"A carteira do meu tio de Joaquim Manuel de Macedo, diferente de A moreninha e de seus mais famosos romances, mas não menos importante, trata de forma bem-humorada da política do Brasil do Segundo Império. Por intermédio de seu personagem principal, o autor descreve o político brasileiro da época e que bem poderia ser o de hoje.
O protagonista da história é um jovem cujo tio financia sua viagem de estudos à Europa, na qual ele só se preocupa em aproveitar a vida e faz tudo menos estudar. Na volta, inquirido pelo tio sobre seu futuro, decide tornar-se político, aquilo que considerava a melhor maneira de enriquecer e ter poder sem ter de trabalhar tanto assim. O tio, reconhecendo, de início, no sobrinho duas características indispensáveis para exercer essas profissão - era um impostor e um atrevido -, exige que antes de entrar na vida pública ele viaje a cavalo pelo Brasil para reconhecer seu povo e suas necessidades.
Nesta viagem, o autor fornece uma rica e bem-humorada imagem da política e dos políticos da época, que impressiona pela semelhança com a época atual."
(Péssimo e repetitivo resumo, mas é o que está na contra-capa do livro)
Literatura Brasileira