D. Pedro II foi um grande monarca. No exílio, revelou, como homem, toda grandeza do seu caráter. Jamais perdeu o decôro próprio à sua condição, nunca se ouvindo dos seus lábios uma palavra de queixume sobre os seus inimigos políticos. Sempre abnegado, evidenciava o maior desprendimento por bens materiais. Recebeu da pátria uma renda pequena, e não permitiu que tratassem do seu aumento. Viveu como um justo e morreu como um santo. Quando sentiu que se aproximavam os últimos dias, mandou buscar um pouco da Terra do Brasil, dela fazendo um travesseiro sobre o qual repousou a cabeça no sono derradeiro.
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