spoiler visualizartatá 31/01/2024
10 anos depois e continuo amando.
Nossa, quase 10 anos depois de ter lido a 2ª temporada de Minha vida fora de série vim ler a continuação da série e posso dizer que tive quase os mesmos sentimentos, que lembro, de quando li o primeiro livro da Paula Pimenta (Fazendo meu filme). A Paula tem uma maneira de escrever que te prende do começo até o fim do livro dela e eu acho isso incrível!!! Mas agora vamos à resenha!
Bom, eu simplesmente posso dizer que amei o livro e nossa, é tão bom dizer que continuo amando essa série e o quanto consegui me sentir conectada com a história pois sim já vivenciei um relacionamento onde eu me anulava pelo o outro, o quão o sonho do outro era importante, ou o que o outro gostava ditava tudo. E, nossa, posso dizer que eu estava lembrando coisas que vivi, e acho isso tão interessante, o quão facilmente a Paula consegue trabalhar coisas que realmente acontecem na vida real no fictício. E, sim, tive raiva da Pri por não ter sido verdadeira, tive raiva do Rô por ter mentido querendo machucar a Pri com algo que ele não fez e podia muito bem ter deixado pra lá e feito a Pri entender que o que ela tinha feito era um problema, pra mim traição é uma coisa difícil de perdoar hoje em dia, a confiança vai embora, mas torço muito que a Pri e o Rô voltem no final da série, depois de terem vivido tudo o que queriam viver, aprendido tudo o que deveriam aprender...
Posso dizer que eu tava torcendo pra o Rô descobrir apesar de desejar que ficassem juntos, até porque era nítido o quanto ele não tava pensando em si, o quanto ele não sabia o que ele queria, o que ele precisava além da Priscila, sabe?(E não, não concordo com o que a Sara, irmã do Rô, ficava falando e querendo fazer o tempo todo pra convencer ele a ir para outro país. Era ridículo e chato, não só ela, mas o João Marcelo também, odiava ler os e-mails deles dois.) Enquanto isso podíamos ver que apesar da Priscila fazer algumas coisas por ele, era nítido que ele se doava mais, porque ela não deixou de ir pra outro país mesmo tendo a possibilidade de ter que se mudar pra SP e no final escolher se mudar, de sempre aconselhar o Rodrigo a segui-la quando ela não fazia isso, dela ter traído ele e não ter contado logo sabendo que contando ou não contando, iria magoar ele mesmo assim (pq mentira/omissão tem perna curta e ele iria acabar descobrindo algum dia e podia até ser pior do que foi agora) e olha que eu não acho que ela esteja errada em viver da forma que quer, mas podemos ver que ela foi um pouco egoísta, até porque os sentimentos dela eram mais importantes do que da pessoa que ela estava há 6 anos, não que ela não pudesse pensar em si, mas que ao menos tivesse tido uma conversa sincera sobre tudo e deixasse as cartas na mesa e sabemos que ela não o fez, já que omitiu quase boa parte dos motivos dela decidir sair de BH pra SP, faltou muito diálogo!!! Mas o que posso esperar de uma pessoa que está saindo da adolescência para a vida adulta, não é? Eu até poderia ter essa mesma atitude e tenho certeza que já devo ter tido, julgo porém com a mão na consciência que eu já fui a Pri (não da parte da traição, falo do egoísmo, mas a gente amadurece e percebe como dialogar e compreender o outro muda muito as nossas relações). Ambos eram adolescentes quando começaram a se relacionar, então, obviamente seria difícil fazerem toda a transição pra vida adulta juntos e não apresentar algum problema, mas pelos últimos capítulos pude ver uma mudança muito boa da parte da Priscila e sei que irei conhecer o que ela viveu nas próximas temporadas. Agora só falta ver as mudanças do Rodrigo... Estarei devorando o próximo livro com total certeza, quero conhecer mais o personagem Rodrigo e não apenas a visão que a Priscila tem dele. E nesse livro pude ver um pouquinho da parte dele. Enfim, é isto. Valeu muito a pena ter decidido voltar a ler essa série.