Raina.Carrion
13/06/2024"Quem pode dizer que a morte é melhor que a sua escuridão?"A escrita transmite as transformações em si mesma, gerando sentimentos apenas em possuir ou não erros ortográficos, sendo incrível acompanhar cada relatório.
A obra prende o leitor ao mostrar a estrada, sendo mais importante do que o destino final. A delicadeza em que tudo é envolto é tocante e sensibiliza que lê.
Foi uma leitura curiosa porque discordei de toda perspectiva, conclusão, opinião e argumento do Charlie. Talvez por tudo girar em torno da inteligência e ignorância, se contrapondo com minha opinião de que a felicidade independe das duas.
Além disso, a inteligência ainda é tratada com uma definição muito restrita. O Charlie fica mais inteligente ao passo que ultrapassa todos nos conhecimentos técnicos tradicionais (mais de exatas), negligenciando a área de humanas, e o meio artístico.
Fiz um estágio de um mês com pessoas com deficiência em uma instituição que trabalha com a arte como instrumento, por meio da música, pintura, poesia e artesanato. Cada atendido possuia qualidades diferentes, tipos de inteligências diversas e iam até seus limites, estes sendo diferentes para cada ser humano.
Por fim, mesmo não gostando do protagonista, fui arrebatada de emoções, como compaixão, raiva, tristeza, desespero e empatia. A obra traz muitos questionamentos, recomendo bastante.