Esta obra procura responder por que e como a exigência pela visibilidade, que satisfaz uma exigência tanto real quanto imaginária de legitimidade e de reconhecimento. No trabalho, na política, na forma de comunicar-se com o outro (e consigo mesmo), ser visível apresenta-se como uma espécie de requisito para existir socialmente, e a subjetividade exibicionista sobrepõe-se à preservação de valores compartilhados. O indivíduo passa, assim, a ser considerado, apreciado, julgado pela quantidade de signos, de textos e de imagens que ele produz, incitado a ostentá-los incessantemente.
Sociologia