Memórias de um Sargento de Milícias

Memórias de um Sargento de Milícias Manuel Antônio de Almeida




Resenhas - Memórias de um sargento de milícias


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Joyce.Mayra 19/04/2022

Surpreendentemente, leve e divertido!
Posso começar dizendo que este livro me surpreendeu muito, não esperava nada do que li e o imaginava chato, mas não é.

O livro tem a leitura fluida e envolvente, muitas confusões e reviravoltas que mantiveram-me atenta a cada nova situação.

Leonardo, nosso sargento de milícias, é muito ligeiro e sortudo, o que faz com que ele se saia bem de todas as emboscadas, em todas as fases de sua vida.

Os personagens dos quais mais simpatizei foram o compadre e a comadre, o zelo para com o afilhado é de se espantar, ainda mais pelo gênio do menino. Gostei de acompanhar o carinho e a responsabilidade que tiveram em sonhar e lutar para que Leonardo tivesse um bom futuro, sem em nenhum momento pensarem em abandoná-lo por suas malandragens.

Técnicamente, as surpresas não cessaram. Por ser um clássico, esperava uma linguagem mais densa, mas na verdade, mesmo que antiga, é bem entendível e o que não se sabe dá para interpretar bem pelo contexto.

Pra quem quer começar a ler clássicos, este romance brasileiro atípico e realista é bem leve e divertido, recomendo a leitura.
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Carolina 06/06/2023

Clássico
É uma delícia de leitura, um dos livros de literatura brasileira mais fluidos e engraçados que já li. Me ajudou a sair da ressaca literária :)
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Wlange 23/06/2020

Memórias de um sargento de milícias
No Brasil do início do século XIX, Leonardo abandona a esposa adúltera e o filho bebê, que também se chama Leonardo. Acompanhamos o crescimento do Leonardo filho e seus encontros e desencontros com o pai e outras personagens.

Achei chato, mas é um registro importante na história do romance brasileiro.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

Malandro Das Letras
Memórias de um Sargento de Milícias" é a única obra de Manuel Antônio de Almeida, morto aos trinta anos num naufrágio. Foi publicada anonimamente em folhetim no "Correio Mercantil do Rio de Janeiro" entre 1852 /1853, porém, quando no ano seguinte foi editada em livro, no lugar do nome do autor constava apenas "Um Brasileiro".

Inovadora e precursora do Modernismo, sua narrativa diverge em diversos aspectos dos romances da época, o que explica a fria acolhida e o reconhecimento tardio. Dois bons exemplos são seu estilo jornalístico e as personagens, gente simples que incorporara ao texto o linguajar das ruas, distinto da norma culta adotada pelos escritores.

Considerado um romance de formação, sua estrutura novelesca apresenta episódios autônomos, ligados apenas pelo protagonista. Ele é Leonardo, que nas últimas páginas acaba promovido a sargento durante o reinado de D. João VI. Filho de Maria das Hortaliças e Leonardo Pataca, seu pai é o primeiro malandro de nossa literatura, a imagem cabal do anti-herói.

Tendo como cenário os subúrbios cariocas e sem preocupar-se com qualquer aspecto moralizante, o livro revela um tom picaresco, típico da literatura espanhola, ao retratar de maneira engraçada sua época o que garante um ar caricatural para as situações apresentadas.

Contudo, no seu desfecho impera a ordem, cessa o chamado "período de carnavalização" e Leonardo organiza sua vida de forma satisfatória, inclusive, imprimindo traços do Romantismo à narrativa.

Em síntese, com inúmeras digressões e quebra do enredo por parte de um narrador que tenta manter contato com o leitor, "Memórias de Um Sargento de Milícias" traça uma irreverente crítica social de um fascinante do Rio de Janeiro durante o princípio do século XIX. Aceite meu convite e venha conhecê-lo.
cs_g_ilson 08/04/2019minha estante
Leonardo Pacata foi o pai, o qual era meirinho. O baderneiro, na verdade, era só Leonardo.




Bea :) 01/04/2023

Li somente por conta da escola, já que se trata justamente da época do romantismo no Brasil. Mas assim como eu já esperava, foi uma leitura extremamente cansativa e só terminei por que eu realmente precisava...
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Isa 08/03/2020

Capítulos curtos que facilitam a leitura.
Por mais que seja considerado um clássico, achei bem entediante, o que não faz com que a história seja completamente chata ao todo. Ainda assim, essencial na literatura nacional.
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J_Piexak 31/03/2020

Das surpresas nacionais
Nunca me interessei muito pela literatura nacional. A fama de má que ela carrega por se enfiada goela abaixo na escola sempre me causou certa preguiça (embora eu mesmo só tenha necessitado ler um). Em 2017 tentei ler "Til" e embora tenha gostado da temática, o linguajar acabou me afastando não só desse como de todos os clássicos.
No fim do ano passado tomei coragem e resolvi encarar "Vidas Secas". Me senti feliz por ter superado um medo literário e resolvi dar oportunidade a outras obras.
E cá estou para dizer que, apesar do livro conter a mesma linguagem um pouco complicada, foi uma das obras mais simpáticas que li. "Simpática" no sentido de me sentir familiarizado com os personagens, apesar dos contextos históricos serem diferentes. Se fomos criados em ambientes populares como o da história é quase impossível ler e não achar graça da Comadre por reconhecer nela alguém próxima a nós.
O título me intimidava, mas hoje posso afirmar que foi uma das leituras mais gostosas que tive.
Maria 02/04/2020minha estante
Em termos de literatura nacional, adoro este livro e também O Cortiço, são bem diferentes do que costumam apresentar na escola cedo. Em romance romântico, Helena, de Machado é ótimo e A Moreninha tb, só que descontraído. Tá pra tirar muita coisa boa depois que a pessoa sai do trauma kkk


J_Piexak 02/04/2020minha estante
O Cortiço trabalhei mês passado na escola, mas não cheguei a lê-lo ainda. Essa semana vou tentar reler Til. Adoro os romances do Alencar.


Maria 02/04/2020minha estante
É muito legal, espero que goste! Til eu ainda não li, minha única experiência com Alencar foi A Senhora e faz 5 anos, sinceramente não lembro mais de nada, rs




Tatiane.Nogueira 30/05/2023

Cansativo
Chato chato chato chato chato chato chato chato chato algo que eu não sei por que eu li mas enfim falta de coisa melhor

site: https://www.wattpad.com/user/TatianeNogueira0
Tef.Rodrigues 30/05/2023minha estante
Por que deu 5 estrelas? ?


Tatiane.Nogueira 30/05/2023minha estante
porque me atrapalhei kkkk vou arrumar valeu por mencionar




Helena433 13/03/2023

Literatura brasileira pra dar uma variada
Que livro bom!!! É uma leitura bem rápida. Em um dia só, consegui ler tudo, até porque os capítulos são bem curtinhos. Particularmente, adoro livro com capítulos mais curtos por conta da praticidade no dia a dia. Enfim, indico muito pra quem quer uma leitura brasileira e não sabe por qual começar. Gosto muito do jeito que o narrador conta a história ao mesmo tempo que ?fala? com o leitor como se esse já conhecesse todos os personagens e estivesse lá perto para saber de cada ocorrido. A história é muito bem contada e todos os detalhes do romance fazem a diferença nos capítulos. É nessas horas que tenho orgulho da literatura do Brasil. Muito empolgante saber da história do primeiro malandro da literatura brasileira e sobre a vida de Manuel Antônio.
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Bele 24/03/2021

Meio meh...
Não dá pra dizer que é um livro ruim, mas não dá pra negar que teria abandonado no começo se não fosse uma leitura obrigatória. O grande problema está no fato de que não há nenhum personagem que desperte empatia para você desejar saber o que acontece com ele.
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Simone361 03/02/2021

Muito bom
Eu me lembro que foi um livro de leitura obrigatória na quarta série, também me lembro que à época não foi tão importante como foi agora. E uma pena que o autor só escreveu esse livro. Recomendo!
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Luciana.Raquel 16/11/2021

Razoável
Não é um livro ruim, mas não fui cativada pela história. A narrativa realmente não me interessou, não consegui me apegar aos personagens e aos aprontamentos de Leonardo. Achei uma leitura interessante para se conhecer um pouco do Brasil Imperial, além de ser leve e engraçada em diversos momentos, mas realmente não me envolvi. Aliviada que terminei ??
Renan.Galvao 17/11/2021minha estante
:0


Luciana.Raquel 17/11/2021minha estante
Kkkkkkkkkkk tá passadah?


Renan.Galvao 18/11/2021minha estante
Eu tô, nunca vi uma nota dessa por aqui ??




Naiana 14/02/2022

Caricatura da sociedade brasileira nos tempos de D. João VI
Uma releitura saborosa e divertida, esta foi a segunda impressão que tive quando surgiu a oportunidade de reencontrar Leonardo e suas venturas e desventuras, li o livro pela primeira vez no ensino médio, leitura de escola e me lembrava apenas que não tinha desgostado do livro, mas a narrativa em si me escapou da memória, mas a classificação permanece a mesma classificação, um livro muito bom e hoje acrescento que muito divertido de ler também.
Mas não vou mentir que o início teve um pouco e dificuldade de pegar no tranco, Leonardo Pataca e Maria não são os melhores personagens da trama, mas o padrinho/compadre é cativante, a madrinha/comadre as poucos te enreda também, principalmente com suas tretas para favorecer o afilhado e crescer com o Leonardo passando pelas suas travessuras, aos namoros, vida mansa e perrengues é gostoso demais. A linguagem usada por Manuel Aloísio Azevedo é bem gostosa também, popular, e mesmo um tanto arcaica em alguns momentos (dada a época em que foi escrita), não é de difícil leitura. Escrita de forma novelesca, já que era publicado em folhetins semanalmente, e nas memórias de Leonardo, muitas vezes seguimos àqueles que o acompanham em um capítulo ou outro, sabendo de suas histórias e como elas acabaram por influir na vida do menino.
Leonardo não é um mocinho tradicional dos livros de época nacionais, muito menos do período do romantismo, na qual foi escrito, ele é gente como a gente, erra, acerta, volta a errar, e apesar de não ter uma índole das mais fáceis, sempre tendo seus rompantes e acessos, é uma boa pessoa, de bom coração, que foi abandonado pela mais e renegado pelo pai, situações que criam marcas, o padrinho apesar de sempre lhe dar muito amor, era excessivamente cego às travessuras do sobrinho passando-lhe a mão pela cabeça, o que poderia ter dado muito errado, mas o amor que lhe tinha também deixou suas marcas e tornaram o Leonardo uma boa pessoa. Como o narrador e demais personagens cansam a dizer, o menino nasceu sob má sina coitado, sempre caindo em desventuras, mas ao mesmo tempo sempre tendo quem olhasse por ele, pois sabia cativar os corações a que tocava.
Um dos pontos que mais me cativaram a história é a descrição de hábitos e costumes da época, os cenários, e o narrador o torna mais reais ao dizer sempre que assim o eram naquela época em que o Leonardo crescia e hoje muito já se perdera ou se desvirtuara, é maravilhoso ver como os cenários mudaram em meio aos anos e épocas, tanto as descritas pelo exto quanto a que estamos vivendo hoje em dia, adoro textos que me transportam a uma época ou lugar, e Manuel soube fazer isso.
Enfim, essa edição da editora Ática sempre traz um resumo da vida e obra do autor, que mais uma vez me fez amar conhecer mais da pessoa por traz da obra, triste pensar que Manuel, assim como Leonardo, teve uma "má sina", morreu jovem, no naufrágio de uma navio indo fazer uma cobertura jornalística, e só teve seu trabalho reconhecido muitos anos após seu falecimento quando Mário de Andrade resolveu escrever o prefácio de uma nova edição de Memórias de um Sargento de Milícias. E pensar que ele conviveu e trabalhou com tantos nomes conhecidos e reconhecidos, como José de Alencar e foi um dos que primeiro reconheceu Machado de Assis como um futuro escritor de muito talento, mal sabia que reconhecia ali um dos maiores nomes da literatura brasileira.
Estou cada vez amis apaixonada pela literatura brasileira e romances como este fazem com que minha admiração pelos autores nacionais cresça cada vez mais.
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Miguel 30/12/2020

Um clássico divertido
Não me recordava muito da primeira leitura que fiz destas "Memorias" - ainda nos tempos de escola. Dessa vez a impressão q ficou - talvez devido a ausência de obrigatoriedade - é a de uma leitura leve e extremamente leve e divertida. Quem curte uma fofoca vai se amarrar haha
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