Fringe - The Burning Man

Fringe - The Burning Man Christa Faust




Resenhas - Fringe - The Burning Man


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Kiri 25/11/2023

O que deixaram fazer com Fringe...
Fringe é minha série favorita da vida e eu tenho um carinho especial por ela por vários motivos diferentes. Comprei esse livro quando eu nem inglês conseguia ler e guardei porque um dia ia dar conta.. pois esse dia chegou e eu preferia não ter tido contato com isso aqui
Eu esperava algo da Olívia parecendo a Olívia, mesmo que na versão criança. É o antagonista... Argh
Faz quase um ano que eu li e só vim agora fazer a resenha.. tô esse tempo todo sem coragem de ler o livro do Walter que eu tbm tenho aqui guardado pela certeza que deve ser tão horrível quanto
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Jacob 16/01/2015

Traz nostalgia gostosa para os fãs, mas tem erros
Resenha originalmente postada no blog Livrarium (http://www.livrarium.com)*


Se você gostava da série (não precisa nem ser super fã), a experiência de ler os livros é bastante válida – mesmo com as falhas. É uma delícia passar mais algum tempo com as personagens que adoramos ver na TV, e descobrir mais sobre elas (quando adolescente, Olivia era fã de Sherlock Holmes! *-*).

Vi muita gente comentando que esperava uma linguagem mais simples. De fato, não é um inglês básico. Se você está bastante acostumado a ler artigos na internet, deve dar para o gasto – mesmo que uma palavra ou outra te deixe no escuro, pelo contexto, a leitura acaba saindo. Agora, se você não tem muito o hábito de ler na língua, o processo pode ficar mais trancado.

Christa Faust mais uma vez, assim como em The Zodiac Paradox, captou muito bem a essência de Olivia. Sem dúvidas, ao ler a obra, você irá se deparar com momentos do tipo “isso é a cara da Olivia!”. É uma delícia, e sem dúvidas, é o ponto alto da leitura de The Burning Man, conseguir passar um tempo extra com aqueles personagens que tanto adoramos e tivemos de abandonar na televisão. Por outro lado, é tão bom acompanhar a Olivia adolescente que qualquer linha que não seja focada na personagem fica um pouco chata, admito. Esse é um problema da escrita de Faust, ela consegue deixar a vida das personagens ainda mais interessantes, ao mesmo tempo em que seu enredo pode soar um pouco chato e forçado em determinados momentos, meio que como “só me conte mais sobre Olivia, por favor, e esqueça todo o resto!”

O grande mote é a busca de Tony – um policial que foi atingido pelos poderes de Olivia e perdeu um braço num incêndio, sem ela se dar conta – por vingança. Ele acaba criando uma espécie de conexão com Olivia, e acha que ela é um pequeno demônio. Convencido de que precisa eliminar esse perigo para a humanidade, inicia uma jornada para “caçar” Olivia. O problema é que Tony é chato e até um pouco decepcionante como vilão. Depois de um tempo você se acostuma, mas daí a história, que deveria ser a principal, acaba cedo demais, na página 210 (o livro tem 330).

Tudo bem, o que vem depois é mais interessante (e com temática mais ligada à série): Olivia é trancafiada em um dos laboratórios da Massive Dynamic, onde é alvo de experiências do Dr. Eric Lansen – que tem a sua própria agenda para a personagem. A impressão, entretanto, é de que falta uma certa unidade entre ambas as histórias. Talvez, se o livro fosse dividido em partes, e não apenas em capítulos, não teria tanto problema. Mas da forma como é, tudo parece ser um pouco exagerado.

Nada disso é problema comparado à falta de coerência com a série, algo que também me irritou em The Zodiac Paradox, em menor nível. Alguns pontos simplesmente não batem. Para começar, Olivia cria uma relação quase materna com Ms. Gilbert, que é, supostamente, Nina Sharp. Até aí, nenhum problema. Mas é difícil acreditar que, mesmo anos mais tarde, quando Olivia vai confrontar Nina na Massive Dynamic já como agente do FBI (acontecimentos do piloto da série), ela não fosse ficar pelo menos com a impressão de que já tinha visto a executiva alguma vez.

Outro item que Olivia deveria se lembrar: as instalações da Massive Dynamic controladas pelo Dr. Lansen. Lá, ela se depara com diversos sujeitos de experiências que, com certeza, marcariam a memória de uma adolescente para sempre. Entretanto, na série, Olivia é uma das mais surpresas com coisas do tipo, e nunca se lembrou de ter sido alvo de estudos com Cortexiphan.

É claro que são coisas que têm saída: na linha temporal âmbar, Nina é quase uma mãe para Rachel e Olivia desde que sua verdadeira mãe morreu. E é fácil dizer que Olivia bloqueou suas memórias porque tudo foi tão traumático. Mas são saídas superficiais demais que não combinam com Fringe, que sempre apresentou um roteiro sem grandes buracos. São acontecimentos muito grandes para não terem sido mencionados na série – e o desenvolvimento do enredo do livro poderia ter levado isso em consideração.

Sendo assim, The Burning Man, assim como o primeiro livro, merece ser lido para aproveitar a nostalgia que traz, sem tanta preocupação com a verossimilhança aos acontecimentos da série. Ainda assim, se você se importa bastante com isso, como disse, existem saídas plausíveis, é verdade, mas nem tão convincentes para mim. Talvez, quando eu estiver preparado para rever toda a série os acontecimentos dos livros possam fazer mais sentido, mas por ora fico com eles mais para matar a saudade de meus personagens favoritos e conhecer um pouquinho mais da juventude deles.

* Confira a resenha completa em:

site: http://www.livrarium.com/2015/01/resenha-fringe-the-burning-man/#.VLlTUVtdKJc
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