Não me abandone jamais

Não me abandone jamais Kazuo Ishiguro




Resenhas - Não Me Abandone Jamais


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Thais.Lara 24/02/2021

Nobel mais que merecido
Kath Tommy e Ruth, assim como outras centenas de pessoas, foram criados a partir da clonagem com o único objetivo de serem doadores de órgãos e, consequentemente, teriam uma vida regrada que acabaria quando tivessem na casa dos 30 anos.

Eles tem noção do seu destino ainda bem novos e o mais impressionante é a forma fria e conformada como eles, doadores, e a sociedade lidam com essa situação. Trazendo um sentimento de tristeza e impotência enorme para o leitor.

Em uma ficção científica, o autor consegue trazer problemáticas que nos fazem refletir sobre nossa sociedade, as muitas mazelas, a frieza de hospitais onde o ser humano não é tratado como tal . E fica o questionamento final que Engenheiros do Hawaii ja tinha antes questionado:

Quanto vale a vida de qualquer um de nós?
Quanto vale a vida em qualquer situação?
Quanto valia a vida perdida sem razão?
Num beco sem saída, quando vale a vida?

São segredos que a gente não conta
São contas que a gente não faz
Quem souber quanto vale, fale em alto e bom som.....
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Aline.afr 26/02/2021

Emocionante
O livro traz uma série de questionamentos, desde a reflexão sobre o que nos faz humanos até como essa mesma humanidade pode categorizar (e o faz) uns aos outros. Me chamou muito a atenção um dos últimos diálogos, quando fica claro que a mesma sociedade que apoia ?a política? adotada em relação aos ?alunos? morre de medo de ser rebaixada de categoria, segundo as regras do próprio jogo que criaram. Impossível não se emocionar no final. Apesar de tudo isso, tive certa dificuldade com o ritmo do livro e nada me tira a impressão de que a história poderia ter sido bem contada com umas 100 páginas a menos.
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Priscila 03/04/2021

Uma releitura
Nessa segunda leitura gostei mais do livro, apesar do seu teor melancólico. Me tocou muito as palavras da Kathy no último parágrafo do livro... the tears rolled down my face.
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Vania.Evangelista 05/04/2021

Uma distopia enfadonha, porém ótimas reflexões.
Um início lento que torna a leitura enfadonha, com mistérios simples. Apresenta uma escrita artificial, porém com ótimas reflexões sobre diversidade, solidão, livre - arbítrio e o quanto a vida se torna cruel com o egoísmo humano.
A capacidade do ser humano distorcer a ideia de igualdade para o benefício de si próprio, é a vida no modo mais cruel e frio. Pois, criar uma vida com o único objetivo que não poderá ser mudado já que os doadores nunca poderão casar, ter filhos e seguir uma profissão como qualquer outro ser humano.
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Duda 06/04/2021

"Porque em algum lugar, lá no fundo, uma parte de nós permaneceu igual: receosos do mundo em volta e - por mais que nos envergonhássemos disso - incapazes de deixar o outro partir de uma vez por todas."

"Somos todos mortais. Talvez nenhum de nós realmente entenda o que passamos ou sinta que tivemos tempo o bastante."
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Maitê 08/04/2021

Em prantos
Acabei de fechar o livro e colocar em palavras os sentimentos que tive com a leitura é absurdamente difícil. A única coisa que tenho a dizer é: leia. Não há arrependimentos com essa história.
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Andrus ( @andrus05 ) 08/04/2021

Não me abandone jamais
É uma história muito triste quando a gente pensa no contexto da história. São crianças (na faixa dos 9 anos, que é quando a história começa a ser contada) que descobrem um futuro triste que os aguarda. Só achei que faltou mais detalhes sobre isso. É muito vago nessas situações.
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Andre 14/04/2021

Peculiarmente emocionante
Embora eu estivesse procurando apenas típicas distopias quando me recomendaram esse livro, acabei encontrando um romance bem simples, uma história de amor com triângulos amorosos, sexo, decepções, ciúmes e torcidas por tal pessoa ou casalzinho. O surpreendente - e, digamos, talvez um dos principais fatores dessa história ter sido Nobel de Literatura de 2017 - é a peculiaridade desse romance: como ele se desenvolve em meio a um mundo pós-guerra em que a Ética é distorcida em prol da Ciência, do ?Avanço? da Saúde Pública, da luta contra a única certeza que todos nós temos ao longo da vida: a morte.
É nisso que se desenvolve a distopia que eu procurava, escondida nos detalhes do emocionante testemunho de uma personagem que, assim como todos nós meros mortais, nasceu marcada para morrer.
Hoje, em 2021, é uma pena que ?Não em abandone jamais? ainda seja um livro pouco divulgado e tenha poucas edições disponíveis a preços nem um pouco razoáveis, mas espero que com o tempo ele se torne leitura obrigatória a todo e qualquer cidadão que deseja entender o conceito de ?privilégios?.
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Giovana 19/04/2021

Achei muito bonito como o tema morte foi abordado sem necessariamente falar sobre ele. Uma história sobre o propósito de uma vida, amizades e o futuro da tecnologia.
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Valerya insta @leslivres_ 02/05/2021

Sabiam, não sabendo...
Já havia lido O Gigante Enterrado e me encantado, e com Não me Abandone Jamais não foi diferente.
Através de cenários idílicos e mirabolantes, Kazuo Ishiguro nos leva à várias reflexões de como tratar o próximo e que as lembranças são muito importantes em nossas vidas e a chave para muitas respostas.... Sensacional.
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glendsx 04/05/2021

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fiquei pensando sobre vidas que nascem fadadas a servir a outros, como as de alguns animais. me lembrou tbm o anime the promised neverland onde tem crianças num orfanato/instituição em que elas tem um futuro horrível pela frente e ficam confabulando a respeito disso em mil teorias com os adultos q as cercam. gostei da história, a kath descrevendo aquelas pequenas relações nao ditas do cotidiano foi oq eu mais gostei na real, ja que eu queria pelo menos mais um capítulo pra explicar mais a respeito desse futuro distópico, dessa guerra, que eu fiquei me perguntando se foi com armas biológicas e de repente muita gente desenvolveu um câncer. acho que faltou esse ultimo nó pra amarrar mas gostei muito!!
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Fernanda Sales 07/05/2021

Diferenciado
Adorei essa obra, que é a primeira que leio do autor, achei a história diferenciada e instigante. Vale 4/5 sem dúvida.
Pretendo ler mais livros deste autor que tanto me surpreendeu.
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Elaine | @naneverso 11/05/2021

Seríamos todos alunos de Hailsham?
Meu coração está partido. O que Kazuo Ishiguro conseguiu fazer comigo durante esta leitura é algo que poucos autores conseguem. A sutileza das explicações, as metáforas, as analogias sobre o significa uma vida plena ou a diferença entre se ter um propósito definido ou não... Tantas emoções que até Roberto Carlos ficaria com inveja!
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Gisele @li_trelando 13/05/2021

O silêncio que precede o esporro
Quando termina e a gente se propõe a refletir a fundo sobre tudo que leu, é que percebemos como esse livro te impactou.
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Ariadne 16/05/2021

Embora a história seja muito triste, já que são pessoas com o destino marcado desde que nasceram, não me apeguei a nenhum personagem durante a leitura :(
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