Markarroni 01/06/2020InstiganteAssim como A Mulher na Janela, a primeira metade desse livro foi um tédio, mas a segunda foi... UAU! Me surpreendi e acabou sendo melhor do que eu havia imaginado. Definitivamente é melhor que Trono de Vidro. Não que esse seja muito memorável.
Devo dizer que gostei de ver Celaena um pouco vulnerável, mas algumas decisões que ela tomava me irritavam tanto! Age como uma tola inconsequente. E nem preciso dizer daquele triângulo amoroso, né? Senti vontade de agarrar o cabelo de Chaol e Dorian e bater a cabeça deles na parede.
Ainda não vejo Celaena como uma assassina, mas como uma investigadora, uma detetive, que só mata quando é a única opção que lhe resta. O título não faz jus à pessoa. Acho que isso é para nos fazer ter uma maior empatia para com ela, para torná-la mais humana.
No entanto, isso só me faz perder o respeito por ela. Eu espero que uma assassina mate. Se eu quisesse ler um romance de mistério, eu iria ler um. Se uma pessoa é conhecida como a assassina mais temida do reino, eu não espero nada menos do que alguém implacavelmente fria e que mataria sem pensar duas vezes - como Mia Corvere, de Nevernight - e não ficaria se lamentando ou se arrependeria depois por ter matado.
Mais perto do final, foi bom, finalmente, ver Celaena amadurecer um pouco. As tramas descobertas contra o rei revelam algumas descobertas bem surpreendentes sobre quem está envolvido neles, o que torna todos os elementos da narrativa que antes não estavam conectados mais interessantes e altera o curso pré-concebido da premissa. O enredo vai ficando complexo e o final é pasmoso. Este livro garantiu a minha vontade de continuar lendo a série.
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