A geração a que pertenço é tumultuosa.
Ela despertou para a vida literária nos tumultos do surrealismo. Houve, nos anos que se seguiram à Primeira Guerra, um sentimento que transbordava. A literatura sufocava em seus limites. Parecia que ela continha em si uma revolução. (...)
Estes estudos correspondem ao esforço que empreguei para destacar o sentido da literatura ... A literatura é o essencial ou não é nada. O Mal – uma forma penetrante do Mal – de que ela é a expressão, tem para nós, creio eu, o valor soberano. Mas esta concepção não impõe a ausência de moral, exige uma "hipermoral".
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