La Conquérante

La Conquérante Georges Ohnet
Georges Ohnet




Resenhas - A Conquistadora


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Eduarda Graciano do Nascimento 21/08/2018

Conquistou mas nem tanto
Em meio à burguesia francesa do fim do século XVIII, Rose Prévinquiêres, aos 23 anos, é famosa por partir corações. Seu orgulho e altivez fazem com que ela despreze qualquer pretendente. Assim, após muito flertar e escolher, a moça deixa em desalento seu pai ao se ver envolvida em um quadrado amoroso envolvendo o mais estimado de seus funcionários, um marquês libertino e um barão celibatário.

Essa foi a sinopse mais sucinta que eu pude tirar dessa história que me surpreendeu muito em seu desenrolar. E prometo não dar spoilers, porque mesmo se tratando de um livro com mais de cem anos, é pouco conhecido por aqui.
Pra começar queria ter entendido a intenção do autor... foi pintar a Rose como vilã? Uma garotinha fútil e mimada que só quer saber de se divertir e ser apreciada? Porque se foi, deu certo.
Na verdade, vou ser sincera ao dizer que ao longo do livro eu quis esganar todos os personagens (exceto o Valentín, que é um príncipe). Interpretei de forma muito negativa algumas atitudes da Rose e achei que ela e os seus foram desonestos em certo momento, quando nos aproximamos do desfecho da história, onde ela finalmente está pronta para ser feliz no amor.

Durante a leitura fiz, por motivos óbvios, comparações com Longe Deste Insensato Mundo, do Thomas Hardy. Dessa vez triunfa também aquele pretendente pelo qual torcemos. Mas é por pouco. A impressão que me deu foi a de que todos os personagens, que pediam um desenvolvimento maior e até mesmo uma redenção, ficam um pouco perdidos num livro tão curto.

site: http://cafeidilico.com/blog/2018/08/a-conquistadora-georges-ohnet.html
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