Século XXV. A humanidade controla a natureza e vive uma era de hedonismo e tranqüilidade econômica e social. Empreiteiros espaciais disputam megaprojetos de ultratecnologia, dividindo o Sistema Solar entre seus interesses. Residências aéreas dão forma a uma vida paradisíaca nos céus da Terra. Golfinhos mantêm contato telepático com uma inteligência galáctica de bilhões de anos, a Tríade, guardiã da segurança da humanidade. Mas tudo começa a mudar com a chegada do Batedor, sonda de uma civilização distante que oferece testemunho de que o destino da humanidade está entre as estrelas.
Século XXVI. A humanidade tenta encontrar saídas para a colonização estelar. Tensões aumentam entre os que desejam manter a pureza do corpo humano, os que querem a fusão com a máquina, e os que buscam a simbiose com organismos geneticamente manipulados. Baleias trabalham na construção civil em Europa, a lua de Júpiter, e jovens simbiontes conseguem flutuar no vácuo sem trajes espaciais. Mas um problema de preservação ambiental pode limitar a construção de um novo porto espacial de grande importância para a Terra.
Século XXVIII. A ultratecnologia trouxe a felicidade? Não para um grupo de transcendentalistas que enviam apelos ao espaço com radiotelescópios. Para eles, a Tríade tem a solução – a fusão de mentes individuais a uma matriz cristalina, unindo a espécie humana à sua consciência coletiva.
Assim Jorge Luiz Calife constrói a sua história do futuro. O fio condutor é Angela Duncan, mulher tornada imortal pela Tríade. A saga avança com a descoberta de uma nave de gerações tripulada por brasileiros e vítima de uma cruel ditadura militar, com uma guerra contra parasitas espaciais, e jornadas por um buraco negro até o passado da Terra, e a resolução do mistério da Tríade.
Ficção científica / Literatura Brasileira