Resenhas - O pato, a morte e a tulipa

Alexis.Sodre 08/06/2024

Leitura bem curtinha e rápida mas que vale muito a pena. Vi em um video, e acho que li umas duas vezes desde então.

Le Vieira 07/06/2024

Um livro bem curto mas que abre muitos parênteses para reflexão e interpretação. Nossa sociedade não sabe lidar com a morte, sempre tentamos fugir dela e escondê-la a todo custo. Então o que fazer quando nos damos conta desse destino inevitável? Viver cada momento como se fosse o último, ou tomar cuidado e abrir mão de tantas possibilidades. E o que é a tulipa, se não a nossa vida, a nossa única chance de existir, bela e frágil.

Natalia 03/06/2024

Uma obra curta para refletir
" A morte está ali o tempo todo, mas quem se encarrega do acidente é a vida" isso é o suficiente para se decidir se a leitura vale a pena. E eu digo: vale sim

flor de inverno 31/05/2024

E a tulipa? Nós que decidimos
E esse vai pra lista dos livros infantis que me tocaram mesmo não sendo criança. É cheio de metáforas que pegam bem lá no fundo quando a gente percebe que entendeu.

Por exemplo: Quando o pato faz coisas que gosta, como ir ao lago, ele contraria a morte porque está vivendo. Fazendo o que gosta e o faz sentir bem... isso é tão bonito, não é?

O patinho aproveitava tanto sua vivência que até mesmo a morte se viu sentida com a partida dele e o carregou com a mesma suavidade que levava a tulipa, que foi um presente para ele depois. Acho que aqui, nesse enredo, a tulipa representa tudo aquilo que podemos fazer com nossa chance de viver, pois há apenas uma e somente ela estará conosco até o fim. ?

Kewllyta 28/05/2024

Que tal ensinar à criança
Sobre a brevidade da vida e que ela deve ser desfrutada dia após dia com amor e delicadeza, afinal não sabemos quando será o último dia... a morte simplesmente chega e nos leva com uma tulipa...

erisbergnic 26/05/2024

Aproveitem a vida. ????
"- Quando você estiver morto, o lago também não vai estar mais lá - pelo menos não para você.
Tem certeza? - perguntou o pato espantado.
Certeza absoluta - respondeu a morte.
Menos mal. Então eu não preciso ficar triste por ele quando..."

Elizabeth 26/05/2024

Para refletir sobre a vida, o que deixamos de fazer quando achamos que a morte está próxima. Vamos plantar e colher ?.

Juliane.Teixeixa 25/05/2024

Achei a coisa mais linda! Bem a vida mesmo e como ela se desenvolve. É bem curtinho e infantil, mas bem bom.

Ray 25/05/2024

Chorei lendo???????
Chorei viu, nossa, que palhaçada! Esses livros infantis são para toda gente! Qualquer idade é parâmetro para entender individualmente a mensagem que se passa. Acho que o pato deixou de demonizar a morte, e, diferente de outras pessoas que interpretaram essa atenção exacerbada na morte (quando o pato começa a desenvolver uma amizade) como uma preocupação de morrer, algo como a ansiedade vi de forma diferente. Encarei do mesmo jeito que um dia quando ouvi no podcast "quebrando a caixa" que a morte é a vida, um ciclo. A morte não é o oposto da vida, a morte é a vida, é a passagem para o novo, a esperança e a excitação pela novidade. Temer a morte é temer a vida, é desejar em segredo a imortalidade, que se basta no tédio para ser honesta, sem a morte não comemos com gosto, não amamos como amamos, o sexo não é igual, as amizades não são iguais, a sensação de experimentar pela primeira vez algo não é igual, sem a morte viramos humanos insaciáveis. Saber que é finito traz em cerne a priorização do que de fato se nota. Pois quando você tem demais, faz menos, valoriza menos, vive menos.

Elispector 24/05/2024

A vida é bela. E a morte também
"Vamos até o lago? ? perguntou o pato.
Esse era o medo que a morte tinha.
Depois de algum tempo, a morte foi obrigada a admitir que não gostava muito de mergulhar. ? Desculpe ? ela disse ? ,mas quero sair daqui, estou toda molhada."

... Quando o pato fazia o que gostava, contrariava a morte.

Que livrinho lindo.

Jubsfairy 22/05/2024

Amo livros que falam sobre a hipótese da morte, sempre vemos ela como o fim ou uma tragédia (pode até ser), mas ela também pode ser a nossa companhia de outra jornada.

AMANDA3038 22/05/2024

Uma linda reflexão com a qual me encontro aos prantos às 6h51 da manhã. esse livro é gracioso e tem uma mensagem maravilhosa.

Erica201 20/05/2024

O fim pode ser tão delicado quanto uma tulipa
Do premiado autor e ilustrador alemão Wolf Erlbruch, uma história sobre perda e luto que se tornou um dos grandes clássicos da literatura infantil mundial. Indicado para leitores a partir dos 6 anos.

Um dia, o pato se dá conta da presença da morte logo atrás dele ? e tem certeza de que a sua hora chegou. Mas as coisas tomam um rumo inesperado, e os dois começam a passar um tempo juntos. Com o pato, a morte desfruta um pouco da vida: eles dão mergulhos no lago, tiram longas sonecas e sobem na copa das árvores.
A partir dessa amizade inusitada, esta obra-prima da literatura infantil nos convida a refletir sobre o fim da vida e os momentos que o rodeiam ? que podem ser tão delicados quanto uma tulipa.

Daniel1242 20/05/2024

Tenho 90% de certeza que já li essa fábula quando era criança. É muito boa mesmo sendo curta.

A morte amou a vida do pato, a ponto dela mesma se abalar com o fim do pato.

_salton 20/05/2024

Encantador
Gracioso e tranquilo. Mostra que é a própria vida que cuida da morte.
Ótimo pra trabalhar questões de luto com o ensino fundamental 1.