. Pensando melhor, talvez a narrativa em terceira pessoa seja a grande culpada. Gosto de entrar na mente do personagem e isso a gente só consegue quando ele mesmo narra os fatos em primeira pessoa. Acredito que a gente cria uma afinidade maior assim e consequentemente sofre mais.

Independente de qualquer coisa, “Gone” é um livro muito bom, tem um enredo bem consistente e amarrado que prende a atenção e atiça a curiosidade. Para quem gosta de ação e aventura é um prato cheio! Certamente irei ler as sequências e é claro, RECOMENDO!

P.S Quer saber o que acontece com a criança que completa 15 anos? Leia e descubra!
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Heidi Gisele Borges 05/11/2010

Em Gone o leitor acompanha a história de Sam, Quinn e Astrid, quando, sem aviso, os adultos somem, qualquer pessoa acima de 15 anos simplesmente desaparece, os três descobrem que em torno de Praia Perdida há uma barreira, não conseguem perceber exatamente sua altura, que não permite que ninguém saia ou entre. Logo surge um grupo de adolescentes que toma conta do lugar, dita as regras, enquanto o trio tenta desvendar o mistério que cerca a todos, terão de enfrentar também os novos ‘donos’ do local.

Sam tem um segredo, um poder, que tenta esconder de todos, mas uma hora ele terá de usar para protegê-los e percebe que ele não é o único a possuí-lo. Enquanto isso mutações acontecem em Praia Perdida, em pessoas e bichos, ninguém está a salvo.

“– Então seu pai desaparece e você nem quer saber por quê? – perguntou Caine. – Interessante. Eu sempre quis saber quem eram meus pais de verdade.

– Deixe-me adivinhar secretamente você é um mago que foi criado por trouxas.

O sorriso de Caine foi frio. Ele levantou a mão com a palma para a frente. Um punho invisível acertou o rosto de Sam, fazendo-o cambalear para trás. Mal se segurou de pé, mas sua cabeça estava girando. Sangue escorreu do nariz”.


Em meio ao caos gerado pela ausência de adultos, situação que lembra O Senhor das Moscas – em que crianças em uma ilha precisam formar uma sociedade organizada, dividindo tarefas para a sobrevivência de todos –, porém sem a profundidade da história de William Golding. Uma grande responsabilidade para os menores, mas como ainda não possuem a visão restrita dos adultos, ainda conseguem se aventurar e ir além dessas limitações e fazer o trabalho necessário. A história é interessante, começa com bastante ação, apesar de não ter conseguido me prender todo o tempo.

*****
Mundo de Fantas no mundo dos livros
http://mundodefantas.blogspot.com/
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bru na 30/03/2011

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Li várias resenhas positivas sobre Gone e confesso que foi isso que me motivou a comprar o livro. Acontece que, logo nos primeiros capítulos, eu fui perdendo o interesse pela história - os personagens não me cativaram e o enredo em vários momentos me deixou desanimada.

Falando em personagens, pra mim, como fã de Harry Potter, foi impossível ler o livro sem compará-los com Harry, Rony, Hermione e, por que não, Neville. As semelhanças em alguns momentos acabaram me atrapalhando e eu não conseguia mais imaginar Sam e companhia, mas sim Harry... Os vilões foram os que mais me conquistaram, não porque eu concordei com tamanha crueldade com que eles agiam, mas sim, porque achei a complexidade dos personagens muito mais elevada do que a dos "bonzinhos".

O enredo do livro mistura momentos extremamente surpreendentes com momentos de extremo marasmo, parece que o autor insistia em deixar o livro um bom tempo sem ação só para, quando estivéssemos quase desistindo dele, acontecer algo chocante que nos permitisse dar uma nova chance a ele. O livro só começou a despertar alguma curiosidade em mim lá pela página 130, até então, foi quase uma tortura a leitura. Menos mal que, quando a história toma um rumo mais preciso, ela começa a se desenvolver mais rápido.

Outro ponto que me deixou totalmente frustrada foi que o livro não apresenta nenhuma explicação pra nenhum dos mistérios citados, tudo bem, é uma série e mais livros virão, mas só levantar novas dúvidas sem ao menos falar um porquê de certas coisas acontecerem não é válido.

Acho que esse livro acabou sendo supervalorizado - é uma história realmente boa e que nos próximos livros provavelmente vai dar espaço para os personagens se desenvolverem e com isso, tornar a trama um pouco mais elaborada - mas não acho que ele seja tão espetacular como dizem. Provavelmente se eu não esperasse tanto do livro, teria gostado mais, talvez ter lido tanto sobre ele foi o que acabou estragando a minha visão da história.
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Naara Janeri | @Diariosdeleitora 29/05/2017

Primeiro livro da série de mesmo nome, Gone, uma distopia, nos traz um mundo onde, num piscar de olhos, todas as pessoas com mais de 14 anos desaparecem sem nenhuma explicação. Não há mais adultos, e as crianças que ficaram precisam tomar providências para sua sobrevivência.
Ao mesmo tempo, algumas das crianças começam a desenvolver mutações, apresentando super poderes, e os animais também começam a mudar. Coiotes que falam, cobras que voam e gaivotas com garras, como se já não fosse o suficiente o desaparecimento de todos os adultos e o surgimento de uma barreira misteriosa, confinando-os em uma especie de redoma, que aparentemente tem como centro a usina nuclear local.
A partir disso ,temos então a luta das crianças para se adaptar a esse novo mundo, tendo que lidar com problemas que não faziam parte de sua realidade: como cuidar dos feridos? Quem estabelecerá limites e regras numa terra sem lei? Quem cuidará dos bebês e crianças pequenas, que não sabem nem mesmo usar o banheiro? E os suprimentos?
Nosso protagonista, Sam, é visto por todos como um herói, porém não é isso que ele quer pra si. Ao se ausentar dessa responsabilidade, chega à cidade os valentões do reformatório local, liderados por Caine, com intenção de governar Praia Perdida, mesmo que seja por utilização de força bruta.
Engano de quem pensa que o livro, tendo crianças como personagens, segue uma linha mais infantil. Há uma atmosfera violenta estabelecida desde o principio, com cenas pesadas envolvendo violência, mutilações e tortura, tornando-se ainda pior por tais atos virem de crianças, que ao se verem livres dos adultos, não são mais refreados por punições.
Com um ritmo eletrizantes desde o primeiro capítulo, o livro nos mantém presos, seja pela engajante escrita do autor ou pela curiosidade em saber o que desencadeou tais fenômenos. Poderia facilmente tê-lo avaliado com cinco estrelas, porém me senti um pouco frustrada pela falta de resposta para os misterios que esse primeiro volume deixa. Mesmo sabendo que se trata de uma séries, gostaria de ter ficado com algumas dúvidas esclarecidas desde já. Apesar disso, estou ansiosa para pegar o segundo volume, que espero que continue nesse mesmo ritmo, e traga mais soluções, ao invés de apenas mais problemas.
Livro recomodadíssimo aos entusiastas das distopias e de livros infanto juvenis, a série Gone traz uma proposta totalmente inovadora, bastante diferente de outros livros do gênero.

site: https://www.facebook.com/diariosdeumaleitora/
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Matheus 05/04/2020

Quem diria não é mesmo?
A primeira vez que eu vi esse livro em algum lugar da internet, provavelmente foi a 5 anos atrás e dês de la nunca peguei realmente para ler.

Em vários momentos da leitura, percebi que já tinha lido algo parecido em algum momento, porém isso não atrapalhou a leitura, que também teve vários momentos inéditos.

Só lendo a resenha eu imaginava o quanto de conteúdo a série poderia ter. Mas depois de ler fico pensando, já que conhecia a linha de raciocínio do escritor, o que pode acontecer daqui para frente.

Um ótimo livro, ansioso pra ler a continuação.
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