Larissa 18/09/2020
Quando decidi dar um tempo da família Bridgerton, mas não me afastar da Julia Quinn, a duologia Agentes da Coroa foi a primeira coisa que veio em minha mente. Comecei a história com muita empolgação e confesso que o começo foi um pouquinho frustrante e pensei que iria abandonar, mas decidi seguir em frente e, ainda bem! Terminei Como agarrar uma herdeira com um sentimento tão gostoso!
O que me incomodou no começo foi a rapidez com que o romance se revelou. Na segunda noite em que Caroline está na casa de Blake, eles já começam a sentir a tal tração e até rola um beijo. Eu não gosto de relacionamentos que se desenvolvem de maneira tão rápida, mas, logo depois, isso é, de certa forma, amenizado e os personagens passam a se conhecer melhor e logo essa atração está presente novamente, dessa vez, com mais sentido.
A Caroline, de todas as heroínas que conheci da JQ até agora, é a que mais foge dos padrões de feminilidade da época. Ela é herdeira de um comerciante, tem um humor ácido incrível e não segue as ordens de ninguém. Ela, inclusive, sabe atirar e foi nesse contexto que conseguiu escapar das garras do filho de seu tutor que queria estuprá-la a mando do pai.
O Blake é um personagem bem fechado, pois, perdeu alguém muito importante em sua vida e jura que foi por culpa sua. Ele me lembrou muito o Anthony Bridgerton, mas não ao ponto de me incomodar por achar falta de originalidade da autora.
Apesar de ter gostado da interação dos dois, não senti que é o casal com mais química. Eu esperava um pouquinho mais.
Foi uma leitura boa, engraçada e bem rápida. Estou ansiosa para o segundo que conta a história do marques de Riverdale que é amigo de Blake e eu o adorei! Ele deu um toque a mais de humor muito bom para a obra.
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