A Comissão Chapeleira

A Comissão Chapeleira Renata Ventura




Resenhas - A Comissão Chapeleira


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Claudinei Menez 23/02/2014

ROUBEI O LIVRO ANTES DE SER PUBLICADO!!!
Galera! invadi a casa de Renata Ventura no dia 6 de fevereiro, os seguranças estavam chapados com pó, as câmeras com defeito e ninguém em casa, e a chave estava no local mais clichê do mundo, debaixo do tapete! Deitei e rolei lá, comi trakinas de chocolate, bolinho ana maria, coca cola, uma 51 com limão (boa idéia), e assisti sky de graça vendo Uma Família da Pesada, South Park, futebol e muito filme pornô. No fim entrei no computador dela e de cara estava lá o texto inteiro em Adobe, copiei e pus no meu pen drive, e assisti mais filmes pornôs no computador, desta vez desenhos japoneses, e sai até assoviando sem deixar pistas. Onde será que eles estavam, vendo o filme Uma Aventura Lego?
Levei alguns dias pra ler aquelas 878 intermináveis páginas. Pra resumir vou dar início meio e fim, observe. Depois de Hugo apagar a memória do coitado do Abelardo, ele deixa o Guliver dar outra surra no Liluputti por vingança e sai de férias, e quando a folga acaba ele foi informado que sua nova desventura seria em Salvador por ser obrigação estudar e conhecer todos os tipos de cultura brega do Brasil, o problema é que ele parecia estar sendo seguido... Hugo foi para uma comissão chapeleira tentar saber sobre todas as respostas daquele-que-não-deve-nomeado, e ele era o Lorde Bumbum Mole (quando fala esse nome o Lorde leva um tipo de porrada e/ou quem fala acontece o mesmo). Mas os caras da comissão eram meio doidos, bebiam chá preto toda hora, usavam cartolas igual aquele filme O Gato, e davam falsas promessas de que o convidado beberia um gole de chá, mas Hugo deu um banho de água fria neles, curou a loucura deles e deram pistas de como derrotar o vilão, e disseram que ele queria dominar pelo menos só o Brasil porque estava com inveja do vilão de Harry Potter, e queria matar o Hugo porque ele era muito feio! No final Hugo luta contra ele e o derrota falando o nome dele várias vezes deixando o cara cheio de azar caindo arame farpado nele, mas ele sobrevive e cumpre uma de suas missões que era fazer com que seu nome não se tornasse mais um azar, e o jeito era repetir 5 vezes o nome verdadeiro de Hugo pra todo mundo descobrir, e olha que muita gente riu, deixando ele corar de vergonha, e o Bumbum Mole foge. E apesar das zoeiras bem merecidas que Idá quer dizer Hugo levou, muitos ainda o chamam de Hugo; ele volta pra casa detestando conhecer a Bahia por só ter time ruim lá, e apaga a memória de novo de Abelardo depois que ele se recuperou. FIM?

Gostaram? Nem eu!É duas vezes peor que o primeiro. E eu que achei que minhas histórias eram ruins, e se quiserem ler o livro inteiro acesse esse link no site que eu publiquei https://www.naoleiaesselivro.com.br é de graça galera Divirtam-se!
OBS: sou o primeiro a fazer uma resenha aqui de novo,OBA OBA!!!
Felipe 25/05/2014minha estante
ok


Claudinei Menez 31/05/2014minha estante
chama isso de comentário?


Samis 15/06/2014minha estante
hahahaha
Vey, tu é do mal!


Claudinei Menez 19/06/2014minha estante
obrigado pelo elogio hahahahahahah
Como eu sou MAL!


Lulainacio 16/07/2014minha estante
cara ,primeiro este comentário é totalmente falso.
segundo, lorde bumbum mole? Acho que assistiu muito blly e mandy.
e terceiro, nem sei pq to comentando isso levado em conta que a resenha é totalmente falsa


Claudinei Menez 17/07/2014minha estante
HAHAHAHAHAHA, eu não acredito que vc adivinhou que o tal Lorde Bumbum Mole veio do tal episódio de Billy e Mandy na qual ele tinha o mesmo azar, valeu, pelo menos nós tivemos infância.
Você parece ter o dom de falar o óbvio, porque é preciso ser muito trouxa pra achar que essa história é real. Claro que é mentira pô! Foi só uma brincadeira pra rir, devido as várias tentativas dos fãs de adivinhar o que teria no segundo livro da série, e eu já fiz a minha, e a tua?
Porém se acha que isso não devia ter acontecido,eu se fosse ela teria posto essa ACC no skoob no dia que o livro estreasse, porque além de parecer cantar vitória antes da hora, qualquer maluco podia fazer o mesmo que eu.


Erik Alexsander 20/08/2014minha estante
Peraí que to tentando achar a graça!! :v Ai a pessoa escreve tão ruim que quer falar mal dos outros!! Não mereço ver uma coisa dessas!! ¬¬


Claudinei Menez 20/08/2014minha estante
Parece que alguém não captou a brincadeira


Aline Natália 10/06/2015minha estante
Claudinei, desculpe-me mais meu skoob deve ter bugado, só vi seu comentário na minha resenha hj, rindo muito com sua resenha, confere lá que respondi seu comentário na resenha q fiz sobre a arma escarlate.




Carpe Libri 17/08/2014

Obra-prima da Literatura Fantástica
Hoje essa é a palavra adequada: emoções. Muitas emoções. Várias delas impossíveis de serem descritas!

Você já betou um livro (ler um manuscrito antes do livro estar pronto)? E a rara oportunidade de participar, junto com o próprio autor, da revisão do livro, debatendo possibilidades e sugerindo detalhes? Não? Pois é! Essa foi a honra que a autora Renata Ventura me concedeu ao escrever A Comissão Chapeleira - segundo volume da saga A Arma Escarlate.

Alguns dizem que o trabalho que fiz foi um meio termo entre leitura crítica e parecerista. Eu diria que o que fiz foi participar de algo completamente novo para mim, enquanto lia em primeira mão um dos livros mais... mais... mais...

Desculpem! Não existe um adjetivo. Sim, estou emocionado! Sim, estou tendencioso depois do material que li! Sim, estou maravilhado pela honra que a autora me deu ao me permitir opinar em diversos trechos do livro! Mas isso muda o fato de que a narrativa do livro é algo desgastante? Por desgastante você pensou em algo cansativo e chato, não foi? Pois você errou!

A narrativa é desgastante pois a autora consegue envolver o leitor sem que ele perceba e arrastar o leitor por todas as emoções que um ser humano pode sentir.

Hugo Escarlate não é um exemplo de pessoa. Em sua defesa existe a época e o ambiente em que ele foi criado, que moldaram sua personalidade com a carapaça de um sobrevivente. Como brinde, ele é apenas um garoto de 14 anos com toda a maturidade e sabedoria de um adolescente. Renato Russo, em uma de suas inúmeras composições, escreveu Não sou mais tão criança a ponto de saber tudo. Hugo nunca ouviu essa canção...

Depois de tudo que ele aprontou em A Arma Escarlate, ele se tornou menos arredio, pelo menos para os Pixies, que o adotam como só os verdadeiros amigos podem adotar alguém. Mas o Adendo (apelido dado ao ele pelo Viny), como diz a sinopse, tem segredos a esconder. Todos os erros têm seu preço e, mais cedo ou mais tarde, é preciso pagar por eles.

Então, as aulas recomeçam. O mundo bruxo brasileiro segue seu rumo natural e conservador. De repente, o natural deixa de ser natural, o conservador passa a ser mais do que apenas conservador, e o título do livro surge na forma de uma comissão uniformizada usando chapéus-coco e... bem... o conservador e o padronizado possuem uma semelhança muito grande e para manter um ideal de padrões definidos por alguém que simplesmente tem o poder de defini-los, a situação pode gerar como eu posso explicar? - descartes talvez não seja a palavra correta. Existe uma palavra correta?

É impressionante como a pesquisa que a Renata faz sobre a própria história do Brasil mostra indícios a todo momento. A Comissão Chapeleira sugere questionamentos sociopolíticos que remetem à época da ditadura militar no país. Nos ideais dúbios do comunismo que rivalizava com a ditadura. Com os extremos que seres humanos chegam, alguns para defender ideias em que acreditam, outros para defender seus próprios interesses em benefício próprio.

Nesse ponto, voltamos ao próprio Hugo. Que interesse próprio pode existir para manter segredos? E quando conseguimos deixar de ser tão crianças para assumir que nem sempre sabemos o que estamos fazendo? E a maneira como os amigos (e inimigos) surgem nesses momentos para testar nosso caráter e nos fazer amadurecer. Na vida, isso ocorre de maneira lenta, dolorosa e mesmo tediosa. Na narrativa da Renata, isso acontece na visão de diversos personagens, e ela arrasta o leitor para um novo modo de sentir e pensar as próprias decisões. Ela rasga o leitor por dentro e, quando muda de cena, costura a ferida para que na cena seguinte possa deixar o leitor eufórico só para enchê-los de receio em uma cena imprevisível ou queimar completamente os olhos do leitor com lágrimas de raiva ou medo ou indignação e claro, de alívio também. Foi exatamente isso que quis dizer ao escolher o adjetivo desgastante quando falei da narrativa da autora. Do enredo, não posso falar mais do que a sinopse do livro sem dar spoilers.

Meu parecer sobre essa obra? Não é para todos os públicos, pois possui cenas realmente fortes. Mas antes que leiam, venho avisar a todos que encomendem dois corações a mais, porque A Comissão Chapeleira é o livro mais tenso, emocionante, inspirador e desesperador que eu já li. Este livro é mais do que uma continuação de A Arma Escarlate. É uma obra de arte que nos deixam completamente sem chão.

Boa leitura

Leandro Borges do Nascimento
CARPE LIBRI
Nádia 17/08/2014minha estante
Simplesmente uma resenha que descreve justamente o tipo de obra da Renata! Obras complexas, bem trabalhadas, que expressam seeeeeempre humor, amor, e principalmente tensão, Essa autora maravilhosa que sabe seeeempre como abordar temas sociais e agora politicos de uma forma que amarra o leitor de todas as idades, principalmente os jovens e chama atenção pra nossa atualidade que ja acontecia naquele tempo! parabens pela ótima resenha, espero ansiosa para ler o livro 2 para eu mesma tomar minhas proprias conclusões da obra!


Claudinei Menez 19/08/2014minha estante
O quê? Não entendi, pelo que escreveu vc já leu o livro mesmo, quanto tempo Saraiva levou pra entregar, e quanto tempo conseguiu ler um livro e mais de 600 páginas? Conte pra nós.


Erik Alexsander 20/08/2014minha estante
Esse livro com toda a certeza do mundo vai ser sensacional!! Acabei de reler o primeiro e agradeço á Deus por estar tão perto do lançamento do segundo. A Arma Escarlate com toda a certeza do mundo deve ser considerado uma obra de arte, não dá pra explicar o quão bom é o livro. As lições, as situações engraçadas, os momentos de ação e suspense. É bom saber que temos algo bom como escritores assim no nosso país, pra provar de uma vez por todas que o mundo não é baseado apenas na Europa.


Nickolz 20/08/2014minha estante
Muito instigante! Agora só quero ler e sofrer junto.


Josielma Ramos 31/08/2014minha estante
Ainda nem li o primeiro, conheci a Renata hoje na Bienal e de cara já levei os dois livros, ansiosa para começar a minha nova aventura :)


Ana 06/05/2017minha estante
Minhas emoções foram diversas, tive medo por alguns personagens, sorri com outros, comecei a amar alguns que odiava, chorei demais. Essa resenha descreve perfeitamente o que senti...




manu.g 29/02/2024

Eu amei tudo que envolveu esse livro, desde o enredo até a minha experiência lendo ele, que foi basicamente ficar tensa e ansiosa (além de raiva, claro, já que o Hugo faz MUITA merda) durante ele inteiro.

Apesar de ser um livro grande, a leitura flui muito bem e você nem percebe que ta lendo e o enredo simplesmente te envolve completamente.
Juan199 01/03/2024minha estante
É tipo um Fantastic Beasts nacional?


Juan199 01/03/2024minha estante
É tipo um Fantastic Beasts nacional?


manu.g 01/03/2024minha estante
É tipo um hp brasileiro, so que muda literalmente tudo (já que se passa no Brasil, mas tem bastante referências)


Juan199 01/03/2024minha estante
Já botei na lista ksks


manu.g 01/03/2024minha estante
so lembra que esse nn é o primeiro kakakakaaka


Juan199 01/03/2024minha estante
Mdss kkkkk




Artemis 23/09/2014

O livro mais próximo do leitor que eu já li.
Terminei de ler A Comissão Chapeleira.
Aquelas duas resenhas no verso do livro... são pura verdade. Principalmente a primeira.
Mas não são somente as almas dos personagens...
O livro, a própria autora, conseguiu criar uma parte inteiramente nova na minha alma. Parte essa que depois foi arrancada por unhas e dentes sem a menor piedade.
Esse livro é cruel,assustador,desumano... e me prendeu,completamente. Início ao fim,sem sequer uma parte que eu pulava por ser entediante.
Chega a ser assustador como num momento eu estou rindo igual um não sei o que enquanto leio e no outro me segurando pra não explodir em lágrimas na sala de aula.
Eu já não tenho palavras pra descrever como esse livro é ótimo, mas eu sei que não vai ser cedo que eu vou ler algum livro tão bom.
Eu sinto que eu deveria dizer mais alguma coisa, pra mostrar o quanto eu amei o livro... o quanto ele é tocante. Mas não é algo que eu saiba descrever. O livro me fez odiar personagens com todo o meu ser, amar uns e querer pegar outros no colo e nunca mais soltar. Não foi um livro aleatório, que eu só "li". Foi envolvente, profundo, tocante, e a todo momento me fazia pensar "O que eu faria se fosse eu?". É uma história que te puxa pra dentro dela. É magnífico!
Homerix 24/09/2014minha estante
Linda resenha, Artemis!!!
Está no facebook? Entre na Análise ACC, para discutir tudo isso!!


Homerix 24/09/2014minha estante
Linda resenha, Artemis!!!
Está no facebook? Entre na Análise ACC, para discutir tudo isso!!


Artemis 20/12/2014minha estante
O Senhor é Homero Ventura, não é? Eu sou a Nathalia Olivi shausah. Aquela que estava tendo problemas pra postar a resenha. Eu nem sabia que a resenha tinha ido... mas estou sim no Análise e na Armada ushausha.




Lílian 25/11/2022

Me acostumei com o bruxo carioca rebelde
Li o primeiro livro e o segundo não estava muito nos meus planos. Mas acabei vendo ele ali na biblioteca e comecei a ler.
Como o Hugo é um sacaninha egoísta que caga pra todo mundo... Jesus, cada vez que ele faz uma bosta eu fico esperando ele se superar na calhordice e fazer coisa pior e ele não decepciona.
Curiosa pra ver até onde a cara de pau chega no livro seguinte.
Ander 14/12/2022minha estante
olaaaa, saiu o 8º livro da Roda do Tempo, vou ficar na espera da sua leitura para saber o que vai achar. haha


Lílian 13/04/2023minha estante
Sério??? Eu estava imersa na pós. Estou completamente por fora! Ai, saudade, Ander!


Ander 14/04/2023minha estante
apareceeeeeeeu, saudadees




mccaveirinha 15/01/2022

Impressionante
A Comissão Chapeleira é o segundo volume da série de livros A Arma Escarlate. Tendo lido o primeiro livro e me apaixonado pelo personagens, não me deixei criar grandes expectativas em relação a este com receio que não fosse tão bom quanto o primeiro. Com base na minha avaliação, dá pra ver que me enganei.

A Comissão Chapeleira foi igualmente arrepiante, impressionante e tão imprevisível quanto a Arma Escarlate. Mas como nem tudo são flores, irei deixar uma pequena reclamação em relação ao personagem principal: Hugo Escarlate/ Ida Aláàfin.

Hugo em muitos momentos se mostrou extremamente chato, imaturo e mostrou pra quem tivesse olhos que definitivamente não aprendeu com suas vivências. Porém, impressionantemente eu terminei o livro com uma sensação de orgulho dele! Quem sabe agora depois de tudo isso ele não melhore ( o que já tá acontecendo). O momento final dele em relação ao Eimi pra mim foi um grande ápice de felicidade, acho que agora ele irá se tornar um garoto de verdade e ficar ciente de suas responsabilidades.

Fiquei muito feliz com a leitura, mas vou dar uma pausa na saga porque quero aproveitar mais.
Ana Júlia 15/01/2022minha estante
O Hugo melhora mesmo em o dono do tempo²,tipo uns 300%


mccaveirinha 15/01/2022minha estante
jesus, vai demorar ainda ?


Ana Júlia 15/01/2022minha estante
Simm




Paulo Wotckoski 30/08/2014

'A arma mais poderosa não mão de um opressor é a mente dos oprimidos'
Esperei 3 anos por esse livro, desde que 'A Arma Escarlate' foi publicado em sua primeira edição. Acompanhando o processo de escrita da através das redes sociais da Renata, esperava algo. Algo totalmente diferente do que esse livro foi. E esse livro foi melhor do que esperava.
'A Comissão Chapeleira' começa três meses após 'A Arma Escarlate'. Esperava que fosse continua, a partir do momento que o primeiro parou, mas isso não foi problema, já que o espaçamento de tempo foi pequeno e ouve uma explicação do que aconteceu durante esse breve tempo.
Hugo agora trabalha em uma loja de varinhas, e não está preparado para voltar para a escola, medo de ser julgado por tudo que acontecerá no primeiro ano. Mas ele está disposto a mudar, e fica claro que será um longo caminho até que consiga largar de ser impulsivo, e as vezes, até maldoso.
Mas esse não é o pior dos problemas de Hugo, ou sequer dos pixies. É criada uma Comissão Chapeleira, que chega na escola do Rio com um terrível plano de opressão, causando o terror.
Renata acertou em cheio nos vilões, transmitindo um ódio absoluto sobre eles, e causando dó daqueles que sofrem (o que seria de um livro da Renata sem um pouco de tortura?). Os outros personagens também foram bem elaborados, principalmente Eimi, aqui afetado pelas drogas que usou no livro anterior.
Renata obviamente acredita que os livros podem mudar o mundo, e isso fica implícito não só nas mensagens que transmite, mas também em sua escrita.
Renata Ventura prova mais uma vez seu talento, deixando o leitor desesperado, virando as páginas, desejando por mais e mais. E quando se percebe, você já está na última página do livro, esperando o terceiro livro.
Claudinei Menez 01/09/2014minha estante
huuuum é assim que se fala, boa resenha.
Agora eu sei que pelo menos vc leu de verdade, contando até o início do livro. Diferente desse bobão do Carpe Libri que só esboçou elogios fingindo ter lido.


Nádia 03/09/2014minha estante
Na Verdade a Carpe Libri é beta do livro, eles leram sim antes de lançar hahahahah




@biblioteca.da.alma 04/11/2020

Tortura psicológica
Eu não tenho nem palavras para descrever esse livro. A Renata Ventura acabou com meu psicológico com ele Kkkkkkkk.
No início do livro eu estava achando ele engraçado, pois ele estava abordando o tema da política, fazendo piadas relacionando o universo político do livro (fantasioso) com o da vida real. No entanto, o livro foi ficando sério e a ditadura começando a surgir.
A cada ação mais agressiva da comissão de chapeleiros e do Governo eu ficava mais nervosa, a cada avanço em rumo a ditadura, era como uma facada em mim. Quando eu achava que as coisas iam melhorar, tudo desmoronava, me fazendo ficar destruída junto com os personagens.
Foi uma tortura psicológica, posso dizer, a autora maltrata o leitor com essa história, ao mesmo tempo em que instiga ele pra que fique sempre querendo mais um capítulo e mais um, em busca de um final pacífico.
E não bastando ter envolvido política em um livro de fantasia, de uma forma muito inteligente, a autora também envolveu bastante da história do Brasil, trazendo personagens interessantes como Zumbi dos Palmares e Dom Pedro II.
Posso afirmar que agora esse é o melhor livro de fantasia da minha vida, me prendeu absurdamente, me causando um mistos de sentimentos (alegria, ódio, compaixão, amor, etc) e foi MUITO melhor do que o primeiro livro da saga (A arma escarlate). Estou ansiosa para ler os próximos.
Carina64 04/11/2020minha estante
Capi melhor personagem kkk


@biblioteca.da.alma 04/11/2020minha estante
Simmm, ele é incrível




Lív 30/11/2014

Consequências....
Terminei ACC, quase 655 paginas, alternando entre amor/alegria e tristeza/raiva. Amo ler, de todo meu coração, leio muito, para entre cem livros encontrar um ou dois que toquem meu coração, eu leio para me manter humana, para ver possibilidades de recuperação na humanidade, eu leio porque isso me dá paz, porque muitas vezes não me vejo como alguém compreensiva, amorosa ou feliz, mas na leitura eu encontro respostas para as minhas perguntas nunca vozeadas e mentes admiráveis como sua Renata, embora eu ame ler, poucos são os livros que me ensinam algo, alguns livros entretanto, ensinam mais do que aprenderia em anos, e esse livro junto ao seu precursor, me ensinou muita coisa, sobre amor, sobre arrependimento, sobre respeito, mas, principalmente sobre consequências, Renata Ventura o que você fez por mim com esse trabalho eu não consegui fazer por mim mesma em mais de cinco anos, você me fez ver possibilidades, você criou personagens incríveis, cada um com uma mensagem poderosa, vou falar aqui somente algumas: O Capí (por quem muito chorei e a quem muito amo) com seu amor, compreensão, carinho, respeito, compaixão, sabedoria e a capacidade de se doar e de ver os sentimentos impressos nas ações, eu espero me tornar alguém como ele, agradeço a você, essa será minha missão. O Viny com sua espontaneidade, rebeldia, coragem, lealdade, idealismo, e a capacidade de mesmo tendo tristeza, ser feliz. O Índio com sua justiça, força, sinceridade, e a capacidade de enxergar nas pessoas o que elas desejam, por trás do que somente falam. A Caí e sua absoluta lealdade e perdão, e algo muito importante: a capacidade de continuar amando, mesmo quando outros teriam desistido, característica básica do Capí, mas que representa algo para a Caí que eu invejo, o amor por seu irmão (sou filha única), a Caí é doce e amorosa. A Gí, (eu aprendi muito com a Gí nesse livro) munida de justiça, atenção, carinho e lealdade, ela ainda tem a capacidade de sacrificar seu amor pelo bem do amado. O Gueco, representou algo muito importante para mim, lealdade a família, mesmo quando esses não são seu verdadeiro sangue, eles continuam sendo seu coração. E o Hugo (que muito odiei) esse representa algo extremamente importante para mim agora, a capacidade de mudar, de melhorar, apesar de algumas atitudes dele me deixarem completamente irritada, vejo nele muito de mim e de toda a humanidade, mas algo que realmente me atraiu a atenção foi ver como pequenas ações tem grandes consequências, não só nos outros, mas em nós mesmos, é impressionante como certas coisas são obvias, estão ali para todo mundo ver, mas as vezes só encontramos ao ler um bom livro ou ouvir da boca de um amigo. Chorei muito, ri bastante, me emocionei e encontrei respostas para certas perguntas que nunca tive coragem de fazer. Eu queria falar muito mais aqui, mas acho que é o suficiente, Renata, nunca te vi, e é provável que isso demore a acontecer, mas saiba que tens minha amizade e respeito, es uma autora incrível e uma grande mulher, espero que os próximos livros da saga não demorem, um abraço de sua profunda admiradora.
Homerix 01/12/2014minha estante
Incrível, Lívia, você conseguiu fazer uma resenha longa, consistente e admirável, de uma obra que fala em bruxos, magia, encantamento, sem escrever nem uma só palavra como as citadas, centrando sua análise em valores! Exatamente os valores que Renata quer passar em seus livros, a realidade imiscuída em uma linguagem de fantasia!
Muito bom!! E que final!!
E ó, Cabrália não é tão longe assim de Salvador. Renata estará com certeza na Bienal de 2015. Você pega um ônibus, dorme a noite toda, vai para o evento, passa o dia lá com seus queridos livros e umas boas horas com Renata, e volta na noite seguinte, se vc não tiver onde ficar!!!
Que tal! Renata vai adorar te conhecer!!!
Grande abraço!
Homero


Lív 03/12/2014minha estante
Muito obrigada seu Homero, a Renata tem um dom, eu quis mostrar para ela que o dom dela me tocou *-*.
Infelizmente não estou mais em Cabrália, estou morando em Vila Velha no Espirito Santo agora, vou ter que encontrar outra maneira de conhecê-la rs. Abraços ^^!!




Julia Rodrigues 28/03/2021

"O verdadeiro culpado é aquele que repete os erros"
Quando A Casa de Anne Frank, museu que relembra a história da menina judia mundialmente conhecida por seu diário, completou 75 anos, lançou uma matéria indagando como poderiam manter aquela história e os horrores da Segunda Grande Guerra vivos no imaginário de uma geração que não viveu, nem conviveu, com os sobreviventes da WW II. Mas porquê isso é tão importante?

Para que a crueldade que aconteceu jamais se repita. Por isso os acadêmicos de História existem, aliás.  Para lembrar a humanidade de seus erros e acertos e previnir, por meio da memória, que a barbárie volte.

No nosso país, no entanto, temos enfrentado uma onda de autoritarismo que, dentre outros absurdos mais, pede pela barbárie - a volta da ditadura militar.

Um país que não pune seus criminosos e ditadores está fadado à tal. Desde a ditadura de Deodoro da Fonseca, passando pela Era Vargas e pela ditadura civil-militar dos anos 1960: parece tradição que a cada 30 anos enfrentemos o autoritarismo e a barbárie outra vez.

E é agora que "A Comissão Chapeleira" entra. Renata Ventura cumpre de maneira extraordinária seu papel social como escritora, jovem, brasileira, e outros mais: relembra a sociedade e ensina ao seu público infanto-juvenil os horrores de um regime ditatorial.

Em meus 23 anos de vida nunca vi alguém narrar de forma tão crua e precisa como uma ditadura funciona e suas consequências sociais e pessoais a cada um dos personagens que a enfrentaram. Foi necessário, para isso, um tanto enorme de sensibilidade da autora.

Fico muito feliz de conhecer essa saga e espero que em um futuro próximo, possamos debatê-la em sala de aula.

" Todo mundo erra. O verdadeiro culpado é aquele que repete os erros" - Capí, no capítulo "Judas".
Rafael 29/03/2021minha estante
Eu pouco estudei na escola sobre a ditadura militar, infelizmente. Mas fico chocado também com como as pessoas podem clamar pela sua volta. Mesmo não a tendo discutido em aula, eu sei que qualquer coisa que nos proíba de nos expressarmos e que permita claramente que o Estado nos mate não é coisa boa.
Tive a oportunidade de ir ao museu Casa de Anne Frank e tenho esperanças quando lembro que a fila de espera pra visitação é gigantesca, que as pessoas querem conhecer mais sobre sua história, que os horrores da guerra amedrontam, fascinam e ensinam. Todos os anos eu comento com meus alunos sobre a história de Anne Frank e incentivo que eles leiam seu diário.
Precisamos mesmo conhecer e discutir regimes de governo (principalmente os autoritários).


Julia Rodrigues 29/03/2021minha estante
Sim!!! Fico feliz que mais alguém fala sobre regimes totalitários em sala de aula, já que somos poucos. Não basta o que está no material didático, é preciso aproximar, é preciso parar de achar que foi "há muito tempo atrás". Aliás, que legal q vc teve a oportunidade de visitar a Casa de Anne Frank, morro de vontade.




spoiler visualizar
Nádia 19/11/2020minha estante
Renata com R de rainha, é isso.


Bibis8 24/11/2020minha estante
amei kkkkkkkkkk




MrMaycon 25/02/2019

Que bom que não desisti! ?
É lindo ver como a autora consegue mesclar
de maneira sutil o universo de Harry Potter
com o nosso universo bruxo!

Foram altos e baixo no livro! No início me
irritei, pois parecia que o personagem não
tinha aprendido nada com o ano anterior
(primeiro livro), pensei em parar várias
vezes, mais depois de um tempo a estória
foi se ajustando, e ficou especialmente
empolgante depois de uns 70% leitura.
Final foi bem legal!

Hugo é um personagem bem real, e no fim conseguimos entender tudo o que se passou (seus traumas medos, dificuldades) e seus sentimentos mais profundos.

Mas continua com muita coisa em aberto.
Espero que tenha continuação!

A turma do livro é contagiante! E você que
ser um pixe.
Thuany 10/08/2019minha estante
O que vc considera que ficou aberto ?
Estou perguntando porque tem um tempo que li né rs E estou tentando relembrar a história para ler o terceiro.




Nanda 22/01/2022

Cada vez melhor
O primeiro livro da série já foi muito impactante pra mim, chorei bastante, mas esse segundo... A história ficou muito mais pesada, os personagens lidando com problemas maiores. Inclusive, teve dois momentos de muita crueldade que eu fiquei chocada, não esperava.
A Renata é uma escritora incrível. Impressionante como ela consegue criar personagens tão reais, com seus defeitos e suas qualidades. Incrível como ela mostra um Brasil tão real, mesmo num universo onde existe magia kk. Sem falar no trabalho IM PE CÁ VEL que ela faz em dar vida ao folclore brasileiro. Isso sim é uma pesquisa bem feita.
E de novo: chorei muito. Não consigo ler os personagens chorando e botando suas angústias pra fora sem chorar junto.
Bernardo Luiz 22/01/2022minha estante
ela é incrível de fato ???




Matheus.FranAa 24/05/2021

A proposta do livro é boa, mas a execução deixa a desejar. O ritmo é inconstante, hora acelerado, hora lento demais. No geral, é maçante.

A ênfase exagerada é desnecessária na violência gráfica faz parecer que ela foi inserida exclusivamente para chocar, e as repetições quanto a certos temas e assuntos cansam. Situações que poderiam ser tratadas de forma satisfatória em um só capítulo são retomadas várias e várias vezes ao longo de todo o livro, sem nunca adicionar nada novo.

A forma como certas situações completamente absurdas e irreais acontecem e se repetem sem causar maior espanto ou reação dos personagens e da sociedade do livro também chamam a atenção, e tornam essas situações surreais demais mesmo em um universo fantástico (em alguns momentos, parece mais que a história se passa em um universo distópico do que em uma sociedade mágica brasileira contemporânea).

Apesar disso tudo, não contraindico a leitura, basicamente porque o livro faz parte de uma obra maior: não vale a pena deixar de ler os demais livros da série só porque esta parte da história foi contada de forma sofrível.

Enfim, ler este livro é, por assim dizer, um "sacrifício" que vale a pena ser feito para se acompanhar uma série que, no geral, tem me entregado um bom entretenimento, principalmente suprindo a carência que o leitor brasileiro pode sentir de não ver retratada a sua cultura em fantasias estrangeiras.
gdo.faria 25/06/2021minha estante
Falou tudo... Livro sofrido de ler, massante, mas, nem sei se quero continuar a saga...




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