Os textos aqui reunidos, a tradução do poema "Esboço para uma Serpente" e os fragmentos dos "Cadernos", querem montar um ideograma do universo mental de Paul Valéry – do poeta-pensador ao pensador-poeta. A Serpente Que Morde a Própria Cauda ("Eu Mordo o Que Posso") é o tema e o lema do extraordinário escritor francês que, no dizer de Borges, "personifica os labirintos do espírito".