A Improvável Jornada de Harold Fry

A Improvável Jornada de Harold Fry Rachel Joyce




Resenhas - A Improvável Jornada de Harold Fry


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Leonardy.Negrini 05/02/2024

Na Estrada dos Encontros
Rachel Joyce é uma escritora britânica nascida em 1962, que escreve peças para a rádio da emissora BBC e que ganhou muitos prêmios com o seu primeiro romance, "A Improvável Jornada de Harold Fry". Ela é casada com Paul Venables e vive em Gloucestershire, com seu marido e quatro crianças.
O livro de Joyce me chegou em 2016, pela curadoria da TAG Livros, eu o comecei por duas vezes, mas acabei o deixando de lado e indo em direção a outras leituras. Entretanto, certos livros têm este poder de retornarem às nossas vidas em momentos muito significativos. E assim, desde ontem, Rachel Joyce e Harold Fry reapareceram a mim, desta vez para serem lidos e conhecidos.
Harold Fry, 65 anos, em uma vida monótona e distante de todos, inclusive de sua esposa Maureen, recebe uma carta de uma antiga amiga de serviço, Queenie Hennessy, informando a ele que estava com um câncer terminal. Ele, apático como estava vivendo, resolve escrever-lhe uma resposta, mas ao se dirigir a caixa de correio é atravessado por uma onda de vida e de arrependimento, que o fazem decidir andar, mesmo sem as condições materiais e físicas, de Kingsbridge a Berwick-upon-Tweed, no desejo de salvar Queenie de seu câncer.
No caminho ele encontra uma série de pessoas e vai ressignificando uma série de questões da sua vida, seu relacionamento com os Pais, com seu filho David (um Plot Twist extremamente doloroso) com sua esposa, com a própria Queenie, com o emprego e mesmo com a Fé. As dores de Harold são muito humanas e doem em qualquer pessoa que já tenha se questionado sobre o sentido de vida e sobre os relacionamentos com as pessoas e com o mundo.
É daqueles livros que lemos não com os olhos, mas com a alma, vendo os traços de Harold, Maureen e Queenie em nós, mas é preciso coragem, muita coragem, pra percorrer as suas páginas.
Recomendo muitíssimo, especialmente pra quem se sente um pouco anestesiado da vida.
#leitura #lerévida #número03doano #racheljoyce #aimprovaveljornadadeharoldfry
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NatAlia1725 20/01/2024

Começo realmente muito empolgante, conforme a leitura for evoluindo, pode se tornar um pouco cansativo e até repetitivo mas o mesmo se dá por conta de tantos detalhes, que é o que realmente faz a história ser especial.
O final não é uma virada surpreendente como todos esperam, mas tem sua significância ou sua "moral da história "
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Gigio 26/09/2023

Depois de uns 2 anos na estante, sempre pretendo por outro livro, finalmente decidi lê-lo. E que pena que não fiz isso antes.
Minha experiência foi sensacional!
Me afeiçoei ao Harold. Que peso imenso ele carregou pela vida afora e só na velhice começa a livrar-se um pouco dessa carga. Nunca sentiu-se amado pelos pais, e imaginava que também não sabia amar ao seu filho. Muita dor e muita tristeza, mas também muita beleza.
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_sofipedrosa 25/09/2023

Quase qualquer coisa que eu falar vai ser spoiler, ent tudo q eu tenho a dizer é: é um livro lindo, tudo que está está escrito na orelha do livro é verdade, e façam um favor a si mesmos e LEIAM.
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Deza Farias 19/09/2023

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Harold Fly é um recém aposentado de sessenta e cinco anos que vive com sua esposa Maureen em Kingsbridge, na Inglaterra.
Quando Harold recebe uma carta de sua antiga amiga de trabalho, que ele não via há vinte anos, contando que ela está com câncer terminal, ele acredita que tem que fazer alguma coisa.

Ele sai de casa pra pôr a carta resposta no correio. Só que ele acha que apenas mandar uma carta não é suficiente. Então ele decide que vai caminhar de Kingsbridge para a Casa de Repouso St. bernadine que fica em Berwick, quase 800km de distância.

Então ele escreveu para Queenie dizendo para ela esperar que ele estava caminhando para lá.
Na medida que acompanhamos Harold nessa incrível jornada, sem nenhum apetrechos de viagens como roupas e sapatos adequados, usando apenas os seus inadequados "docksides"... Vamos destrichando o passado dele.
As suas dores, e a culpa que ele carrega consigo. A tremenda frustração de não ter conseguindo ser um pai melhor, um amigo melhor e um marido melhor.

É uma jornada de autoconhecimento. Enquanto ele caminha ele vai conhecendo pessoas e partilhando histórias. E mostrando a bondade das pessoas. Além de ganharem alguns seguidores depois que sua peregrinação chega aos noticiários.
Também acompanhamos Maureen, em casa, na espere do marido. E ela vai redescobrindo o amor por ele, depois que uma tragédia causou uma fenda no relacionamento deles.

O livro é lindo e comevente. Harold infelizmente não pôde dá o melhor de sí, porque ele recebeu tão pouco. Mas a jornada dele foi como uma expiação dos pesadelos.

Eu gostei bastante do final. Queenie foi uma guerreira. E chorei bastante com a carta que ele enviou pra garçonete.

A escrita do livro é densa, pelo menos pra mim foi, né... Demorei um pouco pra concluir a leitura. Eu gosto bastante da capa.
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Thaís 22/06/2023

A jornada que foi além
O Harold começa determinado nessa fé instantânea que adquire pra começar essa peregrinação sem recursos algum confiando totalmente na bondade das pessoas e cheio das coisas não resolvidas em casa.
Por muitas vezes você fica descrente em como ele vai conseguir sendo um senhor de idade concluir essa longa caminhada dessa forma, eu até achei meio fantasioso demais mas entendo que a questão não era sobre isso e vai além, ao ir se recordando do passado, dos erros e do pq essa insistência louca e repentina em ir ver a Queenie a todo custo. Quando você entende os porquês finalmente entende que a jornada nunca foi só sobre ela e sim sobre ele e os reparos com os erros do passado.
É um bom livro, de leitura rápida e que dá um tico de esperança sobre a bondade de alguns e sobre parar pra apreciar as pequenas coisas e detalhes da vida.
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Alessandra.Lantimant 13/06/2023

Uma história sobre a vida, sobre autoconhecimento, sobre perdão, sobre dores e superações.
Bonito e triste ao mesmo tempo.
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Erich 20/05/2023

É um livro que vale a pena ser lido.
Surpreso. Peguei este livro só pois achei o título diferente e pensei que seria uma leitura rápida a qual eu avaliaria como 3/5.
Este livro é recheado de emoções. Ri em várias passagens, me sentir constrangido por situações que aconteceram, fui compreendendo e sentindo a tristeza, assim como a sensação de liberdade, a felicidade da descoberta, ...

A premissa do livro é bem simples e ingênua: uma velha amiga de Harold está com câncer e ele ia enviar uma carta desejando melhoras, porém percebe que não seria suficiente e resolve ir até ela... andando. Mas o que encontramos no livro é muito mais do que essa simples ideia.

A autora dosa com extrema qualidade as temáticas pesadas (como o câncer, citado desde o princípio, e outros infortúnios da vida que vão sendo revelados durante a jornada) e astemáticas mais animadoras (o aprendizado da jornada, o processo de conhecer pessoas novas, o melhor entendimento do seu eu), costurando uma jornada compreensível e humana, a saga de um homem comum.

A ingenuidade de Harold para várias coisas da vida chega a ser engraçada. E vamos vendo aos poucos ele se desenvolvendo, a cada passo dado ele reflete sobre a própria vida e cresce como humano. É muito fácil se identificar com o personagem, as certezas e as dúvidas que dividem a mente. E não é uma saga artificial, ou seja, não temos simplesmente um crescimento linear. Harold evolui, mas volta e meia se perde um pouco, e essas oscilações são comuns na vida. Em parte, existe na nossa sociedade uma "glamourização" do sucesso, obrigando que a cada dia você seja um pouco melhor do que o dia anterior, sempre em frente, nunca um passo em falso. A jornada não segue esta linha, Harold é demasiadamente humano e com ele abrimos os olhos para a vida ao nosso redor.

Acabei dando cinco estrelas para este livro pois ele é o tipo de livro que pode mudar uma vida. Ele te faz pensar, ele te obriga a refletir. E isso de modo leve. Intercalado por passagens ingênuas e um humor leve que me fazia rir repentinamente enquanto lia o livro.

Tem tantas outras coisas a comentar sobre esse livro... algumas não coloquei aqui e deixei no goodreads, pois são spoiler bruto e a skoob não tem capacidade de ocultar apenas parte do texto. Mas temos também uma clareza, saindo da vida do próprio Harold, para debater sobre religiosidade, sobre peregrinação, sobre o ser humano por si, ... Se eu fosse resumir de verdade minha opinião seria simplesmente: É um livro que vale a pena ser lido.
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gvazzz 05/03/2023

Putz! Ruim e meio!
Sem sentido nenhum.
No final que ele faz um tiquinho de sentido, mas você só quer acabar logo e ir pro próximo. Se eu fosse do tipo que abandonava, ele teria sido abandonado.
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spoiler visualizar
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João 12/01/2023

Parece simples, mas...
'A improvável jornada de Harold Fry' me surpreendeu até mais do que eu esperava (ou seja, literalmente surpreendido). É uma história calma e agridoce, que parece ser bem simples no início, mas a cada capítulo vai revelando camadas e mais camadas de profundidade. A narrativa é feita de uma forma muito inteligente e o modo como cada detalhezinho vai sendo revelado ao longo do livro me fez gostar ainda mais dessa história.

Foi minha primeira leitura do ano e eu não poderia ter começado de forma melhor!
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Jaqueline453 27/11/2022

Livro impressionante
Esse livro achei na bienal no início comecei sem grande expectativas porém a medida que vai lendo o envolvimento é tao grande. Indico a todos
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Michele 19/11/2022

Lindo
Harold acreditava que sua viagem estava realmente começando. Ele pensada que o começo tinha sido no momento em que decidira caminhar até Berwick, mas agora via que fora ingênuo. Começos poderiam ocorrer mais de uma vez, de formas diferentes. A pessoa pode pensar que está começando algo do zero, quando na verdade o que está fazendo é dar continuidade...
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Mika 28/10/2022

Tocante
Inovador e revolucionário? Não, mas durante aquelas horas cria ali pra você um lugar tão aconchegante, tão reconfortante que me reviveu a fé na humanidade.
Harold Fry é um senhor aposentado que vive com sua esposa no sul da Inglaterra. Harold se considera um verdadeiro inglês, vive uma vida tranquila, não incomoda ninguém e não gosta de ser incomodado. Até que certa manhã recebe a carta de uma amiga da qual não falava há 20 anos, Harold decide então escrever outra carta e sai para enviá-la até a caixa de correio, porém ao se perder em pensamentos, ele decide ir até a casa de repouso em qual sua amiga está entregar a carta pessoalmente. Fry então com seus docksides, sai para uma improvável caminhada até o norte da Inglaterra.
Confesso que é uma leitura um pouco arrastada em certos pontos da história, mas Harold é um personagem muito cativante, ele é humano, durante a história o leitor pensa que pode ser ele mesmo nessa caminhada. Se encontramos nas dores e perdas de Harold, até mesmo nos seus erros. Lindo.
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Janaina 16/10/2022

Surpreendente
Eu comecei acreditando que seria mais uma história em que tudo dá certo no final de uma forma clichê.
Porém, houve muitos momentos de reflexão durante a jornada que me fizeram questionar minha própria jornada e ver os outros com outros olhos.
No fim, foi um recomeço.
Sávio Guimarães 17/10/2022minha estante
Eu amo ler histórias que fazem a gente refletir sobre nossa própria visão de mundo. Nos transforma.




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