nini. 15/06/2024
Cogito ergo sum... I think, therefore I am.
Apesar de ser uma história dos anos 60, ela aborda um tema recente que acaba causando desconforto em nós desde o momento em que as máquinas foram criadas. o AM é um vilão bom e com ótimo potencial, o que me desanimou por ele estar somente em um conto, porém descobri que tem um jogo e fiquei curiosa em ver mais um pouco sobre essa história. a narrativa é bem perturbadora apesar de não ser tão detalhada, o que a gente teme é a situação que estamos vendo essas pessoas enfrentar.
eu vi um comentário aqui falando que ninguém poderia solicitar empatia de uma máquina criada em meio a guerra e eu não poderia concordar mais, fiquei até com uma nova visão dessa literatura. AM representa muito mais que o ódio pela humanidade.
e claro, eu não poderia deixar de citar: essa obra poderia ser melhor, não posso exigir muito de um homem branco que estava vivo durante 1960, mas acredito que uma mulher não merecia mais o desprezo dele do que uma máquina sádica. também teve alguns furos de roteiro, mas vamos deixar passar já que não tem como se aprofundar muito em 20 páginas.
"He withdrew, murmuring to hell with you. And added, brightly, but then you?re there, aren?t you."