CRIS LI 06/05/2024Yona é uma experiência de impacto.Vou colocar as resenhas que fiz na minha leitura em inglês aqui, acrescentando minhas impressões sobre a edição da JBC.
Primeiro, preciso dizer que foi uma espécie de revolta que me fez ler Yona em inglês. Já fazia muito tempo que não lia Shoujo e estava cansada da falta de oferta desse gênero no Brasil. Yona foi um anime que gostei demais, mas que teve um final aberto, então resolvi ir atrás e descobri as edições da Viz, em inglês.
Eu sou fã de uma história com política, logo Yona se tornou uma das minhas favoritas. Não apenas porque o traço da Mizuho Kusanagi é muito bonito, mas porque a construção de roteio dela é no mínimo impressionante, mostrando que Shoujo vai além de romance.
Tem romance? Tem, sim. Mas no meio de uma crise política, guerras iminentes e golpe político, sobreviver e cuidar dos mais fragilizados vai ser tornar a prioridade.
Por que vai se tornar?
Simples! Yona começa a história como uma princesa mimada clássica, completamente alienada da realidade de seu reino. O pai é um pacifista, mas que parece ter negligenciado as questões problemáticas do reino por muito tempo (tenho muitas esperanças de ter mais respostas sobre isso em outros volumes mais pra frente. Lembrando que já li até o home 15 do inglês. Atualmente já passou do 40.)
Ela tem uma paixonite pelo primo, com quem brinca e se diverte em sua infância, ao lado de Hak, um rapaz da tribo do fogo com força impressionante.
Mas é esse mesmo primo que alimenta um rancor imenso e acaba matando o soberano, pai de Yona e dando um golpe de estado. Mas nada é o que parece. Ele tem seus motivos, se são válidos ou justos, teremos que acompanhar. Mas cria uma dualidade ao vermos a realidade das tribos.
Aliás, esse reino de fantasia é composto por 5 tribos, que mantinham um frágil equilíbrio de poder sob o reinado do pai de Yona.
Hak é seu guarda, designado pelo rei, mas agora que ele está morto, sua missão é tirar Yona do castelo antes que ela seja morta também. Muitos ficam impactados com a revelação do golpe, muitos morrem.
Yona e Hak passam maus bocados na fuga e ela fica totalmente apática. Quer desistir, jogar a toalha, ninguém entende o que ela está passando. Mas o cuidado dos cidadãos da tribo de Hak vão ajudá-la a dar a volta por cima e achar um motivo pra seguir em frente e mudar as coisas.
Existe uma lenda com dragões, que vai ser conectar com Yona, Hak e todo o reino, mas isso fica para o próximo volume da JBC, que reúne 2 volumes tanko em 1.
Mais pro final desse volume, Yona começa a reagir. De garotinha fútil a alguém que começa a ter consciência de quem é, descobrir quem proteger e que precisa crescer. Ela abre mão de seus cabelos para tentar salvar Hak numa perseguição.
Essa cena é emblemática.
Eles caem de um precipício. O que vai acontecer agora?