Neste livro, Le Clézio tenta capturar a enigmática figura do pai através das lembranças de uma infância ao mesmo tempo cheia de deslumbramentos, libertações e dureza. Em 1948, o autor, ainda menino, vai com sua família para a África, onde o pai era médico. Este reencontro gera um sentimento de estranheza, medo e fascínio. A narrativa acompanha a juventude do pai, os primeiros anos de casados dos pais na África, os anos 60 e as múltiplas tragédias do continente africano. A edição é ilustrada com fotos do acervo pessoal do escritor, reforçando figuras de sua memória afetiva.
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