"Os ricos diminuem cada dia alguma coisa no salário dos pobres, não só por meio de manobras fraudulentas, mas ainda decretando leis para tal fim."
Thomas More (1478-1535)
Publicado há cinco séculos, "A Utopia" jamais esgotará a sua atualidade, pois Thomas More (1478-1535) dirige-se não apenas ao seu tempo mas a todas as épocas. O engenho do filósofo britânico é nos interrogar permanentemente sobre as sociedades que criamos: serão elas justas, tolerantes e felizes?
Na primeira parte do livro, More faz uma devastadora crítica à situação política e social da Inglaterra. Na segunda, ele nos transporta para outra ilha, Utopia, onde reina uma sociedade ideal, que aboliu o dinheiro e abomina a guerra.
Graças a este livro, a palavra "utopia" entrou para o vocabulário da humanidade. Com ela, ganhamos também um dispositivo crítico _o pensamento utópico_, que consiste em sempre submeter as sociedades concretas ao julgamento promovido por nossos ideais de felicidade.
Alcino Leite Neto
Editor da Publifolha
Literatura Estrangeira / Filosofia / Ficção / Política