A narradora de As despedidas molha os olhos de memória para nos contar, ou contar a si, cinco histórias de quando ela foi embora de um mundo - ou de quando um mundo inteiro foi embora dela. Pode ser um réveillon onde a vida na Terra está prestes a acabar, um ônibus que expõe os últimos solavancos de relação, uma viagem onde palavras pulam muros, uma noite de insônia em um corpo pesado ou um mergulho em busca do silêncio (e de quem se é). Neste livro sobre o tempo, o sagrado, e as pequenas mortes e eternidades, contos podem ser também um romance, assim como o sangue pode ser nuvem, nuvens podem ser mar, e a vida, com suas ondas, pode ser indestrutível como a água.
Ficção