Não me abandone jamais

Não me abandone jamais Kazuo Ishiguro




Resenhas - Não Me Abandone Jamais


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SSandes 08/06/2020

História longa e incoerente, faltou explicações e foi nítido a enrolação do autor, diversas vezes encontrei algo como "não vou falar sobre isso agora"; "antes de falar sobre X, preciso explicar o que acontceu antes" e por ai vai....
A maioria dos personagens eram chatos, a excessão é Tommy, vontade de por ele num potinho ?
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Debora.Vilar 13/06/2020

Esperava mais
No quesito forma ok. Foi bem escrito, não sei porque me lembra o estilo machadiano, as tramas estão lá mas tão bem tecidas que não dá pra ver. Mas no conteúdo que história mais insossa, não me causou mistério, curiosidade, empatia, animação, nadinha. Um livro que se termina do mesmo jeito que se começou.
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Paula @contrapontodaleitura 14/06/2020

Não me abandone jamais...
É difícil colocar este livro dentro de um só gênero. Drama, mistério, ficção científica, romance? Encontramos todos estes elementos e muito mais na história que a protagonista Kathy vai nos contar. No presente ela está com mais de trinta anos, no final da carreira de cuidadora. Mas para entender quem ela é, ou o que ela é, e o que exatamente ela faz, precisamos voltar no tempo, começando pela sua infância em um internato peculiar cheio de segredos, chamado Hailsham, passando por todas as etapas do seu desenvolvimento.

Ao seu lado temos seus amigos Ruth e Tommy, que juntos criam um laço de amizade que permeia toda a narrativa. Pode-se dizer que a amizade é um dos grandes pontos da história. Como conhecemos as pessoas que chamamos verdadeiramente de amigos, até onde essa relação pode chegar, e como o tempo e o crescimento atuam na modificação da estrutura de uma amizade.

Do outro lado temos individualmente cada um tentando encontrar o seu lugar em um mundo que parece já ter determinado o futuro de cada um. Refletimos como a inocência é importante na infância, e é a base para que possamos aprender e crescer, pois se já sabemos onde vamos chegar, a jornada perde a sua motivação, a razão de aproveitar o presente e as descobertas, e perde aquilo que faz a vida se movimentar em frente, rumo ao eterno desconhecido. Também, com a passagem da infância para a vida adulta, vemos a crueldade do mundo em que vivemos e como cada um escolhe um caminho para enfrentá-lo.

No final temos todas as revelações dos mistérios que permeiam o livro, o que abre ainda mais discussões sociais e filosóficas sobre a existência humana, e nos deixa com o coração na mão. Vencedor do prêmio Nobel de literatura, é relato tocante sobre a vida, amizade, crescimento e encontrar o seu lugar no
mundo. É o tipo de livro com várias camadas, sujeito a diversas interpretações, e que continua a engrandecer após o término da leitura.

*Para mais resenhas e conteúdo literário siga no instagram: @contrapontodaleitura
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Lara 14/06/2020

a escrita é ótima, mas não sei se entendi o que o autor quis representar e me senti meio melancólica e desesperançosa com o final :'(
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Clara 23/06/2020

Comecei a ler esse livro sem nenhuma ideia do que iria se tratar. Não li nem a sinopse. Também foi meu primeiro livro do autor. O que posso dizer é eu não poderia ter feito melhor. A história é um ?coming of age? onde várias informações chocantes vão sendo apresentadas aos personagens a medida que suas identidades vão se revelando pro leitor, e minha condição de inocente a respeito do livro fez com que eu descobrisse tudo isso junto com eles. Não sei se foi a melhor forma de ler, mas foi bem chocante. 10/10, não é um clássico a toa.
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Mara Flores 16/07/2020

Numa Inglaterra distópica dos anos 90, Kathy trabalha como cuidadora. Nessa atividade, ela reencontra amigos de infância que se tornaram doadores de órgãos e relembra com eles os momentos (tanto bons quanto ruins) das suas vidas.

Kathy, Ruth e Tommy são amigos que faziam parte de um mesmo grupo de crianças que cresceram em uma instituição escolar. Sem pais e sem familiares, também não encontraram nos seus professores, únicas pessoas a acompanhá-los pela vida, nenhuma resposta para a sua existência. Assim, restou somente o laço de amor e de amizade construído entre eles como algo a se apegar, como um sentido para viver.

Ao longo da história, os personagens percebem que a verdade sobre o destino deles talvez nunca tenha sido realmente escondida, mas apenas evitada. Afinal, de que serviria refletir sobre algo que não poderia ser mudado?

O drama vivido pelos personagens mostra a necessidade da busca por respostas, a inevitabilidade do destino e também as limitações éticas ou morais do ser humano para alcançar a sua própria imortalidade à custa da vida de outros.

A história é interessante, mas não consegui me conectar com os personagens, embora tenha acompanhado seus dramas desde a infância. Talvez o fatalismo da história tenha me incomodado um pouco.
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jdelisiario 18/07/2020

Ainda digerindo essa leitura
Cheguei a este livro através de um clube do livro que participo. Ainda não sei o que dizer. Com uma temática intrigante e ficcional, que ao meu ver se encaixa como drama. Finalizo com duas palavras: irreal e humano! #leituraTerapia
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Mari 29/07/2020

Na força do ódio
Foi assim que eu terminei essa leitura: na força do ódio.

Achei cansativo, enrolado e sem sentido. São tantas questões que não foram respondidas, que quando você acaba, você olha pro livro e pensa: pra que?
Os personagens não te cativam, o romance é mal trabalhado... Quando você entende sobre o que a historia fala, a sensação que fica é o desejo que fosse melhor desenvolvido, porque potencial tinha...
Enfim, eu realmente tive problemas em entender todos os elogios que fizeram e não recomendaria pra ninguém.
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Julia.Franca 26/06/2024

Primeiro, os pontos positivos que encontrei, apesar de não ter gostado do livro. O autor narra a história de forma muito humana, a Kath H. realmente parece ser alguém relembrando sua infância e adolescência, pela forma como conta uma acontecimento, que se liga a outro que aconteceu no passado. Ou seja, (pequeno spoiler )mesmo ela não sendo humana, a narrativa humaniza a personagem, justamente pela maneira como é construído. Também pude tirar certos paragrafos e frases de contexto, de forma que, para mim, simbolizaram muitas coisas que acontecem na vida real.
Por outro lado, o livro é chato. Os três personagens principais, Kath, Ruth e Tommy, que deveriam ser pelo menos amigos, não tem nenhuma conexão verdadeira, e qualquer intimidade que tentam criar já é destruída por suas atitudes seguintes como a inveja, o ciúme e a falta de educação. Ainda nesse ponto da falta de comunicação entre os personagens, me incomodou muito que a opinião dos outros personagens é baseada apenas na Kath, pois há poucos diálogos entre eles sobre suas desavenças, e por isso, Kath tenta explicar as atitudes deles por meio de sua linguagem corporal, o que torna a história realmente bem unilateral.
O que mais me incomodou foi a banalidade da história. O livro inteiro narra situações cotidianas, e as relações entre as pessoas são tão fúteis e banais, e ainda, as pontinhas do "grande mistério" são simplesmente esquecidas pelos personagens, que continuam a viver suas vidas pacatas. E sobre o "mistério", a maior parte dele é realmente explicado na primeira parte do livro, com a Miss Lucy, mas de forma tão vaga, que parece incompleta. Quando li até o fim, só para ter uma explicação melhor da história, fiquei desapontadíssima com o desfecho.
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Weltri 23/11/2020

Acho que meu problema com esse livro foi que eu criei muitas expectativas, acabei ele me sentindo decepcionada. É interessante e é uma leitura nem um pouco cansativa, mas achei tudo muito mal explicado e um pouco sem sentido; além do romance ser tão desnecessário, parecia que o autor só criou essa situação pra fazer a protagonista sofrer.
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janeway 04/01/2021

"And it's over and I'm going under..."
Adiei pra iniciar a leitura desse livro por seis anos, quando fui ler concluí em três dias e agora mais de um mês depois eu ainda não consegui deixar de pensar nessa obra.

Lembro que me interessei pelo livro por conta do título dele, porque eu sempre associava a música Never Let Me Go da banda Florence and the Machine. Inclusive durante a leitura eu transformei essa música na trilha sonora desse livro, mesmo que a letra não tenha nada a ver com o enredo da história, então achei bem cômico quando encontrei uma situação no livro semelhante a minha e logo me senti conectada com a Kathy H. A partir disso eu já sabia que esse livro se tornaria importante pra mim.

“Mesmo na época eu percebia que isso não devia estar lá muito correto, que essa minha interpretação não se encaixava com o resto da letra. Mas eu não via o menor problema nisso. A música era sobre o que eu achava que era (...)”

Mas a princípio o que me fez devorar o livro foi o mistério. A vontade de descobrir o que tornava as crianças de Hailsham tão especiais me consumia e por isso eu continuava lendo página após página até o sono falar mais alto. Enquanto era conduzida por isso, me deparei com uma história sobre o que é ser um ser humano. Histórias com essa questão existem aos montes, claro, mas o que tornou essa obra especial e que ao meu ver funcionou muito bem foram os elementos escolhidos pelo autor para contar sua metáfora. O Kazuo Ishiguro não limitou-se a trazer uma reflexão sobre essa temática e pronto, ele também trouxe a contraparte: a desumanização e o papel da aceitação nesse processo.

Tudo isso é construído a partir de uma atmosfera das mais melancólicas que já encontrei. Até as coisas que eu queria que acontecessem por pensar que seriam positivas, quando ocorriam, tornavam-se tão tristes quanto todo o restante da obra. O final não foi muito diferente do resto, pois com ele também chegou toda a desesperança e fatalidade existente na vida da protagonista. Ainda assim eu leria tudo de novo, porque sei que dificilmente encontrarei algum livro que seja tão singelo sobre a essência humana como esse foi.
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camilavitoria_ 07/01/2021

meu namorado me indicou esse livro e eu fui lendo toda empolgada quando cheguei nos 46% que me dei conta que se trata do livro que deu origem ao filme de 2010 com o andrew garfield e a keira knightley, quer dizer, PUÍDO meu cerebro ne !!! mas beleza otimo livro não lembrava de nada mesmo amei & adorei
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Dannye.Diaz 14/01/2021

Nunca li nada igual
Me surpreendeu! Não sei nem comparar com nenhum outro livro que já li pois ele é totalmente unico e maravilhoso! E olha que não costumo gostar muito desse estilo de leitura. Vale muito a pena, foi o primeiro que li dele e pretendo ler os outros também pois a experiência foi maravilhosa!
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antiyousocial 21/02/2021

Se eu fosse descrever o livro em apenas uma palavra, seria insosso.

A escrita é decente na maior parte do tempo, fluida, mas a quantidade de vezes em que a linearidade é interrompida por frases como "não vou falar disso agora" e "antes disso, preciso falar disso" é cansativa. Quanto à história, ao final do livro só senti que o autor desperdiçou todo o potencial dela. A reflexão causada, se é que causa alguma, é rasa, e seria melhor aproveitada caso a história fosse vista sob uma perspectiva diferente.
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Thais.Lara 24/02/2021

Nobel mais que merecido
Kath Tommy e Ruth, assim como outras centenas de pessoas, foram criados a partir da clonagem com o único objetivo de serem doadores de órgãos e, consequentemente, teriam uma vida regrada que acabaria quando tivessem na casa dos 30 anos.

Eles tem noção do seu destino ainda bem novos e o mais impressionante é a forma fria e conformada como eles, doadores, e a sociedade lidam com essa situação. Trazendo um sentimento de tristeza e impotência enorme para o leitor.

Em uma ficção científica, o autor consegue trazer problemáticas que nos fazem refletir sobre nossa sociedade, as muitas mazelas, a frieza de hospitais onde o ser humano não é tratado como tal . E fica o questionamento final que Engenheiros do Hawaii ja tinha antes questionado:

Quanto vale a vida de qualquer um de nós?
Quanto vale a vida em qualquer situação?
Quanto valia a vida perdida sem razão?
Num beco sem saída, quando vale a vida?

São segredos que a gente não conta
São contas que a gente não faz
Quem souber quanto vale, fale em alto e bom som.....
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