Na temporada mais alegre de Monte Carlo, duas mulheres causavam sensação. Uma era velha, com uma expressão maligna e misteriosa. A outra, sua companheira, jovem e linda. Mas também cercada de mistérios. Dela, ninguém sabia nada. A não ser que se vestia sempre de cinza, usava magníficas e raras pérolas cinzentas e dizia se chamar srta. Fantasma. Realmente, atravessava os salões feericamente iluminados do cassino como se fosse um ser etéreo, fora do alcance de qualquer um dos homens que a olhavam, deslumbrados. De onde vinha, que segredos escondia por trás daquela beleza fria, por que em seus olhos às vezes surgia um brilho de desespero?