Metrópolis

Metrópolis Thea von Harbou




Resenhas - Metropolis


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Annaplima 29/03/2024

"– Pai, você não me entende? Sua cidade está ruindo! Suas máquinas ganharam vida, estão destruindo a cidade! ...
– A cidade deve perecer, Freder, para que você possa reconstruí-la…"
Bom.
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Denise 21/04/2024

Por que tão chato?
Um clássico do Expressionismo alemão e da ficção científica mundial.

Metrópolis é uma cidade colossal, baseada na estratificação social onde os mais ricos vivem na parte superior e os operários nos andares mais baixos.

Joh Fredersen é quem comanda a cidade no alto da Nova Torre de Babel e controla os horários em que os operários entram e saem dos turnos de trabalho.

As máquinas fazem a cidade funcionar, são como deuses cultuados pela população; os trabalhadores são uma massa acrítica, alimento e sacrifício aos deuses-máquinas.

O governante pretende substituir os trabalhadores por robôs. Um protótipo é construído e ganha a aparência de Maria, líder religiosa por quem o filho de Fredersen se apaixona.

Enquanto Maria é casta, pura e prega a paz e a esperança em uma vida melhor, o seu duplo (a robô) é lasciva, perigosa e incita os trabalhadores a se revoltarem contra as máquinas, trazendo caos e destruição.

Infelizmente não gostei do livro. A escrita da autora é floreada demais, lotada de metáforas, todos os personagens são extremamente melodramáticos. A autora utiliza uma linguagem que não combina com a história, que pretende ser mais complexa do que realmente é.

Eu esperava uma ficção científica e encontrei um dramalhão religioso forçado, cheio de referências bíblicas.

A autora tinha ideais nacionalistas, filiou-se ao partido nazista e trabalhou fazendo propaganda do governo.

Apesar dessa mancha na biografia da escritora, Thea Von Harbou foi uma prolífica roteirista e Metrópolis é o seu texto de maior impacto na cultura pop.
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Camila de Almeida 05/06/2024

Sinopse da editora:
"Em 2026, na cidade futurística de Metrópolis, a população divide-se em dois andares. No primeiro, uma elite dominante dispõe de todos os privilégios e desfruta os prazeres da vida; no segundo, subterrâneo, os trabalhadores empobrecidos e miseráveis lutam para sobreviver em jornadas estafantes; trabalhando constantemente para operar as máquinas que fornecem o poder aos ricos dirigentes.

Quando Freder, o filho do Senhor da grande Metrópolis e habitante do primeiro andar, se apaixona por Maria, da cidade subterrânea, começa a conhecer melhor as condições às quais os trabalhadores são submetidos. Uma revolta começa a surgir entre os operários, e só o que faltava para uma revolução era uma líder. Quando ela surge, nada pode conter a fúria dos oprimidos.

Este romance, criado por Thea von Harbou, foi publicado bem próximo a sua adaptação cinematográfica, em 1927. Além de ter escrito o romance, Thea também foi uma das roteiristas do filme. Ambos são um marco não só na ficção científica, por influenciarem a sua estética para sempre, mas na história do cinema."
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dani y 21/08/2024

Enquanto o homem lá em cima, que nada mais era que trabalho, desprezava o sono, comia e bebia mecanicamente, deixava pousar a ponta dos dedos sobre a placa de metal azul que nunca havia sido tocada por ninguém a não ser ele, a voz da cidade-máquina Metrópolis urrava por comida, por comida, por comida...
Ela queria se alimentar de pessoas vivas.
Então, a comida viva avançava em massas. Vinha das ruas, de suas ruas, que nunca se cruzavam com outras ruas humanas. Ela se estendia à larga, um fluxo sem fim. A corrente tinha doze membros de largura. Eles seguiam no mesmo passo. Homens, homens e homens - todos com o mesmo traje; do pescoço aos tornozelos cobertos de linho azul-escuro, os pés sem meias nos mesmos sapatos duros, os cabelos presos sob as mesmas boinas pretas.
E todos tinham o mesmo rosto. E todos pareciam ter a mesma idade. Erguidos eles avançavam, mas não empertigados. Não levantavam a cabeça: eles a projetavam adiante. Pisavam, não caminhavam. Os portões abertos da Nova Torre de Babel, o centro de máquinas de Metrópolis, engoliam as massas.
P. 18
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