Mefisto

Mefisto Klaus Mann




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Nove dias antes de sua morte, diante da recusa de uma primeira edição de Mefisto na Alemanha por parte de um editor de Munique, Klaus Mann escreveu uma carta daquelas que todo editor teme receber um dia. Mas é significativo e revelador o que justamente está por trás dessa recusa: o novo poder, sob um regime agora supostamente depurado de resíduos nazistas, do outrora todo-poderoso ator retratado neste romance. Que torta continuidade haveria de existir para que ele ainda tivesse a força de fazer, postumamente, com que a melhor obra de Klaus Mann ficasse proibida por decisão judicial durante quinze anos? Tal proibição, no entanto, teve o mérito de forçar a Justiça, parodiando Mefistófeles, a vestir sua máscara censora ao preferir proteger a imagem de um morto da profanação por outro morto, nesse “duelo dos mortos” que se tornou o mais famoso processo pela liberdade de expressão na difícil democracia da República Federal da Alemanha dos anos 60 e 70.



A história da obra Mefisto parece, portanto, refletir a trama do eficaz libelo antifascista elaborado por Klaus Mann – e aí poderemos discutir para sempre até que ponto ele sucumbiu à tentação de turvar a memória de seu famosíssimo ex-genro Gustaf Gründgens, modelo inconfesso para seu personagem central.





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O autor era um ferrenho opositor do nazismo, teve sua obra queimada em público, perdeu a cidadania alemã, mas conseguiu fugir e escreveu essa obra no exílio, em 1936. E acabou se tornando uma espécie de porta-voz dos intelectuais alemães que viviam no exílio, contra os nazistas. E esse livro é uma exemplo magnífico dessa luta, uma das poucas obras que nos mostram que nem todos os alemães compactuavam com as ideias de Hitler e seus asseclas. É um livro rápido e fácil de ler, mas bastant...
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