Para acabar com tudo

Para acabar com tudo Gonzalo Unamuno


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Para acabar com tudo





Um romance breve ― e incômodo ― que narra, sem concessões, um retrato do desencanto na sociedade contemporânea.

Um homem que vive num apartamento decadente e sujo em Buenos Aires expõe sua visão de mundo num discurso explosivo, melancólico e violento enquanto tenta lidar com a morte iminente da mãe, a recaída às drogas e o trabalho medíocre de jornalista freelance.

Escrito em reverso, como uma espécie de Irreversível, de Gaspar Noé, o livro de Gonzalo Unamuno expõe sem concessões as dores metafísicas e espirituais, os abismos e paradoxos do homem no início do século 21. Sua ironia ácida e labiríntica, que em vários momentos reverbera (ou quase reprisa) trechos dos monólogos de Travis Bickle em Taxi Driver, investe contra as pretensões do individualismo que forjou a geração que foi jovem no início dos anos 2000.

O protagonista, uma espécie de “homem do subsolo”, experimenta uma aversão ao que enxerga como decadência urbana e política. Ele também se sente profundamente humilhado em relação à sua própria posição, e suas relações sociais vão escalando até culminar em um colapso que se reflete na linguagem torrencial e nas reações violentas cujo único propósito parece ser a pulsão de morte, a vontade de acabar com tudo.

"Um retrato do desencanto na sociedade moderna."
La Nación

“Um relato obscuro e claustrofóbico de um personagem anárquico e sem limites.”
Página/12

Ficção / Literatura Estrangeira / Romance

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Jenifer
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