A Morte da Luz

A Morte da Luz George R. R. Martin




Resenhas - A Morte da Luz


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Ismael 25/03/2017minha estante
Então, acho que Dirk não venceu por dois motivos: Bretan era mais experiente e o próprio Dirk não demonstrou ter intenção real de duelar. Ele mesmo diz "Receber um golpe e dar um golpe, e é tudo [...]". Acho que ele tentou só resolver a questão entre os dois. Agora, se sobreviveu já é outra história... Gostei de ter ficado em aberto, combinou com o clima dos últimos capítulos.




criscat 12/12/2016

.
Antes de mais nada, é importante lembrar que este foi o primeiro livro publicado por Martin. Sendo assim, seria uma leviandade analisá-lo - ou mesmo lê-lo - tendo em mente o sucesso da coleção Crônicas de gelo e fogo. Obviamente é difícil, quase impossível, não tecer comparações. Assim como foi difícil gerenciar a expectativa de ler um "livro de sci-fi do Martin", não é fácil discorrer sobre A morte da luz sem se deixar contaminar com o olhar de quem já leu Game of thrones, mas vou me esforçar para esquivar dessa armadilha.

site: http://www.cafeinaliteraria.com.br/2016/10/14/morte-da-luz/
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leocarniato 30/08/2016

Uma interessante aventura
Ainda que publicado no Brasil (obrigado Editora Leya!) apenas em 2010 - pegando a rabeira do sucesso de As Crônicas de Gelo e Fogo e de sua gêmea televisiva Game of Thrones -, este livro é o primeiro romance de Martin, publicado em 1977. A obra foi indicada como melhor novela ao Hugo Awards de 1978 e ao British Fantasy Award de 1979.
A história se passa em Worlorn, um planeta descoberto há centenas de anos e que não está em órbita de estrela alguma. Em sua trajetória errática, Worlorn acaba por se aproximar de uma constelação conhecida como Roda de Fogo: seis estrelas de porte médio que orbitam uma gigante vermelha conhecida como Satã Gordo.
Dado sua harmonia e o mistério de sua existência, a Roda de Fogo é um dos símbolos de orgulho dos mundo exteriores: 14 colônias humanas que ficam para além do Véu do Tentador, uma nuvem de poeira cósmica e gases que isola estes mundos do resto dos outros mundos colonizados. Conhecida como Orla, essa região é a última área antes do Grande Mar Negro, uma região sem estrelas que divide as galáxias.
Com essa aproximação, Worlorn começa a se descongelar e vira cobiça entre os mundos exteriores. Guerra é travada entre eles até que se decidem transformar o planeta num mundo festival. Afinal, a permanência do planeta era temporária e, logo menos, ele se encaminharia para o Grande Mar Negro. Dessa feita, cada uma das colônias construiu uma cidade em Worlorn, em honra a sua glória e a glória dos mundos exteriores.
O festival dura dez anos e é ao final dele que encontramos com Dirk t'Larien, um homem preso a um juramento de amor. Depois de anos separado de sua ex-namorada, t'Larien recebe uma joia-sussurrante da mesma: a tal joia havia sido confeccionada por um telepata quando ambos estavam juntos e armazenava parte do sentimento que os mesmos tinham naquele momento. Entendendo que Gwen Delvano precisa de sua ajuda, t'Larien parte ao seu encontro em Worlorn. O que ele não esperava é que, depois de 3 meses de viagem, encontrasse uma Gwen diferente e casada com um homem de uma cultura muito distinta: um kavalariano chamado Jaan Vikary.
Bem, só nesse preambulo - que não é nada mais que o Prólogo e o 1º capítulo do livro -, podemos perceber que a ideia de estações do ano longas é algo antigo na cabeça de Martin. Afinal, num planeta errante, as estações do ano estendem-se por um longo período. Já li pessoas dizendo que isso torna o clima uma personagem, mas penso que isso é uma maneira de padronizar o ambiente externo e minimizar sua influência na história. Todavia - e exceção feita a uma personagem que tem metade de seu rosto desfigurada -, as semelhanças entre essa história e As Crônicas de Gelo e Fogo param por aí. Ainda assim, a narrativa - aqui feita em 3ª pessoa - não tem menos qualidade que a obra mais conhecida de Martin.
Martin trabalha muito bem com a questão das diferenças culturais. Um dos momentos mais marcantes do livro é quando Vikary tenta explicar para t'Larien o significado de teyn ao mesmo tempo que tenta explicar ao seu teyn, Garse Janecek, o significado de amizade. Num outro momento, quando t'Larien fica a par de todo o processo de formação da cultura kavalariana, Martin nos demonstra que, apesar das pouco mais de 300 páginas do livro, há um processo de criação denso por trás de toda a história.
A trama, a nível de personagens e história, é bem menos complexa que qualquer um dos livros de As Crônicas de Gelo e Fogo. Ainda assim, A Morte da Luz é uma leitura indispensável tanto pra quem gosta do autor como pra quem gosta de ficção científica.
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Luiza.Thereza 26/08/2016

A Morte da Luz
Nos universos estrelares afora, existe um planeta errante. Ninguém sabe de onde veio, para onde vai, nem o que há nele. O motivo, alias, é justamente esse: não há nada nele, e o único grupo que tentou desbravá-lo jamais foi localizado novamente. Worlon, é vazio e assim foi foi por séculos e milênios a fio.

No entanto, depois de anos sendo exaustivamente observado e estudado de longe por um astrônomo considerado maluco, descobriu-se que Worlon entraria em gravitação com um conjunto de seis sois, e que, durante algum período de tempo, a proximidade com esses gigantes celestes permitiria que o planeta abrigasse vida. Mas somente enquanto durante o período de exposição às grandes estrelas.

Após isso, o planeta, novamente, morreria.

Dirk t'Larien e Gwen Delvano nasceram em Ávalon, um planeta conhecido por guardar a história, a sabedoria e a ciência de vários planetas espalhados pelo universo. Enamorados, os dois fizeram joias-sussurrantes que os lembrariam do amor compartilhado. Somente eles ouviriam os sussurros de suas pedras. Somente eles entenderiam o que aquelas joias significavam.

Depois de anos separados, Dirk recebe, repentinamente, a joia de Gwen. Ainda que duvidando duvidando de si mesmo e da promessa que o unia a Gwen, Ele partiu para Worlon. Sua chegada, no entanto, serviu somente para acelerar um fim há muito previsto.

Escrito em 1977 pelo então estreante George R. R. Martin, A Morte da Luz é, sem duvida alguma, uma das melhores narrações que já pude ler esse ano. Worlon e um planeta multifacetado, assim como Dirk e os outros personagens da trama, e a narração acompanhou essas entrelinhas com perfeição.

A descrições dos ambientes, as características das cidades e dos povos que a habitaram, a relação entre os personagens, absolutamente tudo foi bem feito e incrivelmente bem planejado.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2016/08/a-morte-da-luz-george-r-r-martin.html
Tullio.Amato 20/08/2019minha estante
Faltou a nota ;)


Luiza.Thereza 20/08/2019minha estante
Eu não dou nota numerica.




Gabriel.Flausino 31/05/2016

Bom livro.
Apesar das várias resenhas negativas, gostei do livro. Por ser um livro de Martin, todos esperam mais um sucesso de âmbito Game of Thrones, todavia, é o primeiro livro publicado do autor. Com esse fator somado a história após lida, gostei muito da mesma (confesso ter me dado uma revolta na ultima página, não sei se só eu ou mais alguém que leu), o modo como termina marcou o título para mim, que poderia ser perfeitamente definido como "diferente".
Mas claro, leitura vai de gosto, para amigos e leitores, eu recomendo.
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Anselmo.Silvino 31/05/2016

Moribundo
"Tudo é apenas ilusão no final das contas, e ilusões só parecem reais a distância. A nossa terminou, meu amor perdido e sonhador terminou, e isso é o melhor de tudo, porque é a única coisa que o faz ser bom."

Não é só em Westeros que uma longa noite se aproxima. A Morte da Luz é ambientado no “planeta errante” Worlorn (um planeta que vaga pelo espaço, não orbitando uma estrela), que, após alguns anos passando próximo a um grande sistema estelar de sete sóis, está fazendo seu caminho de volta à escuridão. Essa sua proximidade momentânea com uma fonte de luz e calor permitiu a povoação do planeta, que foi feita de uma maneira bastante peculiar: um grande Festival, no qual cada um dos 14 planetas próximos construiu uma cidade. Mas o livro não se ocupa dos tempos de prosperidade de Worlorn.
Agora se afastando do calor, o moribundo planeta só continua sendo habitável graças ao escudo que o envolve — tecnologia implantada por um dos povos que o colonizou. Mesmo assim, Worlorn foi abandonado quase que totalmente, com apenas algumas pessoas que ainda não debandaram. E são essas as poucas personagens do livro.

Há sete anos Dirk t’Larien se separou da mulher que ama e desde então passou a viajar por muitos planetas, com muitos destinos, mas nenhum rumo. Quando a joia sussurrante (um cristal trabalhado para conter emoções/pensamentos) que trocara com sua amada Jenny — contendo uma promessa de voltarem um ao outro — o chama de volta para ela, Dirk embarca para Worlorn sem pensar duas vezes.

"Envie esta lembrança, e eu virei. Não importa onde eu esteja, ou quando, ou o que tiver se passado entre nós. Eu virei, e não farei perguntas."

Mas as coisas em Worlorn não estão como ele pensava. Gwen (nome real de Jenny), tem uma relação — que na cultura de Dirk seria equivalente ao casamento— com outros dois homens. Essa relação típica da cultura kavalariana espanta pessoas de outras culturas pela posição submissa ocupada pela mulher (algo que lembra muito os Dothraki n’As Crônicas de Gelo e Fogo).
Assim, Dirk passa a acreditar, induzido por Arkin Ruark, amigo kimdissiano de Gwen, que ela lhe enviou a joia como uma forma de pedir resgate, para se libertar da vida a que se submeteu com os kavalarianos Jaan Vikary e Garse Janacek.
O choque entre as culturas diferentes é um dos pontos fortes do livro, sendo ressaltado diversas vezes. Até mesmo a cultura dos oriundos de Alto Kavalaan diverge muito entre os quatro grandes grupos que a compõem. Comparado aos Braiths, Jaan e Garce, pertencentes ao grupo rival Jadeferro, são muito mais flexíveis, pois não caçam pessoas como se fossem animais nem tratam as mulheres como objeto.
Nesse contexto pouco amistoso, Dirk se envolve em tensões tanto com os Jadeferro, quanto com os Braiths, o que leva à expansão do cenário para algumas outras cidades de Worlorn. Cenário este que, embora fascinante, é perpassado pelo abandono, o que torna o livro todo meio que modorrento.

As poucas cenas de ação, que só existem na segunda metade do livro, não funcionaram comigo de modo a causar ansiedade e avidez pela leitura. Os personagens, mesmo sendo bem construídos, não me cativaram, devido a imensa apatia que o decadente planeta exala. O ponto positivo fica a cargo das revelações que transformam o cenário da trama, oferecendo uma nova visão dos acontecimentos que motiva a leitura.
Comecei A Morte da Luz com grande expectativa, afinal trata-se de (ninguém menos que) Martin escrevendo ficção científica espacial. A premissa do livro o vendeu como uma leitura que “prende o leitor” e “nunca fica maçante”, onde “caçador e presa trocam de lugar a todo momento”. Mas o que li foi uma história tão moribunda quanto o planeta em que se passa, que apesar de bem escrita é impassível de agradar a quem procura pela intensidade característica da obra aclamada do autor.
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leandroseixas 27/04/2016

Não comprem. Muito Ruim
O livro é um lixo. Muito chato. Torturante de ler.
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Eclipsenamadrugada 18/04/2016

Incerto Futuro
História com poucos personagens, e aborda uma possível debandada de humanos pelas galáxias supondo que o planeta Terra "Morreu" e os povos se dispersaram por planetas não tão interessante e assim vai.... A ideia é boa, e pode surgir histórias interessantes com o tema.
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Fernando Lafaiete 04/04/2016

Por que eu não gostei deste livro?

A morte da luz é o primeiro livro escrito e publicado pelo genial George Martin e diferente de sua aclamada série "As crônicas de gelo e fogo", este livro é uma ficção científica e não fantasia. A estória tem potencial, porém vários pontos fizeram com que eu achasse esta obra um saco!

A estória se passa em um planeta errante chamado Worlorn, que acabou sendo "colonizado" por diversos povos, provenientes de outros planetas. Este universo onde vários planetas se tornaram habitáveis, é muito mal explorado e explicado pelo Martin. Todas as "explicações" são superficiais. Outro ponto muito ruim do livro, é a estória rasa dos dois protagonistas. A estória já começa com o protagonista Dirk, indo reencontrar sua ex-namorada e portando uma pedra "mágica" que guarda antigas lembranças. Porém, fica muito difícil, praticamente impossível, torcer para que os dois fiquem juntos. Não existe um background referente à eles. Portanto, não ficamos sabendo o quão importante foi ou é essa relação. Como eles se conheceram, como se apaixonaram, entre diversas outras coisas.

O livro possui 336 páginas. Nas 236 páginas inicias, nada de relevante acontece. Eu lia e sentia que a estória não saia do lugar. Achei a escrita do Martin neste livro, muito arrastada e cansativa. Nas últimas 100 páginas as coisas começam a acontecer, porém, quando o livro termina, o final é tão ruim e sem graça, que milhares de coisas são deixadas sem explicação.

O único personagem com personalidade e realmente interessante é o Vikary, o coadjuvante. E ele assim como outros personagens, não possui um final! Aliás, este livro não tem um final... Se fosse o primeiro livro de uma série, tudo bem deixar pontas soltas. Mas um livro único com um final desses?

Terminei a leitura sem entender qual foi o objetivo do Martin em escrever este livro confuso! Eu o achei péssimo e sem pé nem cabeça!
Ismael 25/03/2017minha estante
Entendo sua revolta, o ritmo é bem lento e o final em aberto costuma irritar as pessoas. Além disso, é uma ficção científica na qual a história é sobre um homem tentando recuperar seu amor. Mas apesar de tudo, acho que consigo dar um palpite pra moral do livro, se é que o Martin teve intenção de fazer isso. Já aviso que vai ter spoiler implícito. Vou usar uma frase do próprio Vikary pra ilustrar: "Aqui não é Avalon, t'Larien, e hoje não é ontem." Algumas coisas devem ficar enterradas no passado, se você tentar reviver pode acabar quebrando a cara.


Fernando Lafaiete 28/04/2017minha estante
Então Ismael... O George Martin é o meu escritor favorito... Sou muito fã dele e acho ele um gênio. Mas este livro eu realmente achei muito ruim. Fazer o quê! :/




marcelgianni 04/03/2016

Tentativa de Martin no Sci-Fi
Não se trata de um resumo ou sinopse do livro (para a análise completa do livro, veja o link mais abaixo), mas sim de um relato do que me chamou a atenção no livro, e que pode influenciar outras pessoas na sua decisão de lê-lo ou não. Sem o uso de spoilers, faço uma análise sucinta da obra, justificando minha nota atribuída.

Trata-se do primeiro livro de George R. R. Martin, um livro bastante detalhista, em que podemos ter um vislumbre da imensa capacidade criativa deste autor que, ainda em 1977, conseguiu imaginar esse mundo futurista, com uma tecnologia bem evoluída em relação à época de sua publicação. No entanto, a história em si não impressiona. Há muita superficialidade no que se refere aos personagens principais, e o autor não explora o passado deles, seus sentimentos, nos deixando separados por uma barreira dos protagonistas. O fim que a obra tem também não agrada, já que deixa alguns pontos em aberto. Sem mais detalhes, para evitar spoilers, mas para quem é fã de Martin ou de Sci-Fi vale a leitura.

site: https://idaselidas.wordpress.com/2016/04/12/a-morte-da-luz-george-r-r-martin/
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Felippe.Paiiva 12/01/2016

Queria falar q AMEI o livro, (pq é do Deus Martin), mas ñ tem como eu mentir, esperava um pouco mai do livro, achei a história central bem fraquinha (mas gostei da história de "fundo", q sinceramente podia ter uma livro só com ela, pois é muito boa), o personagem principal (q tem pov, o Dirk) meio chatinho (só começa a ficar legal quasse no final da história, mas ai o livro já tava "acabando", a mesma coisa é com a história, q só fica interessante, mais ou menos faltando umas 100 paginas pro livro acabar.
Outra coisa q ñ gostei do livro foi q achei a escrita do Martin meio arrastada nesse livro e em certos pontos ele tava enchendo linguiça (isso rolou até no ultimo capitulo, eu tava desesperado pra acabar de ler ele rápido, afinal tava demorando pra ler mais do q demorei pra ler Jurassic Park, q tem o dobro do tamanho e letra bem menor).
Mais um ponto negativo do livro foi o final, q foi o tipo de final "sem final", ficou "tudo" em aberto e cheguei a pensar q meu livro tinha defeito com falta de paginas.
A morte, q a marca registrada de Martin, nesse livro tbm é um ponto negativo, pois o único personagem "bonzinho" q morre, tem uma morte obvia demais, uma coisa q ñ gostei nada!
Ponto positivo: Esse livro tem uma melancolia enorme, uma filosofia maior ainda, me peguei chorando e me identificando com certas falas em vários momentos, e por esse motivo o livro é uma leitura boa (ñ tanto quanto queria, mas boa).
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Taty 05/09/2015

Bom
No começo me entediou, mas depois me prendeu.
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Inlectus 31/08/2015

Bom nível.
Bom nível de ficção.
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Marques 07/07/2015

Felizmente não há muito pra se dizer desse livro.
É sensacional!

A história é muito bem escrita, o percurso do protagonista é plausível e coerente, o mundo é rico, estonteante e, mesmo sendo ficção-cientifica, é fantástico!
George Martin revela sua veia criativa nesse livro, quase um ensaio para a sua obra mais conceituada "As Crônicas de Gelo e Fogo", pois muito dos nomes num lembram alguns personagens d'As Crônicas, além de conseguir transmutar o ser humano em alienígena sob a perspectiva de outro ser humano, mas de cultura diferente.

Todo o cenário crepuscular nos faz imergir completamente nesse mundo desolado, abandonado e em rumo ao próprio esquecimento dos reinos humanos inter-galácticos.

Recomendadíssimo àqueles que são fãs de ficção-científica clássica, como Duna e Fundação.
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Matheus 07/07/2015

Como uma estrela ganha vida:
Você, por acaso, já ouviu falar de Os Filhos de Bakkalon? ou talvez de Esta Torre de Cinzas? olha... aposto que não (rs)
Não é sua culpa... eu sei, mas essas e outras citações tem tudo a ver com a obra de Martin. Simplesmente pelo motivo de que o autor usa mundos como Àvalon, Mundo de Jamison, Antiga Terra e Poseidon para retratar historias passadas em seus contos, fazendo de A Morte da Luz um encontro de várias histórias sem aprofundá-las, apenas as usando como pano de fundo.
Dirk T´larien é apenas um cara comun ( Aliás, acho que ele não trabalha, tipo o Goku) que vive no mundo de Braque. Um belo dia ele acaba recebendo de sua antiga amada, Gwen Delvano, uma jóia sussurante que nada mais é do que um aviso de " Volte, preciso de vocÊ". Cumprindo sua promessa, Dirk parte em busca dela.
A mulher foi para Worlorn ( ô, Deus) Um lugar vagante da galáxia, onde trabalha como ecologista. O Planeta está morrendo, mas um dia já foi palco de um certo festival, reunindo culturas diferentes e crescendo economicamente, agora, apenas se afasta do Satã Gordo e espera seu inverno chegar.

Como é importante escrever contos. Aprendi isso com Martin e Stephen King.
Esse é um campo onde você pode trabalhar na prática sua vontade de escrever e viver disso.
Martin é muito bom em criar culturas e sua maneira de escrever é única, eu o acho muito cuidadoso e dedicado. Inteligente, ele cria além de culturas, toda uma história por trás: como surgiu, se desenvolveu e chegou até onde está são questoes que não são deixadas de lado em suas histórias.
Falo com o coração tranquilo ( Ele é um dos meus favoritos): O Livro não é ótimo , não tem nada de muito incrível e o final deixa a desejar, mas , sinceramente, tenho vontade de reler alguns trechos e quem sabe totalmente, foi um misto de surpresa e decepção. O livro tem muitos nomes, muitas citações, muitas informações, fiquei perdido pois tudo não é explicado logo de início e vai virando uma mistura de coisas desconhecidas , recomendo e vão para o final do livro (com cuidado) e vejam o vacabulário que está lá, para se situarem e o visitem sempre que uma nova palavra aparecer.
Eu também sempre soube que Martin era romantico, principalmente depois de ler Esta Torre de Cinzas ( Que você pode ler no livro o Dragão do Inverno e Outras Historias). Ele faz um romance que eu gosto: um mundo onde o amor existe junto com coisas fantásticas, e sinceramente, quando me falaram que esse livro era mais romance do que sci-fi fiquei desanimado.
Este livro foi a primeira obra do autor, publicada em 1997. Um bom livro até, que já mostrava suas tendências como usar lobos como simbolos, povos selvagens, choque de culturas, medo do inverno e a combinação de olhos liláses e cabelos platinados (Meu Deus, ele era um Targaryen??)
E Claro, você sabe: George é George, novo ou velho ele vai matar alguém (AI, DEUS, POR QUE VOCÊ FAZ ISSO, EIN?, CARA, POR QUEEE?, AQUILOO... ARGG)
valeu a leitura, mas queria um final melhor e leria uma continuação. Ele não deveria parar de trabalhar esses mundos, quem sabe...
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