O Mundo de Aisha

O Mundo de Aisha Ugo Bertotti




Resenhas -


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Joy Barreto 07/03/2024

A triste vida e grande luta das mulheres só Iemen
Um livro rápido em formato de quadrinhos, traz a batalha diária das mulheres no Iêmen. O autor é a fotojornalista mostram a realidade tão cruel em que as iemitas vivem, privadas da liberdade de ser quem elas são.
Vale muito a leitura, é rápida e fácil, embora triste.
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Leitora 15/07/2023

Acho muito importante se informar e ler sobre esse tipo de história, nós faz ter mais consciência, nós faz conhecer uma cultura totalmente diferente da nossa e no final acabar simpatizando com as mulheres mostradas na história
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Leonela_ 23/02/2023

Incrível
Super indico, vai abrir a sua mente sobre a triste realidade de muitas mulheres que sobrevivem em culturas diferentes. Aquele soco no estômago que serve para ampliar nossa visão de mundo.
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Liaaaaaakskddnfibrje 10/02/2023

Muito forte
é muito interessante saber sobre a história de vida dessas mulheres e como elas foram criadas.
é um livro forte e pesado.
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Diego.Fernando 22/04/2022

Mulheres feitas de carne, osso e véu
O mundo de Aisha e uma hq que mostra a vida de mulheres do iemem, um país fundamentalista religioso, que oprime fortemente as mulheres. A várias histórias de várias classes sociais diferentes, a maioria muito triste. Sugiro a leitura, mas se prepare pra fortes emoções
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LarissaLemes 16/04/2021

Muito bom! Gosto bastante de graphic novel e esse me surpreendeu positivamente.
Adorei as fotos entre os quadrinhos.
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Caio169 16/04/2021

Impressionante
Impressionante as histórias dessas mulheres, muita força, e a triste realidade de opressão em que vivem há anos.
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Thaís Vilas Bôas 10/03/2021

Arte em forma de HQ
Adoro as HQ’s da Editora Nemo. É mais uma das listas que tenho e vou ticando a cada livro lido... Por exemplo, “Pílulas Azuis” é apenas maravilhoso.

O Mundo de Aisha nos traz mulheres muçulmanas de Iêmen de diferentes classes sociais e com diversas histórias. Cobertas com o niqab, elas são como fantasmas numa revolução silenciosa em busca de liberdade.

Sabiha casou-se aos 11 anos com um homem 12 anos mais velho e um tanto violento – ela era apenas uma criança! Já Hamedda enfrentou as dificuldades da guerra civil e conseguiu abrir um restaurante que acabou se tornando muito famoso. Além delas, também há Aisha, Houssen, Ghada, Ouda e Fatin – mulheres fortes que querem ser independentes.

Enfim, são histórias reais retratadas na arte da Graphic Novel. Sempre gosto de ler mais sobre outras culturas e como mulheres lutam por seu espaço.

@dboascomcafeelivros
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Mari 28/08/2018

Peguei esse livro na estante da livraria de forma descompromissada e quando vi, havia lido-o todo. É muito impactante e sua importância é inexplicável.
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Vanessa França 20/06/2017

https://geeklivroseresenhas.blogspot.com.br/2017/06/o-mundo-de-aisha-de-ugo-bertotti.html
O mundo de Aisha, tem certamente algo para de sugestivo a um jornalismo gráfico. As histórias que fazem parte do livro, situado no Iêmen, foram estimulados por fotografias que o repórter, Agnes Montanari, tirou naquele país, entrando em contato com várias mulheres iemenitas e ouvindo suas histórias.

É certo que a intenção é louvável, considerando que o Iêmen é um país onde a condição das mulheres não é agradável. No entanto, o livro não me convenceu. Bertotti centrou-se nas histórias do jovem Aisha, forçado a se casar com um rapaz mais velho do que ela, que a maltrata, e Hamedda que após as vicissitudes dramáticas tornou-se o proprietário de um restaurante e vive confortavelmente. Duas mulheres de diferentes idades, escolaridade e situação existencial, mas unidas pela sua subordinação ao universo masculino das regras locais. Ambos odeiam o niqab, o véu que cobre as mulheres integralmente, elas tiveram relações difíceis com os homens de suas próprias famílias e, em geral, sofrem a opressão de um regime que considera as mulheres inferiores.

Eu não vou negar que esta é a realidade do Iêmen. Mas ao mesmo tempo eu acho que o trabalho não faz mais do que propor clichés sobre o mundo islâmico. Existem demasiados clichés (a noiva criança, os homens e tiranos Maneschi, e assim por diante), e desde o início eu poderia dizer onde o autor queria chegar, ou seja, previsível, sem o fator surpresa. Além disso, o graphic é susceptível a propagar preconceitos negativos, já abundantemente prevalentes no Ocidente, até o ponto que ele poderia ser colocado no mesmo nível dos livros de Fallaci (e não é um elogio). Além do mais, os personagens são unidimensionais e esquemático.

As coisas vão melhor com relação à aparência e sensação Bertotti faz um bom trabalho, usando um marcante nível de preto e branco e, especialmente, nas seqüências de ajuste noturnos são detectados grande beleza, e o mesmo pode ser dito para a representação das ruas e becos da cidade em que a história se passa, arquiteturas e, por último mas não menos importante, a aparência das estrelas que valem por mil palavras. Em algumas páginas foram então inseridas fotografias de Agnes Montanari e esse detalhe torna a leitura imprevisível, pelo menos no que diz respeito ao elemento visual.

Mas os desenhos, na minha humilde opinião, não são suficiente para me fazer ter um julgamento positivo, O Mundo de Aisha parece irrealista, chique quase radical na atitude, bem como conformista no o que diz respeito à descrição do mundo islâmico. Em outras palavras, uma experiência interessante, mas falhou miseravelmente, e, além disso, comprometida por preconceitos pró-ocidentais que deixam o tempo que encontram.

Vale 2/5
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Rafaela.Debastiani 12/04/2017

O Mundo de Aisha é uma HQ baseada nos relatos de Agnes Montanari durante sua estadia no Iêmen. Durante esse tempo, Agnes tenta encontrar o máximo de mulheres possíveis, para saber como as mulheres vivem nesse país muçulmano, no qual mulheres (pelo menos as casadas) devem usar o niqab (aquele véu que só deixa os olhos a mostra), e descobre como as “regras” estão mudando lentamente.
Agnes entrevista mais de 30 mulheres, com diferentes histórias de vida e diferentes classes sociais, e começa a reconhecer mulheres de verdade por trás do niqab. Entre as mulheres entrevistadas, há mulheres obrigadas a casar ainda crianças com homens muito mais velhos, abusadas, violentadas, escravizadas, não alfabetizadas. Há mulheres graduadas, que estudaram no exterior, independentes (até onde é possível). Há mulheres viúvas, divorciadas ou abandonadas pelos maridos e família, que vivem a margem da sociedade por não viverem com um homem. Há grupos de mulheres ajudando outras mulheres.

Uma das mulheres entrevistadas é Aisha, que dá nome à HQ. O pai de Aisha morreu quando ela ainda era criança, a mãe criou ela e os irmãos sozinha e sempre incentivou que ela fosse além. Mas Aisha precisa enfrentar o irmão, o “homem da família, protetor da honra” para continuar estudando e trabalhando. Mesmo homens educados ainda esperam que suas esposas, que antes do casamento eram mulheres independentes, se tornem donas de casa depois do casamento e tenham muitos filhos.

É incrível conhecer a vida dessas mulheres que as poucos estão conseguindo mudar seus mundos.

site: https://ohmylivros.wordpress.com/2017/02/20/o-mundo-de-aisha-ugo-bertotti/
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@clubethebookonthetable 21/02/2017

Uma terra que requer sorte e coragem
Uma obra muito bem trabalhada, apresentando riqueza, tanto graficamente como em termos de conteúdo.

A obra é um Graphic Novel, cujo autor Ugo Bertotti em parceria com a fotojornalista Agnes Montanari nos transportam para uma cultura totalmente alheia a nossa, nos convidando à degustação de diversas sensações e sentimentos.

O olhar da fotojornalista, com teor crítico mas não denunciativo e sim empático descreve o papel da mulher no Iêmen, país Árabe, em desenvolvimento, com baixo IDH, média de duas AK-47 por habitante (pasme) e tem como religião oficial o islamismo.

Possui uma cultura um tanto peculiar onde a mulher deve total submissão ao marido, deve se cobrir, deixando apenas a região dos olhos à mostra e basicamente possui a função reprodutora.

Temos três mulheres reais neste livro: Sabiha, Hammeda e Aisha, todas vivendo sob o mesmo sistema opressivo apresentando histórias distintas, nos mostrando que muita personalidade não é uma virtude e que é necessário um pouco de sorte e muita coragem para ser reconhecida como um ser humano, um ser pensante, provido de ideias, de necessidades e vontades nesta sociedade.
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Alexandre Melo @livroegeek 04/07/2016

Gostei muito!
O Mundo de Aisha é uma obra linda, mas ao mesmo tempo, triste. Trata-se de uma Graphic Novel assinada por Ugo Bertotti, que foi inspirada nos relatos foto-jornalísticos de Agnes Montanari, que em viagem ao Iêmen, pesquisou sobre as tradições e a dura vida de algumas mulheres de lá.
A obra é dividida em três arcos principais, onde encontramos histórias surpreendentes. A primeira, (e na nossa opinião a mais forte) aborda da vida de Sabiha, moça que se casa forçada, ainda muito jovem, e que sofre horrores nas mãos do marido, por coisas simples como, por exemplo, aparecer na janela sem cobrir o rosto com o niqab.
Na segunda encontramos Hammeda, uma senhora que mostra como prosperou em seu restaurante, após a morte de seu marido, mas não por isso deixou de sofrer preconceitos e ser chamada de "puta" por ser uma mulher que não seguia o que a tradição de sua região exigia para o feminino.
No último arco, encontramos Aisha - que dá nome ao livro - uma jovem estudante de informática, que tem a oportunidade de escolher seu próprio marido. Neste arco conhecemos a vida urbana das mulheres, sua relação com escola, emprego, etc. Aqui também teremos outras mulheres iemenitas, cada uma com suas peculiaridades.
Um ponto em comum em todas é o uso da niqab, que nada mais é que um véu que cobre quase todo o rosto das muçulmanas, deixando apenas uma fenda para os olhos. A niqab "protege" as mulheres dos olhos e desejos dos homens. Em algumas partes da HQ, encontramos algumas delas resistentes ao seu uso, em outras, as que se aproveitam dele para aumentar sua liberdade, já que são "deixadas em paz" pelos homens, podendo dedicar-se aos estudos.
A Editora Nemo nos presenteia com uma obra linda, de projeto editorial muito bom, toda em preto e branco, com quadrinhos à nanquim, e que intercala desenhos com fotografias registradas pela jornalista Agnes. No tocante ao conteúdo, a HQ traz a tona um ambiente sufocante para ser mulher, um lugar onde o tempo parece não ter passado, onde o machismo se perpetua e a violência doméstica extrapola nossa indignação. Ao mesmo tempo, vemos a esperança, uma "revolução silenciosa" como diz o subtitulo da obra, onde as mulheres, mesmo que a duras penas, tentam mostrar sua força, e inspirar outras a mostrarem seu valor. As histórias do Iêmen trazem aos nossos olhos do ocidente, por meio do trabalho de Ugo e Agnes, uma reflexão de como o tema "tradição" pode ser polêmico. E até que ponto algumas delas podem ser toleradas (ou não). É sem dúvidas uma HQ que recomendo.
(para ler a resenha completa, acesso o nosso site )

site: http://www.doqueeuleio.com.br/2016/06/o-mundo-de-aisha-resenha-ugo-bertotti.html
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