Neste trabalho o autor contextualiza o surgimento do neonazismo e acompanha como, no interior da própria produção acadêmica e da internet, algumas vozes elaboraram um discurso que se auto-intitula revisionista - ancorado na ideia de que toda verdade histórica é relativa e não há como estabelecer uma interpretação definitiva em História -, por pretender reavaliar o Holocausto e, no limite, até mesmo a existência do extermínio em massa.
O cerne da pesquisa concentra-se na Revisão Editora, porta-voz deste ideário, localizada no Rio Grande do Sul, tendo como seu proprietário S. E. Castan.
Apresenta documentos da época de 1987-2003 que comprovam o anti-semitismo da empresa em questão.