A Arma Escarlate

A Arma Escarlate Renata Ventura




Resenhas - A Arma Escarlate


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Lara 21/04/2020

Racista demais
Já na sinopse fica a dica do racismo quando fala da parte de "descobrir o bandido" nele mesmo, mas eu tentei ler já que é tão bem recomendado por TODO MUNDO. Estou chocada das pessoas realmente gostarem de um livro tão gráfico e que retrata de forma tão cruel e esteriotipada um menino negro de 13 anos. Não consegui avançar na leitura, abandonei.
Procurei depois alguma resenha sensata que representasse meu sentimento e depois de assistir o vídeo do Usina de Universos eu só fiquei muito feliz de ter largado a leitura. Em uma frase: fanfic ruim e racista de Harry Potter.
umbookaholic 22/04/2020minha estante
antes de você fazer uma acusação tão grave quanto a de racismo, Lara, você deveria ter pelo menos se dado o trabalho de concluir a leitura da história


Yuri > @yurib19 24/04/2020minha estante
"uma resenha sensata que representasse meu sentimento". Ou seja, todas as resenhas que discordam são insensatas. Parabéns.


Lara 25/04/2020minha estante
Sim, Yuri. Qualquer resenha que ignore o racismo que está presente em toda a obra é insensata. É isso mesmo.


Yuri > @yurib19 25/04/2020minha estante
Eu não vi como um racismo, e sim como um retrato da realidade que é viver na favela. Mas eu devo estar errado, porque eu li o livro inteiro.


Claudinei Menez 13/11/2020minha estante
esse livro, é tão mal escrito que nos faz entender que é racista mesmo, sério que toda santa favela, os caras tem que ter esse perfil tão miserável, de cor de pele negra, traficante, chato, em escrúpulos, vira o disco velho, dá sim pra deixar isso mais divertido, se não tem jeito, NÃO ESCREVA ESSA PORRA, não quero que o mundo pense que agente só sabe escrever histórias de forma tão monótona!




Fran 16/06/2021

Com uma inspiração gigantesca em Harry Potter, a premissa do livro é simples: como seria uma escola de bruxaria no estilo de Hogwarts no Brasil? A execução, no entanto, acabou encontrando muitos problemas em seu caminho.

A escola onde a história se passa, chamada Nossa Senhora do Korkovado e apenas uma entre as cinco que ocupam nosso país no universo de Ventura, acaba sendo um dos pontos mais positivos do livro. Apesar de ocupar o interior de uma montanha, possui praias, florestas e diversas passagens secretas levando a diferentes lugares do Rio de Janeiro. Todo o ambiente dela é fantástico, cheio de pequenos detalhes cativantes que é exatamente o que se esperaria de uma escola de magia.

O resto do universo mágico é desenvolvido de forma satisfatória, adicionando a devida diferença entre ele e o de Harry Potter. A autora apostou na aparição de algumas lendas típicas brasileiras, como a mula sem cabeça, além de novas magias que usam diversas línguas do Brasil e da África, como o tupi e o iorubá.

O mesmo, no entanto, não acaba acontecendo ao se tratar dos personagens. Hugo, garoto irritadiço e desconfiado ao extremo, além de levado a exibições de agressividade gratuita, não é um protagonista muito fácil de se gostar ou identificar, principalmente quando a única justificativa para seu comportamento é o fato de ter crescido na favela Santa Marta. Passamos o livro esperando pelo possível amadurecimento do personagem, que não chega realmente a acontecer.

É enorme a quantidade de personagens, sendo a grande maioria figurantes que são apenas ocasionalmente citados ou fazem aparições sem importância. Com pequenas exceções, são pessoas de personalidade rasa, com uma ou outra característica que as diferenciam umas das outras, se relacionando de forma igualmente banal. Não chegam a ser desinteressantes, contudo o maior problema é que, mesmo entre aqueles de maior importância, os Pixies, não chega a acontecer um desenvolvimento real.

A ideia de representar os diferentes sotaques do Brasil através de escritas diferenciadas, apesar de parecer boa no papel, acabou não sendo uma das mais louváveis. Não se tornou exatamente um ponto negativo, mas também passou longe de ser um aspecto agradável da leitura.

O enredo acabou se mostrando um tanto impreciso. Apesar de todo a ação que ocorre logo no começo da história, Hugo parece esquecer todos os seus problemas assim que coloca os pés na nova escola. O que temos então são longas páginas de apresentação daquele mundo novo: a escola em si, com suas aulas e professores, ocasionais brigas entre estudantes… basicamente, uma vida escolar normal, em que nada de realmente importante ou emocionante acontece. Mesmo quando o grande conflito se inicia, já depois da metade do livro, a história custa a ir para frente, mantendo um ritmo lento difícil de acompanhar até sua eventual conclusão.

Mesmo com as diversas falhas, A Arma Escarlate exerce bem seu papel como livro introdutório da saga, apresentando com eficiência o básico do universo. É uma leitura simples, acessível a praticamente todos que tiverem interesse.

site: https://blogvestigiosliterarios.wordpress.com/2021/05/16/a-arma-escarlate/
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Davi660 12/10/2020

A Arma Escarlate: Bem Brasileiro!
A Sinopse do livro dizia bem do que se tratava a história... "Narra a história de Hugo Escarlate, um garoto da favela Santa Marta, do Rio de Janeiro, que descobre-se bruxo. Correndo risco de vida, ele foge da favela e vai à escola de bruxaria Nossa Senhora do Korkovado. Lá ele pretende aprender magia suficiente para se vingar dos traficantes que ameaçam sua família."

Eu comecei a ler encantado demais com toda a descrição da magia no Rio de Janeiro. Era tudo muito semelhante/próximo/condizente com a nossa cultura. Era fácil me identificar com as referências, me imaginar naquele mundo tão parecido com o nosso (em outros livros as referências e os trocadilhos eram muito distantes, nem a tradução ajudava na aproximação).

Lá pro segundo quarto do livro, comecei a me preocupar um pouco. Por essas bandas o encanto inicial havia passado, comecei a analisar melhor a história em si e alguns detalhes já incomodavam (a magia deveria ser uma projeção da energia do bruxo e a linguagem dos feitiços não deveria depender da ferramenta que os ajuda a canalizar, existiam motivos melhores para introduzir o uso das nossas línguas ancestrais). Além disso o tráfico, aliciamento, começaram a se tornar muito constantes, as dúvidas existenciais, as lutas internas... Isso tudo num garoto protagonista de 13 anos difícil..!

Hugo se meteu em muita roubada, em muitas decisões ruins. E mesmo quando alguns que deveriam ser responsáveis descobriram... Acobertaram suas atitudes passando por cima de várias crianças que se machucavam no processo...

Do meio pro final ficou difícil manter o encantamento e o sorriso ao ler. A preocupação era mais comum. Ao final, depois de tentar ao máximo ser paciente com os personagens e entender todo o contexto envolvido, algumas coisas chamaram atenção: 1. A humanidade e imperfeições de anti-herói que cada um tem dentro de si 2. O perigo a que todos somos expostos sem nem sabermos e como nossas menores decisões são influentes 3. Não julgar tão duramente a si nem ao outro.

A Arma Escarlate, no fim das contas, tem muita mais a ver com dificuldades, vergonha, egoísmo. Bem diferente da ênfase que Harry Potter dá no Amor e na Amizade. Ambos falam do enfrentamento. Foi difícil encarar a realidade crua forçada ao protagonista deste livro, Hugo parece estar sempre devendo, sempre desconfiado, sempre incapaz de confiar. Eu não o culpo por isso.

Espero que o próximo seja mais fluído!
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Lucas Lobo 07/10/2021

Leviosá
O livro é basicamente a versão brasileira de Harry Potter. Gostei do fato de se passar no Brasil e ter várias referências brasileiras. Porém várias coisas deixaram a desejar.

O protagonista não é tão cativante, tem o carisma de uma porta. O enrendo também não foi lá essas coisas, ficou meio massante algumas vezes.

Pl
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Well 07/12/2013

E o Brasil nos surpreende.
Quem diria que um livro brasileiro iria me fazer mudar o meu ponto de vista sobre meu próprio país? Quem diria que um menino que tinha preconceito contra quase tudo que era criado em seu país iria abrir os olhos e ver como seu país pode sim ter uma salvação? Antes eu pensava que o Brasil se resumia em coisas idiotas como: futebol, carnaval, política corrupta e preconceito. Depois que eu li "A arma escarlate" (AAE) eu vi que temos tudo isso e muito mais, porém, eu vi também que nós podemos mudar esse quadro. Vi que temos além disso, uma literatura que te encanta a cada página e te deixa nervoso a cada feitiço. Eu li AAE eu vi como nossas escolas precisam de mais atenção, como os moradores de comunidades carentes têm dificuldades que eu nem imaginava. Vi que nosso folclore é desvalorizado, vi que podemos (e devemos) enfrentar todos os desafios para proteger quem amamos... Olha, não sei como, mas esse livro realmente mexeu comigo. Foi o primeiro livro nacional que eu comprei, li e me apaixonei. Passar o tempo com o Hugo foi uma das experiências mais fantásticas que eu já tive. Vê-lo ter medo, sofrer, se apaixonar, se esforçar para conseguir algo melhor para si mesmo e sua família. Se você pensa que o Hugo está para brincadeira, você está enganado, "porque ele é Hugo, e o Hugo é indomável!".
Homerix 07/12/2013minha estante
Sim,Wellington!!! Eu sabia que você poderia....Qualquer um que se disponha a colocar seu sentimento no papel sempre vai emocionar os outros ... como me emocionou


Robson Coelho 07/12/2013minha estante
Disse tudo! Adorei a resenha, também foi o primeiro livro brasileiro que li (tirando clássico) e me encantei desde "Arcos da Lapa nº 11", Renata é incrível. Não vejo a hora de A Comissão Chapeleira sair. ^^


Pablo 07/12/2013minha estante
Tudo o que você falou é verdade! A literatura nacional tem diversos autores que quebram os estereótipos de "país do futebol e carnaval" para te fazer ir além das barreiras criadas por você mesmo. A Renata cumpre esse papel com maestria, sem dúvidas você escolheu um ótimo livro nacional para começar!


Lucas 07/12/2013minha estante
A Arma Escarlate mudando opiniões, acho isso lindo *_*


Renan 08/12/2013minha estante
Amo demais esse livro, me encantei demais com a narrativa, achei de uma riqueza cultural e folclórica, e olha que já tive muito preconceito com livros de autores brasileiros :D


Nádia 28/12/2013minha estante
AAE é um livro mto bom tipo... incrivel!
É mto incomum vc encontrar livros assim com esse espirito de te puxar para o debate, sim... ou nao? bom... AAE é incrivel mesmo *-*




Leonardo.Vasconcelos 26/06/2020

Harry Potter brasileiro?
FanFic? Não!
Harry Potter brasileiro? Talvez.

O livro A arma escarlate escrito por Retena Ventura traz o que promete. A partir e um questionamento de como seria uma escola de bruxaria no Brasil a autora escreve este livro. O livro não deve ser tratado como um universo paralelo de Harry Potter, apenas está em um outro país.

As comparações entre as sagas são inevitáveis, mas a A arma escarlate tem identidade própria. A autora usa de nossa cultura (capoeira, folclore, ...) para “bruxarizar-lá” de modo que se cria um laço de intimidade entre o livro e leitor.

Mas eae, qual a história do livro? Vamos lá então ...

Hugo um garoto que mora no Dona Marta, garoto esquentado e com muita vontade de estudar. Todavia sua escola (melhor, sua antiga escola) não colaborava, sempre havendo professores ausentes. Essa frustação o empurra para o tráfico, nesta pequena passagem no tráfico ele recebe o convite para estudar bruxaria, o morro é invadido pela polícia e ele é ameaço de morte pelo tráfico.

Virando a página da sua antiga vida ele vai estudar bruxaria no Korkovado. Parece ser simples, apenas uma escola. Mas para Hugo que não viveu no Dona Marta mas sobreviveu a ele não é tão simples. Hugo esperava que a escola fosse como Hogwarts, mas é Brasil! A decepção, raiva e o medo conduz essa história de adaptação do nosso querido e chato Hugo.
Leitura e . 26/06/2020minha estante
Oii... Bom diaa..Tudo bem?... Desculpa por interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar a me seguir no Instagram para acompanhar minhas leituras... te espero lá...?
Obrigado.
@leituraeponto


Lê Garcia IG:@letras_e_linhas 26/06/2020minha estante
Gostei do seu ponto de vista. Tenho ele no Kindle e ainda não li, agora fiquei com vontade rs.




The Witch 19/09/2020

Incrível!!
Tudo o que eu queria, uma escola de magia brasileira! Esse livro precisa ser divulgado para todos, queria ele nas escolas. Quantas crianças não iriam se identificar?
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Thiago Valença 19/09/2014

Independência ou morte!!! - "AH,ENTÃO MORRE CARAMBA!"
São pouquíssimos os livros que começam bem, continuam ótimos e no fim nos cativam. Confesso que no começo da leitura me decepcionei por esperar que fosse mais europeu....mais Harry Potter. Passei pela frustração de não ter os feitiços em latim, de não haver casas dentro do Korkovado, de não ver os Elfos na cozinha, mas mesmo com esses "problemas" eu dei 4 estrelas durante a leitura.

Daí eu percebi que estava valorizando uma cultura que não era a minha. Aprendi com os Pixies a valorizar o que é nosso, a nossa origem, nossa cultura, nossos Animais Fantásticos e lendários (mula-sem-cabeça, curupira, saci-pererê etc). Que excelente lição de patriotismo que nos falta tanto. Os feitiços não precisam mesmo ser em latim, genial a ideia do Tupi. Não esqueço das lições de História, descobrir os bruxos da época do descobrimento foi uma boa sacada.

A escrita é muito bem trabalhada, eu ri de tanta coisa engraçada demais, o humor é presente nas horas menos esperadas. Minha revolta com as atitudes do Hugo foram tão grandes que eu lia feroz torcendo que ele fosse pego e pagasse pelos seus crimes! Aliás, ele tem é sorte ein.

Dou 5 estrelas muito consciente da qualidade deste livro. Há muitas cenas com uma beleza de descrição e gingado/charme tão legais que dão cara, sabor ao livro.

As ideias são dignas de JK Rowling, destaque o corredor dos signos, a sala silenciosa, como é ver uma porradaria num quadro rs, o dicionário do Capí, o Clube das Luzes, as histórias da África, etc.

Os títulos dos capítulos são MUITO bons, impressionante, instiga vc a ler e não são óbvios de entender, pelo contrário. Também há muitas ideias do Espiritismo inseridas sutilmente no decorrer do livro, o que pra mim (como um bruxo espírita) me deixou muito feliz demonstrando a preocupação da autora em passar certos ideias.

Destaque para as singelas referências a Harry Potter, ao encontro mais lindo e genial que eu li nesse livro: da fênix Faísca com o Hugo; meu Deus que fã de HP não gostaria de saber o que aconteceu com a Fawkes depois da morte do Dumbledore?? Ou o que poderia ter acontecido com o unicórnio que Voldemort sugou o sangue na Floresta Proibida?? Genial. Eu adorei. Que medo que eu fiquei no final, rs pensei que já haveria massacre de personagem logo no primeiro livro rs (Martin me perseguindo rsrs). Fiquei muito preocupado com o Eimi, sinceramente, precisava dizer rs.

Outras coisas triunfantes aconteceram, coisas que eu esperava que a JK falasse em HP mas que eu apenas pude deduzir: a ideia das religiões, os bruxos europeus não são religiosos pq eles sofreram muito com a Inquisiçao muito mais do que nós. G.E.N.I.A.L. Alguns acreditam em Deus, uns tem religião, outros são ateus, como existe uma vasta variedade que há no mundo dos trouxas/azêmolas/mequetréfes.

Não conseguia ver magia no RJ ou no Brasil por não se assemelhar em nada, nada com a Europa de HP. Simplesmente não encaixava. Fiquei impressionado e muito orgulhoso de não mais olhar os Arcos da Lapa, o Cristo Redentor, até o Saara como apenas pontos turísticos e sim como lugares que escondem magia, bem aos nossos olhos...incrível, que dez!!!

Há muito pra se dizer desse livro.

Por diversas vezes eu pensei, tomara que seja feita uma minissérie deste livro...filme não dá certo, rs. Quem poderá fazer tal e tal papel? E eu torço para Renata ser tão ou mais atenciosa em preservar o Hugo e os personagens das mutações/multilações do que a JK foi das adaptações cinematográficas de HP. Digo isso como quem gosta desse meu mundo descrito de forma mágica, que eu vivo no RJ (orgulho, rs).

Nos próximos livros, consigo ver brecha para muita coisa acontecer, muitas histórias paralelas, frases suspeitas rs, personagens que eu tenho certeza vão aparecer e ser muito importantes. Sinto que tem muita coisa pra rolar. Sinto muito orgulho de ter lido um livro que não é nem um pouco superficial, tão presente no gênero.

Estou muito feliz de ter uma boa autora nos representando. Renata fez um trabalho que lembra as reais intenções da JK Rowling: ensinar.
Virna 19/09/2014minha estante
Perfeitooo Thiago!
Excelente resenha, fala muito do que eu senti lendo e do penso a respeito...incrível rs.


Renan 19/09/2014minha estante
Adorei a resenha, Thiagão!!!
A história realmente é ótima, e quando eu li Harry Potter, eu via algumas referências ao Brasil e imaginava como seria uma escola no Brasil.
J.K. Rowling até citou que um dos alunos de Hogwarts se comunicava com uma estudante de uma escola de bruxaria do Brasil. Isso me enchia de imaginação.
E a maneira que Renata descreve as escolas é sensacional!




William108 28/04/2021

Gostei muito da leitura! Como eu amo muito Harry Potter, quando vi sobre esse livro fiquei empolgadissimo para ler. E não me decepcionei em nada. A história é tão boa e vc se apega tanto aos personagens.

Muitos chamam esse livro de "Harry Potter brasileiro" por ser baseado nas obras da JK e pelo mundo mágico, mas a história foi muito bem adaptado à realidade brasileira. A escola não é tão perfeita como Hogwarts, o protagonista não é um herói (talvez um anti herói?). Vc se sente num caso de amor e ódio com Hugo, mas em muitas das vezes vc entende as ações dele, mesmo não sendo corretas. Já estou louco para ler os próximos.

Acho que todo Potterhead deveria dar uma chance pra Renata e apreciar essa linda obra brasileira.
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Julia Ferreira 27/05/2013

Um livro de ouro!
As vezes me faltam palavras pra poder explicar o quanto essa história é emocionante! Prendeu minha atenção do começo ao fim,as duas vezes que li. Eu me apaixonei pelos personagens,pelos lugares,animais,e,claro,pela autora.
É uma aventura muuuuito legal,e a todo tempo pareceu que eu estava no meio da história,sentindo raiva,chorando e rindo.
A Arma Escarlate mescla realidade a ficção de uma forma incrível,e a história fica tão real,que cheguei a olhar para algumas pessoas na rua e pensar em dizer "Nossa! Você também é bruxo? Prazer,eu sou a Julia,estudo na Korkovado."
E em questões emocionais este livro também foi ótimo,em me ajudar. Eu sempre me escondia nos livros esperando encontrar neles,um refúgio. A Arma Escarlate não só me refugiou,mas me ajudou a lidar (BEEEM) melhor com o mundo lá fora. Eu absorvi características de personagens,e isso me ajudou,me tornei bem mais alegre e confiante!!!
E,acredite,eu ainda não acho que minha explicação expôs tudo que sinto,e senti lendo o livro. E acho que palavras nunca vão conseguir explicar. =)
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giusxavier 07/03/2022

CARAS
MANO ESSE FINAL QUE ODIOOOOOOO
SIMPLESMENTE NÃO REAJA
Meu deus, não sei dizer pra vocês o quanto eu estou apaixonada por esse livro e que preciso urgentemente da continuação! Hugo ganhou meu coração com o jeitinho impulsivo dele, Capí me derrete o coração a cada palavra, Viny me deixa até nervosa de falar, Cai também ? Índio ainda sem opinião sobre você ? Atlas meu deus nunca pedi nada só namora comigo ?
Gente, to sem palavras. Simplesmente PERFEITO. LEIAM ARMA ESCARLATE
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alA.0 19/04/2021

Apaixonada pelo universo bruxo brasileiro! ??
Apesar da leitura ter sido bem lenta ela fluiu bem (???) haha. Em muitos momentos eu não tinha vontade de parar de tanto curiosidade sobre o desenrolar dos acontecimentos.
Hugo é aquele protagonista que a gente tem que se segurar pra não estressar, muitas vezes só faz besteira. Muitos dos outros personagens são maravilhosos (Capí estou falando de você), e fazem com que a gente torça pra eles conseguirem por juízo na cabecinha do Hugo. E ah, as referências que a autora colocou são otimaaaas
Única coisa que eu não gostei tanto nesse livro foi a falta de explicação sobre algumas coisas. As vezes eu sentia que a autora jogava uma informação mas não se extendida em explica-la muito bem, retomando só muito tempo depois.
Lalaura 19/04/2021minha estante
Esse livro é brasileiro?


alA.0 20/04/2021minha estante
É sim




Steph 27/04/2013

Minha segunda paixão - A Arma Escarlate
Minha primeira paixão é todos os universos mágicos e/ou medievais. Nenhum livro tinha se tornado minha paixão como esse livro se tornou.

Ele me fez abrir os olhos para o que acontece no Brasil (para coisas que estão na nossa cara e não percebemos) e para que possamos pensar logo em algo que possa fazer o Brasil melhor.
O livro me ensinou que não devo ser impulsiva, porque isso pode ser irreversível algum dia... Que devo confiar nas pessoas que me querem bem... E acima disso, me ensinou que devo pensar antes de fazer qualquer coisa que seja e contar para quem realmente quer me ajudar para que consiga achar a melhor solução para o problema.

Vou encerrar com um comentário que eu postei à uma resenha que eu não concordei (e o autor da resenha resolveu apagar):
"A maioria dos fãs desse livro, a meu ver, também é fã de HP porque gostam de histórias de magia. Por isso está tendo grande sucesso entre os Potterhead's. Sim, é baseado, mas como tá escrito é baseado e não copiado. Tem muita coisa original no livro e totalmente diferente de HP. Como por exemplo as crenças brasileiras, a corrupção rolando abertamente, a má educação nas escolas brasileiras, entre tantas outras coisas que a autora descreve e que nós sabemos que acontece no Brasil.

Esse livro é um bom livro para se divertir e, acima disso, repensarmos em tudo o que acontece aqui para abrirmos os olhos e mudarmos a situação do Brasil."
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Isabel 19/05/2013

Boas intenções não adiantam: sempre existem opiniões diferentes que nos deixam desconfortáveis.

Não falo de preconceitos (desde os declarados até os mais enrustidos e aceitáveis socialmente) e sim de opiniões de facto, posicionamentos pessoais que, como questão privada, devem ser respeitados – mas isso não evita a coceirinha na orelha e o sorrisinho amarelo.

Para mim, em especial, uma dessas opiniões desconfortáveis (que bate forte as vezes) é o hábito dos brasileiros em detestar o Brasil, sua própria gente e costumes. De querer importa tudo por mais ilógico que algumas dessas importações seja. Não que eu ache que a minha terra não tenha defeitos, só discordo que ela é completamente imprestável e de que o que vem de fora é necessariamente melhor.

Por isso, eu sorria que nem uma boba durante a leitura d’A arma escarlate. Mesmo usando uma espécie de importação (as semelhanças com Harry Potter são óbvias e não negadas pela autora) é tão brasileiro e tão crítico ao tal “espírito de vira lata” do qual a maior parte dos meus compatriotas padece.
Comecemos pelo protagonista: Hugo Escarlate é um retrato do Brasil, um menino de 13 anos, filho de uma mãe solteira (evangélica) e morador da favela carioca Dona Marta. No morro pré-pacificação, é claro: o ano é 1998, com a violência atingindo o seu ápice.

Cansado da pobreza e do container infernal onde mora (uma das medidas provisórias de realojamento do governo que de provisória não tem nada) Hugo, como muitos, entra para o tráfico. Infelizmente (ou felizmente, vai saber) o garoto arruma o chefe do morro como inimigo – e a salvação vem via um pombo correio urbano sujo: uma carta de convocação para uma escola de magia escondida no Corcovado.
Sem grandes opções, o garoto resolve acreditar naquela historinha toda, mentindo para mãe e fugindo o mais rápido possível. Extremamente arisco e calejado pela vida dura, Hugo desconfia de tudo e de todos ao chegar na escola, sem amolecer muito, mas deixando-se descobrir coisas novas.

Porque há muito, muito mesmo o que descobrir. Confesso que, mesmo já sabendo de antemão que Renata Ventura havia feito um livro com vários aspectos brasileiros, não achava que ela havia renovado completamente a mitologia criada por JK Rowling. Enorme engano: começando pelos feitiços (que só podem ser ditos em línguas dos povos que formaram a nossa terra) até as criaturas (como, por exemplo, os axés), tudo é tão fantástico e tão lindamente NOSSO! Desde A guerra dos tronos eu não havia me animado tanto com um universo ficcional, e a complexidade do criado pela autora é de dar inveja a qualquer escritor.

Aliás, por falar em complexidade... Ninguém pode acusar A arma escarlate de carecer desse tão poderoso veneno, que pode arruinar ou melhorar completamente qualquer livro. A maior parte dos escritores de infanto-juvenis prefere, por razões óbvias, trabalhar com poucos personagens secundários – os “amigos do protagonista”, digamos assim. Seguindo a tendência que é mais comum nos jovens brasileiros, porém, Hugo tem vários amigos e conhecidos, e é impressionante o sucesso em delinear a personalidade de cada um deles. Abarcando todo o sudeste, a sua escola também tem vários (e lindos) sotaques, retratados, na minha singela opinião de quem não viu tanto quanto queria do país onde vive, muito bem.
Em termos de personalidade, Hugo é um dos personagens mais ambíguos que eu já li – além de sua desconfiança de tudo e de todos, o bruxinho mostra-se, em muitos pontos, egoísta e um pouco inconseqüente. Na verdade, há pouco o que se gostar – mas ainda assim, é complicado não adorar a alguém tão humano.

Tão brasileiro quanto o samba, A arma escarlate já está na minha lista de favoritos. Indicadissimo.

Publicada originalmente em distopicamente.blogspot.com
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