A namorada do meu amigo

A namorada do meu amigo Graciela Mayrink




Resenhas - A namorada do meu amigo


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Denise 19/04/2015

Delicia de livro!
A Namorada do meu amigo é um livro leve, divertido e super rápido de ler... Distrai muito!
Um livro que consegui ler com pessoas conversando ao meu redor, com a televisão ligada... De tão bom e gostoso de ler, nada tira a atenção... Adorei e recomendo pra qualquer pessoa....
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Raffafust 11/03/2015

Tem livros que na vida real eu não acharia a menor graça, mas se tratando de ficção, a gente torce para o casal ficar junto. Em A Namorada do Meu Amigo , livro de Graciela Mayrink, um trio de amigos que se auto denominam " os 3 mosqueteiros" - Cadu, Caveira e Beto - levam a vida numa boa e acham a maior chatice ter que conviverem com Juju, aos 8 anos a felicidade dos amigos é saber que ela se mudará com a família para Porto Alegre, todos moram em Rio das Pitangas.
Ao se despedir Juju até beija um deles e diz que vai voltar e quer ser o Dartagnan, ao que ele responde que meninas não podem ter esse papel.
Com o tempo os três amigos continuam morando no mesmo lugar mas Juliana se torna uma linda moça que agora aos 17 anos não lembra em nada a menina chatinha de outrora.
É a hora então de o livro fazer jus ao título, Beto vai namorar Juliana e Cadu vai se ver completamente apaixonado por ela, mesmo tentando negar a todo custo ele vai ver que a paixão vai falar mais alto que a amizade.
Fiquei com pena de alguns personagens, Alice por exemplo, irmã de Beto é muito apaixonada por Cadu, eles vão namorar, se envolver na horizontal e mesmo assim a menina vai ouvir dele que no fundo ele só gosta dela mas nada de amor. Dura a vida , não?
Dura também para o pai de Cadu que sua ex esposa casou com um outro homem o deixando a ver navios, professor ele passa o tempo livre pensando na morte da bezerra e eles vão ter a brilhante ideia de unir a mãe de um deles com o pai abandonado.
Temas atuais, personagens cativantes...mas como citei acima , gostar do namorado da amiga não tem a menor graça. Claro que não escolhemos, mas sempre penso que podemos sim , evitar.
Sempre fugi de complicações e os relacionamentos jã são tão difíceis que fica pior procurar mais encrenca para o nosso lado. Fora que sempre tem o lado que ficará machucado , hoje pode ser sua amiga, amanhã você. Por isso sou contra.
Mas...na leitura simpática do livro de Graciela acabei torcendo pelo casal e querendo que Beto encontra-se outra metade. Que não fosse Juliana. Dura a vida, não é mesmo?
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Larissa 10/03/2015

Resenha #01 - A Namorada do Meu Amigo
Eu confesso que amei esse livro por diversos motivos,mas o que mais me deixou encantada foi a força da amizade dos meninos.To fascinada até agora!
Três mosqueteiros , Carlos Eduardo ( Cadu) , Roberto ( Beto) , e Murilo ( Caveira), desde crianças são os melhores amigos, fazem praticamente tudo juntos . E tem uma amizade tão forte e sólida , que é uma irmandade quase , que é bem difícil acreditar que algo possa abalar essa relação entre eles.
Mas o impossível acontece quando Juliana ( Juju), a pirralha que eles não gostaram nadinha na infância que foi morar em Porto Alegre, acaba voltando para Rio Pitangas muitos anos depois, mais velha,mais bonita e chamando a atenção dos meninos. Ela e o Beto começam a namorar e sem querer o Cadu acaba se apaixonando pela namorado do amigo, já da pra ver que vem muita confusão por ai né?
Mas como tudo pode piorar, tem a irmã do Beto a Alice, que é perdidamente apaixonada pelo Cadu, só que o irmão dela é extremamente ciumento e morre quando alguém se aproxima dela, e quando se trata do amigo , eles fizeram até um trato pra que isso não acontecesse.
Quando você achar que já desvendou o final desta confusão amorosa você irá se surpreender completamente com os rumos da história. E quando o livro terminar vai ficar pensando em mil e uma formas de dar uma continuação pra vida destes personagens .


site: http://obcecadapeloslivros.blogspot.com.br/
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Arca Literária 10/03/2015

resenha disponivel a partir do dia 05/04 no link http://www.arcaliteraria.com.br/namorada-meu-amigo-graciela-mayrink/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/namorada-meu-amigo-graciela-mayrink/
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skuser02844 16/02/2015

Uma Grata Surpresa
Confesso que tinha muito, mas muito medo desse livro, não é segredo que romances não são o meu forte, mas sempre gostei de histórias de amizade, em uma breve conversa que tive com a autora (absurdamente simpática) ela me disse que o livro tratava mais sobre amizade do que sobre romance. Mas ainda assim tive medo.
Poderia ter colocado ele na minha maratona como autor desconhecido, mas fiquei com medo de ele me travar por ser romance, a verdade é que se eu tivesse colocado esse no lugar do O Ladrão de Raios, minha maratona teria sido bem mais proveitosa e sem dúvida mais prazerosa também.
Ah, mas sobre o que é a história? Como o próprio título sugere, é a história de um garoto que se apaixona pela namorada do melhor amigo, que, óbvio, é o único que não percebe.
Nosso protagonista, Carlos Eduardo (Cadu para os íntimos), é um estudante de direito que pretende se especializar em direito criminal (ou seria civil?) e estuda com, adivinha!? Beto! O melhor amigo, que quer se especializar em direito tributário.
A história consiste em Cadu ora tentando esquecer Juliana, ora tentando conquistá-la e frequentemente se sentindo a pior pessoa do mundo, a autora não facilita a vida do protagonista e frequentemente o põe em situações, para ele, desesperadoras, e para quem está lendo, divertidíssimas. a narrativa é em primeira pessoa pela visão do Cadu, e a forma com que ele narra torna o humor ainda mais presente na história.
É absolutamente impossível não se identificar com o Cadu, ele é um garoto de 20 anos, tímido, com dificuldade de chegar nas meninas e não possui uma boa coordenação motora para esportes, além do fato de achar que o pai está constantemente pegando no seu pé, não sei se todo o jovem de 20 anos é assim mas a mim pareceu que a autora estava me descrevendo.
Com certeza o livro agradará todo mundo que aprecia um bom romance, o que não é meu caso, mas ainda assim eu adorei a leitura, e como a autora tinha me falado (e no começo eu achei que fosse apenas uma forma de me convencer a ler) o livro trata, entre outras coisas, o valor da verdadeira amizade, com personagens secundários quase tão encantadores quanto os principais, cada um dando seu show.
Mega recomendado a todos, mostra o grande potencial dos autores brasileiros.

site: http://leitorantissocial.blogspot.com.br/
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Núbia Esther 30/01/2015

Conheci o trabalho de Graciela com Até eu te Encontrar. A história com uma pegada mais mística, um amor destinado a acontecer e muitas barreiras para serem superadas pelos protagonistas para ficarem juntos, me cativou. Bem como o jeitinho todo especial da Graciela descrever a vida universitária em “cidades-ovo”, aquelas em que todo mundo conhece todo mundo, muito bem. Então, talvez eu tenha ficado com expectativas muito altas em relação ao seu novo romance. Não que a história de A Namorada do Meu Amigo seja ruim. Há personagens divertidos, elementos interessantes e a vida universitária em cidades pequenas continua a todo vapor. Mas, faltou algo para nos deixar na torcida pelo casal principal, em ansiar para eles conseguirem ficar juntos. Algo simplesmente não convenceu, tanto é, que muitas vezes os personagens coadjuvantes é que roubara a cena. (Não se assuste se você de repente se pegar torcendo pelo mocinho terminar com a outra!). A narrativa da Graciela continua muito boa, o texto contém humor na dose certa e a leitura flui e é bem rápida. Mas esse, definitivamente não seria o livro que eu recomendaria para quem ainda não leu nada da autora. Para essas pessoas eu digo: vá atrás de Até eu te Encontrar e não irá se arrepender.

Falando um pouco mais sobre A Namorada do Meu Amigo…

Quando garotos, Cadu, Caveira e Beto não suportavam a Juju. Ela e sua vontade incontrolável de ser o D’Artagnan colocava em xeque a dinâmica dos três mosqueteiros, principalmente por viver atrás do Cadu, de quem dizia ser namorada e com quem iria se casar.

Quando ela foi embora, eles fizeram festa.

Mas, anos depois, quando ela volta, um novo alvoroço promete estremecer as relações entre os amigos. Cadu se apaixona pela Juju. Só que agora ela é namorada do Beto. Será que ele arriscará a amizade de anos pelo amor de uma garota?

O tema é recorrente, mas Graciela se propõe a trazê-lo para construir um romance em uma pequena cidade do interior, afinal, ter alguém sempre de olho nos seus relacionamentos e disposto a dar pitaco garante um tempero especial. E, mergulhar na dinâmica da vida interiorana imbui em você os maneirismos dos habitantes e você também começa a dar pitacos no relacionamento alheio. Só foi uma pena que, em se tratando de Cadu e Juju, até a vontade de dar pitacos foi pouca. E olha que a tarefa de torcer pelos dois é das mais fáceis, já que o Beto não colabora nem um pouco.

Eita personagem chato. Ele tem duas irmãs mais novas com as quais é supercontrolador e ciumento, chegando às turras de ser um verdadeiro machista seletivo. Porque outras garotas podem aproveitar a vida (de preferência com ele), mas as irmãs dele não. Aff, perdi a paciência com o personagem rapidinho e nem dava para ficar com pena dele vir a ser preterido pelo amigo. No caso dele, ele merecia mesmo. Uma pessoa que decide quando a irmã está namorando e que “aceita” um pedido de namoro por ela, merece ser passado para trás mesmo.

Ainda bem que nessa história restaram outros personagens que fazem valer a pena. O Caveira. O amigo sem noção e de espírito livre, que está sempre disposto a ajudar e é muito bom em dar conselhos (até quando é obrigado!). A Alice, irmã mais nova do Beto, apaixonada pelo Cadu e amiga da Juju, que sabe o que quer da vida e não deixa o irmão controlador reger sua vida (a Emília também é merecedora de salvas). E o pai do Cadu e a mãe do Caveira que renderam alguns momentos interessantes.

Talvez o que tenha me chamado mais atenção no romance da Graciela, tenha sido a amizade entre os três garotos, que trabalhado em paralelo com a história dos três mosqueteiros ficou bem legal. Quanto ao final dessa história, ele não poderia ser diferente, mas deixa uma sensação de incompletude que não é legal e eu sei que a Graciela é boa em fazer finais redondinhos. A história realmente merecia um epílogo. Para o Cadu, a Juju e o Beto e também para os outros personagens que apareceram tanto, ou mais, que eles.

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2015/01/24/a-namorada-do-meu-amigo-graciela-mayrink/
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Paraíso das Ideias 30/01/2015

Você trocaria o seu amigo pelo amor da sua vida?
Oie Galerinha.
Esse romance da Graciela Mayrink é uma boa opção para quem gosta de romances leves, sem muita emoção e drama.
Conta a história de três amigos de infância, Cadu, Caveira e Beto, o qual é narrado em primeira pessoa pelo Cadu. Tem pontos positivos e vários negativos, infelizmente, esperava mais da história, e não tive facilidade em escrever a resenha.

Bom, vamos falar um pouco do livro, num primeiro momento, o que mais me atraiu foi a capa (eu e minha mania de escolher livros pela capa), depois li a sinopse e ai realmente me atraiu. A autora ser nacional também foi um ponto a mais na escolha. O enredo é interessante, mais faltou algo, nos personagens talvez, realmente não me cativou.

A história começa quando Cadu tinha 12 anos, típico em meninos dessa idade, adora jogos, num desses momentos Caveira interrompe seu hoppy para dar a grande notícia, a Juju vai mudar de cidade. Juju era a amiguinha indesejada, tinha 8 anos na época e nenhum dos meninos ( o trio de mosqueteiros, como eram chamados) a aturava, realmente meninos de 12 anos tem verdadeira aversão pelo sexo oposto, principalmente pelas mais novas.


Juju, uma menina chata de 8 anos que morava na casa em frente à minha, ia mudar porque o pai tinha sido transferido para Porto Alegre. A cidade fica lá no sul do Brasil, longe o suficiente para nos deixar felizes por muitos anos até nos esquecermos de que um dia essa garota existiu.

O que Cadu não imaginava era que anos mais tarde, a família de Juju retorna à cidade, Juju, agora Juliana é a garota perfeita, linda, educada, gentil, e Cadu apaixona-se à "primeira visa", e o problema maior, Juliana é namorada de Beto, seu melhor amigo.
Pronto, esse é o maior conflito do livro, Cadu ser apaixonado por Juliana, que namora Beto, que é amigo de Cadu.


Não podia acreditar que desejava a Juju, logo a Juju! A garota que mais detestei na vida e agora, mudada e namorando um dos meus melhores amigos.

Realmente, não foi pelo Cadu que continuei ler a história, seus conflitos, seu jeito falso tímido, suas tentativas de justificar suas atitudes em relação ao Beto e a Juliana, sua paixão repentina pela Ju não me agradaram, nota-se que eu escrevo paixão e não amor,, durante a leitura ele não me convenceu de que realmente era amor o que ele sentia. Nunca tinha acontecido de eu não torcer pelos personagens principais.

Como falei foram dois personagens que mais me cativaram: Murilo mais conhecido como Caveira, e a Alice, a irmã mais nova de Beto.

Caveira mostrou-se um personagem equilibrado, com personalidade, não teve altos e baixos, não gostei do final dele, porém esse detalhe não fez com que eu mudasse de opinião, só confirmou o que eu já pensava sobre ele.

Alice, a típica irmã mais nova que é apaixonada pelo amigo do irmão, tem seus sonhos, personalidade, sabe bem o que quer e não deixa de lutar, chegou até a namorar o Cadu, e foi um casal que torci para que desse certo.

Outro casal fofo da trama, foi formado pelo pai de Cadu e a do Caveira, os planos "infalíveis" da dupla para junta-los foi algo interessante.

Bom, o que esse livro me mostrou é que não devemos misturar bebidas, no dia seguinte teremos uma ressaca daquelas, brincadeira para descontrair(risos), aliás ta aí um ponto que foi explorado com exagero na trama, as saídas para barezinhos, churrascos, festas.

Em contra partida, a relação que une os quatro personagens principais, Juliana, Cadu, Beto e Caveira, com o fato de que desde crianças eles nutrem uma paixão e fanatismo pelos Três Mosqueteiros, serviu como peso sentimental para a trama. Era gostoso ler como os personagens tinham essa conexão forte com essa história. Eu sou apaixonada pela história da Branca de Neve, desde pequena, e entendo esse fanatismo mostrado na história, só não tive amigas que compartilhavam do mesmo gosto.

Sinto-me frustrada em não conseguir escrever mais sobre a história, me deixou aquele vazio, quando terminei o livro, tive a impressão que todas aquelas pequenas reviravoltas durante a leitura me deixaram no lugar que eu já imaginava desde o início. Teve um final feliz, só que foi simples! Não houve ação, expectativas, um clímax...
Fiquei lá, encarando o celular.
A história começou previsível, se agitou por conta das surpresas e voltou ao final previsível. Alguns personagens que eu torcia para tomarem rumos ficaram sem sentido, sem um fim.

Enfim, beijinhos e até a próxima


site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
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Driza 09/01/2015

Apaixonante
Que linda história Graciela contou. Pegou um tema que não tem nada de novidade, mas conseguiu contar de uma forma inspiradora. É uma deliciosa leitura. E o final de muito bom gosto, considerando quão boa fofos e de boa índole são os personagens.
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Vicky 27/12/2014

Uma ligeira decepção...
Vejam bem, eu preciso deixar uma coisa bem clara antes de começar. No blog, um dos valores que eu mais prezo é a transparência no momento de dar minha opinião. Felizmente, não será sempre que minhas observações serão as mesmas que outros blogueiros, sendo o livro uma febre momentânea ou não. Estou dizendo isso porque a resenha de A Namorada do Meu Amigo não será lá tão fácil. Esse livro teve pontos altos, claro, eu já esperava por eles em razão da fama da Graci. No entanto, houve pontos negativos também.

A premissa do livro chama a atenção. Logo ao ler a sinopse, percebi que Mayrink teria um desafio gigante para desenvolver a trama. É um enredo complicado - e muito atraente - e eu não sabia se a autora teria história suficiente para preencher as mais de trezentas páginas do livro e ainda continuar a guiar o leitor fluidamente. Pensei também no fim que as coisas levariam, já que qualquer dos desfechos que eu imaginava parecia estranho e insatisfatório. Foi quase lá. Bem, a história narra a vida de Carlos Eduardo, Cadu, um cara que agora tem um problemão. Ao voltar de Florianópolis, onde passou as férias da faculdade de Direito, descobre que Juliana, seu pesadelo de infância, voltou para Rio das Pitangas, sua cidade em Minas Gerais. A pior parte não é essa. A pentelha virou um mulherão e namora o melhor amigo de Cadu, o Beto. Talvez agora venha a pior parte: o pobre Cadu se apaixonou por Juliana, a garota que ele mais odiou durante a infância, e agora está disposto a tentar ficar com ela, sem ter que magoar ninguém - principalmente o Beto. Além disso, Cadu precisa lidar com os problemas da faculdade, o doido do Caveira e com a namorada mais-linda-e-desejada-da-cidade-e-irmã-do-Beto, a Alice.

Para ser sincera, o que mais me motivou a continuar a leitura foi a escrita de Mayrink. Olhem, qualquer leitor que entenda um pouco desse mundo saberia reconhecer o potencial dessa escritora. Inclusive eu. O problema é que sua escrita ainda é um diamante a ser lapidado, já que mostra algumas falhas. Por exemplo, embora eu entenda o que Mayrink esteja supondo em tal descrição, eu não consigo visualizá-la. Falta algo. O leitor é facilmente guiado, mas eu me senti meio desconfortável durante a leitura porque não me convenci muito. Porém, que fique arquivado que vejo potencial nessa escritora. Ela conseguiu criar uma história inteligente, atrativa e leve, mas é necessário ainda um pouco de tempo até que seja firmado o seu estilo. Faltou profundidade e convicção.

Os personagens, querendo ou não, são o centro da trama. São eles que equilibram a história e a moldam para que continue. Gostei deles e de como foram apresentados, mas foram muito superficiais. Eu estava ávida para saber mais deles, mas o que o leitor conhece de cada um resume a muitos jantares entre os pais dos adolescentes (jantares/almoços que acontecem demais!). E não acaba por aí. A narração do livro fica a cargo de Cadu, o protagonista da história. Chegou ao ponto de personagens mais secundários como a Alice e o Caveira serem mais interessantes e profundos que o trio principal - Juliana, Beto e Cadu. O protagonista mostra-se fraco quanto a sua construção, tornando a leitura por vezes lenta. Como eu já disse, a escrita de Mayrink é forte e tem um futuro promissor, mas além de precisar de mais tempo para desenvolver, foi posta nas mãos de um personagem que poderia ser bem mais atraente.

O final foi outro problema. Relaxem, os pontos negativos estão acabando. Quando terminei o livro, tive a impressão que todas aquelas reviravoltas durante a leitura me deixaram no lugar que eu já imaginava desde o início. Tudo bem que um final feliz para essa história teria que ser, mais dia menos dia, naquele estilo mesmo. Só que foi tão simples! Não houve ação, expectativas, um clímax... A partir do momento em que as coisas "pegaram fogo", eu esperei que o momento onde tudo valeria a pena chegasse, mas ele não veio. Fiquei lá, encarando a contra capa e me perguntando se havia coisa faltando no meu exemplar. A história começou previsível, se agitou por conta das surpresas e voltou ao final previsível, como um mar que se agita com uma tempestade mas depois volta à calmaria. Vi personagens que eu estimava tomarem rumos sem sentido e se perderem, sem um fim decente. Sentimentos que antes pareciam fortes se revelaram simplesmente momentâneos. Parecia que a autora tinha pressa em terminar de escrever a história!

Ufa! Acabaram os pontos negativos. Caso eu tenha ofendido alguém, peço desculpas, mas como eu disse, prezo a honestidade por aqui. As observações positivas começam por um item que eu já comentei: a escrita. Desde que eu comecei a escrever fanfics no Nyah!, tenho observado bastante as técnicas de cada autor, já que os leitores fazem muito isso no mundo amador também. Mayrink tem uma sutileza admirável. Consegue guiar o leitor em sentimentos confusos, medos, dúvidas... Mas como eu disse, ainda é necessário tempo para que esse talento amadureça. Um diamante - precioso, raro e atraente -, que no entanto precisa de esforço e tempo (principalmente tempo) para mostrar do que é capaz.

A relação que une os quatro personagens principais, Juliana, Cadu, Beto e Caveira, foi o que mais me emocionou no livro. O fato de que desde crianças eles nutrem essa paixão e fanatismo pelos Três Mosqueteiros, serviu como peso sentimental para a trama. Era gostoso ler como os personagens tinham essa conexão forte como essa história. Além disso, é um ponto que cita-se durante todo o livro, o que prova a importância disso na vida desses adolescentes.

Ah! Sobre sentimentos, sei que não sou a única leitora que percebeu que não foram profundos o suficiente. Quer dizer, ainda não estou muito convencida dos sentimentos de Cadu por Juliana, de Juliana por Beto, de Beto por Juliana e de Juliana por Cadu. Pareceu algo meio forçado. Além de que houve um certo exagero na proteção que Beto tem pelas irmãs, Emília e Alice, a ponto de fazer Cadu e Caveira jurarem que não tentarão nada com elas. Acho que um cara nessa situação oraria para que suas irmãs de juntassem com seus melhores amigos, os caras de maior confiança. Mas deixa para lá. Não gosto de me prolongar em pontos negativos.

Sobre o acabamento, está muito bom! Não encontrei erros de revisão. O tamanho da letra e a fonte estão super agradáveis. Minha única crítica quanto a isso deve-se a capa e aos detalhes das páginas, já que ambos poderiam ter sido mais trabalhados.

Lembrando que me sinto muito honrada de ter conhecido a Graciela Mayrink na Bienal do Livro de São Paulo desse ano. Ela é uma moça muito simpática e feliz, me deixou muito confortável - e me garantiu umas boas risadas ao lado do Maurício Gomyde! Não quero deixar de tentar conhecer a Graci melhor, por isso que Até eu te Encontrar está na minha lista. Não quero definir essa escritora com minha primeira leitura dela :)

Fim. Olhem, expus tudo que consegui sentir ao ler A Namorada. Lembro de ter comentado uma vez que penso muito antes de fazer uma resenha complicada, já que não quero ser grossa. Espero que não tenha sido. Só acho que não faria mal caso o livro tivesse sido lançado uns três meses depois, para que fosse visto com mais carinho e atenção. Vi uma história em potencial que poderia ter desabrochado, mas que acabou se perdendo. Eu recomendo o livro para jovens que querem um livro bem leve e sem muitas expectativas...

site: http://omundosecretodavick.blogspot.com/
Kiwia 13/01/2015minha estante
olá =)
você escreveu exatamente o que eu pensei sobre o livro. Comecei ontem e acabei ontem mesmo. A escrita é boa e a leitura prende, mas achei um pouco superficial o amor do Cadu pela Juliana. Ele só viu e se apaixonou. O final me decepcionou muito, ficou no ar o que poderia ter acontecido que no livro não mostrou. Mas, apesar de tudo, dei 3 estrelas pra ele, afinal de contas, a leitura é leve e me prendeu mesmo não tendo atendido as expectativas.




amanda 25/12/2014

Amor a primeira vista!
Essa é uma história q costuma ser muito relatada nos filmes. Muitas pessoas não acreditam no amor e muito menos q ele possa acontecer a primeira vista. Mas ele acontece e pode ser devastador se vc se apaixonar pela pessoa 'errada', (q no caso é namorada do seu melhor amigo). Essa leitura é intrigante e fascinante,uma pena não ter a continuação,mas ainda tenho esperanças q nossa querida escritora Graziela Mayrink possa nos dar esse presente!
Por mais o livro é incrivel, surpriendente!
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Rotina Agridoce 10/12/2014

Nessa história iremos conhecer a vida de três amigos inseparáveis conhecidos como "Os Três Mosqueteiros" por todos, eles são Cadu, Caveira e Beto, e...

Leia mais em meu blog Lost Girly Girl



site: http://www.lostgirlygirl.com/2014/11/resenha-474-namorada-do-meu-amigo.html
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Fabíola 07/12/2014

Amei!!!
Amei esse livro! Conheci a autora na Bienal de Minas! Ela foi super simpática e atenciosa. O meu livro inclusive é autografado.
Conta sobre a vida de Cadu ❤ na sua infância que tinha a vizinha Juju, e ele não gostava dela e ela sempre falava que ia se casar com ele. Também conta da sua grande amizade com Beto e Caveira.
Ele sempre viaja nas férias para Florianópolis e quando volta descobre que Juju voltou e está namorando Beto. Quando ele a vê, diferente e linda, se apaixona. Aí sua vida vira uma confusão. Só pensa em Juliana e a irmã de Beto está apaixonada por ele. Ele entra em confusão uma atrás da outra, com Caveira a seu lado. Nessa confusão toda, acaba namorando Alice, a tal irmã de Beto que é apaixonada por ele.
Mas será que ele trocará seu amigo pelo amor da sua vida? Só lendo para descobrir!
Eu li este livro em um prazo total de 14 horas! Dormi pensando como terminaria e acordei super cedo para terminá-lo. Super recomendo!

site: perdidaemlivross.blogspot.com.br
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Henri B. Neto 30/11/2014

Resenha: A Namorada do Meu Amigo
Falar sobre ''A Namorada do Meu Amigo'' vai ser uma tarefa difícil. Pelo menos, para mim. Pois, se teve um livro que eu lutei para abaixar as minhas expectativas, este com certeza ganharia em primeiro lugar. Vejam bem, ''Até Eu Te Encontrar'' - o primeiro livro da autora que eu li, e que também é um Novo Adulto contemporâneo - foi um dos meus Bookcrushes do ano passado... Não só isto, acho que ele é um dos livros mais legais e incríveis da minha estante - e se eu tiver a oportunidade de indicar ele para alguém, com certeza eu vou fazer. Logo, a pressão sobre ''Namorada'' era grande e muito injusta, eu confesso. O peso para ele conseguir sair da sombra de seu antecessor era assustador, por isso preferi esperar tanto para ler - mesmo recebendo o exemplar da editora logo que o livro foi lançado, em agosto.
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Entretanto, mesmo levando todo este tempo para ler o livro... Eu esperava que o livro fosse incrível. Eu esperava de verdade que fosse gostar da história, das situações, e - principalmente - dos personagens. Pois esta, sem sombra de dúvidas, foi uma característica que marcou muito a minha leitura de ''Até Eu Te Encontrar'': eu me encantei por cada um. Me divertia com eles, torcia por eles e queria ser amigo deles. Então, mesmo que colocasse na minha cabeça que a história poderia não ser tão marcante quanto a do seu antecessor (pois, pela sinopse, podemos perceber um clima muito mais leve), eu queria de verdade que a turma de Rio das Pitangas me conquistasse tanto quanto Flávia, Luigi e todos os outros.
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Infelizmente, não foi o que aconteceu.
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Pois bem, a narrativa da Graciela Mayrink continua muito gostosa. Isto eu não posso negar, de forma alguma. Mesmo tendo como protagonista um rapaz de vinte anos, a autora soube dar a voz certa para ele... Não deixando caricato ou forçado demais. Sem falar que, mesmo tendo problemas com a história e com os envolvidos nela (como irei contar mais um pouco, à frente), a leitura não foi nem um pouco travada - muito pelo contrário. Os capítulos eram na medida certa, as cenas eram ágeis e ela conseguiu me levar até o fim e querer saber aonde tudo iria parar. A questão é: Mesmo conseguindo manter o seu estilo fluído, o livro me deixou uma impressão amarga e nem um pouco compatível com o seu antecessor.
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Talvez, o meu maior problema mesmo tenha sido justamente os personagens. Eu não me conectei com eles, não consegui comprar as suas motivações e não torci por eles. Isto é um problema, principalmente em um livro narrado em primeira pessoa, como é o caso de ''A Namorada do Meu Melhor Amigo''. Como eu disse no começo, eu esperava me apaixonar por eles, assim como aconteceu com o grupo de ''Até eu te Encontrar'', mas eu só consegui condenar e julgar todas as ações dos ''Três Mosqueteiros'' - a forma como os 3 amigos são conhecidos na cidade onde se passa o livro. Afinal, a trama central gira justamente em torno do protagonista "apaixonado" pela namorada do melhor amigo, e se envolvendo em situações para lá de condenáveis, e tentando justificar tudo isto para o leitor... O que me leva a dizer: sim, coloquei o apaixonado entre aspas, pois não acreditei nem por um momento que ele estava apaixonado DE VERDADE pela garota. E sim, que estava atraído por ela. O que é bem diferente.
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Além disto, apesar de todo o tempo o protagonista Cadu se auto firmar como um rapaz tímido, quieto e etc, eu não acreditei nisto nem por um minuto. Até por que, eu sou um rapaz tímido, que tem problemas de falar sobre os meus sentimentos com as pessoas mas... Não me identifiquei nem por um momento com ele. O cara vive na balada com os amigos, não perde uma festa, acordando tarde quase todas as vezes, tem um monte de garotas correndo atrás dele - olha, acho que isto está BEM longe de características de um personagem tímido. Eu ficava pensando ''devo ter algum problema, pois se ELE é tímido, eu devo ser um caso grave de Wallflower''. E não é para tanto. Na outra ponta, temos o Beto - o amigo que está tendo ''o olho furado''. Em tese, era para eu ''torcer'' por ele, e entender o seu lado também (pois sou um defensor inveterado dos ''enganados''), mas eu não consegui. Por quê? Bom, pelo simples fato do Beto ser um BABACA. Adora bancar uma de puritano, mas tinha um passado mais sujo que pau de galinheiro. Com ele, sempre eram dois pesos e duas medidas: condenava os outros, principalmente os amigos, por mostrarem interesse nas suas irmãs mais novas, mas para os seus ''interesses''com uma menina mais nova, era uma outra história. Odeio este tipo de pessoa, que impõe regras mas que esquivas delas. E minha simpatia pelo Beto era zero.
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Para completar, ao chegar ao final do livro, eu não senti que a história teve uma conclusão... E este não é o tipo de livro que pede um final com pontas soltas, deixando que a imaginação do leitor completasse as lacunas. Muito pelo contrário. É o tipo de livro que exigia pingos nos is, preto no branco, e etc - ainda mais se levarmos em conta os dilemas envolvidos. Mas, como podem perceber, a autora dá um final não-tradicional para a trama - mas a sensação de desfecho não existe. É como se ficasse faltando uma parte da história. Como se a história estivesse incompleta, e que nós nunca fossemos saber o caminho de cada um. O que eu repito: Não era um recurso que um livro como ''A Namorada do Meu Amigo'' exigia.
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Enfim, mesmo abaixando as minhas expectativas o máximo que podia, deixando ele para ler bem depois do seu lançamento, e me forçando a aceitar que a sinopse deste novo livro da Graciela Mayrink não indicava que ela seguiria a mesma linha de seu romance de estréia, eu terminei ''Namorada'' com a sensação de frustração me corroendo por dentro. Uma sensação tão poderosa e tão forte, que quase fui capaz de chorar - tamanha era a minha vontade de querer que o livro me ''ganhasse''. É maldade pensar desta forma, mas não tenho como não dizer que este fica à sombra da grandiosidade e de todo o carisma apresentado em ''Até Eu Te Encontrar''. Só que não posso me enganar, e nem enganar quem está lendo este ''desabafo''. É algo triste de se constatar, mas é a mais pura verdade. Com certeza eu queria ter vindo aqui e dizer que este novo volume é tão genial e apaixonante como o seu antecessor... Só que ele não é. Talvez, se você ler ele antes de ''Te Econtrar'', ele possa te conquistar cem por cento. Mas, do contrário, não vejo como. E falo isto com um pesar verdadeiro no meu coração. Só me resta esperar que, em sua próxima história, a autora volte a encontrar a mágica que estava presente em cada linha da trama da Flávia e do Luigi, e que infelizmente faltou nas desventuras de Cadu. Uma pena.

Henri B. Neto
''Na Minha Estante''

site: http://naestante-henribneto.blogspot.com.br/2014/11/resenha-namorada-do-meu-melhor-amigo.html
Kiwia 13/01/2015minha estante
alguém que me entende *-----* também não considerei o Cadu um cara tímido e não entendi porque ele era considerado o "bom moço" dos 3 garotos se ele pegava a primeira que visse pela frente nas baladas que ia. Achei ridícula essa coisa de não querer vê-la nem pintada de ouro, mas depois que viu que ela cresceu eu ficou bonita se "apaixonou à primeira vista". A coisa mais forçada é meter amor à primeira vista na história. Achei o Beto o maior idiota machista, simplesmente odiei. O final, nem preciso dizer que também esperava mais. Esse foi o 1º livro que eu li dela, a conheci na bienal de SP e acabei me interessando, ela foi super fofa e atenciosa. A escrita dela é leve e, apesar de a históra não ter agradado muito, a leitura me prendeu ao ponto de começar o livro ontem e acabar ontem mesmo. Bom, quem sabe o outro livro me encante mais...




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