'(...) Parelhas de cavalos brancos arrastavam a sua pompa através de Venice e através dos campos, muito antes dos estúdios da MGM construírem as suas fachadas falsas e montarem um novo tipo de circo, o qual viveria para sempre em imagens cinematográficas. Agora tudo o que restava do antigo desfile terminara aqui.
— A morte – disse a voz por detrás de mim, – é um acto solitário'.'
Ray Bradbury, autor-mito com mais de trinta obras, entre as quais as míticas Farenheit 451, Crónicas Marcianas e Cântico à Humanidade, é o mais genial e incontestável contista dos Estados Unidos da América. Com uma escrita marcadamente poética e envolvente, "A Morte é um Acto Solitário" (1985) conduz-nos pelo brilho decadente que marca o fim de uma época de ouro — o Cinema Mudo. Um retrato da tristeza e da solidão que atrai a morte em Venice, Califórnia.
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