A balada de Adam Henry

A balada de Adam Henry Ian McEwan




Resenhas - A Balada de Adam Henry


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Krügel 27/11/2021

Ética no tribunal
A história é sobre uma juíza que precisa decidir o destino da vida de um garoto.
Ela fere o seu direito de tomar uma decisão e salva a vida dele ou o respeita e o deixa nas mãos do destino de uma morte quase certa.
Um excelente livro que o faz pensar sobre questões éticas e morais que alguém que tem o poder de decidir destinos passa todos os dias.
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Duda 09/03/2023

Tinha tudo para ser sensacional, mas não foi. Foi interessante, tocou em histórias interessantes, criou uma expectativa interessante? Mas ainda assim não correspondeu. Faltou algum gancho ali no meio pra me pegar. E achei a escrita meio ?em bloco? demais também.
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Celso 25/01/2015

A razão e a religião no mundo de McEwan
A balada de Adam Henry trata-se da minha segunda imersão ao mundo ao autor britânico Ian McEwan, após ler Serena e já nas primeiras páginas fiquei envolvido instantaneamente pela história da juíza Fiona.

O livro nos leva a vida de uma notória juíza divida entre sua profissão, ou seja, suas decisões na vara de família, e o prosaico dia a dia com seu marido. Ele acaba de ter um caso com um moça trinta anos mais nova que ela, e decide sair de casa. Assim, logo de imediatado, somos contaminados pela sensação de realidade daquela juíza, capaz de resolver grandes problemas nos tribunais mas envolvida com seus "pequenos" pecados e desejos numa relação afetiva.

Sem filhos, próxima aos sessenta anos, se envolve em casos marcantes apontados por Ian, principalmente, ao relacionar a vida privada e seu viés com a religião. Por exemplo, fiquei embasbacado diante da capacidade de análise do autor em relacionar a separação conjugal de Fiona com sua decisão separar os irmãos siameses no seu tribunal.

Então, aparece um rapaz, próximo de completar 18 anos, e como Testemunha de Jeová, ele e sua família decidem por não fazer a transfusão de sangue que poderia curá-lo. Ao se aproximar do rapaz, nasce uma relação de admiração mútua chegando ao clímax de um beijo curto e inesperado. Desta forma Ian nos envolve, mais bravamente, no debate dos limites da religião e da razão. " (...) que só pessoas de mente aberta, e não o sobrenatural: podiam dar um sentido para a vida".

O desfecho final da história nem é tão surpreendente, mas como Ian constrói o clímax da história e nos encerra diante das reflexões da personagem, nos fazem perceber estarmos diante de um grande autor, com uma capacidade incrível de apresentar ideias e de mostrar tudo isso diante de um romance muito bem alinhavado e inteligente. E o melhor, tudo de forma curta, sucinta e muitas vezes lírica.

site: www.blogdocelsofaria.blogspot.com
Andressa Moreira 02/02/2015minha estante
O Ian é mesmo incrível, e esse livro é absurdamente bom! rs
Meu preferido é o Reparação, acho que é o mais conhecido dele, se vc gostou desse, vai gostar bastante dele também, fica minha indicação.
:)


V 29/11/2015minha estante
Maravilhoso! É o terceiro que li do autor. Ele já havia me conquistado com "Reparação" e "Na Praia".




Cynthia.Grezzani 15/05/2021

Simplesmente péssimo.

Mais uma vez fui tapeada pela sinopse, jurando que a história teria muito mais desenvolvimento do que teve. Esperava encontrar uma juíza com a difícil decisão de ir contra as crenças religiosas ou respeitar a decisão do garoto e da família.

O que eu recebi? Páginas e mais páginas relatando sobre um relacionamento do qual simplesmente não me importava e que não contribuíram em nada para a história.

O desenvolvimento é apressado e jogado na cara do leitor, parece que as consequências não foram de fato avassaladoras ou bem desenvolvidas, só estavam ali pelo fator de choque.
Bii 30/05/2021minha estante
Achei péssimo também. O envolvimento deles me causou náuseas.




Felipe770 15/04/2022

Excelente. McEwan nos faz entrar nos tribunais com Fiona Maye, e pensar as complexidades de alguns casos, além de questionar moralidade contraposta a fé pessoal. McEwan é um mestre, e esse não fica aquém de seus melhores e mais famosos livros. Recomendo muito.
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Alex Bovo 23/02/2020

Livro muito bom
Gostei muito do livro. Apresenta uma leitura leve, fluida e rápida. A história e envolvente e linear, que nos prende e deixa curioso para saber o que vai acontecer, visto que existem diversas possibilidades.
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Lica 16/05/2020

A balada de Adam Henry
O livro traz a história de uma juíza inglesa que enfrenta uma crise no casamento e que tem em suas mãos a decisão sobre a vida ou a morte do jovem Adam Henry.
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Sandra 17/04/2016

11 medio
Historia de um juiz, 60 anos, sem filhos, crise casamento, sobre seys casos. Um rapaz testemunha de jeova com leucemia, nao pode fazer transfusai. Detalhista, confuso, fim pessimo.
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spoiler visualizar
Marci 16/05/2017minha estante

Também achei que o livro tem muita enrolação. É ótimo, mas pecou por isto.




almirante leite 17/03/2024

Mas eu era jovem e tolo, e hoje só me resta chorar
Li esse livro graças a recomendação da prof de Civil, ela estava falando sobre antinomia (leis contrárias entre si) no direito e comentou sobre esse livro.
Esse livro é sobre Fiona Maye, uma juíza da área civil/familiar muito dedicada com seus casos, mas com o casamento em crise justamente por causa do seu trabalho. Ela pega um caso em que, Adam Henry, um jovem com leucemia, precisa de uma transfusão sanguínea (doem sangue, pessoas!), mas tanto ele quanto seus pais recusam o tratamento por serem testemunhas de Jeová (aí um caso de antinomia).
O livro em si é MUITO bom, me prendeu é tudo, ele é bem escrito e é bom pra entender e e se entrosar no mundo jurídico. Eu só achei algumas partes meio lentas e entediantes, como as que Fiona está com o marido, mas fora isso, tanto o caso do Adam como os outros que ela pega paralelamente são muito bons.
Enfim, super recomendo esse livro, principalmente pra estudantes de direito (leitura obrigatória no caso de vcs), e doem sangue, doar sangue salva vidas!!
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Vinicius Lima 22/03/2019

Uma boa premissa, mas...
É o segundo livro que leio do autor, mas posso dizer que ainda prefiro ?Amsterdam?. Bem, vamos lá.
O livro nos conta a história de Fiona, uma juíza de Londres que passa a ter que enfrentar um caso polêmico: deferir ou não o pedido de um hospital para que possa ser realizada uma transfusão de sangue num paciente com leucemia, o qual faz parte das testemunhas de Jeová e não aceita tal tipo de tratamento por causa de sua religião.
Ao mesmo tempo, Fiona tem que lidar com assuntos íntimos que a incomodam, como a falta de filhos, bem como o seu casamento com Jack, que está indo rumo ao fracasso.
O que, aparentemente, poderia ser mais um caso com uma sentença a ser proferida por Fiona, torna-se um emaranhado de conflitos pessoais que deixará a magistrada incapaz de controlá-los, em razão da fraqueza humana.
Enfim, embora seja uma história que flui bem, para mim, ela não prende o leitor a ponto de fazer com que ele não queira largar o livro. Além disso, apesar de se tratar de um enredo bastante interessante , eu não consegui me apegar à relação construída entre Fiona e o paciente. Não que o livro seja ruim ou que o tema debatido não seja importante. A meu ver, a forma como o autor tentou construir a intimidade entre a juíza e Adam, me pareceu um pouco forçada, como se quisesse a todo custo nos tocar (ou até mesmo nos emocionar), de alguma forma.
Em suma, eu achei uma boa premissa, mas que tomou caminhos não tão atraentes.
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Pat 14/12/2015

A Balada de Adam Henry foi um livro que me tirou da minha zona de conforto e é provavelmente por isso que mesmo sendo tão curto(200 pags) demorei mais de um mês pra terminar.

A ética é o ponto principal da história. Fiona é uma juíza da vara familiar e atualmente está passando por um momento delicado no casamento quando chega em suas mãos o caso de Adam.
Adam Henry tem leucemia e no momento a única forma de salvá-lo é através de uma transfusão de sangue. No entanto, sua religião é contra tal medida e por ser menor de idade fica a cabo de Fiona decidir o que é melhor para ele.

A história é bem escrita e dinâmica, embora não tenha conseguido me apegar a nenhum dos personagens provavelmente por suas vidas e personalidades serem distantes da minha.
Foi interessante acompanhar a relação(se podemos chamar assim) de Fiona x Adam, e como ambos acabam influenciando e afetando o outro.
Confesso que o final me surpreendeu até porque nem passou pela minha cabeça tal situação realista.
Enfim, impossível não terminar a leitura e se colocar no lugar dos personagens e parar pra pensar se faria algo diferente.
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Rafael 05/12/2018

A difícil tarefa do julgador
Um livro bem escrito e que deve ser lido de um fôlego só, já que a estória que nos é contada é deveras envolvente. Como todo bom romance, ele guarda nuances próprias que nos atraem mais de acordo com nossas preferências e experiências de vida. Sendo advogado, é meio óbvio que as questões envolvendo o drama jurídico vivenciado pela protagonista, uma juíza inglesa de um Tribunal Superior, me atraíram com mais intensidade que os problemas conjugais por ela enfrentados concomitantemente ao desenvolvimento de seu labor na judicatura. O que, de modo algum, afasta a preciosidade com que o autor trabalha o drama humano dos relacionamentos afetivos que permeiam nossas vidas. Contudo, e como dito, para mim a singularidade mais destacada da obra é, justamente, o fato do autor conseguir captar a responsabilidade que pesa sobre o julgador quando, no mais das vezes, se vê obrigado a decidir o destino de outrem, um terceiro alheio à sua convivência e a quem, por obrigação legal, se deve amparar. O livro obriga-nos a meditar sobre até que ponto colocar tal dever em um terceiro alheio às nossas vidas é suficiente para resolver nossos problemas. É essa a reflexão que fica para mim após a agradável leitura dessa pequena obra que guarda tamanha densidade em suas breves páginas.
Lavis 06/12/2018minha estante
Essa resenha me inspirou a ler o livro. Muito boa!


Rafael 07/12/2018minha estante
Lavis, vale muito a pena a leitura ?




Crystal 20/07/2020

“balada” é uma construção poética de caráter épico. com o tempo, acabou também se tornando um tipo específico de música (aquelas românticas pra pensar no crush) e, mais recentemente, virou o termo jovem que substituiu “discoteca”, já bem gasto desde Os Embalos de Sábado à Noite. “balada”, na Idade Média, era um poema feito para ser cantado, mas depois se tornou algo apenas pra ser recitado e contava a vida de grandes heróis de guerra, lendas populares e passagens importantes daquela época.
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é com essa definição em mente que o maravilhoso Ian McEwan constrói mais uma trama psicologicamente instigante e cascuda com o pano de fundo de um adolescente com leucemia que vai ao tribunal defender seu direito de não receber tratamento, pois ele e sua família são testemunhas de Jeová e não permitem uma transfusão de sangue que pode salvar sua vida. ele é o Adam Henry do título, mas engana-se quem espera que o garoto seja o real protagonista da história.
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esta, sim, é Fiona Maye, juíza especializada em direito familiar na Suprema Corte de Londres, conhecida por sua “imparcialidade divina e inteligência diabólica”, fama que veio da seriedade com que trata seu trabalho. é a ela que cabe decidir se o desejo de Adam vem de sua real vontade de se manter puro ou se este é apenas um reflexo da fé de seus pais.
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a verdade é que a premissa de A Balada de Adam Henry passa longe de ser mais interessante do que acompanhar a rotina do casamento destroçado de Fiona. é no mergulho pelos pensamentos e dilemas da juíza que a escrita tão visual e envolvente de McEwan tem seus melhores momentos e se torna uma verdadeira aula de composição de personagem tal é a profundidade que ele dá à Fiona e sua angústia frente a pessoa que já foi e a que é agora.
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seu encontro com Adam é apenas um pretexto pra que sua tão bem construída máscara de mulher forte e inabalável fosse contestada e viesse a cair. desse jeito, o autor deixa claro que o poema escrito pelo adolescente e entregue a Fiona lá pelo final do livro é apenas uma parte mínima do que realmente é A Balada de Adam Henry: uma novela/balada sobre uma mulher quebrada, desesperada pra se reconstruir.

(resenha publicada no meu perfil @crystallribeiro)
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Pri | @biblio.faga 08/06/2020

Curiosidade:
Balada é um tipo de poema de forma fixa:
- estrutura de estrofes, com oito versos e um com quatro versos ou cinco versos. A última e menor estrofe recebe o nome de oferenda ou ofertório.
- composta por versos de oito sílabas, três rimas cruzadas, ou ainda, variáveis, com a repetição de um mesmo conceito ou ideia ao fim de cada estrofe.

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“A balada de Adam Henry” foi o segundo livro de Ian McEwan a ser enviado pelo clube da TAG Curadoria (06/2016) – o romance “Solar” foi enviado no longínquo mês de fevereiro de 2015.
E, por uma feliz coincidência, foi também meu segundo encontro com o autor.

A protagonista do romance, Fiona Maye, uma respeita juíza inglesa do Tribunal Superior, que me fez lembrar o livro “A vida não é justa” da também magistrada e especialista em direito de família, Andréa Pachá.

No livro temos a característica escrita elegante, direta, e com uma pitada de lirismo do literato britânico; um enredo bem construído e instigante, e, em arremate, personagens únicos, pois verdadeiramente crives, e, inegavelmente, humanos com seus sentimentos conflituosos.

É evidente o cuidado e a pesquisa realizados pelo autor quando discorre sobre a atividade jurídica da personagem e seus dilemas profissionais; acompanhar a “solução” de casos complexos e inegavelmente delicados, como o jovem Adam Henry [que empresta nome ao livro], além de muito interessante, nos permite conhecer com profundidade a psique da protagonista e, consequentemente, nos afeiçoar a personagem, compreendendo sua lógica e sentindo na pele suas dúvidas e o fardo de suas pesadas responsabilidades.

Crítica, a obra proporciona diversas reflexões quanto à intolerância religiosa, muitas vezes, camuflada como preocupações ético-morais. Contudo, a dualidade da obra não se restringe à disputa na “balança” entre o comandado coercitivo da justiça e o apelo os preceitos religiosos, mas também permeia as exigências da vida pessoal e conjugal frente às demandas profissionais, à verdade da ciência versus aos limites estabelecidos pela fé e o eterno embate entre a letra fria da lei e o calor do afeto humano.

Leitura recomendadíssima!
Obs.: o livro ganhou uma adaptação cinematográfica, em 2017, sob o nome “Um ato de esperança” (The Childen Act). Indico a minissérie “Nada Ortodoxa”, da Netflix, que fala um pouco sobre o judaísmo.

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
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