Resenhas - Landline

Renata Molinari 10/05/2018

Não esperava menos de Rainbow Rowell
Comprei esse livro após ler "Eleanor and Park" e não me decepcionei. A leitura foi muito fluida e novamente me apaixonei pela escrita dessa mulher!! O livro me deixou tão, tão tocada. Acabei de ler e peguei o celular pra ligar para o meu namorado 😂 leiam!!

@june 18/05/2018

Bom, mas esperava mais...
Preciso começar dizendo que adoro a escrita de #RainbowRowell. Acho leve, divertida e sempre com alguma lição válida para vida. Foi por isso que escolhi esse livro sem nem ler a sinopse. Simplesmente confiei que ia amar assim como amei #Fangirl e #Eleanor&Parker
Em #Ligações conhecemos Georgie, a personagem principal. Casada com Neal, mãe de duas meninas e produtora de um programa de TV com seu melhor amigo Seth, com quem trabalha desde da faculdade. A chance da vida de Georgie (e Seth) vem num momento não muito oportuno, às vésperas do Natal e quando ela tinha um compromisso com sua família. Ela aceita o desafio de trabalhar em dobro para conseguir que seu tão sonhado programa seja enfim produzido, mas isso faz com que perca a viagem em família para casa da sogra para passar o feriado. Em meio a toda chateação e um casamento estremecido, Georgie se vê na casa da mãe, em seu antigo quarto, com seu telefone amarelo. Esse telefone aparentemente é mágico, e permite que ela se comunique com o Neal do passado, mais precisamente quando eles estavam rompidos e na véspera de Natal daquele ano ele aparece e a pede em casamento, coisa que ela nunca entendeu, afinal ele parecia não querer a vida que ela levava. Ao longo desse tempo, confusa e muitas vezes em pânico achando que estava louca, ela repensa toda sua vida e relacionamento. Pesa aquilo que importa, o que sente e o que deveria fazer. É interessante acompanhar seus sentimentos e visão de tudo que aconteceu na vida, mas achei um pouco arrastada a história. Tinha hora que me pegava pensando "pelo amor, adianta isso!", e eu nunca tive essa sensação com essa autora. No fim não houve uma explicação para o tal "telefone máquina do tempo" e nem mesmo nenhuma alteração no futuro, e a gente sabe que quando se tem contato com o passado, se altera o futuro (helloooo, Flash e Dr Estranho haha). Sem falar na história com o Seth, que achei pouco explorada toda complicação que trazia. Amo a autora, mas achei que ficaram pontas soltas demais, além dela tentar tirar história de onde já tinha dado o que tinha que dar.

@nariznolivro

Natália | @tracandolivros 25/06/2018

Quando seu casamento não vai tão bem assim...
Georgie e seu marido Neal estão casados a 15 anos, mas estão com problemas em seu relacionamento. Quando Georgie, no natal, escolhe o trabalho ao invés de passar as férias com a família, Neal vai para o passeio com as filhas do mesmo jeito.

Ao ficar sozinha Georgie começa a ter medo de Neal pedir o divórcio, e também não aguenta ficar na casa deles sozinha, com isso ela vai para a casa da mãe dela. Na casa da mãe ela encontra seu telefone antigo e quando liga para Neal, não é o Neal de 2013 que atende, e sim o Neal de 1998, com essa chance de falar com o passado será que ela vai conseguir arrumar seu casamento?

O livro me prendeu desde o começo e a cada capítulo me fez querer saber o que aconteceria com Georgie. Muitas coisas que ela percebeu no final do livro eu já imaginava que seriam assim, e eu realmente gostei de ser assim.

O final ficou um pouco aberto, porém o foco do livro em si não foi o final e sim mostrar as dificuldades de manter um relacionamento depois do casamento, com trabalho e filhos.

site: https://www.instagram.com/p/BPkbfXDAO4t/?taken-by=tracandolivros

Analu 09/07/2018

O final podia ser melhor
Landline conta a história de Georgie McCool, uma roteirista de séries cômicas para televisão, que vê seu casamento de 15 anos desmoronando aos poucos em sua frente. Ela e Neal, seu marido, ainda se amam, mas o relacionamento dos dois sempre acaba ficando em segundo plano. Georgie é decidida quanto à sua carreira e acaba a colocando como prioridade em quase todos os momentos, como, por exemplo, acontece no período de Natal de 2013, onde o livro se inicia. Dividida entre viajar para casa de sua sogra em Omaha para passar o Natal com seu marido e suas filhas ou permanecer na Califórnia, trabalhar duro com seus colegas e entregar um roteiro que mudaria sua carreira na reunião agendada para aquele mesmo período, Georgie decide ficar. O que ela não esperava era que seu marido, que comumente aceita suas decisões, dessa vez iria viajar com as filhas e a deixaria sozinha para trabalhar. Em meio a essa situação, Georgie acaba descobrindo em seu antigo quarto na casa de sua mãe um telefone que aparentemente a permite ligar para a casa do Neal de 1998, na semana que antecede o Natal e que também antecede o pedido de casamento que lhe foi proposto. Será que essa seria uma oportunidade para Georgie consertar seu casamento? Ou talvez fazê-lo nem chegar a acontecer?
A narrativa feita em terceira pessoa, diferente do que normalmente acontece, conseguiu me deixar bem próxima da personagem. A protagonista é uma mulher muito engraçada, divertida, que encontra dilemas na sua vida que já estavam lá e aos quais ela não dava muita atenção. Quando Georgie começa a relembrar toda sua história e de Neal, ela diminui a distância entre o leitor e o personagem.
Rainbow Rowell me surpreendeu muito, e talvez por isso eu gostei tanto desse livro. Depois de ler Eleanor & Park e Anexos, tinha perdido a vontade de ler algo mais da autora. Entretanto, eu, que tentei dar uma chance aos chick-lits, que sempre me deixam com raiva e não me fazem rir, já havia comprado esse único do gênero da autora. Resolvi tentar mais uma vez, e fiz muito bem. Não só o gênero me surpreendeu, mas também a capacidade de uma autora que não me entusiasmava fazer com que me sentisse presa ao livro, querendo saber o que viria a acontecer.
É uma leitura leve, gostosa d divertida. O final acaba decepcionando um pouco, mas dá pra ver que a intenção da autora é focada no desenvolvimento da percepção de Georgie sobre a vida em que leva e acaba nos deixando refletir sobre amor, relacionamentos, carreira, e o quanto nossas prioridades desenham os caminhos que seguimos.

site: https://www.instagram.com/nalureads/

Sarah 17/07/2018

Landline
Quarto livro que eu leio da autora e até que eu gostei. O único livro até agora que eu havia gostado dela era Eleanor e Park, que inclusive é um dos meus favoritos, porém Fangirl e Anexos não tinham me agradado nem um pouco.
Landline é um livro divertido, que te prende querendo saber o que acontece em seguida e tem personagens muito interessantes. Trata de questões como as consequências das nossas ações, põe em questão se o destino realmente é predestinado, nos faz pensar de diversas maneiras nas nossas mais diferentes escolhas ao longo da vida e em como elas nos moldam mesmo que nunca possamos ter certeza de estarmos tomando as decisões certas.
Me desagradou um pouco o fato de não ficarmos sabendo o que acontece com o programa de Georgie e Seth ou o que aconteceu com a amizade entre os dois. Sei que esses não eram os focos da história, mas eu realmente gostaria de saber. Eu gostei bastante da construção da amizade deles ainda que fosse um pouco problemática para o casamento de Georgie. Neal era uma pessoa um pouco chata e me fez pensar varias vezes se ele e Georgie seriam de fato uma boa combinação. Mas eles realmente se amavam e parece que nos final, ambos estavam prontos para tentar fazer dar certo.
A ideia do telefone mágico foi bem legal e deu uma diversão a mais para a história.

LHokari 21/07/2018

Romance agustiante
Estou há 2 dias pensando no que escrever. Acompanhamos a história de Georgie e como ela conheceu seu marido, Neal, até o ponto da crise do relacionamento. São vários flashbacks em que Georgie lembra do processo de se apaixonar, passa aquela sensação de borboletas no estômago. Mas a maior parte do livro você vê como eles se amam, mas como o relacionamento não funciona e como se amar demais é um problema para os dois: eles não conseguem ficar separados mesmo sendo infelizes. É angustiante ler isso, a autora faz de uma forma que seja muito real, poderia acontecer com qualquer um. O telefone cria um paradoxo que a própria personagem se questiona sobre e não tem explicação, cada um com sua teoria: a minha é que eles são tão dependentes que acabariam juntos de qualquer forma e isso é tão bonito mas muito triste, amar tanto alguém que até a infelicidade serve. O final é aberto, mas te dá esperança no meio de tanta adversidade.

carinavd 08/09/2018

Inversão de papeis
É bastante comum a gente lê/vê filme sobre o homem focado no trabalho, que acaba deixando a família de lado e depois percebe que deveria ter valorizado mais, volta atrás e fica tudo bem.
Nesse livro, o que a autora fez foi simplesmente inverter isso. É a mulher que é viciada em trabalho e foca todo o tempo nisso. O marido é o dono de casa, cuida das filhas, quer atenção.
Esse foco dela no trabalho acaba levando a um rompimento no casamento. E então ela começa a questionar porque está casada, tudo o que aconteceu na vida dela, e relembrar como eles acabaram ficando junto.
Para dar um toque mágico, a autora colocou um telefone que permite que ela ligue para o namorado no passado, em uma outra briga deles anterior. E essa conversa vai levando ela a pensar em tudo que aconteceu e a valorizar o relacionamento.
É um livro adulto, sobre um relacionamento adulto.

Jora.Fernandes 20/09/2018

Tinha tudo pra ser legal, mas não é
Apesar de ter muitos trechos legais, diálogos bem elaborados e situações apaixonantes nos flashbacks que a personagem principal tem, a temática é péssima. A personagem sente 100% da culpa pelo fracasso no casamento, como se ela sozinha tivesse causado o afastamento dos dois, isentando o marido de qualquer responsabilidade pela falta de comunicação, da responsabilidade pelas escolhas que ele também tomou.
Neal é um cara fechado e egoísta, que parece derramar seu ressentimento pelas suas escolhas na mulher através do silêncio e atitudes beligerantes. Georgie é uma mulher que precisa urgentemente de terapia.

Claris Ribeiro 11/10/2018

Essa história se passa na semana que antecede o natal de 2013. A protagonista, Georgie McCool, é uma roteirista de séries de comédia para televisão que acaba de receber uma super proposta no trabalho, mas para seu sonho profissional se realizar, ela não poderá ir na viagem em família para Omaha no natal e terá que ficar na cidade trabalhando contra o tempo.

Georgie ama seu marido Neal, porém está vendo seu casamento de 15 anos estagnado, e receia que não participar dessa viagem pode ser o ponto final desse relacionamento. Porém, mesmo com esse medo, ela resolve ficar na Califórnia enquanto Neal e suas duas filhas viajam para Omaha.

Correndo da solidão de ficar alguns dias sozinha em casa, Georgie resolve ficar na casa da sua mãe, que insiste em dizer que ela foi largada pelo marido. Georgie não foi largada pelo marido, ainda, ele apenas viajou sozinho com as filhas para passar o natal com sua família. Mas será isso mesmo?

Georgie tenta o tempo todo falar com seu marido e filhas, porém o seu celular tem uma bateria horrível e ela vive tendo que ficar conectada a algum cabo. Sem paciência, ela resolve pegar seu antigo telefone amarelo que ficava no seu antigo quarto de adolescente e ligar para a casa de Neal em Omaha, mas uma coisa surpreendente acontece, e quem atende o telefone é o Neal de 1998.

Georgie fica completamente estressada com toda essa situação, será que ela está ficando louca? Será que ela tem um telefone mágico? O que está acontecendo? Sem conseguir focar no trabalho, ela procura por respostas, e então continua conversando com o Neal mais jovem todos os dias, até entender que está falando com seu namorado na semana que antecedia o natal de 1998, período em que os dois ficaram separados, pouco antes de Neal a pedir em casamento.

Essa é a história de um relacionamento que está sempre sendo deixado em segundo plano por Georgie, seria essa a oportunidade dela mudar como mulher e consertar seu casamento? Ou talvez ela deveria fazer o Neal de 1998 desistir dela? O que aconteceria depois? Suas filhas iriam sumir?

Comecei a ler esse livro super empolgada por ter me apaixonado por todos os casais que a autora criara em seus outros livros, porém essa história e esse casal acabou sendo uma decepção pra mim. Georgie resolve ficar na cidade para trabalhar, mas ela passou a semana inteira sem trabalhar, apenas enrolando o seu melhor amigo e companheiro de trabalho. Neal é um super pai, mas me parece ser um péssimo marido, péssimo namorado e um cara super chato. Não consegui conectar os personagens e não consegui sentir carisma por nenhum deles.

A história é contada em terceira pessoa e ao longo dos capítulos a autora vai contando como o casal se conheceu e como foi a história dos dois ao longo dos anos. Apesar de ter achado um pouco bagunçado no início, a história tomou forma e melhorou muito depois da metade do livro. Mas infelizmente não foi uma história que me empolgou.

site: http://www.plasticodelic.com/2018/10/resenha-ligacoes.html

Lu Oliveira 07/12/2018

Georgie tem a chance de realizar seu sonho profissional de quase 20 anos: produzir seu próprio programa de TV. Mas para isso ela terá que abrir mão de seu Natal em família, pondo em risco seu casamento, e ficar trabalhando ao lado de Seth, seu melhor amigo e antiga paixonite da juventude.

Durante os dias em que fica longe, Georgie encontra bastante dificuldade em se comunicar com o marido, ao mesmo tempo em que estabelece uma estranha conexão com o passado através de um aparelho de telefone amarelo.

É preciso uma pequena dose de paciência para seguir na leitura devido a falta de ação e as repetidas ligações telefônicas. Porém, a escrita da Rainbow é bastante viciante. Descrevendo magistralmente pequenas ações do dia a dia, ela mantém a curiosidade ativa por todo o livro.

Georgie sempre foi uma mulher confiante e decidida. Seth é um convencido que se acha muito amado e necessário (que bom que a personagem demonstra tê-lo superado). Já Neal, por vezes um tanto apático, não gosta de se explicar ou falar dos seus sentimentos; parecendo, a princípio, ter tornado-se dono de casa e pai em tempo integral por pura acomodação.

A ausência da família, principalmente do marido, faz com que Georgie relembre e repense suas atitudes para com Neal e, apesar de não ter ficado implícito, questione se depois de tanto tempo seu grande sonho ainda é tudo aquilo que mais deseja.

No decorrer do livro percebe-se todo o amor que Georgie sente e os motivos pelos quais o casal se completa. Georgie também é bastante dependente de Neal. Toda a praticidade que ela tem na vida profissional, pouco se aplica para lidar com a manutenção do cotidiano e a criação das filhas.

Sem conseguir encarar a própria casa vazia, Georgie acaba passando dias na casa materna, se reaproximando da mãe e da irmã, e é lá que ocorrem algumas cenas de mais humor e sensibilidade na trama.

Não lembro se já li uma história de Natal na época de Natal... gostei da experiência! Nos últimos capítulos,  não queria largar o livro. E que bom que a autora concluiu com o final feliz que eu tava esperando!

Diferente, mas tão bom quanto eu imaginava.


Nota para uma eu do futuro: Espero que você se lembre da cena dos cachorrinhos.

ana lima 25/12/2018

Lindo, porém previsível
Primeiro livro que eu leio da Rainbow e realmente me surpreendi, leitura fácil e cativante, nem parece que tem 300 páginas, porém não me surpreendi muito no final e também não vi evolução nos personagens, mais um livro que passou batido, porém adorei a narrativa e o enredo.

Talita.Chahine @cutucandoahistoria 03/01/2019

Normal
Depois de todo o hype que esse livro teve , esperava uma história um pouco diferente, mas pra quem gosta de um romance bem água com açúcar esse é uma boa pedida !
A história flui super rápido, mas chega em uma parte que você já sabe o que vai acontecer e mesmo assim a autora continua enrolando !

Suellen vieira 14/01/2019

Ligações
Um livro que você não dar nada, mas quando se termina de ler passamos a questionar se estamos valorizando em nossa vida aquilo que merece ser valorizado, amigos, família, ou se valorizamos apenas o nosso trabalho, porque um dia podemos perder aquilo que na faz feliz, aquilo que deveríamos valorizar, mas não valorizamos.
Geórgia era assim, casada, mãe de dois filhos, mas que valorizava mais o trabalho do que eles, passava mais tempo com os seus amigos de trabalho e no próprio trabalho do que em casa com sua família, o que aconteceu? Seu marido Neal resolveu passar o Natal com a sua família e longe dela e além disso passou a não mais atender suas ligações dando a entender que queria uma separação, a parti daí ele começa a questionar a sua vida, de um jeito engraçado e divertido, com uma linguagem fácil.

Rosana - @tudoquemotiva 19/01/2019

E se você tivesse um telefone mágico, para quem você ligaria?
O plot é bem simples. O livro vai apresentar o casal Georgie e Neal, tudo parece estar indo bem no relacionamento deles, até que chega o Natal e, como tradição, eles vão passar na casa da família do Neal. Porém, a Georgie tem que trabalhar. Ela finalmente conseguiu agendar um encontro com uma das pessoas mais importantes da emissora e ela precisa "vender" seu novo sitcom.

A primeira opção dela é que a família fique onde está e que em uma outra época eles vão visitar a casa dos pais de Neal. No entanto, Neal acredita que a melhor coisa a se fazer é ir para a casa de seus pais, afinal, os tickets do vôo já estão comprados e ele não queria jogar esse dinheiro fora.

Georgie se vê sem opção, a não ser aceitar que vai passar o natal longe de suas filhas, de sua família, de seu marido. Ela começa a se afundar no trabalho, só que no passar das horas e dos dias, ela sente que seu marido está querendo distância dela, ele não atende o celular e nunca está por perto quando ela liga. Ela se sente tão mal que isso passa a afetar seu trabalho, e ao que parece, a única chance que ela tem com a tal emissora grande.

Certo dia, após o trabalho, ela vai direto para a casa de sua mãe, ela não quer ir para a casa dela e encarar aquela casa vazia e escura. Ela decide, mais uma vez, tentar falar com o Neal e ligar do velho telefone de sua casa. Só que quando ela liga, a pessoa que atende o telefone é o seu marido, só que é o Neal de 15 anos trás! Como isso é possível? Será essa a chance de Georgie de tentar consertar os erros de seu passado através desse mágico telefone? Será que a chance de redenção que ela estava tanto procurando?

Antes de mais nada quero deixar claro que esse é um livro de romance adulto, isso não quer dizer que tem putaria, mas quer dizer que, se você nunca passou por um relacionamento sério e não está na casa dos trinta, você não vai conseguir se identificar com boa parte desse livro.

Dito isso, preciso dizer que eu amei essa história. Eu me vi muito na Georgie, com seus medos e anseios, suas dúvidas quanto à filhos e casamento. Mas, mais que isso, eu me vi muito no Neal, ele que soube perceber os erros que cometeu, de tentar consertar, de amar tanto alguém à ponto de fazer sacríficos por essa pessoa que você não se imaginaria fazendo por outra. É se doar e aceitar as diferenças, assim como um esforço diário para manter o relacionamento, coisa que não é fácil, não é apenas um truque de mágica.

A autora mostra, nesse livro, a realidade de um casamento, de um relacionamento entre pessoas que se amam. Que às vezes tinham tudo para dar errado, mas que de alguma forma combinam entre si e fazem dar certo. É aquele livro dedicado à relacionamentos, ao amor e à mostrar que não existe relacionamento perfeito, que sempre existem problemas, mas que juntos o casal pode consertar.

Não é um livro que vai te fazer amar ou odiar os personagens, mas sim ver um pouco de você em casa um deles, com todos os defeitos e qualidades que eles possuem, porque são personagens plausíveis de se ver por aí. AH! O livro é divido por datas, desde a viagem do marido e filhas até a data do natal. Além de conter, também, narrações de antes e depois do relacionamento. O que vai ajudar a atender a história da Georgie e Neal antes de ser um casal e a história deles como casal de fato.

Não sei mais o que posso dizer para te convercer a ler esse livro. Talvez outro ponto interessante a ressaltar é a relação que a Georgie tem com a irmã, que à príncipio parece bem distante, mas aos poucos vemos essa relação amadurecer, mesmo que seja por breves passagens da história. Leiam esse livro, sério! É romance muito delicado, apaixonante, engraçado, e que vai fazer o seu coração se encher de coisas boas e sentimentos felizes ♥

site: http://www.tudoquemotiva.com/2019/01/livro-ligacoes-raimbow-rowell.html