Resenhas - Aos Dezessete Anos

Glória Virgínia 18/03/2022

Previsível mas bom
Acho que ja sabia o que iria acontecer muito antes do final, o livro não trás consigo uma história complicada mas um cliche simples e singelo que envolve o leitor nos pequenos segredos que a mãe guarda, a busca da filha nos faz torcer por ela e esperar o melhor. Foi uma experiência agradável

alinetiemi 11/03/2022

A escrita fluiu super bem pra mim, acho que li até mais rápido do que esperava.
Outro livro da autora, que traz gatilhos tensos, mas muito reais.
Acompanhamos 2 histórias, da Marilyn e da Angie, que são mãe e filha, e passam por momentos tensos.
O final é emocionante, aborda um assunto pesadíssimo, porém muito necessário.

Bianca 08/03/2022

Esse livro é muito bom, apesar do final ser bem triste ainda sim é maravilhoso. Amei que têm o ponto de vista tanto da Marilyn conhecendo o James, quanto da Angie procurando pelo Justin. Acho que podiam explorar mais o relacionamento da Angie com o Sam, e dá um final mais certo para eles, mas ainda sim é muito perfeito o jeito que acaba com todo mundo junto.

Júlia 27/02/2022

Surpreendente
Eu tinha lido o livro mais famoso da autora e não tinha gostado muito da escrita (carta de amor aos mortos) mas quando eu vi esse livro na Bienal eu resolvi da mainha uma chance pra essa autora. E eu amei, livro bem desenvolvido, trouxe temáticas importantes, tudo bem que só no fim, mas valeu a pena. Amei os personagens, é um bom livro pra começar a pegar o ritmo de leitura. Não me arrependi nem um pouco de ter comprado. e ele me deu uma grande reflexão de que nós não sabemos as histórias dos outros, então não nos cabe julgar!

Marcella.Fileto 24/02/2022

Você já tentou proteger outras pessoas do seus medos?
A trama se passa em dois tempos, aos dezessete anos de Marylin e aos dezessete de Angie.

A mãe, Marilyn, viveu uma grande história de amor com James, seu vizinho e pai de sua filha Angie, mas, uma terrível tragédia, causada por preconceitos raciais, separa o casal, não para sempre, pois um vive no coração do outro.

A filha, Angie, está perdida em meio a sete bilhões de pessoas, minimizando seus sentimentos e os dos que estão ao seu redor por não saber lidar com eles. Busca, inconscientemente, se encontrar e se lança em uma viagem para descobrir o seu passado, a fim de poder construir o seu futuro e dar um sentido em seu presente.

Tanto mãe, quanto filha, são acompanhadas na história por companheiros, Manny e Sam, que as amam, porém, devido aos seus traumas não conseguem desfrutar desse sentimento puro e verdadeiro.

Marilyn esconde um grande segredo da filha, que precisa fugir para poder desvenda-lo ao lado de Justin, o elo entre o passado turbulento e o futuro reconfortante.

Nessa história, sutilmente, a autora descreve a difícil vida de uma mãe solteira que precisa criar sua filha preta em meio a uma sociedade racista, tentando protege-la de seus próprios medos e inseguranças, renunciando a si e a seus sonhos em prol de sua família.

MarcellaDaliane 22/02/2022

Uma surpresa positiva
Quando comecei a ler tinha pouquíssimas expectativas, imaginava que seria mais um clichê que em poucos dias já não lembraria mais, porém achei o livro a coisa mais fofa.
Vemos os acontecimentos na vida de uma mãe é uma filha com 17 anos, dois pensamentos diferentes, épocas diferentes e metas diferentes. Algumas lágrima ameaçaram cair no final, que pra mim foi impecável.
Sem sombra de dúvidas indico para qualquer pessoa.

Carous 12/02/2022

Eu tentei ler este livro em novembro do ano passado, mas não consegui ir até o fim. Alguma coisa nele me incomodava, eu só não sabia apontar o que era.

Então descobri que a autora é branca e tudo fez sentido. O livro é permeado por questões raciais, mas não se fala diretamente sobre isso. Ava Dellaira quis trazer pro livro uma pauta sem nomeá-la.

Inclusive há uma cena de violência policial com motivações racistas por trás em que mais uma vez a questão do que está havendo é transparente, mas não é dado o nome do que está havendo.

Também senti que os personagens pretos e o racismo foram usados de acessório para completar a composição da mãe da protagonista - o que explica por que a autora não trabalhou direito esses assuntos.

E nem vou entrar na questão do colorismo porque nem vale a pena. Foi mais um assunto série que a autora desperdiçou.

Além disso, o texto é engessado e sem carisma. Não me apeguei a nada - nem aos personagens, nem ao ambiente - por isso. Parecia que eu lia uma reportagem de jornal ou bula de remédio que não são escritos para aflorar os sentimentos de ninguém.

Não dá para escrever uma história em que o único sentimento que os leitores sentem pelos personagens é de indiferença.

Este livro me deixou entediada e aborrecida.

mariaaabreuu 12/02/2022

Falei muito que era ruim, q era chato. Realidade é que chorei com o final.

É muito triste o que houve com ele. 17 anos apenas, milhares de sonhos, acabou de passar na faculdade, ia ser pai, tinha encontrado o amor pra vida dele, tudo isso destruído em 5 segundos. 5 segundos que ele teria se fosse branco, mais triste ainda é pensar que enquanto eu lia, a mesma coisa acontecia com alguém no planeta, alguém estava sendo injustiçado, tirado da sua família, sendo levado do mundo por sua cor de pele e unicamente por isso!

bruh 04/02/2022

resenha "aos dezessete anos"
por favor, leiam, é um livro extraordinário a diagramação do livro é perfeita, a historia por ter sino narrada por duas personagens em momentos diferentes mas com a mesma idade deixou tudo mto bom, vc pode ter a visão e ver como cada uma se expressa, com certeza virou um dos meus livros favoritos da vida.

luutorrance 04/02/2022

sensacional
simplesmente sensacional a forma que a autora desenvolve toda a história do livro, a escrita é incrível e muito leve!! amo o fato de não ter capítulos e só ser dividido pelo ponto de vista da angie no presente a procura do pai, e da marilyn no passado conhecendo o james!! quando a gente descobre oq aconteceu com o james nos últimos capítulos é incrível, a forma como tudo é retratado e detalhado, alem de ser uma coisa que ngm esperava né!! enfim, 10/10!

Sofia.Leony 30/01/2022

?Por trás de cada homem vivo há trinta fantasmas?
É possível apreciar o mar sem esquecer das gotas que o formam.

Aos dezessete anos é uma história sobre amor e qual o impacto dele nas pessoas, sobre sentir e ser.
Conta sobre Marilyn e Angie intercalando os pontos de vista de mãe e filha, respectivamente. O livro trata da busca de Angie pelo pai que acreditava ter sido morto em um acidente de carro com o tio, porém ela descobriu algumas informações e o tio dela está vivo, será que o pai tem uma chance de estar?
Aos dezessete anos lhe entrega todos os sentimentos possíveis, te ensina a entender que você pode se ver pequeno mas faz parte de um todo, é só perceber.

Luh 18/01/2022

Envolvente??
Bom, terminar de ler esse livro acabou deixando um vazio no peito e uma sensação de quero mais.

Me apeguei aos personagens e entrei na história como se estivesse lá dentro com eles.

Chorei muito e fiquei desolada, não queria acreditar no que realmente aconteceu.. na tragédia da história.

Esse é o segundo livro que li da autora e senti a mesma vibe do "Cartas de amor aos mortos", porém esse livro acabou me envolvendo mais na história.

Kaprãn 15/01/2022

Com uma escrita muito fluida vai nos prendendo do início ao fim e quando vc percebe está totalmente envolvido.

Bex 12/01/2022

Eu não consigo pensar em outro livro que eu tenha chorado tanto.
Pra ser sincera, o final é previsível, mas não deixa de ser (muito) triste. O livro conta a história do ponto de vista Angie, que está procurando o pai enquanto conta o ponto de vista de Marylin, a mãe, da adolescência dela com James. Eu realmente adorei o livro, não precisou de muito para que eu ficasse completamente envolvida na história, os personagens são cativantes e tem um claro desenvolvimento deles durante o livro, a experiência de leitura foi muito boa!

Mafê 06/01/2022

Como já diz o título, essa é a idade das prptagonistas duas histórias que acompanhamos aqui, histórias essas que na verdade são uma só...

?Aos 17, Marilyn viveu um grande amor e engravidou de sua filha: Angie, que agora já com 17 vai atrás da história de seu pai. O livro intercala a narração entre presente e passado, nos apresentando as vivências de Marilyn, as consequências de suas decisões e como elas influenciaram na vida de sua filha agora.

?Angie é uma jovem negra, criada apenas pela mãe branca, que se vê em uma vida isolada: a mãe que é sua única companhia, além da melhor amiga, faz o melhor, mas por vezes não percebe o preconceito que a adolescente sofre, nem as dores da ausência de uma família. Além disso, ela passa pelo término do relacionamento com aquele que era seu melhor amigo e pelas confusões já próprias da idade, se questionando sobre seu futuro.

?Marilyn anos atrás vivia essas mesmas confusões, vivendo com a mãe abusiva e o tio alcoólatra e racista, até que conhece os vizinhos do andar de cima e se apaixona por James!

??Ambas as jornadas tem amor e dor de sobra! Mas são um retrato fiel da realidade, nos confrontando com o machismo, assédio e racismo perpetuados e como tantas pessoas são afetadas diretamente por esses males.

?O único ponto negativo que me salta a vista é a escrita arrastada, em muitos momentos a vontade foi de largar a leitura, especialmente na 1° metade. Mas ainda bem que não fiz!

Classificação etária: +16
Gatilhos: racismo, menção a abuso sexual, abuso parental, machismo.