Crônica de Uma Morte Anunciada

Crônica de Uma Morte Anunciada Gabriel García Márquez




Resenhas - Crônica de uma morte anunciada


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thecia 23/01/2023

tudo continuou com cheiro de Santiago Nasar naquele dia
Tive meu primeiro contato com Gabriel Garcia Marquez em ?ninguém escreve ao coronel? e ali eu já soube o quanto ele conta histórias lindamente e com facilidade.

Temos uma revelação assim que abrimos o livro: Santiago Nasar vai morrer! E, confia em mim, isso não é um spoiler, pois é o próprio autor que nos conta logo nas primeiras linhas, sendo bem fiel ao título do livro.

E é a partir desse conhecimento da morte do Santiago Nasar que, estranhamente, ficamos ainda mais curiosos para saber todos os detalhes dessa morte e, principalmente, por que ninguém ajudou Santiago ou impediu os irmãos Vicario de cometerem o crime.

E Gabo intriga o leitor a partir disso, como um belo contador de histórias que é, e deixa ao longo da narrativa a dúvida constante de, se todos sabiam que o assassinato estava para acontecer, por que ninguém interviu para evitar isso?

O que mais me pegou é que, Santiago morre e isso é uma certeza, mas nada conseguiu me impedir de seguir torcendo para que ele fosse avisado a tempo e desviasse seu caminho, ou que conseguisse sobreviver de alguma forma. Esse é o poder de Gabriel García Márquez!
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Caêmaa 18/01/2023

Garcia marquês
Gabriel Garcia Marques é genial. Qualquer um que conhece "100 anos de solidão" pode afirmar isso sem sombras de dúvida.
Assim como todos os seus livros, cada página pode ser lida milhares de vezes e voce vai sempre encontrar um detalhe novo, um novo personagem com uma caracteristica inusitada.
Apesar da história original, baseada em um episodeo da juventude do autor (a história ocorre em torno de um assassinato), esse não é um dos meus favoritos do colombiano.
Porém pode ser uma boa pedida para conhecer mais da trajetória desse maravilhoso escritor.
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Rafael482 18/01/2023

O mundo sabia do crime. O mundo só olhou.
Não esperei tanto do livro quando iniciei a leitura, mas com o passar das páginas lembrei quem era o autor.
Uma história sobre um crime, em que o ato em si nem é o principal, mas os bastidores. E nem falo dos assassinos, já que o livro deixa claro quem são (e os motivos) logo cedo? mas assim como EU sabia, todos os personagens do livro também sabiam quem ia morrer e quem ia matar, porém observam o desenrolar dos fatos, passivos, duvidosos e alguns até ansiosos pelo fato que iria ocorrer? só o morto não sabia que estava morto.
No final fiquei pensando em como isso é o que ocorre no dia a dia mesmo? ?se não é comigo, talvez alguém faça alguma coisa?.. e esse ?alguém? nunca vem.
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Vinicius 15/01/2023

Uma escrita refinada
Em uma texto curto com ótima diagramação, Gabriel Garcia Marquez brinca com um caso de uma morte, na qual praticamente todo o vilarejo sabia que iria acontecer, mas que mesmo assim, por favor externos ou internos deixaram que acontecesse. Destaque para a citação de um certo Coronel Aureliano Buendia.
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Giselaine 15/01/2023

Nunca houve uma morte mais anunciada
Livro curtinho que nos prende do início ao fim. Gabo escreve maravilhosamente bem e nesse livro cheio de críticas sociais nos fala sobre a morte anunciada de Santiago Nasar, um homem rico de 21 anos, de caráter duvidoso. O crime é revivido quase 30 anos depois por seu amigo que busca respostas e é alcançado pela subjetividade das pessoas da comunidade. Alguns questionamentos poderíamos fazer: a morte poderia ter sido evitada se alguém tivesse impedido? Santiago era tão querido assim?
O egoísmo das pessoas mesmo sendo parte da comunidade e a submissão, o papel secundário da mulher são coisas que me chamaram atenção na obra. Enfim, Gabo é incrível e todos deveriam ler!
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Mariana 14/01/2023

Minha primeira vez lendo Gabo
Primeiro livro que leio do autor, com muita curiosidade para descobrir mais sobre sua escrita.

Vi que este pequeno conto se difere dos demais livros, mas mesmo assim achei interessante e fiquei presa até descobrir o final.

Pobre Santiago. Será mesmo?

Um covarde cercado por covardes.
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Juliana 09/01/2023

Segunda vez com Gabo e essa foi melhor
A primeira chance foi com cem anos de solidão, que achei um livro chato e arrastado , mas com um excelente final. Mas nesse senti a vontade de conhecer mais a obra do Gabo e começar a me aventurar pelos outros livros.
Gosto desses livros que tratam a morte ( como a morte de Ivan ilitch) e gostei da forma de contação de história dessa crônica .
Sylvio 11/01/2023minha estante
Já li duas ou três vezes. A repetição dos nomes como os muitos José Arcadios e Aurelianos tornam a narrativa fantástica. A personagem espetacular Ursula Buendía atravessa quase toda história. Gabo autorizou o livro a virar filme ou série somente 50 anos depois da sua morte.




Mikaele 09/01/2023

Um dos primeiros livros que peguei no meu último ano do ensino médio, foi uma ótima escolha, muito bom!
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Rayana 07/01/2023

Com gabo é sempre um arrebatamento
Muito bem escrito, lindo e triste. Fácil de ler e impossível não se encantar! Uma história de uma morte anunciada e injusta! Ler gabo é assim, sempre me sentir de ponta-cabeça! Um arrebatamento, melhor jeito de começar o ano!
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Isabelle 05/01/2023

Primeiro livro do ano! E não tem como errar com Gabo. Sem brincadeiras, acho que virou um favorito, amei muito!
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Grosman0 03/01/2023

Fui sem esperar nada e recebi mais ou menos
Assim, o negócio é interessante. São realmente crônicas de uma morte anunciada, que todos anunciaram, inclusive quem matou mas ninguém fez nada para impedir essa morte.

A leitura é leve e fluida e os personagens que aparecem sem seu jeitinho único mas no fim achei sem sal.
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Thays.Adami 03/01/2023

recomendo
Esse livro do Gabriel, diferentemente dos outros, é bem menos extenso, porém tem a mesma pegada crítica que faz a analíse dos sentimentos e condições humanas, então já começo dizendo que esse é um ótimo livro para se introduzir no universo do autor. Ele amarra você de um jeito, brinca com o tempo verbal e com a subjetividade de cada pessoa em meio suas metáforas e críticas veladas.
Nesse livro, Gabriel vai trazer os mais diversos pontos reflexivos por intermédio de um personagem principal que já inicia o livro falecido: um protagonista defunto. Para quem tem como livro preferido o Memórias Póstumas, eu acho que essa tacada de mestre coloca uma bagagem extra na narrativa. Analisar o contexto dessa morte é analisar o ser humano em sua natureza mais original: vê-se a hipocrisia, o orgulho e a vaidade, intensificada por uma contexto histórico onde se tinha uma rígida padronização da ética e da moralidade.
Eu juro que se você ler, não irá se arrepender.
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Agora minhas considerações com spoiler:
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Para quem teve experiência com 100 anos de solidão, aqui a gente vai ter aquela pitada de sentimentos vazios e egocêntricos que superficialmente parecem envolver demais pessoas, mas que de fato, giram em torno do próprio eu. Eu posso dar o exemplo dos próprios assassinos, os gêmeos, um dos irmãos justificava o assassinato pela honra da irmã (o outro apenas seguia sua sombra), mas no fundo, matou pela oportunidade perdida de um cunhado rico, de um nome valoroso na sociedade, orgulho ferido e para eliminar um sentimento de derrota projetado na vitima, que tinha tudo o que queria ter: nada mais que um mecanismo defensivo do ego (Freud explica). Os personagens do Gabriel sempre são muito intensos, e merecem, com toda força do mundo, uma análise psíquica.
A história do casamento forçado da Ângela, irmã dos assassinos, a realidade vivenciada em uma sociedade que condena uma mulher por atitudes que são louváveis quando feitas por homens, me revirou o estômago desde o início. Mas o que me deixou mais puta foi a frieza com que a Ângela supostamente desonrada delatou um inocente e seguiu a vida sem culpa. Ainda futuramente, o homem que devolveu ela justamente pelo motivo de não ser mais virgem retornou para ficar com ela, ou seja, A MORTE DE SANTIAGO NÃO FOI SÓ UMA INJUSTIÇA, FOI TAMBÉM INÚTIL. Foi apenas um evento.
Ninguém sente culpa, mesmo que todos sejam culpados, eles efetuam a racionalização pela forma com que tudo aconteceu, justificando o silencio, que é o pior tipo de conivência.
Todos mataram Santiago Nasar, os gêmeos só puxaram a faca.
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Bia 01/01/2023

Crônica de uma morte anunciada - Gabriel García Márquez
Uma crônica muito boa que mostra a genialidade de Gabriel García Márquez. Tipo de leitura de uma sentada, pois cada página que se passa você quer saber mais sobre o desfecho de um acontecimento já anunciado: a morte do Santiago Nasar. Por isso, não há muita surpresa no ato final, mas no desfecho da chegada até ele.

Como destaque particular, eu chamaria atenção para a construção dos irmãos Vicário, afinal são personagens que constroem suas masculinidades em cima da defensa de uma dita "honra" ferida.
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