Quarto de despejo

Quarto de despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas - Quarto de Despejo


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Rafael M. 26/05/2024

Nada mudou.
Um diária que relata a história de uma preta, no final dos anos 50, em uma favela de São Paulo. Como isso poderia ser diferente do que a gente espera?

A leitura é triste e te lembra o tempo o teu lugar privilegiado. Eu sou grato pela vida que tenho, mesmo tendo as minhas dificuldades, mas é sempre bom colocar o pé no chão novamente.

As vezes a gente reclama, mesmo tendo os meios necessários pra fazer mudar aquela situação que nos aborrece.

Algumas pessoas nascem, SOBREVIVEM, e não conseguem sentir algum prazer real na vida.

Esse relato é forte, óbvio que traz ficção, mas é real e hoje, olhando como espectador, não parece ter havido uma mudança real. Os problemas são os mesmos, com o aumento populacional, com as novidades tecnológicas, mas a fome ainda está presente em vários cenários.
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Stephany261 26/05/2024

Achei muito interessante e pesado conhecer de perto a realidade de uma favelada e acredito que se realmente tivessem investido na Carolina, teríamos muitas obras boas e acessíveis para ler. as fotos dela no fim são uma preciosidade; os críticos reviram cada aspecto possível da obra.
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Priscila700 26/05/2024

A História de Carolina
Que incrível!
É o tipo de leitura que te faz refletir sobre seu dia a dia e ser mais grato pelas coisas que consideramos comuns.
Acompanhar a história de Carolina e ainda saber que ela é real, faz a gente refletir no descaso do governo, porém na nossa falta de solidariedade com os moradores da favela.
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monteirogi 26/05/2024

O "Quarto de Despejo" de Carolina Maria de Jesus é um livro necessário. Conheci a autora e a obra por meio de um trabalho da faculdade, mas logo no começo da leitura percebi o quanto é importante trazer uma visibilidade maior para ambos. O livro é o diário de Carolina, então o foco principal são as questões sociais da vida da autora. Embora tenha sido escrito nos anos 50/60, os assuntos ainda são atuais e estão presentes no nosso dia a dia. A fome, o racismo, a pobreza e as dificuldades enfrentadas pelas mulheres são apenas alguns dos assuntos importantes que encontramos ao ler o livro. Ou seja, o que mudou nesses últimos anos?
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mcbj_ 25/05/2024

QUARTO DE DESPEJO
O livro é relato real e tocante da vida de Carolina Maria de Jesus, mulher negra, mãe e moradora de uma favela de São Paulo em 1950. O livro é essencial para entender as complexidades e os desafios da desigualdade social no Brasil.
Através das palavras de Carolina, somos confrontados com a dura realidade da vida na favela, mas também somos inspirados por sua resiliência e coragem. Por isso acredito que todos deveriam ler-lo pelo menos uma vez na vida
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Lays130 25/05/2024

Esse livro é um soco na boca do estômago, a narrativa é tão cruelmente verdadeira que dói, quando se lê esse livro sabendo como Carolina passou seus últimos dias a tristeza só piora. É um livro do século passado extremamente atual.
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Amanda3107 24/05/2024

Maravilhoso
A crítica é válida, mostra que quando se vê amarelo se perde muito, o humor, os valores, a energia.. a vida.
A história critica a sociedade em geral é um retrato real brasileiro.
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Maty 24/05/2024

Esse livro deveria ser literatura obrigatória nas escolas, pois ele, infelizmente, ainda é um retrato da realidade. Nas palavras de uma favelada, vemos a dura vivência das pessoas que foram jogadas no quarto de despejo, a favela.
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Marcos774 23/05/2024

Depois de ler Carolina é impossível você olhar pra fora da sua janela e enxergar o mundo do mesmo jeito.
cada dia narrado traz uma sentimento diferente e o abandono é um dos mais frequentes deles!
ter ali, escancarado que a periferia é o quarto de despejo da cidade e que tudo aquilo que deve ser jogado fora, esquecido ou descartado deve ir pra lá, é um retrato chocante de uma realidade que é mais atual do que nunca
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JAlia 23/05/2024

O livro foi bom, porém se não fosse pelo audiobook, eu teria abandonado. Não tem nada de diferente ou surpreendente na minha opinião. Sei que é marcante, visto que estamos diante de uma realidade que não é só da personagem do livro, mas de muitas pessoas. Porém é só um relato do cotidiano dela, não tem nada além disso.
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Ester 23/05/2024

Li pra escola, o livro é bem interessante mostra uma realidade bem diferente da minha mas é sempre bom ver aprofundar mais na visão de vida dos outros. A autora descreve as coisas de forma bem única, as suas comparações são bem boas e reflexivas.
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fubies 22/05/2024

É doloroso, machuca mesmo, mas é extremamente necessário.
Meu plano era ler um livro curto e ?rápido?, e acabei me enganando totalmente ao achar que Quarto de Despejo seria assim.

Esse livro foi traduzido para mais de 13 países e, de uma maneira que não sei explicar, isso é muito pouco para o tanto que o mundo todo precisa ler essa obra.

O repórter Audálio Dantas tinha a missão de fazer uma reportagem sobre a favela Canindé, em São Paulo, e foi lá que resolveu entrevistar Carolina. Carolina, mãe solteira de três filhos, disse que tinha algo melhor para lhe dar e mostrou vinte cadernos (diários) com a sua vivência como uma favelada catadora de papel.

Esse é um dos livros mais densos que já li, ainda que o número de páginas não seja tão grande. Muitas vezes me vi tentando correr com a leitura, agilizar, fazer andar, só que é muito, muito difícil correr quando você lê que as crianças tem fome e ela não tem pão para dar.
É difícil ler rápido quando ela, tão acostumada com a fome, reconhece ela pela cor Amarela. Eu gravei tanto isso na minha cabeça: a fome é amarela, tudo que tem fome além do sustentável, seja bicho, homem, planta, fica amarelo.
É difícil ler rápido quando ela sai para catar papel doente, pensando que precisa voltar logo para casa porque os filhos vão apanhar dos vizinhos por qualquer motivo aleatório. Porque, em suas palavras, na favela não existe solidariedade.
É difícil ler correndo quando você consegue sentir o amor que ela tem pelos filhos, enquanto carrega Vera Eunice no colo e um saco para juntar papel nas costas.

É particularmente difícil ler quando queimam o saco de papel que ela arduamente juntou. Ou quando ela conta como os políticos se aproveitam da favela em campanhas, ou da sua esperança de que haverá um político capaz de acabar com as favelas.

É particularmente inexplicável a sensação de ler enquanto fim da noite e quatro da manhã ela escreve ferozmente e diz ?ei de vender esse livro e ir embora da favela". Não sei dizer como me sinto ao ouvir seu filho falar que há de comprar uma casa de tijolos pra mãe um dia ou o que sentir quando sua filha de dois anos sonha em ter um par de sapatos novos.

É doloroso, machuca mesmo, mas é extremamente necessário.
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vuyazi 22/05/2024

Somos escravos do custo de vida.
Carolina Maria de Jesus por meio do seu diário de tema existencialista escancarou a realidade de milhões de brasileiras e brasileiros que vivem em situação de vulnerabilidade. A linguagem que a autora utilizou possibilita uma compreensão acertiva a respeito da sua rotina. O tom crítico da obra demonstra sua insatisfação com as disparidades sociais e econômicas que ainda estão presentes em todo território nacional.

Carolina merece mais visibilidade, o apreço que ela tinha pela literatura é inspirador!
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Daniela Botelho 21/05/2024

O diário me surpreendeu. Não sei oq eu esperava, na verdade, mas me trouxe algo diferente do que se passava na minha cabeça inicialmente. O livro traz umas reflexões bem profundas sobre a vida, a pobreza e a fome. Vale a pena conhecer p romper com a bolha em que vivemos. Recomendo a leitura.
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