A cor púrpura

A cor púrpura Alice Walker




Resenhas - A Cor Púrpura


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fabianasouzaon 02/06/2024

Cada carta um pedaço de?
Eu amei como tudo se abraça, forte e cheio de emoção e também como todos eles se repelem, de alguma maneira ainda fortemente envolvidos, unidos e consagrados.

Uma jornada de ida, estadia e adeus.
Vamos e voltamos, mas marcados ? e tal modo como perpetuam que nunca serão apagadas ou esquecidas.

Querido Deus,
Hoje só posso dizer?
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Julia3334 02/06/2024

Acho que nunca li nada igual na vida. Não sou capaz de descrever tamanha sensibilidade da autora de abordar tantos temas extremamente relevantes que, mesmo 40 anos depois da sua publicação, se tornam tão atuais. Mesmo um século depois da sua ambientação, ainda é tão presente. Céus sabem o quanto torci e sofri com a Celie, quantos suspiros de alegria e alívio dei, e quantas vezes chorei de tristeza e de raiva da injustiça. Impossível que alguém se arrependa de ler esse livro.
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Carlos Eduardo 02/06/2024

Impactante
Mais um livro da Alice Walker que leio e como sempre escrita impecável e história incrível.
Muitas passagens impactantes ao decorrer do livro, com um final perfeito. Adorei. 5 estrelas.

"A incredulidade é uma coisa terrível. Como também é o mal que fazemos aos outros sem saber."
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Laura_f_sousa 01/06/2024

?Tudo o que eu sei fazer é continuar viva?
Celie é uma mulher pobre e negra no sul dos EUA com uma história de violência e submissão, até que conhece Shug Avery, uma cantora que a ensina a enxergar além daquela vida de sofrimento.

É um livro pesado. Porém, por ser escrito em formato de cartas curtas, a leitura flui bem rápido.

Como Celie não teve uma educação formal de qualidade, sua escrita tem erros de ortografia e concordância, mas isso não me incomodou em nada. Ao contrário: aproxima ainda mais o leitor da protagonista.

A simplicidade de Celie ao contar sua história de vida reflete assuntos atemporais como raça, amor e ódio, violência, educação, cultura e espiritualidade.

Traz também conforto e esperança, principalmente com relação à irmã de Celie, Nettie, que consegue sair de casa muito nova e fica anos sem dar notícias.

É impactante desde a primeira página. Faz o leitor sentir uma imensidade de emoções e criar um forte vínculo com os personagens, que eu particularmente jamais vou esquecer.

Não chegou a ser um favorito, mas merece cinco estrelas.
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Ariel.Romeiro 01/06/2024

Tive muitos sentimentos enquanto lia esse livro e apesar das cinco estrelas foi uma leitura em que eu precisava constantemente de uma pausar pra assimilar aquilo que eu tava lendo e a personagem estava narrando.
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Juliana3224 30/05/2024

A cor Púrpura
Querido Deus...

Uma história de uma mulher que viveu todas as atrocidades cometidas por quem deveria cuidar, amar, proteger...
Uma história triste com um final simplesmente surpreendente.
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Tati Iegoroff (Blog das Tatianices) 29/05/2024

E eu tento ensinar meu coração a num querer nada que ele num pode ter
A linguagem deste livro é um dos primeiros pontos que temos a destacar sobre ele: ela é simples. Não necessariamente fácil, mas simples.

Isto porque o livro é epistolar e quem escreve a maioria das cartas é Celie, uma mulher negra e semianalfabeta. E este é outro ponto de destaque neste livro: seus personagens, em toda sua simplicidade, são extremamente ricos.

A história se passa nos Estados Unidos, numa época em que a segregação racial ainda era muito marcada e poder acompanhar o dia a dia de personagens negros neste contexto nos leva a muitas reflexões.

Por meio das cartas de Celie, ora endereçadas a Deus, ora endereçadas a Nettie, sua irmã mais nova que parece ter tido um pouco mais de sorte na vida, vamos mergulhando nesta história que fala sobre perdas, famílias, preconceito.

Celie tem uma vida muito sofrida: seu pai abusou dela, depois a fez se casar com um viúvo cujos filhos apenas a maltratavam (não que ele também a tratasse muito melhor). E, no meio disso tudo, ela ainda se vê obrigada a se afastar de Nettie, sua única alegria nesta vida.

No meio de tanta adversidade, porém, Celie tem a oportunidade de conhecer Shug Avery e, com ela, aprender muito sobre o mundo, sobre o amor e sobre si mesma.

Aliás, dizer que esta história fala sobre amores pode parecer simplista demais, mas não temos como ignorar, também, a presença de um amor forte, puro e que foi escrito numa época que este tipo de amor era ainda menos aceito que nos dias de hoje.

Para além dos assuntos já mencionados, A cor púrpura é uma história que consegue nos fazer pensar sobre religião, colonização — inclusive tem passagens da Nettie que são verdadeiras aulas com relação a isso — e sobre nosso lugar no mundo.

Outra questão que chamou muito minha atenção foram os nomes — ou, em alguns casos, a ausência deles — e a importância que se dá àquilo que é nomeado.

A cor púrpura é um daqueles livros que não queremos largar. Os capítulos são, em sua maioria, relativamente curtos, o que ajuda bastante no processo de “só mais um pouquinho”.

Também é uma daquelas obras que me faz ficar pensando no trabalho que foi traduzi-la (não à toa, esta edição conta com três nomes para essa função): como terá sido o processo de encontrar o tom certo para Celie?

Por fim, esta é uma história que vai te fazer ter vontade de se aproximar de Celie, bater em Albert, se apaixonar por Shug Avery (quem não é apaixonado por ela?), torcer por Nettie, lutar por e com Sofia… Enfim, uma história marcada por ótimos personagens e uma narrativa extremamente necessária.

Li A cor púrpura na edição física da José Olympio e achei a diagramação bem limpa e confortável. O papel off-white também contribuiu para uma leitura agradável.

site: https://blogdastatianices.com/2024/05/29/a-cor-purpura-alice-walker/
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bibia 29/05/2024

Um clássico
Quando comecei a ler esse livro, eu não tinha muita ideia sobre o que ele era, apenas de que era um clássico da literatura e me surpreendi muito com o que encontrei. Achei a história muito envolvente e apaixonante, os personagens são muito bem desenvolvidos e é muito gostoso de acompanhar a trajetória de todos eles. Recomendo.
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Jaqueline.Xavier 29/05/2024

Ahh Celie, minha querida !
Uma história incrível, escrita de forma simples e extremamente fluida, você não sente passar as páginas. Porém traz uma série de temas fortes, através de uma personagem sincera, que não sabia se posicionar e estava acostumada a achar que não era merecedora de felicidade e ver ela descobrir o tamanho da sua força e o quanto ela era digna de ser feliz foi sensacional.
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Rodsluvian 29/05/2024

Visceral
Que história forte, incrível, tocante e que te faz repensar sobre vários aspectos da luta dos afrodescendentes. Fiquei apaixonado pela as mulheres desse livro! Achei o livro impecável! ???
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Estefania.Ianca 28/05/2024

Este clássico conta a história de Célie, uma mulher negra, pobre, abusada pelo padrasto que cresce achando que o único objetivo da sua vida é sobreviver.
A narrativa se desenvolve através de cartas trocadas pela personagem principal e sua irma Nattie.

Nattie e Célie são mulheres sofridas, entretanto corajosas, resilientes, trabalhadoras e amáveis.

O livro não é grande mas foi capaz de trazer toda a caminhada das irmãs, desde a infância até a velhice, mostrando o amadurecimento, crescimento e evolução de cada uma.

Esta única história foi capaz de trazer MUITOS assuntos relevantes, por vezes pesados, mas ainda sim importantes e atuais como racismo, desigualdade de gênero, objetificação da mulher, abuso sexual, violência doméstica, sexualidade, fé, Deus, amadurecimento pessoal e perdão.

É impossível não sentir afeto por cada personagem que passa por esta história.

Emocionante a resiliência e luta de duas mulheres, cuja força encontraram no amor pela outra.
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Luiza1199 28/05/2024

A Cor Púrpura é um livro sobre reação em cadeia e sobre resiliência. É um livro simples, porém violento, e com diversas camadas para serem dissecadas. Sua natureza agridoce arrebata corações com a dureza do ser humano, sobre como atos de crueldade reverberam durante uma vida toda e são acumulativos: ninguém esquece uma ferida aberta.
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Nicole Pazzini 28/05/2024

Neste livro temos a história da Celie, uma mulher negra que vive no interior dos Estados Unidos. É um livro bem pesado e dolorido em muitas passagens, pois Celie sofre todos os tipos de abuso: sexual, moral, psicológico e social. Celie escreve cartas para Deus e sua escrita é um tanto 'rústica', mas isso não torna o livro massante.
Celie vive um uma fazenda com sua família e praticamente vive trabalhando. Ela tem uma irmã que ama de paixão, a Nattie, e elas se veem separadas. Celie é praticamente vendida para o 'Sr.' que passa a ser seu esposo. Nisso, o ciclo de violência não finda (já que em casa ela chegou a ter DOIS FILHOS do seu pai que acabaram sendo doados por ele). Ela continua a fazer todos as tarefas domésticas, trabalhar no campo, cuidar dos filhos do marido... enfim, é um sofrimento sem igual.
Tudo muda quando Shung (amante do marido) passa a morar com eles por um tempo, pois ela está doente. Quem acaba cuidando dela é a própria Celie. E aqui parei para refletir: é um ABSURDO completo isso, o marido colocar a amante para a mulher cuidar, mas dentre todas as coisas que a personagem já passou até a chegada de Shung, parece que isso é irrisório.
Shung é uma mulher livre, com autoridade, independência, algo completamente diferente de Celie que é totalmente submissão a todas as pessoas. No fim, Shung e Celie se tornam grandes amigas. Shung vem para tirar Celie dessa redoma, mostrar seu potencial enquanto mulher, fazendo ela entender diversas coisas que no fim, mudam sua vida para muito melhor.

É um livro bem pesado de ler por ter todas as esferas de violência possíveis, mas ele também é lindo, pois abarca bem o quanto mulheres podem levantar mulheres, o quanto é possível renascer, viver, se entender mais e mais.

Eu adorei! Acredito que vá entrar para os favoritos do ano.
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dre 28/05/2024

A vida (in)crível de celie
O livro se torna mais transformativo e avassalador com cada página virada, é quase impossível conseguir parar de ler. me lembrou a experiência com stone butch blues, de leslie feinberg, em sua completa honestidade sim, quando tudo é cruel e perverso, mas principalmente quando, apesar de tudo, há o amor e a alegria e a comunidade e a paz, em sua própria maneira. pessoas pobres, pretas, lgbt, nós estamos aqui, sempre estivemos aqui e estaremos aqui para sempre.
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