Monstros Invisíveis

Monstros Invisíveis Chuck Palahniuk




Resenhas - Monstros Invisíveis


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Aline 05/03/2010

Sensacional!
Estou pesquisando sobre “Monstros Invisíveis” no Skoob e vejo que existem algumas resenhas negativas. Admito que fiquei com um pé atrás, mas como gostei muito de “O Clube da Luta”, resolvi arriscar.
Corta para a livraria, onde me deparo com “Monstros Invisíveis” em promoção. Gasto meus últimos R$25. Tudo bem. Sou perfeitamente capaz de contar moedinhas até o fim do mês.
Corta para a minha empolgação ao devorar o livro durante meu trajeto de 3h diárias até o trabalho.
Corta para o fim do livro. Nesse ponto a história perde um pouco do seu ritmo, mas mesmo assim me sinto envolta a uma tempestade escárnio.

Quero a verdade nua e crua.
Flash.
Quero malícia.
Flash.
Quero ironia inteligente.
Flash.
su fern@ndes 23/06/2010minha estante
gostei da resenha...e gostei tbém pela identificação. sempre acabo contando moedas por gastar meu precioso dinheirinho com mais livros do q devo... :)


cliffoliveira 29/08/2010minha estante
dele me chamou muito a atenção Cantiga de Ninar


Dri Ornellas 14/09/2010minha estante
Ótimo livro!




Gustavo Kamenach 01/03/2024

Corta para meus favoritos. Flash
Quero uma metralhadora de críticas mordazes.
Flash
Quero um mundo com mais Brandy's Alexander
Flash
Quero mais 300 páginas de Monstros Invisíveis.

No desafio de fevereiro, me propus a ler alguma obra cujos personagens aparentemente desconexos criem conexões inesperadas, se aproximando de maneira inesperada e significativa. Não poderia ter feito uma escolha melhor! O que duas modelos lindas com carreiras em ascensão, um policial da narcóticos e uma mulher trans podem ter em comum? Lendo esse livro vocês verão que são todos tão diferentes e tão iguais ao mesmo tempo, assim como todos nós.
Aqui Chuck Palahniuk mais uma vez destila toda sua crítica a diversos aspectos da sociedade, assim como fez em Clube da Luta. E eu que pensei que ele não poderia surpreender mais que naquele livro com a adaptação tão famosa quanto... aqui os plot twists vem aos montes e aliada a narração entrecortada e extremamente dinâmica como uma sessão de fotografia de top models ficamos as vezes até sem fôlego.

Os personagens são tão grotescos e cativantes, suas histórias parecem ter sido extraídas dos piores jornais sensacionalistas e como bons seres carniceiros que somos, queremos saber todos os detalhes sórdidos e escatológicos possíveis (sim aqui há muita escatologia, assuntos picantes e gatilhos, estejam avisados).

A história mescla sátira com uma road trip alucinógena com romance de (des)formação e muito humor ácido. O que falar de Brandy Alexander?! Ela se tornou uma das minhas personagens favoritas e graças a ela descobri em torno 20 ou 30 novos nomes de roupas e tecidos hahaha.
Flash
edu basílio 01/03/2024minha estante
??????




Gabriel1994 08/10/2023

Flash, Flash e mais Flash!
Corta para a parte que eu finalizei meu segundo livro do Chuck Palahniuk e gostei bastante desse livro, Monstros Invisíveis.

Corta para a curiosa, peculiar e muito boa construção narrativa embaralhada que o Chuck utilizou para prender o leitor e contar a história de Shannon...

Preciso de destaque e atenção!
Flash!!

Preciso de status e dinheiro!!!
Flash!!

Preciso ser bajulada e amada!!
Flash, Flash e Flash!!!


É mais ou menos com esses dois bordões "Flash" e "Corta para..." que o autor conduziu o lado bem humorado dessa história. Shannon é uma modelo que busca status, atenção, dinheiro e a necessidade de ser amada e bajulada.

Depois de um acidente que danifica boa parte do seu rosto, ela vai parar em um hospital e acaba saindo de lá com um trauma gigante: não pode falar, não pode mais modelar, não pode mais ser amada e bajulada. Shannon tem um namorado que a dispensa depois do acidente, Shannon tem uma melhor amiga que toma seu destaque como modelo, Shannon tem um irmão gay que morreu, Shannon conhece Brandy e começa sua jornada louca e criminosa!

Quem são os culpados de seu acidente? Quem são os criminosos que aniquilaram a importantíssima e poderosa carreira de modelo dela?

Um livro cheio de críticas sociais com bom humor que revela ao leitor, através dessa personagem, os piores lados do ego e vaidade humana. As pessoas só se importam consigo mesmas, com seu status e poder. Seria isso o mais importante? Tudo que diz respeito a si próprio? E o amor?

São esses questionamentos e outros que Chuck faz, através de Shannon. Através do que ela almeja e o que falta partir dela!


Gostei muito do conjunto da obra! Uma narrativa diferente do comum, uma abordagem sem rodeios e pomposidade. Uma crítica bem humorada, mas sem abdicar da objetividade! Tem plots malucos que lembram O Clube da Luta, tem pessoas com problemas psicológicos, tem drogas, absurdos que revoltam e reflexões que pegam na mente!

Uma leitura bem dinâmica e proveitosa!

Recomendo muito a leitura!

Esse livro combina bem ler ouvindo Rock. Para quem curte ler ouvindo música, fica a dica.

Nota 5/5!

Leiam!!!
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cibelegomes 30/09/2010

Eu quero mais histórias insanas. Flash. Eu quero mais livros como esse. Flash.
Uma modelo, moldada aos padrões rígidos de beleza de um exigente sistema consumista e egoísta, perde seu rosto após um acidente e precisa reconstruir toda sua vida nessa nova realidade. Até ai, ok, essa poderia ser mais uma história dramática de superação.

Mas não. Essa não é mais uma história dramática de superação. Até porque nada nesse livro é o que parece ser. Essa é a história de alguém completamente desfigurado que se une a um transsexual excêntrico numa viagem louca em busca de uma nova vida e de uma nova personalidade a cada cidade por onde passam aplicando seu golpe de visitar mansões a venda, enganar corretores e roubar (e usar) drogas lícitas, também conhecidas como "medicamentos com restrição de venda", dos antigos donos.

Os personagens vão adquirindo forma e se renovando a cada capítulo. A narrativa não linear te envolve, te faz entrar no mundo surreal de Shannon e Brandy Alexander até encontrar, no final, o completo imprevisível.

O resultado dessa narrativa bizarra é um livro repleto de surpresas, sarcasmo e humor negro de primeira; uma crítica à indústria da beleza, ao preconceito e até mesmo à cobrança que fazemos de nós mesmos; uma reflexão ácida sobre os limites humanos.

Qualquer coisa além disso, seria spoiler. Fica aqui a dica de leitura. Para aqueles que não curtem a beleza dos contos de fadas.
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Cláudia 15/07/2011

Eu gostei bastante desse livro, eu sabia o tema - supervalorização da beleza e tal, mas tinha imaginado algo bem diferente, o autor não decepcionou como sempre, ele é muito original e sabe manter o leitor interessado com o bom ritmo da narração e a liberação aos poucos das informações relevantes ou não para entender a história. A personagem principal é boa, com isso quero dizer que achei ela legal, alguém que eu poderia gostar se ela existisse, ela tem uma personalidade interessante, é bem humorada, sarcástica, como modelo ou monstro ela não parece ter mudado tanto, então talvez não fosse tão superficial e mesmo que fosse, quem não é? pelo menos um pouco, ela parece de verdade e isso não é para qualquer um. O namorado traz bastante para a história também, ele é um cretino, mas é simpático e inteligente, tem idéias diferentes, não foi criado em uma esteira. Outros personagens como a melhor amiga, Brandy, os pais e o irmão de Shannon, ... todos são bem desenvolvidos, e gostei de todos eles de uma maneira ou de outra, nenhum é tão bom ou tão ruim como costumamos ver em outras histórias, são super humanos, mas vivem momentos muito estranhos, loucos e ao mesmo tempo aceitáveis.
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Marina 27/11/2009minha estante
Ai ai, quero ler! Ontem eu vi ele na livraria, me deu tanta vontade comprar!




Gabriel.Queiroz 07/12/2021

Este livro É um tapa na sua cara kkk
É um livro pesado, coisa do Chuck, uma crítica para sempre. Outro jeito de visualizar o mundo. Desde que li esse livro em 2017 eu não enxergo as pessoas do mesmo jeito de antes.
juli 07/12/2021minha estante
depois desse comentário até me deu vontade de ler em


Gabriel.Queiroz 07/12/2021minha estante
Vale a pena




@wesleisalgado 11/04/2021

Todos nós estávamos fugindo de alguma coisa. Vaginoplastia. Envelhecimento. O futuro. [pág 204]
Crash - Estranhos Prazeres de JG Ballard corta Surrealismo de Twin Peaks do David Lynch flash Nip/Tuck faz um crossover com uma temporada de American Horror History por puro prazer do Ryan Murphy. Foi esse misto deliciosamente insano que me abateu durante a leitura de MONSTROS INVISÍVEIS.
No prólogo você é mergulhado de cabeça no clímax da história, e a partir daí voltamos no tempo e as arestas vão sendo aparadas para que se entenda o mundo em que as personagens vivem. Não é confuso, você só tem que abraçar o que o autor te expõe. Feito isso, é uma volta de montanha russa absolutamente insana onde NADA é o que parece ser.
Foram 250 páginas quando eu me via querendo 500, desse universo bizarro, colorido, hipocondríaco e fútil. Mesmo com uma história curta, que literalmente não te deixa respirar, os plots twist são extremamente divertidos e de explodir à cabeça se você comprou a história e o surrealismo do livro.
Engraçado, chocante, constrangedor, algumas vezes um espelho de quem somos e eu queria muito mais! Recomendo!
OBS: Resenha nº 40 do desafio Skoob 2021.
Gustavo Kamenach 07/07/2023minha estante
Só essa definição de crossover entre Crash e Twin Peaks já me deixou com mais vontade ainda de ler! É uma pena que esteja esgotado e difícil de achar a um preço razoável...


@wesleisalgado 09/07/2023minha estante
Eu consegui no skoob e troquei por aqui mesmo.


Gustavo Kamenach 09/07/2023minha estante
Se você ainda tiver ele e quiser negociar livro x livro por algum desejado seu. Posso olhar sua lista de desejados


@wesleisalgado 09/07/2023minha estante
Eu já troquei ele.


Gustavo Kamenach 09/07/2023minha estante
Ah que pena, valeu!




Dri Ornellas 05/08/2010

Com um estilo inconfundível, Chuck Palahniuk nos dá um livro único, forte e original. A história de Monstro invisíveis se centra em Shannon, uma modela lindíssima que tem sua carreira em ascensão até que um acidente muda sua vida em 360º graus: ela leva um tiro no rosto e fica desfigurada. O tiro destrói seu queixo e nem é possível tentar reconstruir: seus ossos e pele foram comidos por pássaros.

O mote da história já mostra que o livro não tem o objetivo de trazer um mundo belo, ele traz aqueles que são marginalizados pela sociedade e precisam encontrar algum sentido em sua vida.

Junto com Shannon, temos sua amiga transexual Brandy Alexander que a ajuda a cruzar a país roubando e vendendo drogas (remédios de tarja preta). Com as duas, Shannon leva ser ex-namorado Manus; ela o droga todos os dias com remédios com estrogênio, daqueles que o homem que muda de sexo deve tomar. Sua ex-melhor amiga tem grande importância na história também e é suspeita, junto com Manus, de ser a responsável pelo acidente de Shannon.

Shannon é uma personagem imutável, apesar do livro ter grandes surpresas no decorrer da história, ela não muda em nenhum momento. Ainda assim, ela não é passiva, pelo contrário, o tempo todo, ela influencia os outros personagens.

Em nenhum momento, o autor nos poupa da realidade, seja através da linguagem ou através de fatos. O autor nos mostra que, no final das contas, o homem é um ser instintivo e utiliza esse recurso para sobreviver. Mesmo tendo o livre-arbítrio, estamos invariavelmente presos no destino; e mesmo tendo escolhas, o instinto pode imperar sobre nossas vontades. Assim acontece com Shannon e alguns personagens do livro,:eles não estão satisfeitos com o mundo e, sem poder para mudá-lo, tomam atitudes que vão contra sua própria natureza na tentativa de criar algum sentido para tudo isso. Parece confuso, mas quem ler o livro juntará as peças.

"- Você não percebe? - ela continuou - Nós somos treinados para levar a vida do modo certo. A não cometer erros. Então calculei que, quanto maior o erro parecesse, mais chances eu teria de romper com tudo e levar um vida real.

Como Cristóvão Colombo, navegando rumo ao desastre no fim do mundo. (...)

Nossas verdadeiras descobertas vêm do caos - Brandy grita - vêm da nossa ida a lugares que parecem errados, estúpidos e tolos. (...) Você precisa se jogar no desastre com os dois pés. Eu não sou macho e não sou gay. Também não sou bissexual. Só quero fugir dos rótulos. Não quero minha vida toda comprimida numa só palavra. Uma história. Quero encontrar alguma coisa mais, impossível de conhecer, algum lugar para estar que não esteja no mapa. Uma aventura de verdade."

A narrativa do autor é totalmente rápida, ágil e direta; não mostra coisas bonitas e nem tenta ser bonita.

Adorei o livro e recomendo sua leitura.

Leia na íntegra no blog A menina do fim da rua http://a-menina-do-fim-da-rua.blogspot.com/2010/08/monstros-invisiveis.html
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Rodrigo1185 24/06/2023

"Descubra aquilo que você mais teme e vá viver lá." Já haviam dito certa vez que este foi o melhor livro escrito pelo Palahniuk, e olha é bom mesmo. Quem gosta do estilo dele vai concordar comigo, é excelente. Você acaba o livro pasmo, se perguntando " *aralho o que foi isso? ?
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Jerome 17/11/2012

Mais estranho que a ficção
O estilo de Chuck Palahniuk (autor também de Clube da Luta) vai além da polêmica. O autor tem o costume de abordar temas nada convencionais, temas ácidos que enfrentam o conservadorismo popular. É um autor diferente de quase tudo aquilo que os leitores já experimentaram. Chuck Palahniuk não hesita em usar palavreados fortes para compor temas fortes. Contudo, antes de ler alguma coisa de Chuck Palahniuk, fique sabendo e se previna: é uma coisa de Chuck Palahniuk.

Uma das coisas que mais me fascinam no estilo do homem, é que o próprio tem um estilo ímpar de escrita. Muitas pessoas interpretam mal a sua obra; existem pessoas que tacham sua obra como algo gratuito e sem sentido, mas, com todo respeito, eu respondo: esta atitude é uma grande ignorância. Monstros Invisíveis não foge do seu estilo único e louco, e a trama por si só já revela isto.

Assim como todos seus outros textos, o romance a ser tratado nesta resenha apresenta um importante e instigante estudo metafórico que busca compreender a ganância humana. (Atestados que confirmam que Monstros Invisíveis é, de fato, uma obra de arte.) Monstros Invisíveis é nada mais nada menos que um romance sobre a sociedade. É um romance que mostra que nem sempre podemos ser aquilo que queremos ser, e mostra também o quanto a sociedade hipócrita valoriza a beleza exterior, e com isso, obriga muitas vezes as pessoas a cometerem sacrifícios para agradar o gosto alheio.


Modelos bulímicas.

Flash.

Em busca de um corpo perfeito.

Flash.


Não é uma leitura que busca entreter o espectador por meio do rítmo frenético; tudo na obra do Palahniuk está mergulhado em filosofia. Monstros Invisíveis é duro em sua crítica. Trata do homossexualismo de forma livre sobre o seu efeito na sociedade; trata livremente sobre o tema do sexo (os diálogos explícitos sobre técnicas sexuais como felching são bons exemplos); etc.

Para investigar inicialmente como é de fato o mundo ousado do autor, recomendo antes de tudo ler seus contos, que podem ser encontrados facilmente internet a fora – ‘’Guts’’ é um bom conto para iniciar a leitura das obras do autor. É o tipo de autor ‘’ame-o ou deixe-o’’ e, particularmente, fico com o ‘’ame-o’’.
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Jenny 17/04/2020

Descubra aquilo que você mais teme e vá viver lá.
"Pouco importa o cuidado que se tenha: você terá a sensação de que perdeu algo, uma sensação entranhada sob sua pele de que você não vivenciou tudo. Há sempre a sensação de um coração prostrado, de que você passou voando pelos momentos em que deveria estar prestando atenção. Pode ir se acostumando com essa sensação. Um dia, você verá toda a sua vida assim."


Que livro! ♥

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salles27 07/05/2024

Quero um livro melhor. Flash
Ah, mano, sei lá não precisa ficar invertendo todas as coisas e cortando pra todo lado o tempo todo pra fazer uma história boa e surpreendente... Achei dificil de se prender na história, por mais que o final seja maneiro não vale a pena.
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Dido 15/11/2013

Monstros Invisíveis
Monstros Invísiveis é o segundo livro de Chuck Palahniuk que eu leio. O primeiro, claro, foi Clube da Luta. O que eu mais gostei nessa minha primeira experiência com o autor, curiosamente, não foi tanto o enredo (eu tinha visto o filme e ele não me marcou tanto assim), mas o estilo de narrativa. Achei tão maravilhoso, que hoje esse é um dos livros favoritos.

A narrativa de Monstros Invisíveis, que se eu entendi direito veio antes de Clube da Luta, funciona da mesma forma, mas com o acréscimo de metalinguagem (o autor explica o que está fazendo na narrativa o tempo). O que ele faz é o seguinte: Não seguir uma linha cronológica, mas jogar ideias, cenas e informações para costurar uma espécie de raciocino até finalmente chegarmos ao desfecho final. Em Monstros Invisíveis ele avisa que vai dar o corte, em Clube da Luta isso não acontece. No mais, a leitura flui praticamente da mesma forma. É preciso ter no mínimo um grande senso de timing para escrever desse jeito, o que Palahniuk tem de sobra. Em nenhum momento me senti perdida e, o que era mais legal, sempre quando senti que perdi alguma informação descobria depois que era proposital.

A história também é ótima. É sobre uma modelo que parece ter tudo, mas sofre um acidente suspeito envolvendo um tiro que tira metade do seu queixo. Deformada, ela precisa refazer sua vida, agora sem beleza ou um namorado lindo. Confesso que a sinopse não me impressionou tanto, mas a história acaba se mostrando realmente boa. É muito engraçada (se você considera humor negro engraçado) e cheia de revelações depois de certa parte.

Não pude deixar de perceber certas semelhanças com Clube da Luta. Monstros Invisíveis também começa com uma cena de morte iminente a partir da qual vai se construindo a história, com essa cena como ponto de chegada. Também envolve um personagem em conflito existencial que encontra um novo caminho, não muito construtivo, através de um mentor que parece ter tudo o que falta a ele. Além disso, as duas envolvem as mesmas duras criticas à nossa sociedade materialista e individualista, embora retratem nichos diferentes.

Mas são livros extremamente diferentes, porque Clube da Luta é sobre homens, e Monstros Invisíveis, sobre mulheres (e talvez sobre gays, pode-se dizer que sim). Além disso, enquanto Clube da Luta tem uma única grande revelação bombástica, Monstros Invisíveis é cheio de pequenas bombas que explodem do nada, sem nenhum tipo de aviso prévio.

Monstros Invisíveis tem muito a dizer sobre o egocentrismo e a carência que são vendidos como estilo de vida atualmente. É forte, e talvez tenha poder para mudar a forma como algumas pessoas veem o mundo. Se você tem estômago e consegue se adaptar a esse tipo de humor, recomendo muito esse livro.
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Manu 04/03/2010

Sensacional
Essa é a palavra que encontrei pra descrever esse livro. Fodarasso também serve. Não entendo como ele pode estar marcado com apenas 3,5 estrelas. Tinha que levar 6, se pudesse.
Achei que Chuck Palahniuk não poderia ter escrito nada melhor que Cantiga de Ninar, mas me enganei, felizmente. Monstros invisíveis entrou pro meu top de livros favoritos, com certeza. Essa narrativa do Palahniuk me proporciona sempre boas gargalhadas a cada página; cada ironia, humor negro, ácido, cada tapa na cara do leitor entre as jogadas com a realidade social.

"Nada em mim é original. Eu sou o esforço combinado de todos que já conheci" - pág. 89.
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Diego Campioto 04/06/2010

Monstros Invisíveis
Chuck Palahniuk é o maior crítico da nossa sociedade, seus livros são como uma pedrada na consciência, puro lirismo autodestrutivo e humor negro. Uma mistura de cultura pop com niilismo.
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