No enxame

No enxame Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas - No enxame


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Kácio 15/05/2024

Essencial para viver o digital
Nesse livro de Byung-Chul Han, autor de A Sociedade do Cansaço, temos novos desdobramentos que alcançam o digital e modificam nossa vida, nossas relações existenciais, com a sociedade, com o trabalho e com a política.

É uma leitura essencial para se compreender o mundo hoje digital.
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Pablo Paz 29/04/2024

No lugar das Massas, o Enxame
No lugar do Big Brother o Big Data. No lugar da sociedade do controle, a sociedade da transparência. No lugar da disciplina, o desempenho. No lugar da confiança, a desconfiança. No lugar das Massas, o Enxame.

Saem as Massas, típicas do século XIX e XX, para dar lugar ao Enxame, típica da sociedade da informação. A diferença crucial entre "massa" e "enxame" é que a primeira, para o bem ou para o mal, quando formada, ganha alma: o indivíduo perde-se, funde-se nela, com algum objetivo em comum. No enxame, ao contrário, não é possível criar um nós. São como aquelas moscas que se juntam para devorar algo (cultura do cancelamento, compartilhamento de fake-news) e, logo após, se espalharem novamente.

Eis um trecho: "No panóptico digital não é possível nenhuma confiança? ela não chega nem mesmo a ser necessária. A confiança é um ato de fé [Glaubenakt], que se torna obsoleto em vista das informações facilmente disponíveis. A sociedade da informação descredita toda crença. A confiança torna possível relações com outros sem conhecimentos precisos sobre eles. A possibilidade de uma aquisição rápida e fácil de conhecimento é prejudicial à confiança. A crise de confiança atual é, vista desse modo, também medialmente condicionada. A conexão digital facilita a aquisição de informação de tal modo que a confiança, como práxis social, perde cada vez mais em significado. Ela dá lugar ao controle. Assim, a sociedade da transparência tem uma proximidade estrutural à sociedade de vigilância. Onde se pode adquirir muito rápido e facilmente informações, o sistema social muda da confiança para o controle e para a transparência. Ele segue a lógica da eficiência." (pp. 76-77)

O Enxame representa a passagem da Biopolítica - a docilização e vigilância dos corpos pelo Panóptico e suas instituições corretoras - para a Psicopolítica: a dominação da psique pelo Big Data sem nenhuma necessidade de vigilância ou coação externa.
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Leticia 11/04/2024

Um ensaio sobre o atual estado da sociedade
Assustador tudo o que Byung-Chul Han tem a dizer sobre a era digital. Leitura necessária para quem tem interesse de compreender melhor como as redes sociais afetaram nosso comportamento em sociedade e outras atrocidades a mais da era digital.
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Josy.Stoque 14/03/2024

Em uma palavra: impactante
As perspectivas para o futuro diante da digitalização da vida não são boas. Surge uma nova era de controle, vigilância e compreensão social de maneira tão intrínseca que, o mais assustador, é que não percebemos. Estamos avançando para um tipo de sociedade ainda pior que a de hoje, e, mesclando com minha leitura anterior, a alternativa deve ser a construção de um futuro ascentral (Ailton Krenak), em conectividade com o real e o palpável, como a natureza da qual fazemos parte como seres viventes nesse planeta único e desolado pela ação faminta do acúmulo infinito de capital.
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Rodolfo67 20/01/2024

Um mundo que sentimos, mas não vemos
Como todos os livros que li do Byung, esse não poderia ser diferente.
Um olhar que joga luz aos mais variados temas que expõe o problema das mídias digitais, dos big datas e em como nós entregamos nossas vidas ao mundo digital.

É um livro reflexivo e que nos faz dar um mergulho no nosso cotidiano e pensar, de que forma estar conectados com o digital, nos desconectou do real.

É assustador e ao mesmo tempo empolgante pensar em como as nuances de se pensar possibilidades dentro desse mundo nos são apresentadas.
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ssmzhpjjm 19/01/2024

O enxame digital não é nenhuma massa porque, nele, não habita nenhuma alma, nenhum espírito. A alma é aglomerante e unificante. O enxame digital consiste em indivíduos singularizados.
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eurenato 31/12/2023

Fugir do buzz
De volta para as leituras de Byung-Chul Han. Em "No enxame" o foco está nos impactos da comunicação digital e seus efeitos nos modos de pensar e agir das pessoas na sociedade de desempenho.
.?
A criação de ruído (buzz) na comunicação digital se transformou em arma política, o autor evoca a existência de "enxames digitais" que bombardeiam em excesso informações/desinformações capazes de atordoar e desorientar populações inteiras. Seus efeitos são reais e dentro de um período eleitoral seus danos são avassaladores (sabemos disso).
.?
Para prosperar nas mídias digitais orienta-se alimentar (feed) positividade. Para isso são elaboradas as mais diversas ferramentas facilitadoras/limitadoras do que cabem ou não nas redes. Não há espaço para melancolia ou negatividade (a não ser que sádica, reativa), o que faz todo discurso perder complexidade. Comunicação se torna ruído (buzz), a indignação se dispersa, o que é relevante se dissolve em 15 segundos.
.?
O digital planificou a interação, aboliu a tateabilidade da comunicação. A ilusão de ser ilimitada e instantânea que a comunicação digital promove ofusca o quanto ela é limitante e simplista. O digital é um lugar, há outros.
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Jamille Madureira 27/12/2023

?Arrastamo-nos atrás da mídia digital, que, aquém da decisão consciente, transforma decisivamente nosso comportamento, nossa percepção, nossa sensação, nosso pensamento, nossa vida em conjunto?. (p.7)
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CharlesSouto 22/12/2023

Num só fôlego!
Mais um do Byung-Chul Han. Mais uma deleite.

Recomendo fortemente aos que tem interesse em refletir sobre o nosso tempo.

Um pensador que reflete o tempo do agora. Convida ao debate do contemporâneo.
Muito do que diz nos abre a percepção para novas possibilidades. E isso acontece até nos pontos/momentos em que discordamos do por ele colocado.
Uma verdadeira e profícua troca de ideias.

Fala e conceitua acerca do Enxame em contraposição a Massa passando por tratar também da sociedade da transparência e o faz demonstrando aqui o problema da Verdade que é o nosso grande problema paradigmático da atualidade. Afinal estamos na Pós-verdade.

Não se já falei mas vale muito a leitura
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Nívia 06/12/2023

A cultura do cancelamento
Como um enxame o ambiente digital é um glomerado de individuos que ficam se ferroando e se desagregam tão rapidamente quanto se aproximam.
O digital nao cria um ambiente de troca de ideias com respeito, mas um ambiente emburrecido, nocivo e hostil, enfraquecido de pensamento crítico.
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Islaniodantas 02/11/2023

É um livro muito bom que vai nos levar a muitas reflexões sobre a nossa sociedade atual da tecnologia em que vivemos.
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Will 12/10/2023

Homo Digitalis
Respeito e distância
Anonimidade e shitstorm
Nome é a base para o reconhecimento, responsabilidade, confiança e promessa
Mídia de descarga de afetos instantânea
O refluxo comunicativo destrói a ordem do poder
"É soberano quem dispõe das ondas do espaço" - Carl Schmitt

Indignação: incontrolável, incalculável, inconstante, efêmera e amorfa
Cólera de Aquiles e a produção de futuro
Afeto e ação

Massa sem interioridade, alma ou espírito
Única classe, autoexploração
Sujeito neoliberal, não comunitário e solitário

Não mais consumir informações passivamente
Consumidores e produtores simultaneamente
Windows
Desmediatização, sociedade da opinião.
Ditadura da transparência e conformismo.
Escrita, mudança de paradigma, novo ser.
O medium do Espírito é o silêncio.

Tatilidade e corporeidade, pluridimensionalidade da percepção humana.
"O digital submete a tríade lacaniana do real, do imaginário e do simbólico a uma reconstrução radical. Ele desconstrói o real e totaliza o imaginário. O smartphone funciona como um espelho digital para a nova versão pós-infatil do estágio do espelho. Ele abre um espaço narcisico, uma esfera do imaginário na qual eu me tranco. Por meio do smartphone o outro não fala."
Passar o dedo elemina a distância que constitui o outro em sua alteridade.
O rosto que se deseja é sempre opaco

Imagens consumíveis
Síndrome de Paris
Janela indiscreta

Agir, automático, morto-vivo
Era pós-natalicia e pós-mortal
Resistência e positividade
Não Era do Ócio mas do Desempenho
Tempo do trabalho
Mobilidade e local do trabalho
A Era digital absolutiza o número e o enumerar

Atrofia da mão e do pensamento
Informações são cumulativas e a aditivas, a Verdade é exclusiva e seletiva
O saber é implícito, ele não está simplesmente disponível
O poder gosta de se ocultar no segredo, imposição de comunicação assimétrica (rádio)
Caçador de informações

Messianismo digital e vazio existencial
A liberdade provoca coação

Pensamento e verdade
A dor da proximidade da distância
"O espírito desperta em vista do Outro. A negatividade do Outro o mantém vivo. Quem persiste em si mesmo é sem espírito."
Fenomenologia do curtir
Kafka e cartas, além da força humana
Comunicação digital é viral, contagiante emocionalemnte

A totalização do consumo suprime toda contração ou barreira imunológica
Distúrbios psíquicos: SFI síndrome da fadiga da informação
Estupor da capacidade analítica
Distinguir o essencial
Mais infos não leva a melhores decisões

Fotografia, isso não é um cachimbo
Não representação e autoreferencia

Democracia desideologizada
Escolhe como se compra
Homo ludens - Homo economicus
Não mais agentes ativos, nem cidadão apenas consumidores passivos

Panoptico digital é sem confiança
Sociedade da vigilância, Controle e transparência
Lógica da eficiência
Ilusão da liberdade, autoexposição, carência interna
Todos vigiam todos

Psicopolitica e Biopoder
The end of theory
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alicesrichter 01/10/2023

NO ENXAME
Gosto mt desse autor mas acho q ainda não tenho intelecto o suficiente para entender as coisas q ele fala.
esse livro eh fundamental para a sociedade de hj em dia, fala sobre o distanciamento social q a digitalização causa, o domínio das redes sobre a democracia e mt mais.
acho q todos deveriam ler para compreender melhor a sociedade em q vivem!
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Sara277 27/09/2023

Uma luz no mundo contemporâneo
Ler filósofos clássicos é importante para compreender o mundo e a nós, porém faltava na minha leitura um filósofo contemporâneo que elucidasse o nosso mundo hoje, principalmente a respeito do mundo digital.

Uma dica: se for ler qualquer livro do Han, leia antes um poucos sobre Heidegger e seu pensamento filosófico, assim você absorve a leitura mais rápido.
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Guilherme 22/09/2023

Muito bom
Lendo esse livro do Byung-Chul Han penso que somos como os sapos que colocados numa panela com água que se aquece aos poucos morrem cozidos antes de sentirem que a água ferve. Uma análise direta e de forma simples sobre a era digital que vivemos, em que aponta várias mudanças de paradigmas, e que muitas das vezes nem percebemos que estamos inseridos. O título faz total jus ao livro. Vale muito a leitura.
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