A Queda dos Reinos

A Queda dos Reinos Morgan Rhodes




Resenhas - A Queda dos Reinos


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Silvana 05/01/2017

Mítica é um continente dividido em três reinos: Limeros, Paelsia e Auranos. Um continente que já foi cheio de magia, hoje sofre pela falta dela. Ha mais de mil anos atras, as duas deusas, Cleiona (deusa do Fogo e do Ar) e Valoria (deusa da Terra e da Água) que protegiam a Tétrade (quatro objetos que contêm a fonte de todos os elementia, a magia elementar), lutaram entre si e com a morte delas a Tétrade desapareceu. Com isso a magia foi ficando escassa e são poucos os que ainda a possuem. Mas existe uma profecia de uma garota destinada a encontrar a Tétrade, ela será uma feiticeira muito poderosa e vai ter o poder de controlar os quatro elementos. Duas irmãs bruxas encontram a garota, um bebê ainda e tomam ela da mãe com a intenção de protegê-la, ou não.

Dezesseis anos depois, vemos alguns rumores se formando entre os reinos. Auranos, o reino do Sul é regido por Corvin Bellos. É o reino mais rico entre os três e seus habitantes ostentam essa riqueza com lindas moradias e festas com muita comida. A terra é muito boa e próspera. Já no centro, temos Paelsia um reino devastado pela miséria, em sua grande parte provocada por Auranos. Anos atras o líder de Paelsia pediu ajuda dos outros reinos e Auranos que ficou de ajudar, no fim das contas só afundou ainda mais Paelsia na pobreza, comprando seus vinhos que são os melhores do continente a preços irrisórios. Paelsia é liderada por Hugo Basilius, que se diz um feiticeiro. E no norte temos Limeros que já foi muito rico e hoje perdeu muito do que tinha. O reino é governado por Gaius Damora, o Rei Sanguinário que governa com punho de ferro e faz qualquer coisa para continuar no poder.

Conhecemos então quatro adolescentes que de repente se veem envolvidos em uma guerra que não é deles, mas que agora eles fazem parte ativamente. Cleo, a princesa de Auranos, assiste sem fazer nada seu pretendente matar um Paelsiano e o irmão do jovem, Jonas, promete se vingar dos dois, nem que para isso tenha que se tornar líder de uma revolução popular contra Auranos. Quem se aproveita desse incidente é o Rei Sanguinário, que se une a Basilius dando como prova de sua lealdade a vida de seu filho bastardo Tobias. Ele mata Tobias na frente de Magnus, que jura proteger sua irma Lucia de tudo e de todos, inclusive do próprio pai. Ainda mais agora que Lucia acabou de completar dezesseis anos e depois do seu aniversário descobriu ter poderes sobrenaturais.

Faz muito tempo que eu queria ler essa série, desde que vi a capa dele pela primeira vez e fiquei sabendo que tinha magia. Mas o preço não ajudava muito. Mas recentemente teve uma promoção, acho que de aniversário da editora, e aproveitei para comprar. Quando fala que o livro é de fantasia e tem magia, eu já fico doida para ler e quando comecei a ler e ainda vi que tinha os quatro elementos envolvidos. gostei mais ainda. E enquanto lia, tentava não criar muitas expectativas para não acabar me decepcionando. Mas nem precisava ter me preocupado, o livro é excelente. Eu li algumas resenhas dele antes e vi que alguns compararam a história com As Crônicas de Gelo e Fogo. Até lembra um pouco pelo jogo do poder entre os reinos e também nas mortes desnecessárias, mas ficou por aí. GOT é mais adulto e muito mais "forte" que A Queda dos Reinos. Acho que pelo publico alvo ser diferente.

A leitura é muito rápida por causa da escrita da autora, que eu ainda não conhecia. Quando percebia já tinha lido mais de 100 páginas. E sem falar que os capítulos são alternados entre os reinos e você quer saber o que está acontecendo e eles param sempre nas melhores partes. Por isso a gente sempre quer ler só mais um capitulo, bem daquele jeito que todo leitor sabe como é hehe. E os personagens principais são todos igualmente encantadores. pelo menos até agora não consegui me decidir por nenhum deles. E eles estão em lados opostos. Só Magnus e Lucia que são do mesmo reino, Cleo e Jonas são de outros, por isso são inimigos, mas fiquei aqui torcendo para que eles se encontrassem na história e acabassem aliados e até quem sabe um romance entre algum deles, já que o romance passou longe desse primeiro livro.

Por ser uma série, esse primeiro livro é mais como se fosse uma introdução ao cenário e a história, por isso não tem muita a magia que eu queria tanto, mas em compensação, temos muitas outras coisa, como a busca pelo poder, traições, segredos revelados e como disse antes, mortes de alguns personagens que eu já estava me apegando. Já leia sabendo disso, que ele é apenas uma introdução e tenho certeza de que nos próximos teremos muito mais coisas vindo por ai. Quanto a edição do livro, está muito bem feita. A capa é linda e amei quando abri o livro e me deparei com um mapa. Adoro livros com mapas. Enfim, indico esse livro para quem ama um bom livro de fantasia. Leiam, vocês não irão se arrepender.

site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2016/12/resenha-queda-dos-reinos-morgan-rhodes.html
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Nat 30/09/2015

Limeros, Paelsia e Auranos são os três reinos que fazem parte da região chamada de Mítica. Limeros é o reino cujo povo tem uma vida confortável. Em Paelsia, a miséria é abundante, e Auranos é o reino mais próspero. Quando um nobre de Auranos assassina um camponês de Paelsia, os paelsianos percebem que não podem mais agüentar o estado de calamidade que assola o reino. Jonas, irmão do jovem assassinado, só quer vingança contra a princesa de Auranos, Cleo, e seu pretendente, que é o assassino. A morte do irmão é usada como desculpa por Jonas e todos aqueles que querem guerra contra Uranos. Isso chama a atenção do impiedoso rei de Limeros, que há muito quer conquistar Auranos. Seus filhos, Magnus e Lucia, fazem parte dos jogos do pai para conseguirem o que querem, e seus destinos se cruzam com o de Cleo, que tenta a todo custo salvar a vida da irmã. Muita intriga, mortes, romances malfadados e tristeza permeiam a vida destes jovens, enquanto os reinos se digladiam por poder e justiça.

Lembro que a primeira vez que vi esse livro, fiquei curiosa. A capa é misteriosa, não revela exatamente muito de cara do enredo, e mesmo com muita vontade de ler, ele foi rápido para a estante de desejados, mas demorou demais para vir para o topo de leitura. Isso porque já experimentei a mesma sensação antes (ver e gostar da capa, se interessar pela sinopse, ler o livro e não gostar da história). Se não fosse esse tema do desafio, provavelmente eu demoraria mais para ler esse livro. Como já fui ler com certo receio, demorei um pouco para apreciar a leitura totalmente. Não me arrependo, adorei a leitura. A narrativa é fluente, corrida, a autora não perde tempo com grandes descrições, ela não enrola, o que é um ponto positivo. O fato de o livro ser narrado através do ponto de vista de Cleo, Jonas e Magnus e Lucia também fazem toda a diferença, porque eles representam os três lados da guerra em questão. A autora soube trabalhar bem os conflitos existentes, tanto físicos quanto psicológicos, os quais prendem totalmente a atenção do leitor. Livro totalmente recomendado.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2015/09/queda-dos-reinos-morgan-rhodes-rc-2015.html
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Thaty.Bazoni 29/01/2016

A Queda Dos Reinos
Nos três reinos de Mítica, a magia estava esquecida desde tempos imemoriais. Depois de séculos de uma paz mantida a muito custo, certa agitação começa a emergir. Enquanto os governantes lutam cegamente pelo poder, seus súditos têm suas vidas brutalmente transformadas com a eclosão repentina da guerra. É assim que o destino de quatro jovens - três herdeiros e um rebelde - acabam interligados para sempre.
Cleo, Jonas, Lúcia e Magnus vão ter que lutar, cada um á sua maneira, em um mundo revirado pela guerra, onde imperam traições inesperadas, assassinatos brutais, alianças secretas e paixões arrebatadoras.
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Rany 24/02/2016

Pior que já li do gênero
Não gostei, esse foi o pior livro que já li até agora.
Amei a capa, espera mais.
Sem vontade de ler os outros q infelizmente comprei...
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Gaby 09/09/2013

Amor a primeira vista, a primeira página.
Apaixonante, misterioso, e por que não dizer aterrorizante? Maravilhosamente com algumas partes más, porém nunca perdendo seu encanto. Agradou tanto meu lado "donzela indefesa" quanto o meu lado "bruxa má".
A Queda dos Reinos é um ponto de luz na escuridão em meio a esse mar de decepções que andam sendo algumas histórias de fantasias, com princesas fortes e determinadas, príncipes ao mesmo tempo cruéis e com um bondoso coração. Ele nos enfurece e nos amolece o coração, e é feito sob medida para qualquer um que aprecie uma boa dose de fantasia.
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KeylaPontes 10/03/2016

"O maior sacrifício deve ser algo que a pessoa valorize. Sacrificar algo sem valor não faz sentido."
O livro gira em torno de três reinos: Paelsia, Auranos e Limeros. Reinos inimigos. Ricos e pobres. Em meio a um mundo que perdeu a fé na magia e uma guerra por território se aproxima.

Aqui temos quatro protagonistas. Cleo, Magnus, Lucia e Jonas. Que tem seus destinos entrelaçados por um destino sombrio. Cleo é a princesa de Auranos, Magnus é o príncipe de Limeros (Lucia é sua irmã) e Jonas é um revolucionário de Paelsia.

Cleo, apesar de ser o esteriótipo de princesa sempre em perigo e frágil, se mostrou uma ótima personagem ao decorrer do livro. Não aceitando o seu destino (de princesa eterna já que não assumiria o trono) e mesmo quando se vê em um grande problema ao testemunhar Aron (lord e seu possível prometido) matar por capricho um camponês de Paelsia (irmão de Jonas). Cleo não aceita, porém não faz nada naquele momento (pois Aron tem um grande segredo seu em mãos).

Jonas, ao ter o irmão assassinado por membros da realeza de Auranos jura vingança. O seu ódio cai sobre a princesa Cleo a quem ele julga ser culpada pelo o que aconteceu. Jonas foi um personagem que eu adorei hahah. E confesso até shippei um pouco com a Cleo, Afinal quem não ama um casal que se odeia? Sei que por vários momentos ele parece CEGO (literalmente) a respeito da sua vingança, mas eu entendi ali a sua batalha.

"Até mesmo na pessoa mais sombria e cruel ainda há uma ponta de bondade..."

Magnus e Lucia são irmãos. Magnus, sem saber que Lucia não é sua irmã verdadeira, nutre uma paixão por ela que o atormenta por achar ser proibida. Ele é forte e busca o reconhecimento (que não tem) do pai. Fazendo assim que ele faça algumas coisas que não quer para isso. Ele é um personagem que eu SINTO que vou amar no decorrer do livro. Lucia, apesar de ter toda uma profecia (a mais importante do livro) sobre ela, pareceu uma personagem sem sal e nem açúcar. Não senti conexão ou vontade de saber mais sobre ela. Vamos ver no decorrer dos livros.

Sobre o plot, a autora escreve super bem, é incrível ver como ela consegue pegar fatos tão "não tão interessantes" e transformar em algo que você fica doido para saber mais. Amei o fato também dos personagens serem interessantes (e diferentes um do outro) de se acompanhar, com plots instigantes.

"(...) Até mesmo dentro da pessoa mais sombria e cruel ainda há uma ponta de bondade. E dentro do virtuoso mais perfeito também existem trevas. A questão é: a pessoa cederá às trevas ou à luz? É algo que decidimos com cada escolha que fazemos, todos os dias de nossa existência. O que pode não ser maldade para você, pode ser para outro. Saber disso nos torna poderosos mesmo sem magia"

Os temas abordados são muito pertinentes, como destino, verdadeiro eu, ódio, amor e vingança. Alguns poucos fatos eu achei que poderiam ter sido mais bem elaborados e explorados, MAS é preciso ter em mente que esse é o primeiro de uma série, então né? Paciência mores.

A queda dos reinos é daquele tipo de livro que você quer ler todo segundo! Bebendo água (eu li), comendo (eu li), assistindo filme (eu li), acordando de madrugada assustada do nada (eu li), no banheiro (kkk eu li!!!).

Eu demorei muito pensando no que escrever na resenha porque eu não tenho maturidade para escrever de forma "tranquila" de coisas que eu amei 😂. 🎶 is it too late now to say sorry 🎶.

Posso falar que no fim da leitura conclui que: Fiquei obcecada!! Quanto tempo faz que eu leio um livro e corro pro YouTube pra ver "fan casting"? 😍. Ai meu deus cadê os outros?!.
Por fim, o livro é recomendadíssimo (ja deu pra perceber que eu amei nível hard não é?) e para aqueles que estão procurando uma ótima fantasia (claramente é um livro para o público jovem, não no sentido negativo), com direito a magia, conflitos, profecias, sangue e paixões e tudo isso de forma leve e gostosa, este é o livro certo pra você.

O que você ainda está fazendo aqui? Vá comprar e ler agora!

Resenha disponível em:

site: http://keylinhastureads.blogspot.com.br/2016/03/resenha-queda-dos-reinos-morgan-rhodes.html
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Nanda642 11/05/2016

Uma fantasia de tirar o fôlego!
Uma fantasia frenética, uma autora que não tem medo de matar personagens, um livro que você não sabe o que pode vir na próxima página e personagens complexos. Assim eu definiria essa história em poucas palavras.

É realmente empolgante ler um livro que você é surpreendido a cada novo desafio que aparece para os protagonistas. Sim, protagonistas. Magnus, Cleo, Lucia e Jonas. A história toda se passa no ponto de vista de cada um desses personagens de Mítica e em cada um de seus reinos: Auranos, Paelsia e Limeros. A divisão dos capítulos é feita por localidade e eles são contados por quem está naquele local no momento.

Paelsia, Auranos e Limeros são três reinos de Mítica, Limeros se situa ao norte, fazendo divisa com Paelsia, que por conseguinte faz divisa com Auranos ao sul.
Limeros é governado pelo rei Gaius, com um clima muito frio, pouco floresce em suas terras. Seus cidadãos adoram a deusa Valória e são muito devotos.
Paelsia é um reino muito pobre governado pelo chefe Basilius, que muitos creem ser um poderoso mago. Nas terras secas de Paelsia só nascem uvas, que produzem os mais deliciosos vinhos, vendidos principalmente para Auranos e que sustentam as famílias da região. Seus cidadãos não adoram nenhuma deusa.
Auranos, governada pelo rei Corvin é uma terra próspera, com muitas riquezas, natureza abundante e cidadãos, adoradores da deusa Cleiona, que não mantém mais sua fé como antigamente.
Cleiona e Valoria são deusas rivais. Cleiona incorporava os poderes do fogo e do ar, enquanto Valoria incorporava os poderes da água e da terra. Em Limeros acredita-se que Cleiona é uma deusa do mal que tentou roubar os poderes de Valoria causando uma guerra em que ambas morreram e quase todos os elementia foram destruídos. Em Auranos, os mais devotos acreditam no contrário.

Durante séculos a paz reinou entre os três reinos e os mitos e a magia foram sendo esquecidos. A história da Tétrade desaparecida foi sendo deixada de lado. A Tétrade era formada por quatro cristais mágicos que garantiam o equilíbrio do mundo, cada um detentor da magia mais pura de um elementia (terra, fogo, água e ar). Ela ficava guardada, protegida por vigilantes, seres que vivem além desse mundo em um lugar chamado Santuário, até ser perdida um milênio atrás e a magia começar a ser esquecida. Acredita-se que após o desaparecimento da Tétrade o que antes era uma só terra, se dividiu em três reinos e estes começaram a definhar.

Leia mais no blog!

Geek Meow

site: http://bit.ly/PdFResenhaAQuedadosReinos
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LAPLACE 26/05/2016

A Queda dos Reinos - Morgan Rhodes
A magia já foi bastante comum em Mítica, entretanto, desde a guerra que culminou na morte das duas deusas rivais, Cleiona e Valoria, mil anos atrás, as pessoas que dominam o elementia — capacidade de controlar os quatro elementos: fogo, água, ar e terra — vêm sumindo gradativamente. Em algumas regiões do continente elas até passaram a ser caçadas, como é o caso do reino Limeros.

Uma terra gélida no extremo norte de Mítica, Limeros é governada pelo rei Gaius Damora, o Rei Sanguinário, que reina usando o medo para subjugar todos que se opõem a ele, e que persegue os bruxos — pessoas capazes de usar elementia. Seu filho, Magnus, caminha sobre os mesmos passos do pai e guarda um importante segredo, assim como sua irmã, Lucia, que é uma das poucas pessoas de sua terra que ainda adora a deusa Valoria.

Em Auranos, uma terra próspera, o rei Corvin Bellos proporciona uma boa vida para seu povo e suas filhas, Emília e Cleiona. Emília, a mais velha e a herdeira do trono, comporta-se como uma digna princesa, já Cleiona — que recebeu o nome da deusa que seu povo adora — não é devota à deusa e não crê na magia como sua irmã, e ainda vive aprontando, sendo uma constante dor de cabeça para seu pai.

Espremida entre os dois reinos se encontra Paelsia, um povo que vem definhando ao passar dos anos em uma terra estéril. Abandonada por seus vizinhos, a população do lugar vende seus saborosos vinhos — a única coisa que cresce em seu solo — a preços miseráveis para conseguir o mínimo para sobreviver, e muitos não resistem à chegada do inverno. Ainda assim, esse povo acredita que seu líder, Hugo Basilius — a quem adoram como um deus —, irá mudar seus destinos. Porém alguns estão fartos de esperar, como Jonas Agallon, que faria tudo por seu povo, até invadir os reinos vizinhos.

O plano de Jonas não tardará a se realizar, um conflito entre os três reinos está próximo a eclodir, afetando a vida de todos. Inflamadas por seus objetivos, a maioria das pessoas só pensam em conquistá-los, ao invés de se unirem em busca da Tétrade, o objeto que pode impedir a morte de Mítica, que vem se tornando uma terra inabitável ao longo dos anos com a ausência da magia.

Quer saber o que acontece? Então corre para ler o livro!

***

Eu nunca havia ouvido falar de Morgan Rhodes e seu trabalho até o dia em que a Mirelle me apresentou Maré Congelada, o 4º volume da saga A Queda dos Reinos — mesmo nome do livro dessa resenha —, e me encantei pela capa e sinopse. Amo histórias que envolvem a manipulação dos quatro elementos e que se passam no período medieval, e não perdi a oportunidade de mergulhar nessa.

Para minha surpresa, A Queda dos Reinos não é um livro sobre grupos de pessoas que controlam os elementos e os usam em batalhas épicas. Isso acontece na história, o uso dos elementos está lá, não se engane, mas a história é muito mais complexa. Até porque, como eu disse acima, a magia está se esvaindo de Mítica, então como poderiam ter magos voando, andando sobre as águas, cuspindo fogo e erguendo montanhas por todos os lados?

A Queda dos Reinos é como As Crônicas do Gelo e Fogo, só que bom.

Não entrarei em detalhes sobre minha opinião quanto ao livro do George Martin, essa resenha não é para isso, mas eu comparo os dois livros por que ambos têm: elementos fantásticos, conflitos de poderes, guerra entre reinos e política. Ah, e também morre muita gente em ambos, então conselho você a não se apegar muito aos personagens.

O lado político do livro da Morgan não é tão incrível como o do George — devo reconhecer que ele cria tramas incríveis nesse campo —, mas eu gostei de a autora ter explorado essa vertente, porque uma obra sobre reinos e em uma época medieval sem política não existe, não pode ser apenas atritos de espadas, tem que ter todo o conflito entre os reinos e as consequências que as decisões dos líderes trarão a seus povos.

O texto é narrado em 3ª pessoa, acompanhando os passos de Cleiona (Cleo), Jonas, Magnus e Lucia, e em alguns poucos casos somos guiados por outros personagens. Algo que me agradou na obra da Morgan foi a humanidade dos personagens. Quem acompanha minhas resenhas sabe o quanto reprovo personagens perfeitos e aprecio aqueles com falhas, e aqui, mesmo os personagens mais que aparentam ser puros já tomaram decisões egoístas, erradas e tomaram atitudes extremas devido aos seus sentimentos.

Agora também teve algo que me incomodou nos personagens: a superioridade que os adolescentes possuem sobre as pessoas mais velhas. Mais da metade dos personagens está na faixa etária entre 15 e 18 anos, e em muitas ocasiões eles parecem ser mais inteligentes e fortes que os adultos, até mesmo que os reis e as bruxas. Em mais de uma ocasião as crianças colocaram os adultos contra a parede e os deixou desnorteados e derrotados.

Eu sei que para o público da Morgan é interessante dar tanto destaque a personagens tão novos, no entanto, imagino que algumas das atitudes que foram tomadas condiziam mais com personagens adultos. O comportamento, a fala e atitude deles me fez esquecer várias vezes que eu estava acompanhando adolescentes, se o livro não lembrasse constantemente suas idades, ao término da leitura eu teria esquecido completamente.

Ainda sobre as falas, algumas — não muitas — me pareceram meio incoerentes com o período da narrativa. Tem certas palavras e jeitos de falar que simplesmente não se enquadram em uma história medieval, passa um ar irreal. Eu também esperava alguns diálogos e cenas que não ocorreram. A Morgan faz muito desenvolvimento de personagem, muito aprofundamento sobre seus conflitos e como as consequências de seus atos os afetam, isso é muito bom, mas, embora isso esteja bastante presente, faltou alguma coisa.

Como quando ocorreu a última empreitada da Cleo. Tinha que ter um diálogo com o Aron! Devido ao que ela fez e ao laço da trama que prendia os dois, nós tínhamos que ter visto essa conversa, mas a autora apenas passou por cima. Em contrapartida, há alguns capítulos também que eu descartaria da história, como aqueles dedicados aos vigilantes.

Eu sei que eles são muito importante para o universo de A Queda dos Reinos, isso é indiscutível, mas, na minha opinião, eles poderiam ser guardados para os próximos volumes. Poderíamos ter aprendido sobre eles através dos demais personagens, como de fato aconteceu, não havia necessidade de visitarmos o Santuário agora. E a participação deles é muito pequena na trama, houve momentos que eu os esqueci, e quando surgiu um novo capítulo com eles passou pela minha cabeça algo como: “Ah, é, esses caras estão nessa história também”.

Apesar dos pesares, A Queda dos Reinos é uma boa história e confesso que estou curioso para saber com o que iremos nos deparar após o gancho que o final do volume 1 deixou. E, podem ter certeza, eu trarei a resenha do próximo volume para vocês.
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Rabbit 26/06/2016

Muito Bom !
Gostei de mais do livro, é cheio de aventuras medievais, lendas, magias, idade média, bem no estilo de game of thrones, quem gosta do gênero com certeza vai gostar!
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NightPhoenixBooks 26/08/2016

[Resenha] A Queda dos Reinos - Night Phoenix Books
O livro conta a história de um continente chamado Mítica, onde a magia constumava ser muito presente, porém a cerca de 1000 anos, desapareceu completamente após a morte das duas deusas irmãs que controlavam a magia, os Elementia, Cleiona, que controlava fogo e ar, e Valoria, que controlava terra e água. Esse continente é dividido em três reinos: Limeros, o reino congelado ao norte. Governado pelo tirano Rei Sanguinário, Gaius Damora, Os habitantes de Limeros são dominados pelo medo da crueldade do rei, que está disposto a qualquer coisa para conseguir atingir seus objetivos e saciar sua sede crescente por poder absoluto. Eles são muito religiosos, adoradores da deusa Valoria e abominam os excessos do povo Auraniano.

“Até o paraíso poderia se tornar uma prisão se alguém tivesse tempo o bastante para notar as paredes.” (página 54)

Auranos, o reino dourado localizado ao sul, é governado pelo rei Corvin Bellos. Um reino próspero, farto, cheio de belezas naturais e abençoado com um clima que permite o plantio em seus vastos campos. Os habitantes desse reino são adoradores da deusa Cleiona. Esses excessos fazem com que os outros reinos, principalmente Valoria, os veja como um reino fútil e exagerado.

E Paelsia, o reino localizado entre os dois maiores reinos. Pobre, com terras inférteis, o povo Paelsiano passa fome e vive na miséria, são obrigados a utilizar suas poucas terras férteis para o plantio de uvas, utilizadas na fabricação do seu famoso vinho Paelsiano, adorado pelo povo Auraniano.

“[...] Até mesmo na pessoa mais sombria e cruel ainda há uma ponta de bondade. E dentro do virtuoso mais perfeito também existem trevas. A questão é: a pessoa cederá às trevas ou à luz? É algo que decidimos com cada escolha que fazemos, todos os dias de nossa existência. O que pode não ser maldade para você, pode ser para outro. Saber disso nos torna poderosos mesmo sem magia.” (página 214)

Dentro desse cenário somos apresentados aos nossos quatro protagonistas: Cleiona Bellos (Cleo), princesa caçula de Auranos, uma garota mimada, acostumada a sempre ter do bom e do melhor. Ela é a personagem que eu menos gosto nesse livro, para definir ela sem me alongar muito: princesa clichê do mimimi.

“O futuro [...] agora dependia completamente da sobrevivência dela.” (página 391)

Jonas Agallon , um garoto paelsiano rebelde tomado pela sede de vingança, ele se ergue contra a monarquia opressora, fazendo parte de um grupo revolucionário. Ele é um personagem forte, com um coração bom que só busca o que é melhor para o seu povo, apesar de tomar diversas decisões bem erradas, como um bom adolescente.

Magnus Damora, o príncipe herdeiro de Limeros, frio com todos menos sua irmã Lucia, ele é forte e destemido, busca apenas o reconhecimento de seu pai, que o trata como um completo estranho. Apesar de suas escolhas bem ruins (teenagers unite!), senti pena dele, já que ele só buscava aceitação e amor.

“O ódio é uma emoção forte. Muito mais poderosa do que a indiferença. Mas aqueles que queimam de ódio são capazes de amar na mesma intensidade. Não são?[...] Quando você odeia, ou ama, age com todo o coração, tanto que sente que poderia morrer com isso.” (página 232)

E Lucia Damora, a irmã mais nova e princesa de Limeros, que esconde um grande segredo e faz parte de uma profecia capaz de destruir o mundo (pam pam PAAM!), mas que no final foi uma personagem bem sem sal ao decorrer de todo o livro, tendo apenas um grande momento ou outro... (nos outros livros isso muda graças à Deus).

“Deixando de lado seus medos e incertezas, rezou à deusa pedindo força, fé e sabedoria o bastante para enfrentar a tempestade negra que temia estar se aproximando.” (página 105)

O livro tem uma narrativa fácil e torna a leitura rápida e prazerosa, claro não é nenhum livro de filosofia para se extrair um milhão de coisas e ficar refletindo depois, porém como entretenimento funcionou muito bem. O fato dos capítulos serem relativamente curtos, narrados em 3ª pessoa e se alternarem entre os quatro protagonistas (salve as exceções), tornou a leitura ainda mais rápida.

Apesar de no geral ter gostado, há diversos pontos que me incomodaram muito, como por exemplo a linguagem aplicada no livro. Ok... é um livro infanto-juvenil, não dava para esperar uma linguagem adulta ou de high fantasy como nos livros do Tolkien, porém a autora poderia ter se dado ao trabalho de pelo menos usar uma linguagem mais formal e menos contemporânea vamos lá Morgan Rhodes isso é ou não uma fantasia medieval?

“Foi quando seu coração, partido em milhares de pedaços, lentamente começou a se transformar em gelo.” (página 300)

Outro ponto que me incomodou foi, como sempre, a presença do bendito romance sem desenvolvimento com aquela maldita dose de instalove. Certo, vamos considerar algumas coisas: infanto-juvenil (não vamos esquecer esse ponto), adolescentes nobres e mimados, que nunca saíram de baixo da asa dos pais e querem se rebelar contra todo o conforto e mordomias (wow...). Agora vamos jogar mais uma dose de clichê, com aquele modelo clássico de romance entre a princesa e o guarda. Gente, sério... Não preciso comentar nada sobre o quão batido é isso, preciso?

Como se era de esperar de um primeiro volume de uma série, não há muito desenvolvimento de personagens, porém eu já li até o terceiro volume e digo: melhora bastante, vale a pena aguentar esse começo meio “morno”. Os personagens irão crescer e pontos que me incomodavam muito neles melhoram (A Cleo continua por um bom tempo sendo insuportável, mas depois até que comecei a gostar dela).

Agora, uma coisa que não melhora é o fato das mortes completamente desnecessárias que estão presentes apenas para chocar o leitor, não acrescentando nada ao enredo... Algumas mortes (acho que no máximo umas duas), “alteraram” o plot da história, porém o resto? Matar personagens secundários que não foram desenvolvidos não choca ninguém, pois não tivemos tempo de nos apegar a eles.

“De qualquer forma sua luta ainda não havia terminado – nem estava perto de terminar. Havia apenas começado [...].” (página 399)

No geral não é um livro ruim, porém não vá ler esperando uma fantasia super densa e complexa, pois você não irá encontrar isso aqui, agora se você busca um livro de fantasia relativamente leve (tirando as mortes desnecessárias e algumas cenas um pouco mais “gráficas”) este livro é para você! *música da polishop* A trama é envolvente e dá para revelar os pontos negativos que eu destaquei (também levem em consideração que eu tinha acabado de ler “Ciclo das Trevas” do Peter V. Brett

site: https://nightphoenixbooks.blogspot.com.br/2016/08/resenha-queda-dos-reinos-1.html
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Caroline 26/08/2016

A queda dos Reinos
Numa terra em que a magia havia sido a muito esquecida a paz reinara durante séculos, quando a profecia começa a se cumprir uma agitação perigosa ganha forma quando os três reinos de Mytica começam uma lutar pelo poder. Entre muitas traições, negociações e batalhas, quatro jovens terão seus destinos entrelaçados a magia para sempre: Cleo, a filha mais nova do rei de Auranos; Magnus, o primogênito do rei de Limeros; Jonas, um camponês rebelde de Paelsia; e Lucia, uma garota adotada pela família real de Limeros que busca a verdade sobre seu passado. Em meio ao mal que ameaça destruir Mytica os quatro jovens deverão lutar contra os próprios sentimentos para salvar seu reino e as pessoas que amam. Em, A Queda dos Reinos, Morgan Rhodes constrói uma mitologia complexa e fascinante, que mistura amor proibido, intrigas políticas, profecias milenares e magia elementar.
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Jess 23/09/2016

Em A queda dos reinos, nós conhecemos Mítica que é dividida em 3 reinos.
LIMEROS, onde vive o Rei Sanguinário. O reino é frio, sem cor, assim como quem governa.
PAELSIA, onde vivem os produtores de vinhos mas atualmente vive na miséria e é governado por Basilius, que diz possuir poderes mágicos.
AURANOS é grandioso, o palácio da família real é lindo. A terra é boa e todo dia faz sol.

Porque uns possuem tão pouco e outros tanto? Por que os três reinos não se juntam para buscarem um futuro melhor para Mítica?

Em uma disputa de poder e magia conhecemos: Cleo, Magnus, Lucia e Jonas. Cleo é princesa de Auranos, Magnus é filho do Rei Sanguinário, Lucia é irmã adotiva de Magnus e possui poderes mágicos e Jonas é um cidadão de Paelsia que se torna um rebelde com sede de vingança.

No primeiro volume conhecemos o conflito dos reinos e encontramos personagens pouco cativantes. Mas em poucas páginas a história te ganha. Cleo em uma comissão vai até Paelsia para buscar o melhor vinho dos reinos e um desentendimento ocasiona a morte de um cidadão paelsiano. O que começa com conflito entre um nobre arrogante e um plebeu esquentado se torna uma guerra. Os governantes de Limeros e Paelsia aproveitam o clima para se unirem, conquistarem Auranos, unificarem os três reinos e buscarem a magia perdida.

Frio, seca e calor. Começa a disputa e a queda dos reinos. Quem ganha e quem perde nessa guerra?

Uma história de disputas e guerras em um cenário medieval lembrando um pouco Guerra dos tronos. Com a narrativa envolvendo 4 personagens. Uma história com perdas, traições, assassinatos, alianças secretas e paixões arrebatadoras. Com uma leitura fluída, Morgan cria um universo grandioso.

“Até mesmo na pessoa mais sombria e cruel ainda há uma ponte de bondade. E dentro do virtuoso mais perfeito também existem trevas. A questão é: a pessoa cederá às trevas ou a luz? É algo que decidimos com cada escolha que fazemos todos os dias da nossa existência. O que não pode ser maldade para você, pode ser para outro. Saber nos torna poderosos mesmo sem magia."

“O coração pode ser mais letal que a espada.”

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Portal JuLund 07/11/2016

A Queda dos Reinos, @editoraseguinte
Vem comigo conhecer Mytica! Mytica é dividida em três reinos, Paelsia, Auranos e Limeros. Enquanto Auranos é uma terra fértil e rica, Paelsia sofre com a pobreza, e Limeros sofre com um rei cruel e severo.

Mas Mytica está em perigo, desde o desaparecimento da Tetrade, uma Joia que contem a força mágica dos elementos, a terra está minguando com o desaparecimentos da magia. Há muitos anos uma feiticeira protegia a Tetrade, mas com a sua morte a pedra se perdeu, e foi previsto nas estrelas o nascimento de uma nova feiticeira, com o poder de controlar os quatro elementos. Duas bruxas encontraram a criança e ela é levada para proteger esse poder. Será mesmo?

Resenha completa no

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