Resenhas - A morte é um dia que vale a pena viver

Joooooanaaaaa 11/06/2024

Muito mais que morte, esse é um livro sobre vida! Nas suas agridoces reflexões, a autora exige que a gente tome o tempo necessário para digerir suas palavras tão bem colocadas.
Morte não é tristeza, morrer é lindo porque faz parte da vida e pra ela dá sentido. Esse livro é um quentinho no coração de quem já passou por perdas e não se sentiu bem vindo para falar sobre elas com naturalidade.
Diria que é uma leitura essencial a quem deseja fazer um mergulho dentro de sua própria humanidade, afinal o ser humano é o único animal que se define com um verbo.

Vih Silvino 11/06/2024

"Não há nada a fazer..."
Comecei a ler esse livro por indicação de várias pessoas, e, por serem pessoas que eu já conheço, sabia que iria amá-lo.
No começo pensei que ia me apegar a leitura por ele nos "ensinar " como lidar com pessoas que já morreram, ou que estão próximas de morrer, ou como viver uma Vida Viva até o dia da nossa morte. Mas, por mais que esses tenham sido coisas as quais, definitivamente, já mudaram meu modo de ver o mundo e como viver uma vida melhor, não foi por isso que eu me senti tão apegada à obra.
Esse livro mostra algo que sempre achei o que era para ser uma base na Medicina: uma área humana, que lide com as Pessoas como alguém vivo, e não como pacientes apresentando um determinado arranjo de sintomas os quais determinam a doença “x”, uma profissão que sirva para trazer humanidade e serenidade para os pacientes. Uma professora minha usou essa frase durante o período em que estava lendo o livro e repito aqui para vocês: “É um acalento dentro de uma tempestade”.
Ana Claudia Quintana Arantes conseguiu me ensinar muito a respeito dessa profissão tão honrosa e bonita, antes mesmo de eu ingressar na faculdade.
Um livro que atende a diversas demandas, traz diversas reflexões. Você não precisa ser da área da saúde, nem precisa estar passando por um momento de luto, muito menos estar em uma situação em que você já está perto do “muro” para absorver tanto conhecimento tão necessário para nossa vida.
A leitura me despertou um sonho (talvez?) de seguir nessa área.

luluzinhaR089 11/06/2024

Cada tapa na cara que levei desse livro.

"Quem cuida do outro e não cuida de si acaba cheio de lixo. Lixo de maus cuidados físicos, emocionais e espirituais. E lixo não servem para cuidar bem de ninguém"

Milena487 10/06/2024

Incrível
Eu amei, do início ao fim. Fala da morte com tanto carinho, nunca olhamos o ponto final de uma vida dessa forma, não é? Gera bastante reflexões sobre o fim dos ciclos, isso é maravilhoso.

carolanton 10/06/2024

Tema difícil de discutir, mas necessário. O livro traz grandes questões a serem avaliadas por todos, através do dia-a-dia de uma médica de cuidados paliativos.

Narryman 09/06/2024

Sensível!
Um livro delicado e que traz um tema importante.

Adoraria que nosso país fosse mais além na discussão sobre cuidados paliativos, e que nossos profissionais da saúde fossem mais preparados para lidar com a morte - não no sentido de "profissional", mas sim no sentido de "humano".

A nossa questão com a morte muitas vezes é a de medo, de tristeza. Mas ela pode ser mais ligada a um chamado para a vida do que o fim da mesma.

Uma leitura que conversou muito comigo, principalmente porque perdi meu avô recentemente.

Recomendo para todos. Ótimo para refletir sobre sua própria jornada.

Jessica.Moura 09/06/2024

Esse livro é sensacional em todos os sentidos, me ajudou muito nesse processo do luto. É sobre ressignificar a dor, as lembranças e viver cada dia como se fosse o último. Mas deixando nossa marca boa por onde passamos!

Bruna 08/06/2024

Livro excelente escrito pela médica geriatra Ana Claudia Quintana Arantes, especialista em cuidados paliativos. Com linguagem acessível, este é um livro para todos. Nele, Ana Claudia faz um corajoso e belo trabalho ao falar sobre um tema que é bastante sensível em nossa sociedade, a morte, e nos traz boas e necessárias reflexões, sobre a morte, mas também sobre a vida. Leiam com a mente aberta. Recomendo!

?Quando chegar a minha vez, quero terminar a minha vida de um jeito bom: quero estar viva nesse dia.? (p. 103)

Mariana.Danieli 07/06/2024

Esse livro me deixou reflexiva por semanas! Algumas páginas me fizeram chorar. Eu diria que é uma leitura obrigatória, principalmente quando nos sentimos "sem propósito na vida", nós faz valorizar várias coisas.

Malu 06/06/2024

Ninguém gosta de falar sobre a morte, mas é tão necessário
A morte é a única certeza que temos.

A passagem que mais me marcou nesta leitura foi: ?O que separa o nascimento da morte é o tempo. A vida é o que fazemos dentro desse tempo. Quando passamos a vida esperando pelo fim do dia, pelo fim de semana, pelas férias, pelo fim do ano, pela aposentadoria, estamos torcendo para que o dia da nossa morte se aproxime mais rápido. Dizemos que depois do trabalho vamos viver, mas esquecemos que a opção "vida" não é um botão "on/off que a gente liga e desliga conforme o clima ou o prazer de viver. Com ou sem prazer, estamos vivos 100% do tempo. O tempo corre em ritmo constante. A vida acontece todo dia, e poucas vezes as pessoas parecem se dar conta disso.?

Fiquei muito reflexiva durante a leitura, vale muito a pena!

Vits 05/06/2024

Um assunto que não gostamos de falar, mas deveríamos...
Em "A morte é um dia que vale a pena viver" encontramos um assunto que para muitos pode trazer desconforto, a morte. Apesar de ser um assunto pesado, é muito importante, pois uma das coisas que temos em comum como humanidade é a mortalidade, isto é, independente de idade, etnia, nacionalidade, status social ou financeiro todos morreremos. Então entender mais sobre isso nos ajudariam a viver melhor.

Ana Cláudia Quintana Arantes, nossa autora uma médica formada em gerontologia, gereatria e cuidados paliativos aborda varios temas que envolvem a relação do homem com a morte, como: luto, arrependimento, morte natural, escolhas no fim da vida e a situação da saúde publica quanto a esse assunto.

Um trecho que me marcou muito foi: "Podemos tentar acreditar que enganamos a morte, mas somos ignorantes demais para tal feito. Não morreremos só no dia da nossa morte. Morremos a cada dia que vivemos, conscientes ou nao de estarmos vivos. Mas morreremos mais depressa a cada dia que vivemos que vivemos privados dessa consciência. Morreremos antes da morte quando nos abandonarmos. Morreremos depois da morte quando nos esquecem." O trecho me levou muito a pensar sobre a ciência da vida, enquanto nao entendermos o quão finitos somos e que estamos fadados a morte não vivemos verdadeiramente, meio que só caminhamos até o túmulo. E a ultima parte me remete diretamente sobre nosso legado, quando chegarmos ao nosso fim o que vamos deixar no "mundo dos vivos"? Qual valor agreguei a esse mundo que me manterá vivo na memória das pessoas?

Enfim, um livro que trata assuntos que as vezes fugimos, mas que quando realmente li me fez meditar muito sobre tudo.

GabriellyCabral 05/06/2024

Não é um tema fácil, mas ele pode ser bonito
A Ana leva os leitores pra uma caminhada no parque no fim de tarde, senta com a gente em um banquinho com vista bonita e dá dicas de vida, daquelas que a gente leva no coração.

O livro fala sobre cuidado e que sempre tem o que fazer. Mesmo alguém em estado terminal pode ter uma passagem leve e tranquila.

A Dra fala sobre estatísticas sobre Cuidados Paliativos no Brasil, infelizmente estamos em um dos piores países do mundo pra morrer, porém temos esperança nos avanços.

Para além do que é prático, o livro nos leva a olhar pra vida e querer que ela valha a pena desde sempre. Ela faz um retrospecto falando sobre os maiores arrependimentos da vida das pessoas e como poderíamos reverter esse sentimento.

Simplesmente, a morte será um dia que valerá viver se a nossa trajetória até lá tiver valido a pena. E ela dá dicas de como seguir um bom caminho, encerrar bem os ciclos e aceitar a finitude. Porque o amor transcende qualquer estado.

Thabata.Lobato 05/06/2024

Livro delicadíssimo que nos faz pensar acerca da vida, e como nos prepararmos para a morte. Foi tocante.

isabellebessaa 04/06/2024

Apesar desse livro falar sobre morte, me senti cheia de vida em ter acesso às discussões propostas pela autora.

O que mais ficou pra mim dessa leitura é a importância de cuidarmos de nós mesmos para então cuidar do outro, justamente para não projetar nas pessoas nossas próprias amarguras e sofrimentos.

Assim como Dráuzio Varella, Ana Cláudia apresenta uma medicina humanizada, pautada no cuidado e não na doença. É uma inspiração saber que podemos aprender com médicos assim.

Recomendo a leitura.

me.thami 03/06/2024

?Viver??
Cara, surreal esse livro.

É basicamente um convite para abraçar a vida em sua totalidade, incluindo os aspectos mais desafiadores e dolorosos.

Precisamos viver com mais intensidade, abraçar a vida e buscar uma vida autêntica e significativa, mesmo diante da INEVITÁVEL morte.